sábado, 17 de janeiro de 2015

A Profecia das 2300 Tardes e Manhãs

1.  Em que tempo o Santuário deveria ser purificado?
Daniel 8: 14
Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.
Deus havia estabelecido de antemão no Seu calendário profético uma data em que iniciaria no santuário celestial a obra de purificação do mesmo.
2. A que tempo, disse o anjo, pertencia a visão?
Daniel 8: 19, 26
E disse: Eis que te farei saber o que há de acontecer no último tempo da ira, porque esta visão se refere ao tempo determinado do fim.
A visão da tarde e da manhã, que foi dita, é verdade; tu, porém, preserva a visão, porque se refere a dias mui distantes.
Através desta visão, Deus desejava mostrar a Daniel o que aconteceria nos últimos dias da história da Terra.
3. O que representa “tarde e manhã” na Bíblia?
Gênesis 1: 5
Chamou Deus à luz Dia e à trevas, Noite. Houve tarde e manhã o primeiro dia.
Uma “tarde e manhã” equivale a um dia. Duas mil e trezentas tardes e manhãs equivalem a dois mil e trezentos dias.
4. O que representa um dia em símbolo profético?
Números 14: 34
Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniquidades quarenta anos e teres experiência do meu desagrado.
Cada dia representa um ano. Vejamos então abaixo a tabela de descrição:
SÍMBOLO
SIGNIFICADO
2.300 tardes e manhãs
2.300 dias
1 dia
1 ano
2.300 dias
2.300 anos
A profecia apontava, portanto, um tempo profético de 2.300 anos (Veja também: Ezequiel 4: 6-7)
Quando tiveres cumprido estes dias, deitar-te-ás sobre o teu lado direito e levarás sobre ti a iniquidade da casa de Judá. Quarenta dias te dei, cada dia por um ano. Voltarás, pois, o rosto para o cerco de Jerusalém, com o teu braço descoberto, e profetizarás contra ela.

5. Como ficou Daniel ao ver o povo de Deus perseguido e a cidade e o santuário desolados?
Daniel 8: 27
Eu, Daniel, enfraqueci e estive enfermo alguns dias; então, me levantei e tratei dos negócios do rei. Espantava-me com a visão, e não havia quem a entendesse.
Nem Daniel, nem qualquer dos seus amigos conseguia compreender o que significava aquela visão.
6.  O que o anjo de Deus disse a Daniel ao fim da oração que ele fizera?
Daniel 9: 22
Ele queria instruir-me, falou comigo e disse: Daniel, agora, saí para fazer-te entender o sentido.
Um anjo foi enviado do céu para fazer com que Daniel entendesse a visão das 2.300 tardes e manhãs.
7.  Que instrução adicional da visão de Daniel 8 estava agora sendo dada?
Daniel 8: 26
A visão da tarde e da manhã, que foi dita, é verdadeira; tu, porém, preserva a visão, porque se refere a dias ainda mui distantes.
Embora eles não houvessem compreendido a determinada visão, o anjo do Senhor lhes assegurou ser esta verdadeira.
8. Que parte ou porção dos 2.300 dias (anos) foi determinada ao povo judeu?
Daniel 9: 24
Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para fazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos.
Dentro deste grande período de 2.300 anos, Deus separou uma parte especial para o povo de Deus (Judeus). Setenta semanas. Cada semana tem sete dias. Vejamos abaixo a soma:
SÍMBOLO
SIGNIFICADO
70 semanas
490 dias
490 dias
490 anos
Dos 2.300 dias da profecia para que o santuário fosse purificado, Deus separou 490 anos para que de maneira especial o evangelho fosse levado aos Judeus.
9. Quando começaram os 2.300 anos?
Daniel 9: 25
Sabe e entende; desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as pragas e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
A data marcada para o início da contagem seria a ordem para que o povo de Israel retornasse para sua terra e restaurasse seu governo baseado na Lei de Deus. Depois que essa ordem fosse dada, poderia contar-se sete semanas mais sessenta e duas semanas que na data exata viria o Messias (ungido). Vejamos a contagem profética:
SÍMBOLO
SIGNIFICADO
7 semanas e 62 semanas
69 semanas
69 semanas
483 dias
483 dias
483 anos
Depois da ordem dada para o povo Judeu voltar para sua terra, passar-se-iam 483 anos até que o Messias viesse.
10. Quando esta ordem entrou em vigor?
Esdras 7: 8, 13-14
Esdras chegou a Jerusalém no quinto mês, no sétimo ano deste rei;
Por mim se decreta que, no meu reino, todo aquele do povo de Israel e dos seus sacerdotes e levitas que quiser ir contigo a Jerusalém vá. Porquanto és mandado da parte do rei e dos seus sete conselheiros para fazeres inquirição a respeito de Judá e de Jerusalém, segundo a Lei do teu Deus, a qual está na tua mão;
Segundo a história, a ordem do rei Artaxerxes para que o povo de Israel voltasse à sua terra foi promulgada em 457 a.C. Desse modo, já temos a data de partida para a contagem dos 2.300 anos.
11. Quando se encerrou a contagem dos 2.300 anos?

Tendo como data de início da contagem o ano de 457 a.C., vemos o seguinte:
2.300 anos – 457 anos = 1843 anos
 Como não houve o ano “0” na contagem do tempo da história, ou seja, do ano 1 a.C. passou-se direto para o ano 1 d.C., devemos acrescentar mais um ano na contagem para que tenhamos a data correta:
1.843 anos + 1 ano = 1844 d.C.
Em 1844 começou a purificação do Santuário do céu, o juízo e a restauração da verdade na Terra.
12. Vamos tirar a prova real da profecia:

a) Após 7 semanas e 62 semanas (69 x 7 = 483 anos) havia de vir o Messias:
483 – 456 = 27 d.C.
A palavra Messias significa ungido. O ano em que Jesus foi ungido ou batizado com o Espírito foi exatamente no ano 27 d.C., (Mateus 3: 16; Atos 10: 38)
b) Na metade da última das 70 semanas o Messias seria morto (ver Daniel 9: 26-27): exatamente 3 anos e meio após o batismo, Jesus foi morto (entre Março e Abril do ano 31 d.C). Logo, a profecia foi confirmada (ver Daniel 9: 24).

c) No fim das 70 semanas, Estevão foi morto e o apóstolo Paulo converteu-se. A partir de então o Evangelho foi levado para os gentios (ver Atos 7: 58-59; 8:1-5; 9:15).

13. O que o anjo disse que ocorreria com o povo de Israel até o tempo do fim?
Daniel 9: 26
Depois das sessenta e duas semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será  num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas.
Deus deixou escrito que após matarem o Messias, nunca mais haveria paz em Israel. Vemos até hoje esta nação constantemente em guerra mostrando que a profecia está cumprindo-se.
No ano de 1844, Jesus entrou no compartimento Santíssimo do Santuário Celestial para iniciar a última obra de intercessão em favor do Seu povo.
Para entender melhor o que vimos até aqui, acompanhe as datas olhando o diagrama abaixo.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

ARREBATAMENTO SECRETO?

O Arrebatamento Secreto não é uma Doutrina Bíblica

É grande o número de cristãos sinceros que acreditam que Jesus virá, num primeiro momento, de maneira secreta, para arrebatar os Seus filhos, aqueles que O aceitaram como Salvador e a Ele se mantêm fiéis. Esta primeira vinda é comumente chamada de arrebatamento ou rapto da Igreja. É necessário que todos os que assim creem atentem mais detidamente para os textos bíblicos que deram origem a esta doutrina, para que não haja nenhuma dúvida com respeito à tão importante assunto.

Este pensamento é relativamente recente e somente começou a serem ensinados e cridos poucos anos atrás, depois da publicação do livro “A Agonia do Planeta Terra”, baseado em teorias do século XIX, copiadas de um autor jesuíta, que defendia e ensinava o arrebatamento secreto da igreja. Segundo este pensamento, a volta de Jesus se dará em duas etapas: a primeira será secreta e arrebatará a igreja e todos os que se mantiverem fiéis e obedientes ao Evangelho. A segunda vinda será a revelação, quando Jesus virá com todos os salvos, após a festa das bodas do Cordeiro, no Céu.

Na realidade, Jesus virá duas vezes a esta Terra, mas nenhuma delas será secreta. A Palavra de Deus em momento algum autoriza este pensamento, que traz em si, um grave erro que pode se revelar fatal para muitos. Por este pensamento admite-se uma segunda oportunidade para os que não tiverem sido arrebatados secretamente, da primeira vez.

Portanto, este assunto reveste-se de uma importância tamanha, que somente a eternidade irá revelar. Muitos poderão perder a salvação, embalados pela falsa esperança desta segunda oportunidade. É necessário que se compreenda perfeitamente onde se originou este erro, e qual é o propósito de Deus, ao revelar este acontecimento, através de Seus profetas. De uma coisa não pode haver dúvida: não podem existir na Palavra de Deus duas verdades sobre um mesmo assunto. Qual será, então, a versão correta?

Primeiramente é necessário que se esclareça um fato que tem sido um dos fundamentos da doutrina do arrebatamento secreto. Esta doutrina tem como base a afirmação de que Deus divide a raça humana em três grupos de povos: judeus, gentios e igreja.

De acordo com este ensinamento, para os judeus Jesus virá como seu Messias, Salvador e Libertador, para introduzi-los no Milênio. Para os gentios, Jesus virá como Juiz, Senhor dos Senhores e Deus Forte; para a Igreja Jesus virá como seu Noivo Celestial, a fim de levá-la para Sua glória.

Este pensamento não é verdadeiro, no que diz respeito à divisão da raça humana, por Deus. A Bíblia Sagrada é clara, redundante e não admite contestação ao fato de que Deus não faz acepção de pessoas. Em circunstância alguma o Juiz de Toda a Terra (Gênesis 18:25) poderia cometer algum ato de injustiça ou, mesmo, de preferência por pessoas, grupos ou o que quer que fosse, em detrimento de outros, não importa a sua qualificação.

O que a Bíblia diz claramente é que Deus é o Pai e Criador de toda a carne. A positiva afirmação das Escrituras é de que Ele ama a todos, indistintamente, com um amor infinito, incompreensível para mentes humanas. Ele deseja que todos se salvem e que ninguém se perca. Não tem Ele prazer na morte do ímpio, como afirma por Sua Palavra: “Porque não tomo prazer na morte do que morre, diz o Senhor Jeová; convertei-vos, pois, e vivei. Vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis?…” (Ezequiel 18:32 e 33:11).

Ele anseia que todos se arrependam e recebam a vida eterna, que oferece de graça. Esta condição foi por Ele conquistada com o sacrifício da cruz. Somente os que não quiserem é que não serão salvos, esgotados todos os meios que o Senhor lhes proveu para a concessão da vida eterna. Estes, então, serão destruídos, a fim de que seja preservada a harmonia do Universo, depois de concluído o plano da redenção, quando não mais existirá o pecado e a sua consequência, a morte.

Este ato de destruição do ímpio é chamado pela Bíblia de estranha obra do Deus de misericórdia e amor (Isaías 28:21). Em nenhuma circunstância tem Deus prazer com o sofrimento de qualquer ser humano. Sua Palavra revela: “Pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das Suas misericórdias. Porque não aflige de bom grado aos filhos dos homens” (Lamentações 3:32-33).

Os judeus rejeitaram o seu Messias e Salvador, há mais de dois mil anos. As consequências dessa rejeição eles a colhem até hoje. Não são mais eles, hoje, um povo especial. Cada judeu poderá, entretanto, como qualquer outro ser humano, de qualquer raça ou povo, receber a salvação, individualmente, pela aceitação do sacrifício de Jesus. Quando Ele vier, não virá para grupos especiais, mas para toda a humanidade, para a raça humana redimida.

Os judeus foram um povo escolhido, no passado, para anunciar as verdades do Evangelho Eterno. Este privilégio, que recusaram, foi transferido para o que podemos chamar hoje de Igreja. Esta consiste no ajuntamento de todas as pessoas que receberam as verdades do Evangelho Eterno e que se dispõe a aceitar a comissão que Jesus lhes imputou. Esta comissão é semelhante à que os judeus tinham no passado, de revelar a Deus para o mundo. A igreja, que é o ajuntamento dos discípulos de Jesus, em todas as épocas e todos os lugares, tem como incumbência pregar este Evangelho a toda a criatura, em todo o mundo.

A palavra IGREJA não especifica, segundo a Bíblia Sagrada, nenhuma instituição construída ou constituída por homens, com regras divergentes e preceitos ou preconceitos discriminatórios, que se arroguem condições especiais de favorecimento divino. DEUS NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS, MAS LHE É AGRADÁVEL AQUELE QUE, EM QUALQUER NAÇÃO, O TEME E OBRA O QUE É JUSTO (Atos 10:34-35). Nenhuma pessoa é mais favorecida do que outra, diante de Deus, por pertencer à determinada instituição ou deno­minação religiosa.

A palavra igreja, repetimos, abrange o ajuntamento de todos aqueles que aceitaram a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal e aguardam a salvação pela graça, por ocasião da vinda de Jesus. Estes, unicamente por amor a Deus, são obedientes aos Seus mandamentos. Assim fazendo, estão honrando ao seu Pai celestial.

No futuro próximo, antes da vinda de Jesus, haverá apenas dois grupos de pessoas: os que amam a Jesus e guardam os Seus mandamentos (Apocalipse 14:12) e serão assinalados com o Seu sinal, e os que aborrecem ao Senhor e aos Seus filhos, que perseguirão cruelmente. Os seguidores da besta romana receberão a sua marca e sofrerão as últimas pragas, sendo depois destruídos pelo esplendor e o fogo consumidor que é a presença de Jesus, no dia de Sua vinda (Apocalipse 14:9-10).

A crença de que a primeira vinda de Jesus será secreta e arrebatará secretamente a igreja, se dá principalmente pela má compreensão de alguns textos bíblicos que são indevidamente interpretados. O pensamento ocasionado por esta má compreensão poderá se revelar fatal para muitos que nele obstinarem. É necessário que se compreenda a perfeita harmonia revelada através da Palavra de Deus, que mostra a sequência exata de todos os acontecimentos que precedem a volta de Jesus e o estabelecimento de Seu reino eterno.

Analisaremos cada texto que deu origem à doutrina do arrebatamento secreto. Em seguida, procuraremos detalhar cada etapa revelada pela Bíblia Sagrada na sequência dos acontecimentos futuros.

Eis os textos cuja má compreensão deu origem à ideia do arrebatamento secreto: “Porém daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente o Pai” (Mateus 24:36). Na sequência, Jesus relata o caráter de surpresa e não de segredo da destruição do dilúvio e a necessidade de preparo, para não serem as pessoas surpreendidas, como quando da visita de um ladrão. Ou seja, o propósito de Jesus, ao referir-Se ao dia de Sua volta, era anunciar o caráter secreto da ocasião deste evento. Ninguém, a não ser Deus, sabe o dia e a hora do mesmo. A forma de Sua vinda nada tem de secreto, como ensina a Bíblia Sagrada.

Em seguida Jesus afirma que pessoas estarão convivendo juntas até ao fim e serão, então, separadas. Uns serão levados e outros serão deixados. Ora, isto está perfeitamente em harmonia com o Seu ensinamento de que o joio e o trigo crescerão juntos até à ceifa, quando então serão separados (Mateus 13:24-30).

O contexto da passagem bíblica ensina que pessoas de uma mesma família conviverão juntas até ao fim. Então, serão separadas irremediavelmente, para destinos diferentes. Esposos, pais e filhos, irmãos, amigos, que conviveram a vida toda, serão separadas, uns para a salvação, transformados e arrebatados para o encontro com Jesus. Outros, fulminados e mortos pelo esplendor de Sua presença espantosa.

Enfim, estarão separados para sempre. De maneira nenhuma a Palavra de Deus sanciona o pensamento de que uns serão tirados secretamente e outros continuarão a viver, para uma possível segunda oportunidade. Este pensamento pode ser fatal para muitos, que repousam numa falsa esperança.

O propósito de Jesus não era de afirmar qualquer natureza secreta relacionada com Sua volta, mas a necessidade de preparo espiritual e vigilância, para aquela ocasião: “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o Vosso Senhor; mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso, estai apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis” (Mateus 24:42-44).

Os que defendem a crença da volta secreta de Jesus e do arrebatamento, mencionam um texto das Escrituras como prova da rapidez e mesmo da instantaneidade deste acontecimento: “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta: porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1Coríntios 15:51-52).

Ora, este texto afirma que a transformação será instantânea, rápida, num abrir e fechar de olhos. Em momento algum ele afirma que esta transformação será secreta. Pelo contrário, o apóstolo menciona o soar da trombeta, que todos ouvirão.

E, mais, falando do mesmo assunto e da mesma ocasião, ele completa, ensinando: “Não quero, porém irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com Ele (na ressurreição). Dizemos-vos, pois, isto pela Palavra do Senhor: que nós os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (I Tessalonicenses 4:13-17).

Ora, os textos que os defensores da doutrina do arrebatamento secreto apresentam para justificar a sua crença são os mesmos que mostram que a vinda do Senhor será visível, extraordinária, maravilhosa, um espetáculo que todo o mundo assistirá e de que todos participarão. Alarido, voz de arcanjo e trombeta de Deus em momento algum sugerem silêncio, segredo ou ocultamento. Pelo contrário, indica grande estrondo, sepulturas se abrindo, extraordinária agitação, comoção mundial.

Na sequência, o apóstolo traz à lembrança as mesmas advertências de Jesus, que alguns teimam em utilizar como se as mesmas indicassem o caráter secreto de Sua vinda. Diz o apóstolo: “Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva: porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite, pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios” (I Tessalonicenses 5:1-4 e 6).

O mesmo conselho e advertência são dados por outro apóstolo, referindo-se ao mesmo extraordinário acontecimento e suas consequências: “Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os ele­mentos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão” (II Pedro 3:10).

O dia que virá como o ladrão não representa o caráter secreto, mas o elemento surpresa para os que estiverem despreveni­dos. Ora, pode-se imaginar o terrível espetáculo que será os céus passarem com grande estrondo e a terra e as obras que nela há se queimarem e seus elementos se desfizerem. Eis a repetição dos conselhos e advertências, que são os mesmos de Jesus e de outros apóstolos e profetas: “Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo se fundirão”? (versos 11 e 12).

Podemos, portanto, concluir sem dúvida, que haverá o arrebatamento, mas este será visível e não secreto. Os resgatados de Jesus irão encontrar-se com Ele nas nuvens do céu e este será o espetáculo mais deslumbrante que a humanidade jamais terá presenciado ao longo de toda sua história. Então todos os salvos os mortos ressuscitados e os vivos transformados partirão com Jesus para o Céu, iniciando o período de mil anos, já revestidos da imortalidade.

A morte estará, já nesta ocasião, definitivamente vencida e não terá mais poder sobre os filhos de Deus. Ao final desse milênio, quando todos os ímpios ressuscitarem, ela, a morte se manifestará pela última vez. Estes, juntamente com Satanás e todos os seus anjos, serão destruídos no lago de fogo, que é a segunda morte. Desta morte, definitiva e eterna, não haverá mais ressurreição.



O Arrebatamento Secreto é verdade?

Quando Jesus prometeu aos Seus discípulos: “Eu voltarei” (João 14:3), Ele criou uma esperança que têm ardido no coração de quase todos os cristãos por 2.000 anos. E, raras vezes desde o primeiro século depois de Cristo tem esta esperança queimado mais intensamente nos corações dos cristãos do que hoje.

Esta esperança é escurecida, no entanto, por uma sombra. Segundo a Bíblia, um momento terrível de angústia, muitas vezes chamado de “tribulação” – terá lugar na Terra pouco antes da segunda vinda de Cristo. Por quase 1.800 anos, os cristãos acreditavam que todo o povo de Deus iria passar por essa tribulação. No entanto, cerca de 200 anos atrás, uma nova teoria foi proposta, que Deus levará os verdadeiros cristãos para fora do mundo e os transportará para o céu antes da Tribulação. Aqueles que ficarem para trás passarão pela Tribulação, durante a qual milhões de judeus serão convertidos ao cristianismo. A segunda vinda de Cristo ocorrerá no final da Tribulação.

A deportação dos santos para o céu antes da Tribulação é chamada de “arrebatamento”. Segundo os que defendem essa teoria, o arrebatamento será secreto no sentido de que, num primeiro momento, ninguém vai saber que ele ocorreu. Aqueles que são deixados para trás na terra só irão perceber que isso aconteceu quando eles se tornam conscientes de que muitas pessoas desapareceram de repente, sem qualquer razão. Uma série de filmes religiosos tentou retratar este arrebatamento nos últimos anos. Estes filmes mostram tipicamente pessoas espantadas perguntando o que aconteceu com seus amigos e entes queridos. Outra cena comum é a de carros desgovernados e aviões caindo, porque seus motoristas e pilotos foram “arrebatados”.

Em certo sentido, esta visão do fim do mundo poderia ser chamada de uma teoria dupla da segunda vinda, porque divide o retorno de Cristo para o nosso planeta em duas partes, o arrebatamento antes da Tribulação e a Segunda Vinda na sua conclusão. Neste artigo, examinaremos a evidência bíblica sobre o fim do mundo e a segunda vinda de Cristo.

Quatro razões para rejeitar a ideia de um arrebatamento secreto. Um estudo cuidadoso da Bíblia sugere pelo menos quatro razões principais para rejeitar o ponto de vista de uma segunda vinda de Cristo em duas fases:

1. O vocabulário do Segundo Advento não oferece respaldo para tal ponto de vista.
Nenhuma das três palavras gregas usadas no Novo Testamento para descrever o retorno de Cristo ou seja, parousia-vinda, apokalypsis-revelação, e epiphaneia-aparecimento, sugere um arrebatamento secreto antes da tribulação (muitas vezes chamado de “arrebatamento pré-tribulacionista”) como objeto da esperança cristã no Advento.

Os pré-tribulacionistas alegam que em 1ª Tessalonicenses 4:15, Paulo usou a palavra parousia-vinda para descrever o arrebatamento secreto. Mas em 1ª Tessalonicenses 3:13, ele usou a mesma palavra para descrever “a vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos” (NVI) – uma descrição, de acordo com os pré-tribulacionistas, da segunda fase da volta de Cristo. Em 2ª Tessalonicenses 2:8, Paulo de novo emprega o termo parousia para se referir à vinda de Cristo que causará a destruição do anticristo – um evento que, de acordo com os pré-tribulacionistas, supostamente ocorrerá na segunda fase da vinda de Cristo (ver também Mateus 24:27, 38, 39). Da mesma forma, as palavras apokalypsis-revelação e epiphaneia-aparecimento, são utilizadas para descrever tanto o que os pré-tribulacionistas chamam de arrebatamento (1 Cor 1:7; 1 Tim 6:14) como o que chamam de Retorno, ou segunda fase da Vinda de Cristo (2 Tess 1:7-8, 2:8). Assim, o vocabulário da Bendita Esperança não propicia base alguma para uma distinção da volta de Cristo em duas fases. Seus termos são utilizados para descreverem um único, indivisível, pós-tribulacional Advento de Cristo que vai trazer salvação aos crentes e retribuição aos descrentes.

2. O Novo Testamento não contém traços de um secreto e invisível arrebatamento instantâneo da Igreja.

Na verdade, 1ª Tessalonicenses 4:15-17, que dá a descrição mais notória do Segundo Advento, sugere exatamente o oposto. Ela fala que o Senhor desce do céu “dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus” [...] “os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares”. “(versículos 16, 17).

A “palavra de ordem”, “a trombeta”, e o grande ajuntamento dos vivos e santos ressurretos dificilmente sugeriria um evento secreto, invisível e instantâneo. Pelo contrário, como tem sido frequentemente apontado, essa talvez seja a passagem mais barulhenta da Bíblia. As referências a uma trombeta ressoando em paralelo com as passagens de Mateus 24:31 e 1ª  Coríntios 15:52 corroboram a natureza pública do Segundo Advento. Nenhum traço de um arrebatamento secreto pode ser encontrado em qualquer uma destas passagens.
3. As Passagens bíblicas sobre a Tribulação não oferecem suporte para um arrebatamento pré-tribulacional da Igreja.

Em seu discurso no Monte das Oliveiras, Jesus falou da grande tribulação que irá preceder imediatamente a Sua vinda, prometendo que “por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados” (Mateus 24:22). Argumentar que “os eleitos” são apenas os crentes judeus e não membros da igreja é ignorar o fato de que Cristo estava se dirigindo a Seus apóstolos que representavam não só o Israel nacional, mas também a igreja em geral. Isto é confirmado pelo fato de que tanto Marcos como Lucas, que escreveram seus evangelhos para a Igreja gentílica, relatam o mesmo discurso (Marcos 13:20, Lucas 21).

Notável também é a semelhança entre a descrição de Cristo da Sua segunda vinda em Mateus 24:30, 31 e a de Paulo em 1ª Tessalonicenses 4:16, 17. Ambos os textos mencionam a descida do Senhor, a trombeta que soa, os anjos acompanhantes e a reunião do povo de Deus. No entanto, os pré-tribulacionistas dizem que a passagem de 1ª Tessalonicenses descreve o arrebatamento antes da Tribulação, mas a passagem de Mateus descreve a segunda vinda de Cristo após a tribulação. O paralelismo entre as duas passagens indica claramente que o arrebatamento da Igreja não precede, mas, pelo contrário, segue-se à grande tribulação.

4. Por fim, Paulo e o livro do Apocalipse negam a noção de um arrebatamento secreto pré-tribulacional.

Em 2ª Tessalonicenses 2, Paulo refutou um equívoco que era predominante entre os cristãos de Tessalônica. Aparentemente, eles acreditavam que o dia do Senhor já tinha chegado. Para refutar esse equívoco, Paulo citou dois grandes eventos que devem ocorrer antes da vinda do Senhor, ou seja, a rebelião e o aparecimento do “homem da iniquidade” que perseguirá o povo de Deus (2ª Tessalonicenses 2:3). Se Paulo esperasse que a Igreja fosse arrebatada deste mundo antes da tribulação causada pelo aparecimento do anticristo, ele dificilmente teria ensinado que os crentes veriam tal evento antes da vinda do Senhor.

O livro de Apocalipse trata dos eventos associados com a grande tribulação em maior detalhe do que qualquer outro livro do Novo Testamento, eventos tais como o aparecimento de uma besta que persegue os santos de Deus e o derramamento das sete últimas pragas (Apocalipse 8-16).

Embora João descreva estes eventos tribulacionais em grande detalhe, ele nunca menciona ou sugere um Advento de Cristo secreto e pré-tribulacional para levar embora a Igreja. Isto é tanto mais surpreendente tendo em conta o expresso propósito de João de instruir as igrejas a respeito dos eventos finais. Na verdade, João explicitamente menciona uma incontável multidão de crentes que passarão pela grande tribulação: “Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14).

Os pré-tribulacionistas argumentam que esses crentes são todos da raça judaica, supostamente porque, durante os eventos descritos em Apocalipse 4 à19, a igreja não está mais na terra mas no céu. Este raciocínio é desacreditado, em primeiro lugar, pelo fato que em nenhum lugar João faz uma distinção entre os santos judeus e gentios, na Tribulação. Ao contrário, João afirma explicitamente que os crentes vitoriosos da Tribulação vêm “de toda nação, tribo, povo e língua (Apocalipse 7:9). Esta frase ocorre repetidamente no Apocalipse para designar não exclusivamente os judeus, mas inclusivamente muitos membros da família humana, independentemente da sua origem étnica ou nacional (Apocalipse 5:9; 10:11, 13:07, 14:6). Obviamente, Cristo não resgatou somente judeus, mas pessoas de todas as raças.

Em Apocalipse 22:16 Jesus reivindica ter enviado o Seu anjo a João “para testificar estas cousas à Igreja”. É difícil ver como as mensagens dadas pelo anjo a João poderiam ser um testemunho para as Igrejas se a Igreja não está diretamente envolvida nos eventos descritos nos capítulos 4 à 19, em outras palavras na maior parte do livro.

O fato é que o Apocalipse descreve a Igreja como sofrendo perseguição por poderes satânicos durante a tribulação final, mas não como sofrendo a ira divina. Como os antigos israelitas desfrutaram da proteção de Deus durante as dez pragas (Êxodo 11:7), assim o povo de Deus será protegido quando Sua ira divina cair sobre os ímpios. O Apocalipse representa essa divina proteção através de um anjo que sela os servos de Deus em suas testas (Apocalipse 7:3) para que sejam protegidos quando a ira de Deus sobrevir sobre os impenitentes (Apocalipse 9:4). Por fim, o povo de Deus será resgatado pelo glorioso Retorno de Cristo (Apocalipse 16:15; 19:11-21). O apocalipse então, não retrata um arrebatamento pré-tribulacional da Igreja, mas um Retorno pós-tribulacional de Cristo.

Em face das razões aqui discutidas, concluímos que o ensino popular de uma Vinda Secreta de Cristo para arrebatar a Igreja antes da tribulação final é desprovida de qualquer apoio bíblico. Tal crença torna a Deus culpado de dar tratamento preferencial à Igreja removendo-a da terra, deixando os crentes judeus a sofrer a tribulação final. As Escrituras ensinam que a Segunda Vinda de Cristo é um evento único que ocorre após a grande tribulação e será experimentada pelos crentes de todas as eras e de todas as raças. Esta é a Bendita Esperança que une “toda nação, e tribo, e língua e povo” (Apocalipse 14:6).

Arrebatamento Atrasado

Quanto tempo se espera que levará para o desaparecimento maciço dos verdadeiros cristãos de todas as nações? Muitos acreditam que esse evento está iminente porque sua principal pré-condição, ou seja, o restabelecimento do Estado de Israel e a posse da antiga Jerusalém, já tiveram lugar.

De acordo com cálculos iniciais de Hal Lindsey, em seu livro “The Late Great Planet Earth”, esse arrebatamento secreto da Igreja já passou do prazo. Em 1970 ele predisse que “em quarenta anos desde 1948 [ano da formação do Estado de Israel], ou por volta disso, tudo isso poderia ter lugar. Lindsey calcula os “quarenta anos” da duração bíblica de uma geração e alega, com base na parábola da Figueira (Mateus 24:32-33) que a formação do Estado de Israel em 1948 assinala o início da última “geração” (Mateus 24:34) que verá primeiramente o arrebatamento, daí os sete anos de tribulação, e finalmente o Retorno de Cristo em glória. Sendo que o arrebatamento, de acordo com Lindsey e a maioria dos dispensacionalistas, ocorre sete anos (Daniel 9:27) antes do Retorno visível de Cristo em glória, já deveria ter ocorrido em 1981 ou 1982. O que isso significa é que o tempo já se esgotou para essas predições sensacionais, porém sem sentido.

O SENHOR te abençoe e te guarde;
O SENHOR faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti;
O SENHOR sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.
(Números 6:24-26)

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

OS FALSOS PROFETAS E A LEI


OS FALSOS PROFETAS E A LEI

Nos dias de hoje encontramos tantas igrejas, que fica difícil saber qual está dizendo a verdade, ou se todas falam a verdade, com alguma diferença em suas doutrinas. Certo mesmo que desde o início da nossa história, sempre existiram dois caminhos, um que leva o homem a DEUS e outro que nos afasta de DEUS, exemplos:

       I.            Caim e Abel, os dois levantaram um altar para DEUS, os dois oraram a DEUS, os dois fizeram sacrifício a DEUS. Qual foi a diferença? Abel obedeceu e fez exatamente o que DEUS havia lhe pedido, sacrificando um cordeiro, pois somente o sangue poderia remir os pecados. Caim por sua vez colocou as suas “obras” como oferta a DEUS.

Hoje não acontece a mesma coisa, DEUS pede que guardemos as suas LEIS, mas o homem deu uma nova interpretação e substituiu um ou mais mandamentos, passando assim a oferecer suas próprias ofertas, como Caim o fez. (Gênesis 4:1-16)

    II.            Depois da morte de Salomão (Rei de Israel), o seu reino acabou sendo dividido em dois, ficando duas das 12 tribos de Israel com o filho de Salomão o jovem Roboão e as outras 10 tribos seguiram Jeroboão. Não demorou e o povo de Israel começou a ter práticas diferentes, em relação a adoração a DEUS, veja agora que as práticas eram quase iguais em quase tudo.

O povo de Judá e os Levitas adoravam a DEUS no templo, no altar sacrificavam animais limpos, como demonstração do arrependimento de seus pecados. Depois Israel (as outras 10 tribos) começou a adorar a DEUS, nos dois altares construídos pelo rei Jeroboão, que introduziu a idolatria no meio dessa adoração. Os dois grupos de pessoas, levantaram um altar, os dois sacrificavam animais, os dois oravam e cantavam para DEUS, mas DEUS rejeitou o sacrifício das 10 tribos, mandando um profeta alertar do erro e pedindo que voltassem para a verdadeira adoração. (1ª Reis 12:1-33 e 13:1-34).

Em toda a história, sempre nós tivemos o direito de escolher, podemos adorar a DEUS ou rejeitar esse privilégio e para piorar ainda, somos bombardeados todos os dias com novas igrejas, mensagens que apresentam uma libertação, benção que podem ser compradas com uma oferta especial, campanhas das mais diversas, apresentando um JESUS salvador, que não exige nada das pessoas, vocês só precisam ter fé, em relação ao arrependimento, mudança de comportamento, entrega da vida a JESUS, ficaria para outro momento, pois agora o que importa é dizer eu amo a JESUS.

A bíblia nos apresenta, que no dia da volta de JESUS, muitas pessoas vão se aproximar de JESUS, para questionar a razão por eles não terem sido salvos. “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”. (Mateus 7:21-23)

Para que fique claro esse pensamento apresentado na palavra de DEUS, encontramos outra passagem que pode nos dar uma noção da importância de obedecer ao verdadeiro DEUS. “E por que me chamais, SENHOR, Senhor, e não fazeis o que eu digo? Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante: É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre a rocha. Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa”. (Lucas 6:46-49)


QUE SÃO OS FALSOS PROFETAS?

Aparentemente essa pergunta parece não ser tão simples de responder, vamos estudar a luz da Palavra de DEUS e espero que você que está lendo possa encontrar as respostas que representam somente a verdade. “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis”. (2º Coríntios 11:2-4).

Devemos ter cuidado com os falsos profetas, pois vão se disfarçar “Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz”. (2º Coríntios 11:13-14).

Apesar de falarem de JESUS e orarem a DEUS, tudo o que fazem eleva apenas um ser o inimigo de DEUS, satanás é adorado por essas pessoas, mesmo que elas ainda não tenham percebido isso, pois ao desobedecer a vontade de DEUS, as pessoas que se apresentam como mensageiros do SENHOR, servem apenas para propagar a mentira que é obra de demônios. “Antes digo que as coisas que eles sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios”. (1º Coríntios 10:20-21)

Não se engane, pois o diabo se desfaça de várias maneiras para enganar, mentir, fazer com que as pessoas venham a adora-lo, e depois dá o bote para destruir a sua vida, cuidado com o que o seu coração deseja, ou aquilo que contempla os seus olhos, e principalmente onde está o seu pensamento, pois destas coisas vem à destruição e o domínio de satanás. “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo”. (1ª Pedro 5:8-9).

Hoje dentro de nossas igrejas, tem pessoas que se disfarçam de adventista só para enganar, apresentam uma nova luz, colocam o regime alimentar como tábua de salvação e se esquecem do sacrifício de CRISTO na cruz do calvário, sem falar que logo nega a CRISTO como DEUS, o ESPÍRITO SANTO deixa de ser uma divindade para se tornar uma energia. São lobos devoradores, guiados unicamente com o propósito de levar você ao erro, servos do demônio, missionários de satanás, o que devemos fazer nesses casos, leia a bíblia e veja. “Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo. Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro galardão. Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras”. (2º João 7 até 11).

Sei que neste momento as perguntas quem são e como identificar os falsos profetas ainda não foi respondido, vamos então nos aprofundar no assunto, para encontrar algumas características que nos permita vislumbrar tais obreiros e suas obras, para que não venhamos a ser enganados por suas falácias. “Os seus profetas são levianos, homens aleivosos (pérfidos); os seus sacerdotes profanam o santuário, e violam a lei”. (Sofonias 3:4)

Você pode se perguntar, esta passagem está no Velho Testamento, como se a bíblia hoje fosse divida em duas partes, uma que não vale mais e outra que continuaria tendo valor, cuidado com tal afirmação, pois se o Velho Testamento não deve mais ser seguido, porque as igrejas cobram o dizimo, afinal ele é bem explicado e aparece no Velho Testamento. O que está em jogo hoje é obedecemos ou não obedecemos a DEUS. “Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros”. (Efésios 5:6-7).


Quem são os filhos de Deus e os filhos do diabo?

Nós servimos a quem obedecemos, e tornamos servos por causa da obediência. O pecado hoje nos afasta de DEUS, por que DEUS ama o pecador mais abomina o pecado, não pode haver uma pessoa que deliberadamente desobedece a DEUS, e essa mesma pessoa seja um instrumento do SENHOR, ela é sim um instrumento usado de forma sorrateira pelo diabo. “Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus”. (1º João 3:8-9).

É bom lembrar que todos nós somos pecadores, então todos nós somos do diabo? Claro que não, mas como, se os versos acima são claros em relação ao pecado, quando entregamos a nossa vida a JESUS, aceitamos o seu sacrifício na cruz e por este sacrifício somos perdoados. A prática deliberada do pecado, sem o verdadeiro arrependimento é que transforma uma pessoa em filho de DEUS ou do diabo, pois JESUS veio destruir as obras do diabo, que são os pecados cometidos pela humanidade. Tudo bem, mas como vou saber se estou pecando, afinal o que é pecado? “Todo aquele que prática o pecado também transgride a LEI, porque o pecado é a transgressão da LEI”. (1º João 3:4).

Os verdadeiros profetas amam a Deus. E você ama a Jesus?

Um jovem começa a namorar com uma moça da igreja, e os dois estão apaixonados, o amor transpira pelos poros, a cada encontro o amor aumenta mais, é lógico esperar que os dois busquem agradar o outro. A pergunta é bem simples você ama a JESUS? Será que ama mesmo? Então vejamos se verdadeiramente você ama a JESUS. Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis. Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele” (João 14:15 e 21).

Todos nós que lemos a bíblia, queremos permanecer no amor de JESUS, está conectado com CRISTO é na realidade a vontade de muitas pessoas sinceras, que sentam que algo a incomoda, mas ainda não percebeu o que realmente é esse incomodar do ESPÍRITO SANTO. “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim serão meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor”. (João 15:8-10).

Sabemos que o pai da mentira é satanás, podemos então dizer que todo o mentiroso é filho de satanás. Os falsos profetas são filhos de satanás, porque eles pregam uma verdade misturada com a mentira, e você está de que lado nesta história, neste grande conflito entre o bem e o mal em que lugar você está neste momento. “E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele”. (1º João 2:3-5)


Que mandamentos nós devemos guardar?

Nos dias de hoje, várias igrejas de todo o mundo afirmam que guardam os mandamentos de DEUS, e afirmam categoricamente que o sábado foi abolido por JESUS na cruz, e apresentam o domingo como o novo dia do SENHOR. Afinal quais são as LEIS que representam o verdadeiro mandamento de DEUS. “Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. (Mateus 22:36-40).

Para que não fique nenhuma duvida sobre qual mandamento JESUS está falando, vamos ler o que o próprio CRISTO disse ao jovem rico. “E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna? E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: (6ºmandamento) Não matarás, (7ºmandamento) não cometerás adultério, (8ºmandamento) não furtarás, (9ºmandamento) não dirás falso testemunho; (5ºmandamento) Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me. E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades” (Mateus 19:16-22)

Fica claro que JESUS estava falando dos Dez Mandamentos do livro de Êxodo no capitulo 20, que foi escrito pelo dedo do próprio DEUS. “E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus”. (Êxodo 31:18). Cristo nos pede para amar o próximo da mesma forma que amamos a DEUS, a guarda dos mandamentos deve ser com amor. “A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor”. (Romanos 13:8-10). Observe que aqui não está falando da abolição da LEI e sim do cumprimento com amor.

Muitos afirmam que JESUS escreveu um novo mandamento, quando falou do amor a DEUS e ao próximo, mas se dermos uma olhada no livro de Levíticos vamos ler que a LEI sempre ou pelo menos deveria ter sido observada, obedecida, fundamentada no princípio eterno do amor ao próximo. “Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR.”. (Levíticos 19:18).

Ainda no Velho Testamento encontramos no livro de Deuteronômio, uma afirmação do amor a DEUS, como primícias da obediência aos mandamentos. “Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças”. (Deuteronômio 6:5). Diante deste paradigma, DEUS estabelece suas normas e seus estatutos, e para que não fique nenhuma duvida da importância da LEI de DEUS, se estabelece uma benção ou maldição, depende da escolha de cada um. “Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição; A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que hoje vos mando; Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes. (Deuteronômio 11:26-28)


A lei foi abolida?

Paulo em Romanos declara que existe uma LEI da Fé, e que nenhuma pessoa pense que pode fazer alguma coisa para alcançar a salvação, está ação para Paulo seria as obras da LEI, ele não está afirmando aqui que a LEI foi abolida, ou algo parecido, simplesmente Paulo está dizendo que a Fé em JESUS é a única forma de alcançarmos a salvação. “Onde está logo a jactância (Comportamento de quem age com arrogância)? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela Lei da fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei”. (Romanos 3:27-28).

Algumas pessoas atribuem a estes versos razão para abolir a LEI pela Fé, mas notamos claramente que Paulo estava falando de pessoas orgulhosas, que achavam que já estavam salvas, e por essa razão eram melhores que as demais, pelo simples fato que guardarem as LEIS de DEUS. Neste mesmo capitulo Paulo derruba a afirmação da abolição da LEI, com este verso.  “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei”. (Romanos 3:31). Não existe duvida nos versos acima, a Fé não anula a LEI, mas confirma, pois só podemos guardar a LEI pela Fé, e não para ser salvo por ela, pois pela Fé acreditamos que JESUS nos salvou dessa forma a obediência da LEI é o resultado natural da nossa Fé.

Pelo fato de ter sido salvo por JESUS, agora estou debaixo da graça de nosso SENHOR, e não posso sofrer os danos da LEI. “Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça”. (Romanos 6:14). Este é outro verso usado por muitos para tentar provar que a LEI deixou de existir, más vejamos uma coisa qual é a função da LEI, imagine que a LEI seja um espelho, o espelho seve para mostrar alguma imperfeição ou sujeira que porventura esteja em nosso rosto, apesar de mostrar a nossa sujeira, o espelho não serve para limpar a sujeira, aqui entra a graça de JESUS, a água da vida. Os dez mandamentos são exatamente como o espelho, mostram nossa condição pecadora, e assim podemos recorrer a CRISTO, para receber o perdão. Se a LEI fosse abolida nós seriamos perdoados de que?

Satanás sabe que o salário do pecado é a morte, Deus disse a Eva não coma do fruto porque no dia que dele comer certamente morrerá, satanás disse a mulher coma, DEUS está com medo que você se torne como Ele, conhecedora do bem e do mal. Nós sabemos o que aconteceu e quem estava mentindo? Agora DEUS nos avisa outra vez. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”. (Romanos 6:23).

A LEI tem sua função bem definida, mostrar os nossos pecados, a LEI não é o próprio pecado, como afirma alguns para justificar a desobediência aos mandamentos. “Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado. E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte. Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou. E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom”. (Romanos 7:7-12).

Depois de lermos estes versos perguntamos o que Paulo queria nos dizer? A salvação é unicamente pela graça, ou seja, de graça, nós não fizemos e nem vamos fazer nada que nos faça merecedores da salvação, o mérito é todo de CRISTO. Acompanhe este raciocínio:


1.                Somos salvos pela Graça
Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. (Efésios 2:8). Até a nossa Fé vem de DEUS.

2.                Nós somos justificados pela Fé. A justiça não é fruto da obediência.
Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. (Romanos 3:28). Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. (Tiago 2:24). Tem-se uma falsa impressão de que Paulo e Tiago estivessem se contrapondo. A verdade é que os dois estão falando da mesma situação, pois é somente através da Fé que podemos guardar a LEI. As obras apresentadas por Tiago é o fruto do ESPÍRITO SANTO, produzindo em nossas vidas. Podemos ler em João a seguinte afirmação de JESUS “Eu sou a videira, vós os ramos” quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. (João 15:5);

A justificação significa torna-se justo diante de DEUS, ou seja, receber o perdão dos nossos pecados e assim ficamos limpos na presença do Senhor. A justiça é o resultado da Graça, a função da LEI é exatamente levar cada pessoa a JESUS. (João 1:29. Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do homem). “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê”. (Romanos 10:4), a palavra FIM, não representa que acabou e sim o caminho, a finalidade, a palavra do original Grego é Telos que foi traduzida aqui como fim, mas ela representa objetivo, meta, finalidade. Podemos entender lendo “Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado”. (Romanos 3:20).

A obediência a LEI é o resultado da FÉ, por amor a DEUS nós obedecemos guardando os seus mandamentos. “Pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome, Entre as quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo” (Romanos 1:5). A palavra chave aqui é a obediência, devemos obedecer a DEUS, pela Fé, e guardar firmemente seus mandamentos. “Mas que se manifestou agora, e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé”. (Romanos 16:26)

3.                Seremos julgados pelas OBRAS.
“E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras”. (Apocalipse 20:12)

Como podemos ser julgados pelas obras, se a salvação é pela Graça, ou seja, de graça. Depois de colocarmos as nossas vidas nas mãos de JESUS, haverá uma transformação completa em nosso ser, que não será realizada por nós, mas CRISTO produzirá frutos em nossas vidas. “Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo”. (João 15:4-11)


Aliança de DEUS com seu povo.

DEUS sempre teve um povo na terra, DEUS fez uma aliança com seu povo, o profeta Jeremias nos apresenta assim: “Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”. (Jeremias 31:33)
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No Novo Testamento encontramos a aliança de DEUS sendo novamente ratificada, como base está novamente sua santa LEI, que será colocada em nosso entendimento e no coração. “Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta: E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades”. (Hebreus 10:16-17).

Quando nós lemos que algo será colocado na nossa fronte (testa), lembremo-nos do livro do Apocalipse, que apresenta uma marca, ou selo sendo de DEUS ou do demônio (besta), afinal qual é o selo que estamos usando o de DEUS ou o da besta. “E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar, Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assinalado nas suas testas os servos do nosso Deus”. (Apocalipse 7:2-3)

“Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”. (Apocalipse 14:12) O povo de DEUS