segunda-feira, 15 de abril de 2013

FIM DO MUNDO


A Profecia das Nações - Daniel capítulo 2 Leia atentamente:
Antes de começarmos a entender as profecias que retratam o fim dos tempos, é preciso que entendamos o que representa cada coisa apresentada nas revelações proféticas.

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Anunciando a volta de Jesus
Mais de 2500 anos atrás, em torno de 600 antes de Cristo, Nabucodonosor, Rei da Babilônia, que havia feito grandes conquistas; almejava estender as fronteiras do seu reino até as extremidades da Terra. No entanto, certa noite teve um sonho notável. Seu espírito ficou perturbado e perdeu o sono. Apesar de ter ficado impressionado com o que havia sonhado, ao acordar não pode se lembrar do sonho. Perplexo, ele convocou os sábios, os astrólogos, os adivinhos e os feiticeiros do seu reino para consultá-los. Ele queria que estes dissessem qual foi o seu sonho e a respectiva interpretação. Logicamente que os sábios não puderam desvendar o sonho, então o Rei Nabucodonosor enfurecido expediu um decreto mandando exterminar todos os sábios de seu reino. Esse decreto atingia também o jovem Daniel que era um escravo hebreu que servia na corte, bem como seus 3 companheiros. Daniel, de forma prudente, solicitou que o rei adiasse a sentença de morte porque ele iria buscar auxílio ao Deus de seus pais. Então Deus revelou a Daniel, em visão, o sonho de Nabucodonosor e disse que cada parte da grande estátua simbolizaria um grande império que surgiria desde a época do reino da Babilônia até o estabelecimento do Reino de Deus. Dessa forma, Deus salvou a vida de Daniel e seus amigos; e Daniel foi elevado a condição de governador da Babilônia. 

DANIEL 2: 27- 45.
A REVELAÇÃO DO FUTURO DA HUMANIDADE

“Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exige, nem encantadores, nem magos nem astrólogos o podem revelar ao rei; mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios, pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser nos últimos dias. O teu sonho e as visões da tua cabeça, quando estavas no teu leito, são estas: Estando tu, ó rei, no teu leito, surgiram-te pensamentos a respeito do que há de ser depois disto. Aquele, pois, que revela mistérios te revelou o que há de ser. E a mim me foi revelado este mistério, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses as cogitações da tua mente. Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços, de prata, o ventre e os quadris, de bronze; as pernas, de ferro, os pés, em parte, de ferro, em parte, de barro.

Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou. Então, foi juntamente esmiuçados o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levou, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra. Este é o sonho; e também à sua interpretação diremos ao rei. Tu, ó rei, rei de reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória; a cujas mãos foram entregues os filhos dos homens, onde quer que eles habitem, e os animais do campo e as aves do céu, para que dominasses sobre todos eles, tu és a cabeça de ouro. Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra. O quarto reino será forte como ferro; pois o ferro a tudo quebra e esmiúça; Como o ferro quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará. Quanto ao que viste dos pés e dos artelhos, em parte, de barro de oleiro e, em parte, de ferro, será esse um reino dividido; contudo, haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo. Como os artelhos dos pés eram, em parte, de ferro e, em parte, de barro, assim, por uma parte, o reino será forte e, por outra, será frágil. Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Grande Deus fez saber ao rei o que há de ser futuramente. “Certo é o sonho, e fiel, a sua interpretação”.

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A REPRESENTAÇÃO E SIGNIFICADOS DO SONHO E DA VISÃO

Resumo: Ouro: Babilônia 608-538 AC.; Prata: Medo-Pérsia 538-331 AC.; Bronze: Grécia 331-168 AC.; Ferro: Império Romano 168-476 DC. Pés: Por fim, entre 351 e 476 temos a invasão do Império pelos bárbaros e sua consequente divisão em 10 Reinos ou a Europa ocidental até hoje.

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Daniel 7: 1-8. Quatro monarquias Universais.

            No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel um sonho e visões da sua cabeça quando estava na sua cama; escreveu logo o sonho, e relatou a suma das coisas. Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar grande. E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar. O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas às asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem. Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne. Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio. Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. 

            Os acontecimentos aqui preditos são paralelos aos que haviam sido mostrados, anos antes o Rei Nabucodonosor, de Babilônia mediante uma estátua simbólica em sonho. na segunda representação desses eventos, através de Leviatãs ou animais simbólicos, foram apresentados mais detalhes relativos a esses reinos e a segunda vinda de Cristo.

            O profeta ficou espantado diante do que vira e pedindo explicações, lhe foi dito que os 4 grandes animais simbolizavam 4 Reinos poderosos que se levantariam sucessivamente. Daniel 7:17. Na Bíblia, animais simbolizam Reinos. Mar ou águas representam povos (Apocalipse 17:15). Ventos são guerras que provocam mudanças políticas (Jeremias 4:11, 25:32 e Habacuque 1:11). O quadro apresentado a Daniel mostra que os povos seriam agitados pelas guerras e que 4 reinos alcançariam o domínio mundial. O interessante é que o versículo 2 diz que as guerras agitavam o mar grande, que incrivelmente é o nome antigo do mar mediterrâneo. Assim, nesta área geográfica surgiria tais reinos. 


O Primeiro Império
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            “O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem”. (Daniel 7:4).

            O primeiro Reino, Babilônia é simbolizado por um leão com asas. O profeta Jeremias prevendo suas conquistas declarou: “Um Leão subiu da sua ramada e um destruidor das nações, ele já partiu e saiu do seu lugar para fazer da tua terra uma desolação ( jeremias 4:7). As asas devem designar a rapidez das suas conquistas. Disse o Senhor por meio do Profeta Habacuque (1:6-8): 

            “6 Porque eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcha sobre a largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas. 7 Horrível e terrível é; dela mesma sairá o seu juízo e a sua dignidade. 8 E os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos, e mais espertos do que os lobos à tarde; os seus cavaleiros espalham-se por toda parte; os seus cavaleiros virão de longe; voarão como águias que se apressam a devorar”.

            Os Babilônios mantiveram o domínio de todo o mar mediterrâneo desde 608 AC até aproximadamente 538 AC guando foram vencidos pelos Medos-Pérsas. 

O Segundo Império

            “Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne”. Daniel 7: 5: 

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O segundo reino, a Média e a Pérsia são representados por um urso. O urso é mais fraco e lento que o Leão, porém mais voraz. Assim, também os exércitos Medo- Persa se bem que mais fracos e lentos nas conquistas que os babilônios, foram mais sanguinários que estes e de fato devoraram muita carne. As três costelas que o Urso tinha entre os dentes se referem as suas presas principais: Babilônia, Lídia e Egito. 

O Terceiro Império 

            “Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio”. Daniel 7: 6. 

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O terceiro Reino, o Império Grego é simbolizado por um Leopardo com 4 cabeças e 4 asas. Em 331 AC, Alexandre Magno, soberano da Grécia arrebatou o domínio dos Medos e Persas. O leopardo já é por si, mais ágil, e as 4 asas lhe dão ainda maior agilidade. Temos, pois aqui um símbolo adequado das espantosas conquistas gregas. Alexandre, meu quase xará, percorreu com seu exército em menos de 8 meses, uns 8.200 KM. Que incomparável marcha triunfal!!! História Universal Toma I P. 216. Após a morte de Alexandre, o Reino foi dividido entre os 4 de seus principais generais: Cassandro, Seleuco, Lísimaco e Ptolomeu em cumprimento das 4 cabeças simbólicas do animal. Essa sucessão de reinos também foi mostrada a Daniel no capítulo 8 de seu livro na qual um carneiro com 2 pontas representa a Média e a Pérsia e um Bode representa a Grécia. O Bode vence o pobre Carneiro pisando o com os pés! Veja abaixo a confirmação do anjo Gabriel: 

Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia, 21 Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei; Na divisão do Grandioso Reino de Alexandre, Cassandro ficou com a Macedônia, Ptolomeu com o Egito, a Síria e a Palestina, Seleuco com o extremo oriente até a Índia, e Lísimaco obteve a Trácia e a Ásia menor ou a atual Turquia. O Império Grego, enfraquecido por causa da divisão se tornaria presa fácil para o reino que veria o nascimento do messias; O Império Romano.


O Quarto Império
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            “Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. 23 Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços...”.


            Em Daniel cap. 8 de uma das 4 pontas do Bode, o profeta viu sair uma ponta mui pequena, que cresceu para o oriente e para a terra formosa ( Israel)... E se engrandeceu até o Príncipe dos príncipes e foi por ele retirado o contínuo sacrifício, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra. Daniel 8:9-11. Fala-se aqui de Roma em todas as suas fases. Ela de fato conquistou a terra formosa e se levantou contra Cristo, o Príncipe dos príncipes no ano 31 DC. O império Romano também destruiu o Templo de Jerusalém, o Santuário Terrestre em 70 DC, acabando com o sacrifício judaico de cordeiros. As profecias se cumpriram com exatidão fantástica!

            O quarto Reino é representado por um animal espantoso, uma Besta-Fera que tinha unhas de metal. Daniel 7:20. De fato, o Império Romano foi o mais carniceiro de todos. Além de ter destruído Israel, acabou perseguindo os cristãos por quase 3 séculos até o Edito de Tolerância em 311 DC. Mas a profecia não acaba por aqui; O profeta vê surgir 10 chifres da cabeça do animal e o terrível Chifre Pequeno, o representante de Satanás na Terra! Para salvar o seu povo, O FILHO DO HOMEM APARECE NAS NUVENS DO CÉU COM PODER, GLÓRIA E MAJESTADE. 

Os 3 Chifres caem.

1- Germanos = Alemanha;
2- Francos = França;
3- Burgundos = Suíça;
4- Suevos = Portugal;
5- Anglo-saxões = Inglaterra;
6- Lombardos = Itália,
7- Visigodos = Espanha.
8- Os Hérulos;
9- Os Vândalos;
10- Ostrogodos; 

            Os três últimos reinos acima foram destruídos pelo poder do chifre pequeno e não se tornaram nações europeias. 

            Note que o anjo Gabriel diz claramente no Versículo 24 que os chifres representam 10 reinos. Esses mesmos 10 reinos reaparecem em apocalipse 17:12 "E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta".

            Curiosamente com a destruição do Império Romano em 476 DC surgiu 10 nações bárbaras na Europa Ocidental!! São elas: os Germanos, os Francos, os Burgundos, os Suevos, os Anglo-Saxões, os visigodos, os Lombardos, os Hérulos, os Vândalos e os Ostrogodos. Esses 10 Reinos Bárbaros se tornariam durante a Idade Média as atuais nações da Europa. Por exemplo, a Germânia se tornou a Alemanha, os Francos, a França e por aí vai. Para mais detalhes veja A Profecia das Nações Parte 1. Então finalmente descobrimos a identidade dos 10 Reis, simboliza a Europa dividida. No entanto a profecia afirma que 3 desses Reinos não se desenvolvem (Dan 7:24) dando lugar ao Chifre Pequeno. Isso aconteceu? Sim, os Hérulos caíram em 493, os Vândalos em 498 e os Ostrogodos em 538. Ou seja, são tribos que não se tornaram nações Europeias.

Os historiadores concordam em afirmar que por trás da espantosa queda do Império Romano, devido às invasões bárbaras, o Pontífice romano tomou o lugar dos antigos Césares dando origem a um novo Império, o qual chegou a governar completamente a Europa: "... Enquanto a administração do Império Romano se desmoronou por todo o Ocidente. Fato que se iniciou antes das invasões dos bárbaros - o Papado se converteu na instituição mais estável da Itália, e em muitas questões assumiu o papel dos antigos imperadores... O Papado não é mais que o espectro do desaparecido Império Romano e sua coroa se apoiam sobre a tumba daquele império. O Papa herdou da Roma pagã a ostentação dos trajes, cerimônias e instâncias administrativas. Não somente era o líder cristão e o protetor da religião ortodoxa, mas também a semente da civilização romana que se alçava contra a grande massa de invasores bárbaros".

Sob o Império Romano os papas não tinham poderes temporais. Mas quando o Império Romano havia se desintegrado e seu lugar foi tomado por um grande número de reinos rudes, bárbaros, a Igreja Católica Romana não somente chegou a ser independente dos Estados em assuntos religiosos, mas também a ter autoridade em assuntos seculares. Durante três séculos a Igreja romana havia transformado a organização administrativa do Império Romano. Seu  palácio romano, em Letram, chegou a ser o novo senado. Os bispos que viviam em Roma, os sacerdotes e os diáconos, ajudavam o Papa a administrar este novo Império. No entanto a rapidez com que se desenrolou sua subida ao poder, se viu rodeada de grandes obstáculos, pois três reinos bárbaros incluindo os hérulos que ainda governavam na cidade de Roma, recusaram tornar-se católicos, como os demais, e ameaçavam destruir o Império que nascia:

Os ostrogodos se estabeleceram ao norte da Itália e um de seus mais notáveis reis foi Teodorico. Mesmo ariano, foi a princípio, favorável aos católicos. Mas causas políticas e religiosas lhe fizeram mudar de atitude... Como o Papa não pudera pedir consciente tudo o que queria o rei, Teodorico o fez apressar seu regresso e colocá-lo em um calabouço onde morreu. Em nenhuma parte os católicos sofreram tanto como no norte da África. Foi invadido pelos Vândalos por ordem de Gensérico, chefe ariano que odiava os católicos. Os bispos foram desterrados, e alguns deles e muitos fiéis mortos entre tormentos. Mais feroz se mostrou seu filho Homérico que redobrou os horrores da perseguição. Entre outras, estas nações bárbaras que ocupavam diversas partes do Império tinham nome: hérulos, vândalos e ostrogodos. Ante o perigo de contaminação religiosa constituída pela presença destes hereges no seio da cristandade, o papado não podia mais que desejar eliminar tal obstáculo.

Mas, como podia o papado destruir estes três reinos se não dispunha de exército? E mais, como poderia fazê-lo tratando-se de um poder religioso? A resposta de Daniel: "Seu poder se fortalecerá; mas não com força própria".  Isto indica que o papado haveria de utilizar a outros para conseguir seu objetivo, fato confirmado pela história:

Os bispos não paravam de chamar ao imperador para ajudá-los... Sobre a instigação de Zenón, imperador do Oriente e amigo pessoal do bispo de Roma, uma primeira potência ariana ia ser destruída. Em 493 os hérulos foram expulsos da Itália por Teodorico.  Justiniano, imperador de Bizâncio no ano 527, desejava restabelecer a autoridade imperial no Ocidente. Assim, Belisário, o melhor de seus generais, combateu em Cartago, de onde expulsou aos vândalos e recuperou grande parte das antigas possessões romanas do norte da África. Comandou depois uma expedição na Itália e no ano 553 expulsou aos Ostrogodos. Ainda que a expulsão definitiva do último poder ariano se conseguiu em 553 d.C., foi em 538 que marcou o fim deste, pois nesse ano Justiniano fez desembarcar seus exércitos na Itália, tirou a cidade de Roma de suas mãos e a entregou ao Papa. Com isto, o imperador pôs em vigência o decreto que havia escrito cinco anos antes, o qual reconhecia o Papa como "cabeça de todas as santas igrejas" e "cabeça de todos os santos sacerdotes de Deus". Desta maneira as palavras: "E diante dele foram arrancados três chifres dos primeiros", tiveram pleno cumprimento. ‘’E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo’’. Apocalipse 12:17

Ainda que a profecia mostre que o poder do papado no tempo das invasões bárbaras era "pequeno", anuncia que seu poder e influência aumentariam gradualmente até fazer-se "maior que seus companheiros." As citações históricas seguintes demonstram isto: No ano 1076, Enrique IV rei da Alemanha, destituiu o Papa, acusando-o de criminoso por ter se excedido em seus poderes. O Papa Gregório VII, respondeu excomungando o imperador e liberando a seus súditos da obediência devida a este. Abandonado pelos príncipes germanos, o imperador encontrou-se só e isolado. Cruzou os Alpes no meio do inverno para pedir perdão ao Papa, e se diz que ele permaneceu de pé, no pátio do castelo de Canosa, ao norte da Itália por três dias e três noites em Janeiro de 1077, antes que o Papa lhe absolvesse de excomunhão.

Com a eleição do cardeal Lotário de Segni para o sumo pontificado, quem tomou o nome e Inocêncio III, o papado alcançou o apogeu de seu poder. Como juiz da eleição imperial fez reconhecer a Oton IV como imperador da Alemanha, e quando este violou os juramentos feitos em sua eleição, o depôs e elegeu dentre os príncipes alemães a Frederico II da Sicília. Na França obrigou o rei Felipe Augusto a conservar sua esposa legítima a princesa Isambur. João Sem Terra da Inglaterra, depois de uma larga luta com o Papa, retrata todas as leis perseguidoras que havia ditado contra a Igreja e declara  a Inglaterra feudo propriedade da Santa Sede.

O poder secular sobre as nações europeias foi usado para silenciar a todos os que se negavam a aceitar suas doutrinas. Os livros de história estão cheios de horrendas descrições disto: Em Clermont, França, em 1095, celebrou-se um grande concílio ao qual assistiram mais de 200 bispos e numerosos nobres. O Papa Urbano, que era francês, dirigiu aos reunidos um eloquente discurso: Deus tem concedido aos franceses, sobre as demais nações, uma grande eficácia militar. Por ele deveis empreender imediatamente a ação como remissão de nossos pecados. Quando o Papa terminou, todos gritaram: "Deus o quer!". Os cruzados massacraram durante três dias aos habitantes da cidade, e fizeram um imenso saque.  Homens, mulheres, crianças e muçulmanos foram assassinados; os judeus queimados na sinagoga e a grande mesquita, roubada.

Em 1012 os judeus foram expulsos de Mainz e em 1096, com a primeira cruzada, comunidades completas foram massacradas. Centenas de milhares de judeus morreram. As cruzadas seguintes (1146 e 1189) intensificaram a onda de massacres e terror. Para em 1391, as matanças dos judeus chegassem à apoteose da crueldade, impulsionadas pela agitação fatalmente anti-semita de  Ferrant Martínez, arcediano [primeiro diácono] da catedral de Sevilha. Calcula-se que 60 000 judeus foram sacrificados. Durante o mandato do grande inquisidor Torquemada foram processadas, executadas e castigadas 114 401 pessoas, entre judeus, conversos e hereges. Em 1616, sob o imperador Susneyos, a comunidade judia foi acometida de um terrível massacre. Seu “reino foi destruído e dois terços de sua população foi assassinada ou forçada a converter-se ao cristianismo”.

Também os cristãos fiéis que não quiseram se unir com a maioria e persistiram em "defender a fé uma vez dada aos santos", foram terrivelmente perseguidos, maltratados e cruelmente exterminados: Muitos foram os que recusaram as doutrinas falsas da Igreja. Estes foram chamados de "hereges" e foram perseguidos ferozmente pela Igreja Católica Romana. Um dos documentos em que se ordenou tal perseguição foi o desumano Ad Extirpando, que foi editado pelo Papa Inocêncio IV. Este documento declarava que os hereges tinham que ser exatamente como serpentes venenosas. Sacerdotes, reis e membros civis do sistema romano, foram  chamados a unir-se a esta cruzada guerreira.

Declarava o documento que qualquer propriedade que confiscassem lhes seria dada como propriedade com título limpo e, além disto, lhes prometiam remissão de todos os seus pecados como prêmio por matar um herege. A princípio, o Papa Inocêncio III tentou converter os albigenses, para isto enviou como missionários os monges cistercienses, animando o espanhol Santo Domingo que realizara em 1205 uma viagem por toda a região. O esforço foi inútil. Este evento fez Inocêncio decidir convocar uma cruzada contra os albigenses, e a pedir a Felipe que confiscasse as possessões do conde herege. A campanha se iniciou com o ataque à cidade de Bíziers e o massacre de seus habitantes. Matando a todos, Deus nos recompensará, era o lema do representante papal, Fernando Amalric.
Em 1232 o papa Gregório IX criou a Inquisição Romana, como uma organização repressiva dotada de tribunais especiais para buscar e julgar aos hereges, apoiando-se principalmente na ordem dos frades dominicanos. Em 1223 encomendou a eles [os frades] o total extermínio dos albigenses, que foram perseguidos e capturados cruelmente, levados a juízo e queimados na fogueira. No fim do século XII já não havia rastro de heresia.

Sabei que o interesse da Santa Sede e os de vossa coroa - escrevei o Papa Martinho V  os impõe o dever de exterminar aos Husitas. Estes ímpios se atrevem a proclamar princípios de igualdade. Sustentam que todos os cristãos são irmãos. Sustentam que Cristo veio à Terra para abolir a escravidão e chamam o povo a ser livre, Dirigi vossas forças contra Boemia. Matai, fazei desertos em qualquer parte, por que nada poderia ser mais agradável a Deus e mais útil à causa dos reis que o extermínio dos Husitas.

Um indivíduo podia ser penalizado por não assistir à Igreja ou uma mulher açoitada por fazer suas faxinas no domingo. as leis civis apoiavam a autoridade dos tribunais eclesiásticos, e por ele uma pessoa excomungada devia ser proibida, encarcerada ou queimada se era um herege. A restauração do catolicismo por intermédio do cardeal Reginald Pole, 1554 promoveu uma campanha de perseguição sem precedentes na história da Inglaterra. Mais de 300 pessoas foram queimadas por suas crenças, principalmente no sul do país, sendo em sua maioria humildes camponeses.

No dia de São Bartolomeu no ano de 1572, houve um massacre sangrento em Paris onde morreram dez mil protestantes. O rei francês foi à missa dar graças solenes por haver sido assassinado tantos hereges. A corte papal recebeu a notícia com grande alegria e o Papa Gregório XII foi à igreja de São Luís dar graças pela vitória! O Papa ordenou que se criasse uma moeda comemorando o acontecimento.

Todavia, a grande quantidade de referências citadas, fariam faltas centenas de páginas para descrever em detalhe a crueldade e intolerância deste temível império. Muitos milhares de sinceros cristãos foram exterminados quando, igualmente a Caim, o bispo de Roma mandou matar a seus irmãos porque preferiam obedecer a Deus a aos homens. A inquisição, as cruzadas, as perseguições contra os Valdenses e os Albigenses, o extermínio em Bohemia, a matança em São Bartolomeu, as catacumbas, as máquinas de torturas, as fogueiras, a morte, a desolação e toda a história, nos confirmam o cumprimento das palavras inspirados por Deus vários séculos atrás: Mas, no fim do seu reinado, quando acabarem os prevaricadores, se levantará um rei, feroz de semblante, e será entendido em adivinhações. E se fortalecerá o seu poder, mas não pela sua própria força; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os poderosos e o povo santo (Daniel 8:23, 24).

            No lugar desses 3 chifres que caíram, surge o Chifre Pequeno. Note que Chifre significa reino ou país (Dn 7:24), portanto o Chifre pequeno é uma Nação pequena! Veja que estamos falando da Europa porque o profeta viu os 4 animais surgirem do Mar Grande ou mediterrâneo ( Dn 7:2). Essa nação se opõe a Lei de Deus, aos santos ou verdadeiros cristãos, e de acordo com algumas traduções altera o calendário dos povos (Dn 7:25 tempos = calendário). O chifre Pequeno é representado em Apocalipse 13 como uma Besta que sobe do mar. Alguma semelhança com Daniel capítulo 7?

O desenvolvimento do quarto Reino:

            Nas partes 1 e 2 vimos que os 4 primeiros Reinos que lograriam domínio no Mediterrâneo seriam Babilônia ( Leão), Medo -Pérsia (Urso), Império Grego ( Leopardo) e por fim o Império Romano ( Animal terrível com 10 Chifres). Agora discorreremos sobre os 10 Chifres que saíram do império Romano e o Chifre Pequeno insolente. Veja Abaixo Daniel capítulo 7.

            “Depois disto eu continuei olhando” nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas. Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi abatido dentro do corpo, e as visões da minha cabeça me perturbaram.
Cheguei-me a um dos que estava perto, e pedi-lhe a verdade acerca de tudo isto. E ele me disse, e fez-me saber a interpretação das coisas.

Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra.
Mas os santos do Altíssimo receberão o reino, e o possuirão para todo o sempre, e de eternidade em eternidade. Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro e as suas unhas de bronze; que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobrava; E também a respeito dos dez chifres que tinha na cabeça, e do outro que subiu, e diante do qual caíram três, isto é, daquele que tinha olhos, e uma boca que falava grandes coisas, e cujo parecer era mais robusto do que o dos seus companheiros.

Eu olhava, e eis que este chifre fazia guerra contra os santos, e prevaleceu contra eles. Até que veio o ancião de dias, e fez justiça aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino. Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo. Mas o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para destruí-lo e para desfazê-lo até ao fim. E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão. Aqui terminou o assunto. “Quanto a mim, Daniel, os meus pensamentos muito me perturbaram, e mudou-se em mim o meu semblante; mas guardei o assunto no meu coração”.

MUDANÇA DOS TEMPOS

            O Calendário gregoriano é o calendário utilizado na maior parte do mundo e em todos os países ocidentais. Foi promulgado pelo Papa Gregório XIII a 24 de Fevereiro de 1582 para substituir o calendário Juliano.

            Gregório XIII reuniu um grupo de especialistas para reformar o calendário Juliano e, passados cinco anos de estudos, foi elaborado o calendário Gregoriano, que foi sendo implementado lentamente em várias países. Oficialmente o primeiro dia deste calendário foi  15 de Outubro de 1582.
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            Papa Gregório XIII*  A reforma  gregoriana tinha por finalidade fazer regressar o equinócio da primavera a 21 de Março e desfazer o erro de 10 dias já existente. Para isso, a bula papal mandava que o dia imediato à quinta-feira,  4 de Outubro, fosse designado por sexta-feira,  15 de Outubro. Como se vê, embora houvesse um salto nos dias, manteve se intacto o ciclo semanal.
            Para evitar, no futuro, a repetição da diferença foi estabelecido que os anos seculares só seriam  bissextos se fossem divisíveis por 400. Suprimir-se-iam assim, 3 dias em cada 400 anos, razão pela qual o ano 1600 foi bissexto, mas não o foram os anos 1700, 1800 e 1900, que teriam sido segundo a regra juliana, por serem divisíveis por 4.  A duração do  ano Gregoriano é, em média, de 365d 05h 49m 12s, isto é, tem atualmente mais 27s do que o ano trópico. A acumulação desta diferença ao longo do tempo representará um dia em cada 3000 anos. É evidente que não valia a pena, aos astrônomos de Gregório XIII, atender a tão pequena e longínqua diferença, nem na atualidade ela tem ainda qualquer importância. Talvez lá pelo ano 5000 da nossa era, se ainda continuarmos com o mesmo calendário, seja necessário ter isso em consideração.

            Portugal, Espanha e Itália foram os únicos países que aceitaram de imediato a  reforma do calendário. Na  França e nos Estados católicos dos Países Baixos a supressão dos 10 dias fez-se ainda em 1582, durante o mês de Dezembro (9 para 20 na França, 14 para 25 nos Países Baixos). Os Estados católicos da Alemanha e da  Suíça acolheram a reforma em 1584; a Polônia, após alguma resistência, em 1586 e a  Hungria em 1587. A repugnância foi grande mesmo nos países católicos, pois isso significava sacrificar 10 dias e romper aparentemente com a continuidade do tempo. Estas reações mostram que o  calendário toca o coração das pessoas e que convém tratar a questão com prudência.

            Nos  países protestantes a recusa foi mais longa. O erudito francês Joseph Scaliger, pelas suas críticas, contribuiu para organizar a resistência. "Os protestantes, dizia Kepler, preferem antes estar em desacordo com o Sol do que de acordo com o Papa". Os protestantes dos  Países Baixos, da  Alemanha e da  Suíça só por volta de 1700 aceitaram o novo calendário. Mas em algumas aldeias suíças foi preciso recorrer à força para obrigar o povo a fazê-lo. A Inglaterra e a Suécia só o fizeram em 1752; foi preciso  então sacrificar 11 dias, visto que tinham considerado 1700 como bissexto. O problema na Inglaterra agravou-se mais porque também nesse ano fora decidido que o início do ano seria transferido para o dia  1 de Janeiro  (até então o ano começava a 25 de Março). Deste modo, na Inglaterra haviam-se suprimido quase três meses no início do ano e em Setembro, com a adoção do calendário Gregoriano, eram suprimidos mais 11 dias. Era demais para um povo fiel às tradições.

            Os russos, gregos, turcos e, de uma maneira geral, os povos de religião ortodoxa, conservaram o  calendário juliano até princípio deste século. Como tinham considerado bissextos os anos de 1700, 1800 e 1900, a diferença era já de 13 dias. A  URSS adotou o calendário gregoriano em 1918, a Grécia em 1923 e a Turquia em 1926.
            Em conclusão, atualmente o calendário gregoriano pode ser considerado de uso universal. Mesmo aqueles povos que, por motivos religiosos, culturais ou outros, continuam agarrados aos seus calendários tradicionais, utilizam o calendário gregoriano nas suas relações internacionais.

            A seguir à implantação da reforma gregoriana, os cristãos suprimiram o descanso ao sábado, transferindo-o para o domingo em comemoração perpétua da Ressurreição de Cristo. Assim se quebrou a unidade de descanso no sétimo dia, estabelecido por Moisés há mais de 5700 anos. Seguindo o exemplo dos cristãos, também os muçulmanos renunciaram ao preceito  mosaico de descanso ao  sábado e transferiram-no para sexta-feira, em cujo dia da semana, dez séculos antes, o Alcorão foi revelado a Maomé e se deu a fuga deste de Meca para Medina (15 de Julho do ano 622 da era cristã).

DEFEITOS DO CALENDÁRIO GREGORIANO


            O calendário gregoriano apresenta alguns defeitos, tanto sob o ponto de vista astronômico (estrutura interna), como no seu aspecto prático (estrutura externa). Por isso, vários investigadores pertencentes a várias igrejas ou organismos internacionais e mesmo privados se têm ocupado ativamente da reforma do calendário.

            Sob o ponto de vista astronômico, o seu principal defeito é ser ligeiramente mais longo do que o ano trópico, o que se traduz por uma diferença de um dia em cerca de 3000 anos. Porém, esta pequena diferença não tem qualquer inconveniente imediato e umas reformas do calendário destinadas a corrigi-la traria sérios problemas, porque iria criar uma descontinuidade com as consequentes complicações cronológicas.  O mesmo não acontece sob o ponto de vista prático, em que, de fato, se justifica uma modificação. Com efeito, o número de dias de cada mês é muito irregular (28 a 31 dias). O mesmo acontece com a semana, adotada quase universalmente como unidade laboral de tempo, que não se encontra integrada nos meses e muitas vezes repartida por dois meses diferentes. Estas duas anomalias têm sérios inconvenientes numa distribuição racional do trabalho e dos salários, que são maiores do que à primeira vista se pode pensar. Até a própria economia doméstica se recente, visto que um salário mensal fixo tem de ser distribuído por um número diferente de dias.

            Mais grave ainda é a mobilidade da data da  Páscoa, que oscila entre 22 de Março e 25 de Abril, com as consequentes perturbações da duração dos trimestres escolares e de numerosas outras atividades (judiciais, econômicas, turísticas, etc.) particularmente nos países cristãos em que as festas da Semana Santa têm uma grande importância.
            Há ainda outro ponto que é de interesse salientar. Diz respeito ao tratamento desigual que foi dado à  Lua e ao  Sol. Com efeito, os padres do concílio de Nicéia e o Papa Gregório XIII ligaram o calendário ao  Sol verdadeiro,  mas tomaram para Lua pascal uma  Lua média que, por vezes, se afasta bastante da Lua astronômica. Por esse motivo, podem dar-se desvios de uma semana ou mesmo de um mês na data da Páscoa.

            Dada a importância do ciclo semanal no relacionamento entre os diferentes calendários e, inclusive, na resolução de algumas dúvidas, julgamos de interesse dizer mais alguma coisa sobre o assunto. A seguir estão indicados os respectivos nomes em latim e a sua correspondência com as línguas latinas. Só o português é que se afasta um pouco da tradição.

 Domingo: dia do Senhor. Dedicado ao Sol. O astro-rei era tudo para o homem primitivo: espantava as trevas, aquecia os corpos, amadurecia as colheitas. Enfim, o Sol era Deus; daí a designação de Dia do Senhor entre os latinos.

Segunda-feira: dia da Lua. Depois do Sol e sempre no céu, a Lua era a impressão mais forte recebida pelo homem. Influía nas marés, no plantio, no corte das madeiras, talvez mesmo no nascimento das crianças. Daí a atribuir-lhe um dia da semana.

Terça-feira: dia de Marte.  Na escala dos poderes que governavam os céus, as trevas e os seres humanos, Marte pontificava. Era o senhor da guerra e, portanto, dos destinos das nações e dos povos. A sua influência era tão grande que, inclusive, no calendário romano lhe foi destinado um mês (Março).

Quarta-feira: dia de Mercúrio.  Era o deus do comércio, dos viajantes e dos ladrões! Mensageiro  e arauto de Júpiter, protegia os comerciantes e os seus negócios; dada a importância que estas criaturas tiveram em todos os tempos e em todos os lugares, alcançaram para o seu deus a consagração de um dia da semana.

Quinta-feira: dia de Júpiter. Honraria conferida ao pai dos deuses pagãos, comandante dos ventos e das tempestades. Daí a ideia de lhe atribuir um dia da semana, talvez para aplacar a sua fúria.

Sexta-feira: dia de Vênus.  Nascida da espuma do mar para distribuir belezas pelo mundo, Vênus representava para os pagãos os ideais da formosura, da harmonia e do amor. Daí a razão de merecer a homenagem de um dia da semana.
Sábado: dia de Saturno. Saturno, deus especialmente querido dos Romanos, foi despojado, pelo uso e pelo tempo, da homenagem consistente em dar nome a um  dia da semana. Em Roma eram celebrados grandes festejos em sua honra, as Saturnais,  realizadas em Dezembro e que se prolongavam por vários dias. Mas a homenagem a Saturno, correspondente a um dia da semana, perdeu-se nas línguas latinas, em que se deu preferência ao  termo hebraico Shabbath, que significa  repouso, indicado na velha lei judaica como sendo o dia dedicado ao descanso e às orações. Mas a língua inglesa permaneceu fiei ao velho Saturno, chamando ainda ao seu sábado Saturday.

Quadro comparativo dos nomes dos dias da semana:

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            Ao longo desta exposição referimos várias vezes à era de Roma e à era cristã. Talvez seja vantajoso dizer mais alguma coisa sobre o assunto. Os romanos datavam os seus anos a partir da fundação de Roma, "ab urbe condita" que, de acordo com a opinião de Varrão, remonta a 753 a.C.. Mas os romanos contavam a sua era a partir de 21 de Abril. Assim, o ano 1 da era cristã corresponde cerca de 4 meses ao ano 753 de Roma e o resto ao ano 754. Por comodidade, recua-se muitas vezes de alguns meses a era de Roma e faz-se coincidir o ano 1, da nossa era, com o ano 754 de Roma.

            Só alguns séculos após o nascimento de Cristo é que se pôs a questão de ligar este acontecimento a uma origem de contagem do tempo. A proposta foi apresentada pelo monge  Dionísio o Exíguo por volta do ano 532 da nossa era. Imediatamente adotada pela Igreja, ela foi-se generalizando a todos os países católicos. Em Portugal utilizou se a era de César ou hispânica até ao ano 1422. Esta era havia sido introduzida na Península Ibérica no século V para recordar a conquista da península por Caio Júlio César Augusto no ano 38 a.C. (ano 716 de Roma). Por determinação de D. João I, foi abolida a era de César e o ano 1460 desta era passou a ser o ano 1422 da era cristã.

            Dionísio o Exíguo supunha, de acordo com as suas investigações, que  Jesus Cristo tinha vindo ao mundo em  25 de Dezembro  (VIII das calendas de Janeiro) do ano 753 de Roma e fixara, nessa data, o início da  era cristã. Mas os cronologistas introduziram um atraso de sete dias, de maneira que o início da era cristã foi transferido para o dia 1 de Janeiro do ano 754 de Roma. Atualmente parece provado que os cálculos não estavam corretos e que Cristo deveria ter nascido 5 a 7 anos antes da data em que se celebra o seu nascimento. Com efeito, essa data é posterior ao édito do recenseamento do mundo romano (ano 747 de Roma ou mais cedo) e anterior à morte de Herodes (ano 750 de Roma). Para alguns cronologistas, é sugerida a data de 747 de Roma, porque nesse ano Júpiter e Saturno estiveram em conjunção na constelação dos Peixes em Setembro e em Novembro e eles veem neste fenômeno a "estrela de Belém". Mas, para não perturbar a cronologia já estabelecida, foi mantida a data inicialmente proposta, embora tivesse deixado de corresponder ao significado inicial.

            É importante notar que na era cristã os anos são referidos a uma escala sem zero, isto é, a contagem inicia-se no ano 1 depois de Cristo, designando-se o ano anterior como ano 1 antes de Cristo. Por conseguinte, qualquer acontecimento  ocorrido durante o primeiro ano da era cristã, embora seja apenas de um dia ou de um mês, conta-se como tendo ocorrido no ano 1 depois de Cristo. Por esta razão, o primeiro século, ou intervalo de 100 anos, da era cristã, terminou no dia 31 de Dezembro do ano 100 d.C., quando haviam decorrido os primeiros 100 anos após o início da era. O século II começou no dia 1 de Janeiro do ano 101 d.C. e assim sucessivamente.

            Consequentemente, o  século XXI começou no dia  1 de Janeiro do ano 2001 e terminará no dia 31 de Dezembro do ano 3000.  Esta forma pouco lógica de numerar os anos do calendário é particularmente inconveniente quando se trata de determinar intervalos de tempo que começam antes da origem da era cristã e terminam depois. Assim, por exemplo, o intervalo entre os anos 50 a.C. e 50 d.C. Não é de 100 anos, mas apenas de 99. Em geral, estes intervalos de tempo obtêm-se diminuindo um ano, o que é necessário ter em conta ao investigar acontecimentos históricos ou fenômenos astronômicos da Antiguidade datados segundo a era cristã.

            Este inconveniente é facilmente resolvido com a introdução dos números negativos, como aliás o fazem os astrônomos. Assim, o ano 1 a.C. corresponde ao  ano 0, o ano 2 a.C. ao ano -1 e assim sucessivamente. As datas depois  de Cristo exprimem-se da mesma maneira. Esquematizamos na figura junta a relação entre as duas contagens.  Para evitar estas dificuldades cronológicas do calendário, o erudito francês Joseph Scaliger propôs em 1582, no mesmo ano da reforma gregoriana do calendário, contar ininterruptamente os dias correspondentes a um período que fosse múltiplo dos períodos lunares e solares normalmente utilizados no calendário e suficientemente extenso para abarcar acontecimentos históricos desde a mais remota Antiguidade. Obteve assim um período de 7980 anos julianos, a que deu o nome de período juliano. Tomando como unidade prática o dia solar médio, começou a contar os dias numa sucessão contínua a partir do meio-dia do dia 1 de Janeiro do ano 4713 a.C. A escolha desta data, que à primeira vista pode  parecer arbitrária, foi também determinada em função dos períodos utilizados.

            Convém esclarecer que até 1925 o tempo solar médio era contado em astronomia a partir do  meio-dia, para que as observações noturnas caíssem sempre dentro do mesmo dia e não a partir da meia noite, como é usual no tempo civil. O dia solar médio era então chamado dia astronômico. A partir de 1925, por acordo internacional, os dias solares médios passaram a contar-se com início à meia-noite tanto em astronomia como na vida civil e a designação de dia astronômico caiu em desuso. Mas os dias do período juliano, que começaram a contar-se de meio-dia a meio-dia segundo o uso astronômico da época, continuam a contar-se da mesma  maneira, por razões óbvias de continuidade da escala.

Fonte: MUSEU DE TOPOGRAFIA PROF. LAUREANO IBRAHIM CHAFFE
DEPARTAMENTO DE GEODÉSIA – UFRGS

Texto original de autoria de: Manuel Nunes Marques, Diretor do Observatório Astronômico de Lisboa. Ampliação e ilustração de autoria de; Iran Carlos Stalliviere Corrêa, Museu de Topografia Prof. Laureano Ibrahim Chaffe.

MUDARIA AS LEIS
321 - MUDANÇA DA LEI: do sábado para o domingo (Constantino estabelece a primeira lei dominical, decretando que todas as cortes de justiça, habitantes de cidades e oficinas repousassem no dia do sol - venerabili die solis.).

            336 - O Concílio de Laodicéia oficializa dentro da igreja a transferência do sábado para o domingo.

            416 - O Papa Inocêncio I diz que o domingo deve ser o dia para o jejum, dando assim força para a guarda do domingo

538 - “No Concílio de Orleans, foi ordenado que todas as coisas, anteriormente, permitidas no domingo continuassem em vigor; mas que se abstivessem do trabalho com arado ou em vinhas, sega, ceifa, debulha cultivo, a fim de que as pessoas pudessem frequentar a igreja convenientemente.” A Igreja Católica na Profecia, 265.

590 - “O Papa Gregório em carta dirigida ao povo romano, qualificou como profetas do anticristo os que ensinassem que não devia trabalhar no sétimo dia.” A Igreja Católica na Profecia, 265

1999 - “O papa João Paulo II contraria a ordem bíblica exarada nos Dez Mandamentos e emite uma encíclica de 40 páginas intitulada “Dies Domini”, sobre A IMPORTÂNCIA DE GUARDAR O DOMINGO”. “Reafirma neste documento que o dia estabelecido por Deus é o sábado, mas que a igreja achou conveniente mudar o dia de guarda e todos deve guardar o domingo e não o sábado.” A Igreja Católica na Profecia, 271 e 272.

            2000 - Em setembro de 2000 o papa João Paulo II emite um documento intitulado “Dominiun Jesus”. “Este documento enfatiza que a Igreja Católica é a única igreja verdadeira e o único instrumento de salvação.”


OS CHIFRES REPRESENTAM 10 REINOS

            Note que o anjo Gabriel diz claramente no Versículo 24 que os chifres representam 10 reinos. Esses mesmos 10 reinos reaparecem em apocalipse 17:12 "E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta".

            Curiosamente com a destruição do Império Romano em 476 DC surgiu 10 nações bárbaras na Europa Ocidental!! São elas: os Germanos, os Francos, os Burgundos, os Suevos, os Anglo-Saxões, os visigodos, os Lombardos, os Hérulos, os Vândalos e os Ostrogodos. Esses 10 Reinos Bárbaros se tornariam durante a Idade Média as atuais nações da Europa. Por exemplo, a Germânia se tornou a Alemanha, os Francos, a França e por aí vai. Então finalmente descobrimos a identidade dos dez Reis, simboliza a Europa dividida. No entanto a profecia afirma que três desses Reinos não se desenvolvem (Dan 7:24) dando lugar ao Chifre Pequeno. Isso aconteceu? Sim, os Hérulos caíram em 493, os Vândalos em 498 e os Ostrogodos em 538. Ou seja, são tribos que não se tornaram nações Europeias.

            No lugar desses 3 chifres que caíram, surge o Chifre Pequeno. Note que Chifre significa reino ou país (Dn 7:24), portanto o Chifre pequeno é uma Nação pequena! Veja que estamos falando da Europa porque o profeta viu os 4 animais surgirem do Mar Grande ou mediterrâneo ( Dn 7:2). Essa nação se opõe a Lei de Deus, aos santos ou verdadeiros cristãos, e de acordo com algumas traduções altera o calendário dos povos (Dn 7:25 tempos = calendário). O chifre Pequeno é representado em Apocalipse 13 como uma Besta que sobe do mar. Alguma semelhança com Daniel capítulo 7?

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·A BESTA QUE SOBE DO MAR: APOCALIPSE 13

E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio.
E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Se alguém tem ouvidos, ouça. Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos.

            Bem, pelo texto acima se percebe que a Besta ou o Chifre pequeno descendem dos reinos da antiguidade representados pelo Leão, Leopardo e Urso. Ela age por três anos e meio em Daniel 7:25 e 42 meses em Apocalipse 13. Incrivelmente são datas iguais! 3 anos e 6 meses contabilizam 42 meses!

A Contagem de tempo em Profecia

            Em profecia um dia equivale a um ano Veja Daniel 11:13; Êxodo 13:10 Levítico 25:8; Ezequiel 4:6-7; Números 14:34; Gênesis 5:5; 6:3; 47:8-9 e I Reis 1:1.

            No calendário judaico o ano tinha 360 dias e o mês 30 dias fixos.

            Dessa forma: 42 meses = 3 anos e meio = 1260 dias.

            Os 1260 dias incrivelmente aparecem em apocalipse 12!! Assim 1260 dias proféticos são 1260 anos. Espera um pouco. Isso significa que a nação pequena governaria por 1260 anos? Exato. No ano 533 o Imperador Justiniano lançou um decreto na qual tornava o Bispo de Roma cabeça de todas as igrejas da Cristandade, ganhando poder religioso e temporal. No entanto esse decreto só entrou em vigor no ano de 538. Dessa forma a Igreja passou a sub governar a Europa ocidental. Os outros países ficaram sob sua influência durante a longa Idade Média exatamente por 1260 anos, depois, em 1798, na época da Revolução Francesa, o General Francês Berthier invadiu Roma, e prendeu o Papa Pio VI, que morreu no ano seguinte em sua prisão, durante 131 anos o mundo ficou oficialmente sem Papa, cumprindo a profecia.

            E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. Se alguém tem ouvidos, ouça: Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Apocalipse 13.

            Durante 1260 anos os cristãos foram perseguidos através da fogueira, da prisão, do confisco de bens. Era- lhes proibido ter a Bíblia sagrada e se opor a ignorância do clero. A inquisição foi instaurada em 1215 e estima-se que morreram cerca de 50 milhões de pessoas. Os Valdenses, os Albigenses, os cristãos sabatistas da Inglaterra, todos foram exterminados. São notáveis os horrores principalmente na Espanha e na França. A noite de São Bartolomeu no Século XVI foi um verdadeiro massacre de protestantes. Tudo registrado pela história e que não pode ser escondido. No entanto a profecia indica que era necessário que esse poder perseguidor perdesse o poder temporal o que se deu em 1798 com a invasão francesa e depois em 1870 com as incursões de Garibaldi e a unificação Italiana. Desde então o evangelho passou a ser pregado em sua pureza original sem a intervenção da religião falsa em assuntos de Estado.

            A Igreja Católica Apostólica Romana alterou os 10 mandamentos cumprindo a Profecia (Dn 7:25) e o calendário do mundo através do Papa Gregório. Mas, a profecia indica que seu poder original seria restaurado. Ou Seja, a Igreja novamente se envolveria em política das nações. E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.

            A ferida mortal dada ao fim dos 1260 anos seria curada. Isso foi amplamente defendido em dezenas de livros no século 19. A igreja recuperaria o poder temporal. Tal fato se cumpriu com o Tratado de Latrão assinado pelo fascista Mussolini em 1929 que restaurou o Reino, o Chifre pequeno, criando o Pequeno Estado do Vaticano.

538 ------------------------poder temporal------------------------- 1798
1798 --------------------poder quebrado--------------------1929
     1929---------------poder temporal restaurado -----------2013 Hoje.

            O que falta se cumprir? E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, (1798 e 1870) e a sua chaga mortal foi curada (1929); e toda a terra se maravilhou após a besta. Breve é o dia em que a falsa religião será exaltada mais uma vez. Quando a religião novamente regerá assuntos de Estado. Mas quando isso ocorrer:

            (...) o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para destruí-lo e para desfazê-lo até ao fim. E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão (Cristo), e lhe obedecerão. (Dn 7).

A Profecia das Nações - Parte Final

            Resumo: Vimos anteriormente a identidade dos 4 primeiros impérios que foram revelados ao profeta Daniel

1 Leão= Babilônia
2 Urso= Medo- Pérsia
3 Leopardo= Império Grego
4 Animal Terrível= Império Romano

            Divide-se em 10 nações Bárbaras da Europa Ocidental. Surge dentre elas uma pequena nação, ou chifre pequeno, símbolo da Igreja Romana que: Altera a Lei de Deus, persegue os santos e muda o calendário Juliano. O tempo que persegue o povo de Deus é de 42 meses, ou 3 anos e meio, ou 1260 dias ou como 1 dia em profecia equivale a 1 ano, 1260 anos. Tal período vai do decreto de Justiniano em 538 até a invasão francesa de 1798.

            A Igreja perde o poder temporal entre 1798 e 1929.

            Em 1929 seu poder é restaurado com o Tratado de latrão.

            Pois, bem, enquanto a igreja perde seu poder no final do século XVIII, o profeta João em apocalipse 13:11-17 vê surgir uma segunda Besta ou o quinto Império descrito pelas escrituras sagradas:

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A BESTA QUE SOBE DA TERRA

            E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu à terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.

            Note que essa Besta sobe da terra, enquanto os quatro animais anteriores subiam do mar! Daniel capítulo 7 a Apocalipse 13. Isso é muito importante! Lembra que o mar simboliza o mar mediterrâneo? Ou a área geográfica da Europa, Oriente Médio e África do Norte? Então terra simboliza um continente que não seja a Europa, a África e a Ásia. A minha pergunta é a seguinte: que nação, que Império surgiu nos séculos 18 e 19 enquanto a igreja perdia seu poder perseguidor? Para onde fugiram as pessoas em busca da tão sonhada liberdade de religião e de expressão? Foi para aquela terra maravilhosa onde como dizia Martin Luther King você não será julgado pela cor da sua pele, seu sexo ou sua religião! Onde a bandeira da liberdade trêmula no Atlântico bem distante das guerras fratricidas do século 20 que destruíram a Europa.

            Essa nação, de acordo com a profecia é semelhante ao cordeiro: veja o que João diz do Cordeiro: Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! João 1:29.

            Percebe-se assim, que essa nação se parece com Jesus, ela é cristã! Mas alguma coisa acontece e ela passa a falar ( O Legislativo- Judiciário- Executivo) como o dragão. Veja o que a Bíblia diz do Dragão: E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. Apocalipse 12(9).

            Essa nação exerce seu poder na presença da primeira Besta, a Igreja ou o poder religioso- político. Ela companha a Igreja a recuperar seu poder. Essa nação é a única que pode fazer descer fogo do céu por causa da tecnologia.

            Mas algo acontece, a nação poderosa passa a defender a Besta. Ela entra em aliança com a Besta!! A falsa religião novamente se mistura com política!! Isso significa que a perseguição retorna como na Idade Média. Essa superpotência passará a usar seu poder econômico para que os santos não possam comprar ou vender. Será um Novo e Super poderoso Império Romano de extensões globais.

A Bíblia Responde

            “Aqui o sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada’’. Apocalipse 17:9

            ‘’E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta’’. Apocalipse 17:12

            ‘’E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas’’. Apocalipse 17:15

            ‘’Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis’’. Apocalipse 13:19

            ‘’Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus’’. Apocalipse 14:12

            Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.

            Daniel 7:23 ‘’E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo. Mas o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para o destruir e para o desfazer até ao fim. E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão. Aqui terminou o assunto. Quanto a mim, Daniel, os meus pensamentos muito me perturbaram, e mudou-se em mim o meu semblante; mas guardei o assunto no meu coração’’. Daniel 7:23-27



Os Dez Mandamentos - Êxodo 20. 1 a 17
Amar a Deus
1 - Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim.
2 - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.
3 - Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.
4 - Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.

Amar o Próximo
5 - Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.
6 - Não matarás.
7 - Não adulterarás.
8 - Não furtarás.
9 - Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10 - Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.