domingo, 28 de setembro de 2014

TEXTOS DA BÍBLIA DE DIFICIL INTERPRETAÇÃO PARTE VI



12º 2 Coríntios 3:7-11.

“E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvanecesse, como não será de maior glória o ministério do Espírito!  Porque, se o ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o ministério da justiça.  Porquanto, na verdade, o que, outrora, foi glorificado, neste respeito, já não resplandece, diante da atual sobre-excelente glória.  Porque, se o que se desvanecia teve sua glória, muito mais glória tem o que é permanente”. (2 Coríntios 3:7-11).

“Permita-me repetir as palavras de Paulo mais uma vez: Lei Santa, Lei justa, Lei boa. É inegável que Paulo faz alusão a leis diferentes, porque jamais poderia afirmar que uma lei boa não presta e seja boa ao mesmo tempo. Que foi anulada, e é santa, justa e boa. Que é maldição e que tenha uma promessa de longa vida ao se observa-la”. (Romanos 7:12)

Se a lei é boa, é certo concluirmos que ela contribui para que homem torne-se espiritual.

Uma lei Santa e boa não pode ser considerada o “ministério da morte” (2 Co 3:7) como quer o opositor. Na Bíblia jamais poderia haver tal contradição. Quando achamos vemos uma ‘contradição’ nas Escrituras o erro está em nós e não no livro sagrado.

Voltemos à questão de ser a lei ou não o ‘ministério da morte’ mencionado em 2 Co 3:7. O oponente afirma que “o ministério da morte era os Dez Mandamentos”. Estudando porém o contexto do verso e outros textos paralelos do apóstolo Paulo onde lei é exaltada por ele, vê-se a infelicidade desta declaração. O apóstolo disse que a lei é “santa, e o mandamento santo, justo e bom” (Rm 7:12) e “o que é bom de modo nenhum se tornou em morte” (v. 13). Se o mandamento do Senhor “não se tornou em  morte”, chega-se à fatal conclusão de que o “ministério da morte” não é a lei moral.

Antes de estudarmos a expressão “ministério da morte”, faremos um breve estudo acerca do que é o “Novo Concerto”.

Há uma grande confusão na cristandade acerca do Novo Concerto. Acham que pelo fato do Velho Concerto ter sido abolido, a lei dos Dez mandamentos também o foi; sendo assim, se estamos no Novo Concerto, não precisamos mais observar a lei de Deus. Mas isto está longe de ser verdade, conforme veremos a seguir: em um estudo feito pelo escritor Arnaldo B. Christianini:

“Afirmamos que os Dez Mandamentos eram à base do velho concerto, como igualmente o são do novo”. Os oponentes, tomando o conteúdo pelo continente, concluem que se o velho concerto caducou, também caducou a lei de Deus. Mas não é assim.

“De fato, em Deuteronômio 4:13 se afirma que os Dez Mandamentos (dez palavras, no original) eram o concerto, porém essa maneira de expressar é um modismo hebraico. Do mesmo modo Moisés dissera aos israelitas: “... eu tomei o vosso pecado, o bezerro que tínheis feito, e o queimei”. Deut. 9:21. Em linguagem exata, o pecado era o volver deles para um falso deus – um ato da vontade rebelde – mas o bezerro era a base daquele pecado, era apenas aquilo em relação ao qual fora o pecado cometido. Assim também, o concerto fora feito pela vontade dos israelitas em resposta a Deus (Êxo. 19:5-8); os dez mandamentos eram a base – o ponto de referência sobre o qual fora o concerto feito. Esta é a legítima relação do decálogo com o concerto. Nada mais claro.

“Por aquele concerto, Israel prometera guardar o decálogo. O concerto dependia do decálogo, mas o decálogo não dependia do concerto. Sem dúvida, o concerto – o trato que Israel fizera – podia ser quebrado um milhão de vezes, porém isto não afetaria a lei de Deus...vamos ilustrar esta verdade. Um estrangeiro pode prometer guardar a lei do nosso país, sob a condição de que seja aceito como um cidadão brasileiro. Há então como que um concerto, uma promessa formal da parte dele, e aceita pelas nossas autoridades máximas. A lei do país (Constituição, códigos etc.,) seria no caso a lei que serviria de base a esse convênio ou promessa. Pois bem, esse indivíduo poderia quebrar sua promessa, ou violar seu convênio; isso, porém, não aboliria e de modo algum afetaria a lei do país. Ela permaneceria em vigor quer ele a observasse ou não. O seu convênio dependia da lei, mas a lei não dependia do convênio.

“A promessa do novo concerto não prediz uma época em que a graça suplantaria a lei de Deus, mas ao contrário, refere-se claramente há um tempo em que a lei de Deus seria escrita no coração dos homens, e isto, sem dúvida, pela graça de Deus atuando nos seus corações. Jeremias 31:33; Hebreus 8:10; 10:16. Assim é evidente que, longe de ser a lei de Deus abolida, ela é guardada no interior daquele que recebeu um novo coração. Ela é, portanto, reafirmada, e não ab-rogada.

“É oportuno lembrar que o insucesso do velho concerto não estava na lei de Deus, mas no povo. Em Hebreus 8:9 se diz que Deus os repreendeu, porque eram repreensíveis. A tradução inglesa diz: “Porque sendo eles (o povo) achado em falta...”.

“O velho concerto era um pacto de obras, feito sobre promessas humanas, e seu fracasso demonstrou a falibilidade do homem em pretender, por esforço próprio, guardar os mandamentos de Deus, ou pôr-se em harmonia com a lei do Céu. Quão significativas as palavras de Paulo, ao dizer que “a inclinação da carne” – a mente carnal que caracterizou o Israel rebelde – “não está sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser”. Rom. 8:7. Isto significa que, quando, pelo evangelho, somos transformados do carnal para o espiritual, então a lei de Deus pode ser escrita em nossos corações, e o novo concerto – ratificado com o precioso sangue de Cristo – é efetivado em nossa vida. Quem não tem um novo coração e não se põe em harmonia com a lei do Céu, nunca nasceu de novo, pois quem vive transgredindo a lei de Deus continua no pecado, porque “pecado é a transgressão da lei”, segundo a melhor da tradução de I João 3:4 e o mais autorizado conceito teológico.

As leis civis e cerimoniais eram derivação de lei de Deus, para os judeus. Primeiro, porque eram, na época, depositários dos oráculos divinos, e assim entendemos que, enquanto não surgisse o Messias – o cordeiro de Deus que Se imolou pelos pecadores – as leis cerimoniais com suas prefigurações consistentes em símbolos, holocaustos, ofertas, sacerdócio, ritos e festividades que apontavam para Ele, tinham que vigorar. Em segundo lugar, porque Israel, como nacionalidade teocrática, tinha o seu código civil de certo modo relacionado ao decálogo.

“Se o velho concerto ligava o Israel literal a Deus, é obvio que, embora a base daquele concerto fosse o decálogo, logicamente abrangia as leis acessórias”. É elementar que os estatutos civis e cerimoniais eram, para Israel, acessórios ao decálogo; eles deviam sua existência e significado ao decálogo, mas este não era dependente deles.

“Sabido é que o novo concerto a rigor, remonta à queda do homem – com a promessa de redenção que seria efetuada pela Semente da mulher; e que o concerto fora reafirmado a Abraão, Isaque, etc., e teve sua vigência suspensa quando os israelitas apresentaram o concerto do Sinai, denominado velho concerto. Porém o novo concerto foi restabelecido depois da falácia do velho, sendo eficazmente ratificado com o sangue de Cristo, e extensivo aos gentios, aos filhos de Deus, ao Israel. Gál.3:29. A base desse pacto da graça continua sendo a lei de Deus escrita nos corações. Como é evidente, permaneceu a base, o decálogo. As leis acessórias são peremptas (extintas), pois o código civil judaico deixou de vigorar desde o ano 70 A.D., e o cerimonialismo com suas festividades caducou, quando o “véu do santuário rasgou-se de alto a baixo”.

“É fatal à conclusão de que não há o mais leve indício, na doutrina dos concertos, de que a lei de Deus tenha sido abolida”.

“Que o novo concerto abrange a todos os homens, e que todos os crentes se unem sob o mesmo está claramente demonstrado em Efésios 2:11-13. Diz o apóstolo aos crentes de Éfeso (não eram só judeus) que eles em outros tempos estavam sem Cristo, “estranhos aos concertos da promessa”, mas “agora em Cristo Jesus...pelo sangue de Cristo chegastes perto”. É disparatada a conclusão de que o novo concerto se aplica somente ao Israel literal, principalmente pelo fato de que este povo, como povo de Deus, fora formalmente rejeitado nos tempos apostólicos, e jamais tornará a ser povo de Deus.

“Não se deve passar por alto o fato de o chamado novo concerto ter sido feito antes do velho. Era, como foi dito, a promessa da graça redentora, que provia o perdão dos pecados. Fora feito a Adão, renovado a Noé, Abraão e a Israel. Ora, se era um concerto que, no entender do autor do livro[28] desobriga a guarda da lei de Deus, então os patriarcas também não precisavam guardar os dez mandamentos, por aí se vê como é palpável o absurdo da tese antinomista construída sobre os concertos.

“A lei ‘dada 430 anos depois’, significa que ela foi dada em forma escrita ou solenemente promulgada nessa época, como lembrete a um povo que, pelo convívio com o paganismo, estava perdendo a noção da vontade divina, porém a lei moral existia desde o princípio. Ela revela o pecado, portanto, desde que existe o pecado, ela existe também.

“A lei de Deus consubstancia-se nos dez mandamentos; resume-se no decálogo, e sua observância subordina-se à aceitação dos homens. Por isso é chamada a “lei de liberdade” em S. Tia. 2:12. Também Cristo dissera ao mancebo: “se quereres... guarda dos mandamentos”. Certamente as ordenanças ritualísticas da lei cerimonial e os preceitos civis não seriam escritos nos corações, porque tais leis não dependiam do arbítrio dos homens, mas eram-lhes impostas. Não eram de caráter moral. E note-se que a lei escrita no coração é a mesma lei que Jeremias conhecia seiscentos anos antes de Cristo. E isto vem em abono da permanecibilidade da santa lei de Deus. Como admitir-se a sua ob-rogação?

“Note-se cuidadosamente o que Deus disse através de Jer. 31:33: ‘Porei a Minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração’. Donde se conclui que o novo concerto é uma providência para pôr o homem novamente em harmonia com a vontade divina, ou seja, pô-lo em situação em que possa guardar a lei de Deus. Não há dúvida que ‘as melhores promessas’ conferem perdão aos pecados, dão graça e poder para obedecer à lei de Deus, coisas que o velho concerto não tinha.

“Está é a verdadeira doutrina bíblica dos concertos, na qual a lei de Deus é exaltada. Porém a tese de que o novo concerto nos desobriga de viver em harmonia com a vontade divina revelada no decálogo, não passa de mais um subterfúgio dos inimigos da lei de Deus”.

Entendendo a expressão ‘ministério da morte’ em 2 Coríntios 3:7.              

“E, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória, a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da glória do seu rosto, ainda que desvaneceste”. (2 Coríntios 3:7).

Lendo atentamente todo o capítulo de 2 Coríntios 3, pode-se perceber que Paulo fala de “ministério” e não de “lei”. O termo ‘lei’ não é empregado, o que será fundamental para nossa análise do texto, pois se o mesmo não mencionando a lei de Deus, então não podemos dizer, que a mesma tenha sido abolida.
“O apóstolo estabelece vários contrastes entre os concertos, que, em resumo, são os seguintes”:

VELHO CONCERTO
NOVO CONCERTO
1. “ministério da morte”                                                     
1. “ministério do espírito”
2. “ministério da condenação”                                           
2. “ministério da justiça”          
3. “letra que mata”                                                              
3. “espírito que vivifica”
4. “foi abolido”                                                                    
4. “permanece”
5. “em glória”
5. “em excelente glória”[30]
6. Está fora do homem (II Coríntios 3:6)                                      
6. Está dentro do homem. Concerto do espírito (II Co3:6).

“Vamos analisar estes contrastes, para melhor esclarecimento.

“1 e 2. Que vinha a ser este “ministério da morte” ou “ministério da condenação?” Certissimamente não significa ‘lei’, porque ministério ou ministração jamais foi sinônimo de lei. Uma coisa é a ministração de uma lei, outra coisa é a lei em si mesma. A ministração, ou ministério, nada mais é do que os meios pelos quais a lei é aplicada, ensinada e vivida e só muita má vontade poderia confundi-la com a própria lei. Portanto, é fora de dúvida que o “ministério da morte” ou “ministério da condenação” refere-se inequivocamente ao antigo ministério ou ministração da lei que fora “gravadas com letras em pedra” – ou seja o concerto com base no decálogo, concerto este que, pela incapacidade dos israelitas, precisou ser abolido. Ao novo concerto, em contraste, Paulo chama de “ministério do espírito” ou “ministério da justiça”. Salta à evidência que, em linguagem vívida e comparativa, o apóstolo procura demonstrar que Cristo e o Seu ministério são a glória refulgente, ao lado da qual a glória do ministério dos tempos anteriores empalidecia e desaparecia. O livro de Hebreus está cheio desses contrastes, livro que fora escrito para os crentes judeus, os quais até aceitarem Cristo criam naturalmente que a glória do Sinai – a ministração (ministério) da lei divina pelos sacerdotes, levitas e governadores – era a última palavra no plano celestial. No entanto, viam depois que a glória de Cristo a superava em muito.

“É evidente também que a metáfora comparativa “tábuas de pedra” e “tábuas de carne do coração” é indicativo do contraste entre os dois concertos. Compare-se cuidadosamente com Jeremias. 31: 31-34 e Ezequiel. 11:19 e 20. Mas não se pode encontrar aí a mais leve alusão à ab-rogação da lei de Deus. Convém lembrar também que há expressões na Bíblia que devem ser entendidas pelo que de fato significam e não tanto pela forma das palavras. Por simples figura literária, o ministério da lei no velho concerto é denominado de “morte” ou “condenação”, isto porque a transgressão da lei (pecado) tinha o seu salário de morte ou condenação. Também nos dias de Eliseu, certa vez, os filhos dos profetas ajuntaram-se em torno da “panela grande” em que se cozeu colocíntida. Evidentemente eram ervas venenosas porque os que as comiam clamaram: “Homem de Deus, há morte na panela”. II Reis 4:38-40. Em linguagem exata, queriam dizer que havia algo no interior da panela que iria causar a morte, mas, trocando a causa pelo efeito, gritaram, expressando-se daquela forma. Mas fácil é encontrar-se o sentido. Basta ser sincero, e querer descobri-lo. Assim a relação de Paulo com as “tábuas de pedra”.

3. Consideremos a “letra que mata”, em contraste com o “espírito que vivifica”. Um ministério de lei, baseado em sua letra, resulta somente em morte para os seus transgressores; mas um ministério de lei, baseado na justiça de Cristo através da ação do Espírito no coração do pecador, resulta em vida. O primeiro ministério foi letra morta, por inadimplemento por parte do povo; o último, espírito que vivifica, por ser Cristo que habilita o homem a obedecer. Sempre em foco os dois concertos. Nada sugere a abolição do decálogo.

4. Quanto ao que “foi abolido”, o versículo 14 diz, no original, que foi o velho concerto (diatheke) e não a lei de Deus. O novo permanece. Se a Bíblia diz que permanece, é porque permanece mesmo, queiram ou não os inimigos da verdade. Não se desmente a Palavra de Deus com malabarismos para interpreta-lo. Nada é aqui afirmado com relação a abolição dos Dez Mandamentos.

5. Finalmente, com relação à “glória” mencionada por Paulo, diz respeito à glória proporcional aos dois ministérios. A justiça divina refulgiu de modo terrível no monte Sinai, quando foi solenemente proclamada a lei. Deus era um fogo consumidor. Porém, quão incomparavelmente maior, infinitamente maior, a glória de Deus jorrando sobre a terra seus raios vivificantes, quando Cristo desceu para “salvar o povo dos seus pecados”. S. Mateus 1:21. A última “glória” empalideceu a primeira. Aquela primeira – que produziu reflexos no rosto de Moisés – foi abolida, superada que foi pelo resplendor inigualável da segunda. Claramente diz a Bíblia que o véu foi posto no rosto de Moisés, e não nas tábuas da lei. Era a sua face que brilhava, não as tábuas; e foi o brilho do seu rosto que desapareceu, não o decálogo.

“Comentando este capítulo, escreveram os eruditos e fundamentalistas Jamieson, Fausset, na Brown: ‘A lei moral do dez mandamentos, sendo escritas pelo dedo de Deus, é tão obrigatória agora como sempre o foi; mas ainda sob o evangelho com espírito de amor, do que sob a letra de uma obediência servil; agora com espiritualidade muito mais intensa e mais profunda (S. Mateus 5:17-48;Rom. 13:9)’.

“Portanto, II Coríntios 3 reafirma a vigência da lei!”

Novo Concerto não abole o decálogo. O fato de estarmos na Nova Aliança não termina com o mandamento de Deus. Veja:

“Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração as inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”. (Jeremias 31:33).

“Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”. (Hebreus 8:10).

Percebeu? No Novo Concerto não guardamos a lei “na letra”, mas no espírito, ou seja, de coração, interiormente. Na Nova Aliança a lei será escrita por Deus em nossa mente e coração para obedecermos automaticamente, através da comunhão com o Criador.

Onde nestes textos vê-se a abolição da lei só porque estamos na Nova Aliança? Ora, se no Novo Concerto a lei será escrita no ‘coração e na mente’, como pode ser anulada? O Novo Concerto reafirma a lei de Deus; põe a lei de Deus em uma nova perspectiva, que não é a de salvar, mas sim direcionar a vida do crente para que se afaste do pecado e torne para Deus. Na Nova Aliança a lei brota do coração porque foi o Espírito Santo quem a colocou ali; não é como na Velha Aliança cuja obediência era pela “letra da lei” (e não interiormente), apenas exteriormente.

“Um estudo cuidadoso de ambos os concertos revela que a diferença entre eles não estava na lei, mas sim em como a humanidade se relacionava com a lei... A lei foi escrita em tábuas de pedra durante o antigo concerto. Sob os termos do novo concerto, está escrita no coração. Em Hebreus 8:10, Paulo usa as palavras de Jeremias para o novo concerto, explicando que agora a lei está escrita, não em pedras, mas “porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração”. Ele não aboliu a lei, nem a modificou. Ele a escreveu nas mentes daqueles que O seguem”.

“Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei”. (Salmos 119:18).

Deus lhe guarde,
Leandro Soares de Quadros.
Setor de Respostas Teológicas.

Nada mais claro...

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