A Profecia das Nações
Daniel capítulo dois Leia
atentamente:
Antes de começarmos a entender as
profecias que retratam o fim dos tempos, é preciso que entendamos o que
representa cada símbolo apresentada nas revelações proféticas.
Com essa tabela nas mãos agora
podemos entender cada elemento profético para o fim dos tempos.
Anunciando a volta de Jesus
A nossa história começa há mais de
2500 anos atrás, em torno de 600 anos antes de Cristo. Nabucodonosor era o rei
da Babilônia, ele havia feito grandes conquistas e almejava estender as
fronteiras do seu reino até as extremidades da Terra. No entanto, certa noite
teve um sonho notável. Seu espírito ficou muito perturbado e perdeu o sono.
Apesar de ter ficado impressionado com o que havia sonhado, ao acordar não pode
se lembrar do sonho. Perplexo, ele convocou os sábios, os astrólogos, os
adivinhos e os feiticeiros do seu reino para consultá-los.
Nabucodonosor queria que estes
dissessem qual foi o seu sonho e a respectiva interpretação. Logicamente que os
sábios não puderam desvendar o sonho, então o Rei Nabucodonosor enfurecido
expediu um decreto mandando exterminar todos os sábios de seu reino. Esse
decreto atingia também o jovem Daniel que era um escravo hebreu que servia na
corte, bem como seus três companheiros. Daniel, de forma prudente, solicitou
que o rei adiasse a sentença de morte porque ele iria buscar auxílio ao Deus de
seus pais.
Então Deus revelou a Daniel, em visão,
o sonho de Nabucodonosor e disse que cada parte da grande estátua simbolizaria
um grande império que surgiria desde a época do reino da Babilônia até o
estabelecimento do Reino de Deus. Dessa forma, Deus salvou a vida de Daniel e
seus amigos; e Daniel foi elevado à condição de governador da Babilônia. (Daniel
2)
A REVELAÇÃO DO FUTURO DA HUMANIDADE
“Respondeu
Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exige, nem
encantadores, nem magos nem astrólogos o podem revelar ao rei; mas há um Deus
no céu, o qual revela os mistérios, pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que
há de ser nos últimos dias. O teu sonho e as visões da tua cabeça, quando
estavas no teu leito, são estas: Estando tu, ó rei, no teu leito, surgiram-te
pensamentos a respeito do que há de ser depois disto. Aquele, pois, que revela
mistérios te revelou o que há de ser”.
“E
a mim me foi revelado este mistério, não porque haja em mim mais sabedoria do
que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei,
e para que entendesses as cogitações da tua mente. Tu, ó rei, estavas vendo, e
eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário
esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. A cabeça
era de fino ouro, o peito e os braços, de prata, o ventre e os quadris, de
bronze; as pernas, de ferro, os pés, em parte, de ferro, em parte, de barro”.
“Quando
estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos
pés de ferro e de barro e os esmiuçou. Então, foi juntamente esmiuçado o ferro,
o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras
no estio, e o vento os levaram, e deles não se viram mais vestígios. Mas a
pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra”.
“Este é o sonho; e também à sua interpretação diremos ao rei. Tu, ó rei, rei de
reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória; a
cujas mãos foram entregues os filhos dos homens, onde quer que eles habitem e
os animais do campo e as aves do céu, para que dominasses sobre todos eles, tu
és a cabeça de ouro. Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu; e
um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra. O quarto
reino será forte como ferro; pois o ferro a tudo quebra e esmiúça; como o ferro
quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará. Quanto ao que
viste dos pés e dos artelhos, em parte, de barro de oleiro e, em parte, de
ferro, será esse um reino dividido; contudo, haverá nele alguma coisa da
firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo. Como os
artelhos dos pés eram, em parte, de ferro e, em parte, de barro, assim, por uma
parte, o reino será forte e, por outra, será frágil”.
“Quanto
ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante
casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura
com o barro. Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que
não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e
consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, como viste
que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o
ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Grande Deus fez saber ao rei o
que há de ser futuramente”. “Certo é o sonho, e fiel, a sua interpretação”.
Representação e Significados do Sonho
e da Visão
Resumo: Ouro: Babilônia 608-538
AC.; Prata: Medo-Pérsia 538-331 AC.; Bronze: Grécia 331-168 AC.; Ferro: Império
Romano 168-476 DC. Pés: Por fim, entre 351 e 476 temos a invasão do Império
pelos bárbaros e sua consequente divisão em dez Reinos ou a Europa ocidental
até hoje.
Daniel 7: 1-8. Quatro monarquias
Universais.
“No
primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel um sonho e visões de
sua cabeça quando estava na sua cama; escreveu logo o sonho, e relatou a suma
das coisas. Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando na minha visão da noite, e
eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar grande. E quatro animais
grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar”.
“O
primeiro era como leão, e tinha asas
de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas às asas, e foi levantado da
terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem”. “Continuei
olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas
entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne”. “Depois
disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave
nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado
domínio”. “Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o
quarto animal, terrível e espantoso,
e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em
pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que
apareceram antes dele, e tinha dez chifres”.
Os acontecimentos aqui preditos são
paralelos aos que haviam sido mostrados, anos antes o Rei Nabucodonosor, de
Babilônia mediante uma estátua simbólica em sonho. Na segunda representação
desses eventos, através de Leviatãs ou animais simbólicos, foram apresentados
mais detalhes relativos a esses reinos e a segunda vinda de Cristo.
O profeta ficou espantado diante do
que vira e pedindo explicações, lhe foi dito que os quatro grandes animais
simbolizavam quatro Reinos poderosos que se levantariam sucessivamente. (Daniel
7:17).
Na Bíblia, animais simbolizam
Reinos. Mar ou águas representam povos (Apocalipse 17:15). Ventos são guerras
que provocam mudanças políticas (Jeremias 4:11, 25:32 e Habacuque 1:11). O
quadro apresentado a Daniel mostra que os povos seriam agitados pelas guerras e
que quatro reinos alcançariam o domínio mundial.
O Primeiro Império
“O
primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe
arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e
foi-lhe dado um coração de homem”. (Daniel 7:4).
O primeiro Reino, Babilônia é
simbolizado por um leão com asas. O profeta Jeremias prevendo suas conquistas
declarou: “Subiu um leão da sua ramada, um destruidor de nações; ele já
partiu, saiu do seu lugar para fazer da tua terra uma desolação, a fim de que
as tuas cidades sejam assoladas, e ninguém habite nelas” (Jeremias 4:7). As
asas devem designar a rapidez das suas conquistas. Disse o Senhor por meio do
Profeta Habacuque (1:6-8): “Porque eis
que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcha sobre a largura da
terra, para apoderar-se de moradas que não são suas. Horrível e terrível é;
dela mesma sairá o seu juízo e a sua dignidade. E os seus cavalos são mais
ligeiros do que os leopardos, e mais espertos do que os lobos à tarde; os seus
cavaleiros espalham-se por toda parte; os seus cavaleiros virão de longe;
voarão como águias que se apressam a devorar”. Os Babilônios mantiveram o
domínio de todo o mar mediterrâneo desde 608 AC até aproximadamente 538 AC
guando foram vencidos pelos Medos-Persas.
O Segundo Império
“Continuei
olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou
de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito
assim: Levanta-te, devora muita carne”. Daniel 7: 5:
O segundo reino, a Média e a Pérsia
são representados por um urso. O urso é mais fraco e lento que o Leão, porém
mais voraz. Assim, também os exércitos Medo- Persa se bem que mais fracos e
lentos nas conquistas que os babilônios, foram mais sanguinários que estes e de
fato devoraram muita carne. As três costelas que o Urso tinha entre os dentes
se referem as suas presas principais: Babilônia, Lídia e Egito.
O Terceiro Império
“Depois
disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e
tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro
cabeças, e foi-lhe dado domínio”. (Daniel 7: 6).
O terceiro Reino, o Império Grego é
simbolizado por um Leopardo com quatro cabeças e quatro asas. Em 331 antes de Cristo,
Alexandre Magno, soberano da Grécia arrebatou o domínio dos Medos e Persas. O
leopardo já é por si, mais ágil, e as quatro asas lhe dão ainda maior
agilidade. Temos, pois aqui um símbolo adequado das espantosas conquistas gregas.
Alexandre percorreu com seu exército em menos de oito meses, uns 8.200 km.
Após a morte de Alexandre, o Reino
foi dividido entre os quatro de seus principais generais: Cassandro, Seleuco,
Lísimaco e Ptolomeu em cumprimento das quatro cabeças simbólicas do animal.
Essa sucessão de reinos também foi mostrada a Daniel no capítulo oito de seu
livro na qual um carneiro com duas pontas representa a Média e a Pérsia e um
Bode representa a Grécia. O Bode vence o pobre Carneiro pisando o com os pés!
Veja abaixo a confirmação do anjo Gabriel:
Aquele carneiro que viste com dois
chifres são os reis da Média e da Pérsia, mas o bode peludo é o rei da Grécia;
e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei; na divisão do
Grandioso Reino de Alexandre, Cassandro ficou com a Macedônia, Ptolomeu com o
Egito, a Síria e a Palestina, Seleuco com o extremo oriente até a Índia, e
Lísimaco obteve a Trácia e a Ásia menor ou a atual Turquia. O Império Grego,
enfraquecido por causa da divisão se tornaria presa fácil para o reino que
veria o nascimento do messias; O Império Romano.
O Quarto Império
“Depois
disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal,
terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele
devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de
todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. Disse assim: O
quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os
reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços...”.
Em Daniel capitulo oito de um dos
quatro chifres do Bode, o profeta viu sair uma ponta mui pequena, que cresceu
para o oriente e para a terra formosa (Israel). E se engrandeceu até o Príncipe
dos príncipes e foi por ele retirado o contínuo sacrifício, e o lugar do seu
santuário foi lançado por terra. Daniel 8:9-11. Fala-se aqui de Roma em todas
as suas fases. Ela de fato conquistou a terra formosa e se levantou contra
Cristo, o Príncipe dos príncipes no ano 31 DC. O império Romano também destruiu
o Templo de Jerusalém, o Santuário Terrestre em 70 DC, acabando com o
sacrifício judaico de cordeiros. As profecias se cumpriram com exatidão
fantástica!
O quarto Reino é representado por
um animal espantoso, uma Besta-Fera que tinha unhas de metal. Daniel 7:20. De
fato, o Império Romano foi o mais carniceiro de todos. Além de ter destruído
Israel, acabou perseguindo os cristãos por quase três séculos até o Edito de Tolerância
em 311 DC. Mas a profecia não acaba por aqui; O profeta vê surgir dez chifres
da cabeça do animal e o terrível Chifre Pequeno, o representante de Satanás na
Terra! Para salvar o seu povo, o Filho do Homem aparece nas nuvens do céu com
poder, glória e majestade.
Curiosamente com a destruição do Império
Romano em 476 DC surgiu dez nações bárbaras na Europa Ocidental! São elas: os Germanos,
os Francos, os Burgundos, os Suevos,
os Anglo-Saxões, os visigodos, os Lombardos,
os Hérulos, os Vândalos e os Ostrogodos.
Esses dez Reinos Bárbaros se tornariam durante a Idade Média as atuais nações
da Europa. Por exemplo, a Germânia se tornou a Alemanha, os Francos, a França e
por aí vai. Então finalmente descobrimos a identidade dos dez Reis, simboliza a
Europa dividida. No entanto a profecia afirma que três desses Reinos não se
desenvolvem (Dan 7:24) dando lugar ao Chifre Pequeno. Isso aconteceu? Sim, os
Hérulos caíram em 493, os Vândalos em 498 e os Ostrogodos em 538. Ou seja, são
tribos que não se tornaram nações Europeias.
Os 3 Chifres Caem
1- Germanos = Alemanha;
2- Francos = França;
3- Burgundos = Suíça;
4- Suevos = Portugal;
5- Anglo-saxões = Inglaterra;
6- Lombardos = Itália,
7- Visigodos = Espanha.
8- Os Hérulos; Caiu no ano 493
9- Os Vândalos; Caiu no ano 498
10- Ostrogodos; Caiu no ano 538
Os três últimos reinos acima foram
destruídos pelo poder do chifre pequeno e não se tornaram nações europeias.
Note que o anjo Gabriel diz claramente no Versículo 24 que os chifres
representam dez reinos. Esses mesmos dez reinos reaparecem em apocalipse 17:12
"E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino,
mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta".
Os historiadores concordam em
afirmar que por trás da espantosa queda do Império Romano, devido às invasões
bárbaras, o Pontífice romano tomou o lugar dos antigos Césares dando origem a
um novo Império, o qual chegou a governar completamente a Europa: "....
Enquanto a administração do Império Romano se desmoronou por todo o Ocidente.
Fato que se iniciou antes das invasões dos bárbaros - o Papado se converteu na
instituição mais estável da Itália, e em muitas questões assumiu o papel dos
antigos imperadores... O Papado não é mais que o espectro do desaparecido
Império Romano e sua coroa se apoiam sobre a tumba daquele império. O Papa
herdou da Roma pagã a ostentação dos trajes, cerimônias e instâncias
administrativas. Não somente era o líder cristão e o protetor da religião
ortodoxa, mas também a semente da civilização romana que se alçava contra a
grande massa de invasores bárbaros".
Sob o Império Romano os papas não
tinham poderes temporais. Mas quando o Império Romano havia se desintegrado e
seu lugar foi tomado por um grande número de reinos rudes, bárbaros, a Igreja
Católica Romana não somente chegou a ser independente dos Estados em assuntos
religiosos, mas também a ter autoridade em assuntos seculares. Durante três
séculos a Igreja romana havia transformado a organização administrativa do Império
Romano. Seu palácio romano, em Letram, chegou a ser o novo senado. Os bispos
que viviam em Roma, os sacerdotes e os diáconos, ajudavam o Papa a administrar
este novo Império. No entanto a rapidez com que se desenrolou sua subida ao
poder, se viu rodeada de grandes obstáculos, pois três reinos bárbaros
incluindo os hérulos que ainda governavam na cidade de Roma, recusaram
tornarem-se católicos, como os demais, e ameaçavam destruir o Império que
nascia:
Os ostrogodos se estabeleceram ao
norte da Itália e um de seus mais notáveis reis foi Teodorico. Mesmo ariano,
foi a princípio, favorável aos católicos. Mas causas políticas e religiosas lhe
fizeram mudar de atitude... Como o Papa não pudera pedir consciente tudo o que
queria o rei, Teodorico o fez apressar seu regresso e colocá-lo em um calabouço
onde morreu. Em nenhuma parte, os católicos sofreram tanto como no norte da
África. Foi invadido pelos Vândalos por ordem de Gensérico, chefe ariano que
odiava os católicos.
Os bispos foram desterrados, e
alguns deles e muitos fiéis mortos entre tormentos. Mais feroz se mostrou seu
filho Homérico que redobrou os horrores da perseguição. Entre outras, estas
nações bárbaras que ocupavam diversas partes do Império tinham nome: hérulos,
vândalos e ostrogodos. Ante o perigo de contaminação religiosa constituída pela
presença destes hereges no seio da cristandade, o papado não podia mais que
desejar eliminar tal obstáculo.
Mas, como podia o papado destruir
estes três reinos se não dispunha de exército? E mais, como poderia fazê-lo
tratando-se de um poder religioso? A resposta de Daniel: "Seu poder se
fortalecerá; mas não com força própria". Isto indica que o papado haveria
de utilizar a outros para conseguir seu objetivo, fato confirmado pela
história:
Os bispos não paravam de chamar ao
imperador para ajudá-los. Sobre a instigação de Zenón, imperador do Oriente e amigo
do bispo de Roma, uma primeira potência ariana ia ser destruída. Em 493 os
hérulos foram expulsos da Itália por Teodorico. Justiniano, imperador de
Bizâncio no ano 527, desejava restabelecer a autoridade imperial no Ocidente.
Assim, Belisário, o melhor de seus generais, combateu em Cartago, de onde
expulsou aos vândalos e recuperou grande parte das antigas possessões romanas
do norte da África. Comandou depois uma expedição na Itália e no ano 553
expulsou aos Ostrogodos.
Ainda que a expulsão definitiva do
último poder ariano se conseguiu em 553 d.C., foi em 538 que marcou o fim
deste, pois nesse ano Justiniano fez desembarcar seus exércitos na Itália,
tirou a cidade de Roma de suas mãos e a entregou ao Papa. Com isto, o imperador
pôs em vigência o decreto que havia escrito cinco anos antes, o qual reconhecia
o Papa como "cabeça de todas as santas igrejas" e "cabeça de todos
os santos sacerdotes de Deus". Desta maneira as palavras: "E diante
dele foram arrancados três chifres dos primeiros", tiveram pleno
cumprimento. ‘’E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao
remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o
testemunho de Jesus Cristo’’. Apocalipse 12:17
Ainda que a profecia mostre que o
poder do papado no tempo das invasões bárbaras era "pequeno", anuncia
que seu poder e influência aumentariam gradualmente até fazer-se "maior
que seus companheiros." As citações históricas seguintes demonstram isto:
No ano 1076, Enrique IV rei da Alemanha, destituiu o Papa, acusando-o de
criminoso por ter se excedido em seus poderes. O Papa Gregório VII, respondeu
excomungando o imperador e liberando a seus súditos da obediência devida a
este. Abandonado pelos príncipes germanos, o imperador encontrou-se só e
isolado. Cruzou os Alpes no meio do inverno para pedir perdão ao Papa, e se diz
que ele permaneceu de pé, no pátio do castelo de Canosa, ao norte da Itália por
três dias e três noites em janeiro de 1077, antes que o Papa lhe absolvesse de
excomunhão.
Com a eleição do cardeal Lotário de
Segni para o sumo pontificado, quem tomou o nome e Inocêncio III, o papado
alcançou o apogeu de seu poder. Como juiz da eleição imperial fez reconhecer a
Oton IV como imperador da Alemanha, e quando este violou os juramentos feitos
em sua eleição, o depôs e elegeu dentre os príncipes alemães a Frederico II da
Sicília. Na França obrigou o rei Felipe Augusto a conservar sua esposa legítima
a princesa Isambur. João Sem Terra da Inglaterra, depois de uma larga luta com
o Papa, retrata todas as leis perseguidoras que havia ditado contra a Igreja e
declara a Inglaterra feudo propriedade da Santa Sede.
O poder secular sobre as nações
europeias foi usado para silenciar a todos os que se negavam a aceitar suas
doutrinas. Os livros de história estão cheios de horrendas descrições disto: Em
Clermont, França, em 1095, celebrou-se um grande concílio ao qual assistiram
mais de 200 bispos e numerosos nobres. O Papa Urbano, que era francês, dirigiu
aos reunidos um eloquente discurso: Deus tem concedido aos franceses, sobre as
demais nações, uma grande eficácia militar. Por ele deveis empreender
imediatamente a ação como remissão de nossos pecados. Quando o Papa terminou,
todos gritaram: "Deus o quer!". Os cruzados massacraram durante três
dias aos habitantes da cidade, e fizeram um imenso saque. Homens, mulheres,
crianças e muçulmanos foram assassinados; os judeus queimados na sinagoga e a
grande mesquita, roubada.
Em 1012 os judeus foram expulsos de
Mainz e em 1096, com a primeira cruzada, comunidades completas foram
massacradas. Centenas de milhares de judeus morreram. As cruzadas seguintes
(1146 e 1189) intensificaram a onda de massacres e terror. Param em 1391, as
matanças dos judeus chegassem à apoteose da crueldade, impulsionadas pela
agitação fatalmente antissemita de Ferrant Martínez, arcediano [primeiro
diácono] da catedral de Sevilha. Calcula-se que 60 000 judeus foram
sacrificados. Durante o mandato do grande inquisidor Torquemada foram processadas,
executadas e castigadas, mais de 114 mil pessoas, entre judeus, conversos e
hereges. Em 1616, sob o imperador Susneyos, a comunidade judia foi acometida de
um terrível massacre. Seu “reino foi destruído e dois terços de sua população
foi assassinada ou forçada a converter-se ao cristianismo”.
Também os cristãos fiéis que não
quiseram se unir com a maioria e persistiram em "defender a fé uma vez
dada aos santos", foram terrivelmente perseguidos, maltratados e
cruelmente exterminados: Muitos foram os que recusaram as doutrinas falsas da
Igreja. Estes foram chamados de "hereges" e foram perseguidos
ferozmente pela Igreja Católica Romana. Um dos documentos em que se ordenou tal
perseguição foi o desumano Ad Extirpando, que foi editado pelo Papa Inocêncio IV.
Este documento declarava que os hereges tinham que ser exatamente como
serpentes venenosas. Sacerdotes, reis e membros civis do sistema romano, foram
chamados a unir-se a esta cruzada guerreira.
Declarava o documento que qualquer
propriedade que confiscassem lhes seria dada como propriedade com título limpo
e, além disto, lhes prometiam remissão de todos os seus pecados como prêmio por
matar um herege. A princípio, o Papa Inocêncio III tentou converter os
albigenses, para isto enviou como missionários os monges cistercienses,
animando o espanhol Santo Domingo que realizara em 1205 uma viagem por toda a
região. O esforço foi inútil. Este evento fez Inocêncio decidir convocar uma
cruzada contra os albigenses, e a pedir a Felipe que confiscasse as possessões
do conde herege. A campanha se iniciou com o ataque à cidade de Bíziers e o
massacre de seus habitantes. Matando a todos, Deus nos recompensará, era o lema
do representante papal, Fernando Amalric.
Em 1232 o papa Gregório IX criou a
Inquisição Romana, como uma organização repressiva dotada de tribunais
especiais para buscar e julgar aos hereges, apoiando-se principalmente na ordem
dos frades dominicanos. Em 1223 encomendou a eles [os frades] o total
extermínio dos albigenses, que foram perseguidos e capturados cruelmente,
levados a juízo e queimados na fogueira. No fim do século XII já não havia
rastro de heresia.
Sabei que o interesse da Santa Sede
e os de vossa coroa - escreva o Papa Martinho V os impõe o dever de exterminar
aos Husitas. Estes ímpios se atrevem a proclamar princípios de igualdade.
Sustentam que todos os cristãos são irmãos. Sustentam que Cristo veio à Terra
para abolir a escravidão e chamam o povo a ser livre, Dirigi vossas forças
contra Boemia. Matai, fazei desertos em qualquer parte, por que nada poderia
ser mais agradável a Deus e mais útil à causa dos reis que o extermínio dos
Husitas.
Um indivíduo podia ser penalizado
por não assistir à Igreja ou uma mulher açoitada por fazer suas faxinas no
domingo. As leis civis apoiavam a autoridade dos tribunais eclesiásticos, e por
ele uma pessoa excomungada devia ser proibida, encarcerada ou queimada se era
um herege. A restauração do catolicismo por intermédio do cardeal Reginald
Pole, 1554 promoveu uma campanha de perseguição sem precedentes na história da
Inglaterra. Mais de 300 pessoas foram queimadas por suas crenças,
principalmente no sul do país, sendo em sua maioria humildes camponeses.
No dia de São Bartolomeu no ano de
1572, houve um massacre sangrento em Paris onde morreram dez mil protestantes.
O rei francês foi à missa dar graças solenes por haver sido assassinado tantos
hereges. A corte papal recebeu a notícia com grande alegria e o Papa Gregório
XII foi à igreja de São Luís dar graças pela vitória! O Papa ordenou que se criasse
uma moeda
comemorando o acontecimento.
Todavia, a grande quantidade de
referências citadas, fariam faltas centenas de páginas para descrever em
detalhe a crueldade e intolerância deste temível império. Muitos milhares de
sinceros cristãos foram exterminados quando, igualmente a Caim, o bispo de Roma
mandou matar a seus irmãos porque preferiam obedecer a Deus a aos homens.
A inquisição, as cruzadas, as
perseguições contra os Valdenses e os Albigenses, o extermínio em Bohemia, a
matança em São Bartolomeu, as catacumbas, as máquinas de torturas, as
fogueiras, a morte, a desolação e toda a história, nos confirmam o cumprimento das
palavras inspirados por Deus vários séculos atrás: Mas, no fim do seu reinado,
quando acabarem os prevaricadores, se levantará um rei, feroz de semblante, e
será entendido em adivinhações. E se fortalecerá o seu poder, mas não pela sua
própria força; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fará o que lhe
aprouver; e destruirá os poderosos e o povo santo (Daniel 8:23, 24).
No lugar desses 3 chifres que
caíram, surge o Chifre Pequeno. Note que: Chifre significa reino ou país (Daniel
7:24), portanto o Chifre pequeno é uma Nação pequena! Veja que estamos falando
da Europa porque o profeta viu os quatro animais surgirem do Mar Grande ou
mediterrâneo (Daniel 7:2). Essa nação se opõe a Lei de Deus, aos santos ou
verdadeiros cristãos, e de acordo com algumas traduções altera o calendário dos
povos (Daniel 7:25 tempos = calendário). O chifre Pequeno é representado em Apocalipse
13 como uma Besta que subia do mar. Alguma semelhança com Daniel capítulo sete?
Desenvolvimento do quarto Reino:
Nós vimos que os quatro primeiros
Reinos que lograriam domínio no Mediterrâneo seriam Babilônia (Leão), Medo-Pérsia
(Urso), Império Grego (Leopardo) e por fim o Império Romano (Animal terrível
com dez Chifres). Agora discorreremos sobre os dez Chifres que saíram do
império Romano e o Chifre Pequeno insolente. Veja Abaixo Daniel capítulo sete.
“Depois disto eu continuei olhando”
nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito
forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e
pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram
antes dele, e tinha dez chifres. Estando eu a considerar os chifres, eis que,
entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros
chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem,
e uma boca que falava grandes coisas. Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi
abatido dentro do corpo, e as visões da minha cabeça me perturbaram. Cheguei-me
a um dos que estava perto, e pedi-lhe a verdade acerca de tudo isto. E ele me
disse, e fez-me saber a interpretação das coisas.
Estes grandes animais, que são
quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra. Mas os santos do Altíssimo
receberão o reino, e o possuirão para todo o sempre, e de eternidade em
eternidade. Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto
animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram
de ferro e as suas unhas de bronze; que devorava, fazia em pedaços e pisava aos
pés o que sobrava; E também a respeito dos dez chifres que tinha na cabeça, e
do outro que subiu, e diante do qual caíram três, isto é, daquele que tinha
olhos, e uma boca que falava grandes coisas, e cujo parecer era mais robusto do
que o dos seus companheiros.
Eu olhava, e eis que este chifre
fazia guerra contra os santos, e prevaleceu contra eles. Até que veio o ancião
de dias, e fez justiça aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os
santos possuíram o reino. Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na
terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a
pisará aos pés, e a fará em pedaços. E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo
reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será
diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.
E proferirá palavras contra o
Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos
e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a
metade de um tempo. Mas o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu
domínio, para destruí-lo e para desfazê-lo até ao fim. E o reino, e o domínio,
e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos
do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão,
e lhe obedecerão. Aqui terminou o assunto. “Quanto a mim, Daniel, os meus
pensamentos muito me perturbaram, e mudou-se em mim o meu semblante; mas
guardei o assunto no meu coração”.
MUDANÇA DOS TEMPOS
O Calendário gregoriano é o
calendário utilizado na maior parte do mundo e em todos os países ocidentais.
Foi promulgado pelo Papa Gregório XIII a 24 de fevereiro de 1582 para
substituir o calendário Juliano.
Gregório XIII reuniu um grupo de
especialistas para reformar o calendário Juliano e, passados cinco anos de
estudos, foi elaborado o calendário Gregoriano, que foi sendo implementado
lentamente em vários países. Oficialmente o primeiro dia deste calendário foi
15 de outubro de 1582, para o Papa Gregório XIII, a reforma gregoriana tinha
por finalidade fazer regressar o equinócio da primavera a 21 de março e
desfazer o erro de dez dias já existente. Para isso, a bula papal mandava que o
dia imediato à quinta-feira, quatro de outubro, fosse designado por sexta-feira,
15 de outubro.
Como se vê, embora houvesse um
salto nos dias, manteve se intacto o ciclo semanal. Para evitar, no futuro, a
repetição da diferença foi estabelecida que os anos seculares só fossem
bissextos se fossem divisíveis por 400. Suprimir-se-iam assim, três dias em
cada 400 anos, razão pela qual o ano 1600 foi bissexto, mas não o foram os anos
1700, 1800 e 1900, que teriam sido segundo a regra Juliana, por serem
divisíveis por quatro.
A duração do ano Gregoriano é, em
média, de 365 dia 05h 49m 12s, isto é, tem atualmente mais 27s do que o ano
trópico. A acumulação desta diferença ao longo do tempo representará um dia em
cada 3000 anos. É evidente que não valia a pena, aos astrônomos de Gregório
XIII, atender a tão pequena e longínqua diferença, nem na atualidade ela tem
ainda qualquer importância. Talvez lá pelo ano 5000 da nossa era, se ainda
continuarmos com o mesmo calendário, seja necessário ter isso em consideração.
Portugal, Espanha e Itália foram os únicos países que aceitaram de imediato a
reforma do calendário.
Na França e nos Estados católicos
dos Países Baixos a supressão dos dez dias fez-se ainda em 1582, durante o mês
de dezembro (9 para 20 na França, 14 para 25 nos Países Baixos). Os Estados
católicos da Alemanha e da Suíça acolheram a reforma em 1584; a Polônia, após
alguma resistência, em 1586 e a Hungria em 1587.
A repugnância foi grande mesmo nos
países católicos, pois isso significava sacrificar dez dias e romper
aparentemente com a continuidade do tempo. Estas reações mostram que o
calendário toca o coração das pessoas e que convém tratar a questão com
prudência.
Nos países protestantes a recusa
foi mais longa. O erudito francês Joseph Scaliger, pelas suas críticas,
contribuiu para organizar a resistência. "Os protestantes, dizia Kepler,
preferem antes estar em desacordo com o Sol do que de acordo com o Papa".
Os protestantes dos Países Baixos, da Alemanha e da Suíça só por volta de 1700
aceitaram o novo calendário. Mas em algumas aldeias suíças foi preciso recorrer
à força para obrigar o povo a fazê-lo.
A Inglaterra e a Suécia só o
fizeram em 1752; foi preciso então sacrificar 11 dias, visto que tinham
considerado 1700 como bissexto. O problema na Inglaterra agravou-se mais porque
também nesse ano fora decidido que o início do ano seria transferido para o dia
1 de janeiro (até então o ano começava a 25 de março). Deste modo, na
Inglaterra haviam-se suprimido quase três meses no início do ano e em setembro,
com a adoção do calendário Gregoriano, eram suprimidos mais 11 dias. Era demais
para um povo fiel às tradições.
Os russos, gregos, turcos e, de uma
maneira geral, os povos de religião ortodoxa, conservaram o calendário Juliano
até princípio deste século. Como tinham considerado bissextos os anos de 1700,
1800 e 1900, a diferença era já de 13 dias. A URSS adotou o calendário
gregoriano em 1918, a Grécia em 1923 e a Turquia em 1926.
Em conclusão, atualmente o calendário
gregoriano pode ser considerado de uso universal. Mesmo aqueles povos que, por
motivos religiosos, culturais ou outros, continuam agarrados aos seus
calendários tradicionais, utilizam o calendário gregoriano nas suas relações
internacionais.
A seguir à implantação da reforma
gregoriana, os cristãos suprimiram o descanso ao sábado, transferindo-o para o
domingo em comemoração perpétua da Ressurreição de Cristo. Assim se quebrou a
unidade de descanso no sétimo dia, estabelecido por Moisés há mais de 5700
anos. Seguindo o exemplo dos cristãos, também os muçulmanos renunciaram ao
preceito mosaico de descanso ao sábado e transferiram-no para sexta-feira, em
cujo dia da semana, dez séculos antes, o Alcorão foi revelado a Maomé e se deu
a fuga deste de Meca para Medina (15 de julho do ano 622 da era cristã).
DEFEITOS
DO CALENDÁRIO GREGORIANO
O calendário gregoriano apresenta
alguns defeitos, tanto sob o ponto de vista astronômico (estrutura interna),
como no seu aspecto prático (estrutura externa). Por isso, vários
investigadores pertencentes a várias igrejas ou organismos internacionais e
mesmo privados se têm ocupado ativamente da reforma do calendário.
Sob o ponto de vista astronômico, o
seu principal defeito é ser ligeiramente mais longo do que o ano trópico, o que
se traduz por uma diferença de um dia em cerca de 3000 anos. Porém, esta
pequena diferença não tem qualquer inconveniente imediato e uma reforma do
calendário destinada, a corrigi-la traria sérios problemas, porque iria criar
uma descontinuidade com as consequentes complicações cronológicas. O mesmo não
acontece sob o ponto de vista prático, em que, de fato, se justifica uma
modificação.
Com efeito, o número de dias de
cada mês é muito irregular (28 a 31 dias). O mesmo acontece com a semana,
adotada quase universalmente como unidade laboral de tempo, que não se encontra
integrada nos meses e muitas vezes repartida por dois meses diferentes. Estas
duas anomalias têm sérios inconvenientes numa distribuição racional do trabalho
e dos salários, que são maiores do que à primeira vista se pode pensar. Até a
própria economia doméstica se recente, visto que um salário mensal fixo tem de
ser distribuído por um número diferente de dias.
Mais grave ainda é a mobilidade da
data da Páscoa, que oscila entre 22 de março e 25 de Abril, com as consequentes
perturbações da duração dos trimestres escolares e de numerosas outras
atividades (judiciais, econômicas, turísticas, etc.) particularmente nos países
cristãos em que as festas da Semana Santa têm uma grande importância.
Há ainda outro ponto que é de
interesse salientar. Diz respeito ao tratamento desigual que foi dado à Lua e
ao Sol. Com efeito, os padres do concílio de Nicéia e o Papa Gregório XIII
ligaram o calendário ao Sol verdadeiro, mas tomaram para Lua pascal uma Lua
média que, por vezes, se afasta bastante da Lua astronômica. Por esse motivo,
podem dar-se desvios de uma semana ou mesmo de um mês na data da Páscoa.
Dada a importância do ciclo semanal
no relacionamento entre os diferentes calendários e, inclusive, na resolução de
algumas dúvidas, julgamos de interesse dizer mais alguma coisa sobre o assunto.
A seguir estão indicados os respectivos nomes em latim e a sua correspondência
com as línguas latinas. Só o português é que se afasta um pouco da tradição.
Domingo: dia do Senhor. Dedicado ao Sol. O
astro-rei era tudo para o homem primitivo: espantava as trevas, aquecia os
corpos, amadurecia as colheitas. Enfim, o Sol era deus; daí a designação de Dia
do Senhor entre os latinos.
Segunda-feira: dia da Lua. Depois do Sol e
sempre no céu, a Lua era a impressão mais forte recebida pelo homem. Influía
nas marés, no plantio, no corte das madeiras, talvez mesmo no nascimento das
crianças. Daí a atribuir-lhe um dia da semana.
Terça-feira: dia de Marte. Na escala dos
poderes que governavam os céus, as trevas e os seres humanos, Marte
pontificava. Era o senhor da guerra e, portanto, dos destinos das nações e dos
povos. A sua influência era tão grande que, inclusive, no calendário romano lhe
foi destinado um mês (Março).
Quarta-feira: dia de Mercúrio. Era o deus do
comércio, dos viajantes e dos ladrões! Mensageiro e arauto de Júpiter, protegia
os comerciantes e os seus negócios; dada a importância que estas criaturas
tiveram em todos os tempos e em todos os lugares, alcançaram para o seu deus a
consagração de um dia da semana.
Quinta-feira: dia de Júpiter. Honraria
conferida ao pai dos deuses pagãos, comandante dos ventos e das tempestades.
Daí a ideia de lhe atribuir um dia da semana, talvez para aplacar a sua fúria.
Sexta-feira: dia de Vênus. Nascida da espuma do
mar para distribuir belezas pelo mundo, Vênus representava para os pagãos os
ideais da formosura, da harmonia e do amor. Daí a razão de merecer a homenagem
de um dia da semana.
Sábado: dia de Saturno. Saturno, deus
especialmente querido dos Romanos, foi despojado, pelo uso e pelo tempo, da
homenagem consistente em dar nome a um dia da semana. Em Roma eram celebrados
grandes festejos em sua honra, as Saturnais, realizadas em dezembro e que se
prolongavam por vários dias. Mas a homenagem a Saturno, correspondente a um dia
da semana, perdeu-se nas línguas latinas, em que se deu preferência ao termo
hebraico Shabbath, que significa repouso, indicado na velha lei judaica como
sendo o dia dedicado ao descanso e às orações. Mas a língua inglesa permaneceu
fiei ao velho Saturno, chamando ainda ao seu sábado Saturday.
Ao longo desta exposição referimos
várias vezes à era de Roma e à era cristã. Talvez seja vantajoso dizer mais
alguma coisa sobre o assunto. Os romanos datavam os seus anos a partir da
fundação de Roma, "ab urbe condita" que, de acordo com a opinião de
Varrão, remonta a 753 antes de Cristo. Mas os romanos contavam a sua era a
partir de 21 de abril. Assim, o ano um da era cristã corresponde cerca de 4
meses ao ano 753 de Roma e o resto ao ano 754. Por comodidade, recua-se muitas
vezes de alguns meses a era de Roma e faz-se coincidir o ano 1, da nossa era, com
o ano 754 de Roma.
Só alguns séculos após o nascimento
de Cristo é que se pôs a questão de ligar este acontecimento a uma origem de
contagem do tempo. A proposta foi apresentada pelo monge Dionísio o Exíguo por
volta do ano 532 da nossa era. Imediatamente adotada pela Igreja, ela foi-se
generalizando a todos os países católicos. Em Portugal utilizou se a era de
César ou hispânica até ao ano 1422. Esta era havia sido introduzida na
Península Ibérica no século V para recordar a conquista da península por Caio Júlio
César Augusto no ano 38 antes de Cristo (ano 716 de Roma). Por determinação de
D. João I, foi abolida a era de César e o ano 1460 desta era passou a ser o ano
1422 da era cristã.
Dionísio o Exíguo supunha, de
acordo com as suas investigações, que Jesus Cristo tinha vindo ao mundo em 25
de dezembro (VIII das calendas de Janeiro) do ano 753 de Roma e fixara, nessa
data, o início da era cristã. Mas os cronologistas introduziram um atraso de
sete dias, de maneira que o início da era cristã foi transferido para o dia
primeiro de janeiro do ano 754 de Roma. Atualmente parece provado que os
cálculos não estavam corretos e que Cristo deveria ter nascido cinco a sete
anos antes da data em que se celebra o seu nascimento.
Com efeito, essa data é posterior
ao édito do recenseamento do mundo romano (ano 747 de Roma ou mais cedo) e
anterior à morte de Herodes (ano 750 de Roma). Para alguns cronologistas, é
sugerida a data de 747 de Roma, porque nesse ano Júpiter e Saturno estiveram em
conjunção na constelação dos Peixes em setembro e em novembro e eles veem neste
fenômeno a "estrela de Belém". Mas, para não perturbar a cronologia
já estabelecida, foi mantida a data inicialmente proposta, embora tivesse
deixado de corresponder ao significado inicial.
É importante notar, na era cristã
os anos são referidos a uma escala sem zero, isto é, a contagem inicia-se no
ano um depois de Cristo, designando-se o ano anterior como ano um antes de
Cristo. Por conseguinte, qualquer acontecimento ocorrido durante o primeiro ano
da era cristã, embora seja apenas de um dia ou de um mês, conta-se como tendo
ocorrido no ano 1 depois de Cristo. Por esta razão, o primeiro século, ou
intervalo de 100 anos, da era cristã, terminou no dia 31 de dezembro do ano 100
depois de Cristo, quando haviam decorrido os primeiros 100 anos após o início
da era. O século II começou no dia 1 de janeiro do ano 101 depois de Cristo e
assim sucessivamente.
Consequentemente, o século XXI começou
no dia primeiro de janeiro do ano 2001 e terminará no dia 31 de dezembro do ano
3000. Esta forma pouco lógica de numerar os anos do calendário é
particularmente inconveniente quando se trata de determinar intervalos de tempo
que começam antes da origem da era cristã e terminam depois. Assim, por
exemplo, o intervalo entre os anos 50 antes de Cristo e 50 depois de Cristo.
Não é de 100 anos, mas apenas de 99. Em geral, estes intervalos de tempo
obtêm-se diminuindo um ano, o que é necessário ter em conta ao investigar
acontecimentos históricos ou fenômenos astronômicos da Antiguidade datados
segundo a era cristã.
Este inconveniente é facilmente
resolvido com a introdução dos números negativos, como, aliás, o fazem os
astrônomos. Assim, o ano um antes de Cristo corresponde ao ano zero, o ano dois
antes de Cristo ao ano -1 e assim sucessivamente.
As datas depois de Cristo
exprimem-se da mesma maneira. Para evitar estas dificuldades cronológicas do
calendário, o erudito francês Joseph Scaliger propôs em 1582, no mesmo ano da
reforma gregoriana do calendário, contar ininterruptamente os dias
correspondentes a um período que fosse múltiplo dos períodos lunares e solares
normalmente utilizados no calendário e suficientemente extenso para abarcar
acontecimentos históricos desde a mais remota Antiguidade.
Convém esclarecer que até 1925 o
tempo solar médio era contado em astronomia a partir do meio-dia, para que as
observações noturnas caíssem sempre dentro do mesmo dia e não a partir da meia
noite, como é usual no tempo civil.
O dia solar médio era então chamado
dia astronômico. A partir de 1925, por acordo internacional, os dias solares
médios passaram a contar-se com início à meia-noite tanto em astronomia como na
vida civil e a designação de dia astronômica caiu em desuso. Mas os dias do
período Juliano, que começaram a contar-se de meio-dia a meio-dia segundo o uso
astronômico da época, continuam a contar-se da mesma maneira, por razões óbvias
de continuidade da escala. Fonte: Museu de topografia prof. Laureano Ibrahim
Chaffe departamento de Geodésia – UFRGS
Texto original de autoria de:
Manuel Nunes Marques, Diretor do Observatório Astronômico de Lisboa. Ampliação
e ilustração de autoria de; Iran Carlos Stalliviere Corrêa, Museu de Topografia
Prof. Laureano Ibrahim Chaffe.
MUDARIA
AS LEIS
“E,
quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois
deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três
reis. E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do
Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos
e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a
metade de um tempo”. (Daniel 7:24-25). Quem mudaria os tempos e a lei? O poder
da besta, representada pelo chifre pequeno do animal terrível e espantoso de
Daniel sete.
Ano 321 - MUDANÇA DA LEI: do sábado para o
domingo (Constantino estabelece a primeira lei dominical, decretando que todas
as cortes de justiça, habitantes de cidades e oficinas repousassem no dia do
sol - venerabili die solis.).
Ano 336 - O Concílio de Laodicéia
oficializa dentro da igreja a transferência do sábado para o domingo.
Ano 416 - O Papa Inocêncio I diz que o
domingo deve ser o dia para o jejum, dando assim força para a guarda do
domingo.
Ano 538 - “No Concílio de Orleans, foi
ordenado que todas as coisas, anteriormente, permitidas no domingo continuassem
em vigor; mas que se abstivessem do trabalho com arado ou em vinhas, sega,
ceifa, debulha cultivo, a fim de que as pessoas pudessem frequentar a igreja convenientemente.
” A Igreja Católica na Profecia, 265.
Ano 590 - “O Papa Gregório em carta
dirigida ao povo romano, qualificou como profetas do anticristo os que
ensinassem que não devia trabalhar no sétimo dia.”
Ano
1999 - “O papa João Paulo II contraria a
ordem bíblica dos Dez Mandamentos e emite uma encíclica de 40 páginas
intitulada “Dies Domini”, sobre A IMPORTÂNCIA DE GUARDAR O DOMINGO”. “Reafirma
neste documento que o dia estabelecido por Deus é o sábado, mas que a igreja
achou conveniente mudar o dia de guarda e todos deve guardar o domingo e não o sábado.
” A Igreja Católica na Profecia, 271 e 272.
Ano 2000 - Em setembro de 2000 o papa João
Paulo II emite um documento intitulado “Dominiun Jesus”. “Este documento
enfatiza que a Igreja Católica é a única igreja verdadeira e o único
instrumento de salvação. ”
OS CHIFRES REPRESENTAM 10 REINOS
Note que o anjo Gabriel diz
claramente no Versículo 24 que os chifres representam dez reinos. Esses mesmos
dez reinos reaparecem em apocalipse 17:12 "E os dez chifres que viste são
dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por
uma hora, juntamente com a besta".
Curiosamente com a destruição do Império
Romano em 476 DC surgiu dez nações bárbaras na Europa Ocidental!! São elas: os
Germanos, os Francos, os Burgundos, os Suevos, os Anglo-Saxões, os visigodos,
os Lombardos, os Hérulos, os Vândalos e os Ostrogodos. Esses 10 Reinos Bárbaros
se tornariam durante a Idade Média as atuais nações da Europa. Por exemplo, a
Germânia se tornou a Alemanha, os Francos, a França e por aí vai. Então
finalmente descobrimos a identidade dos dez Reis, simboliza a Europa dividida.
No entanto a profecia afirma que
três desses Reinos não se desenvolvem (Dan 7:24) dando lugar ao Chifre Pequeno.
Isso aconteceu? Sim, os Hérulos caíram em 493, os Vândalos em 498 e os
Ostrogodos em 538. Ou seja, são tribos que não se tornaram nações Europeias. No
lugar desses três chifres que caíram, surge o Chifre Pequeno. Note que o Chifre
significa reino ou país (Daniel 7:24), portanto o Chifre pequeno é uma Nação
pequena! Veja que estamos falando da Europa porque o profeta viu os quatro
animais surgirem do Mar Grande ou mediterrâneo (Daniel 7:2).
Essa nação se opõe a Lei de Deus,
aos santos ou verdadeiros cristãos, e de acordo com algumas traduções altera o
calendário dos povos (Daniel 7:25 tempos = calendário). O chifre Pequeno é representado
em Apocalipse 13 como uma Besta que subia do mar. Alguma semelhança com Daniel
capítulo sete?
E eu pus-me sobre a areia do mar, e
vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus
chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. E a besta
que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca
como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande
poderio. E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal
foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. E adoraram o dragão que
deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à
besta? Quem poderá batalhar contra ela? E foi-lhe dada uma boca, para proferir
grandes coisas e blasfêmias; e deu-se lhe poder para agir por quarenta e dois
meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu
nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer
guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se lhe poder sobre toda a tribo, e
língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos
nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a
fundação do mundo. Se alguém tem ouvidos, ouça. Se alguém leva em cativeiro, em
cativeiro irá; se alguém matar a espada, necessário é que à espada seja morto.
Aqui está a paciência e a fé dos santos.
Bem, pelo texto acima se percebe
que a Besta ou o Chifre pequeno descendem dos reinos da antiguidade
representados pelo Leão, Leopardo e Urso. Ela age por três anos e meio em
Daniel 7:25 e 42 meses em Apocalipse 13. Incrivelmente são datas iguais! Três
anos e seis meses contabilizam 42 meses!
A Contagem de tempo em Profecia
Em profecia um dia equivale a um
ano Veja Daniel 11:13; Êxodo 13:10 Levítico 25:8; Ezequiel 4:6-7; Números
14:34; Gênesis 5:5; 6:3; 47:8-9 e I Reis 1:1.
No calendário judaico o ano tinha
360 dias e o mês 30 dias fixos.
Dessa forma: 42 meses = 3 anos e
meio = 1260 dias.
Os 1260 dias incrivelmente aparecem
em apocalipse 12! Assim 1260 dias proféticos são 1260 anos. Espera um pouco.
Isso significa que a nação pequena governaria por 1260 anos? Exato. No ano 533
o Imperador Justiniano lançou um decreto na qual tornava o Bispo de Roma cabeça
de todas as igrejas da Cristandade, ganhando poder religioso e temporal. No
entanto esse decreto só entrou em vigor no ano de 538.
Dessa forma a Igreja passou a governar
a Europa ocidental. Os outros países ficaram sob sua influência durante a longa
Idade Média exatamente por 1260 anos, depois, em 1798, na época da Revolução
Francesa, o General Francês Berthier invadiu Roma, e prendeu o Papa Pio VI, que
morreu no ano seguinte em sua prisão, durante 131 anos o mundo ficou
oficialmente sem Papa, cumprindo a profecia.
E vi uma das suas cabeças como
ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou
após a besta. Se alguém tem ouvidos, ouça: Se alguém leva em cativeiro, em
cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto.
Apocalipse 13. Durante 1260 anos os cristãos foram perseguidos através da
fogueira, da prisão, do confisco de bens. Era-lhes proibido ter a Bíblia
sagrada e se opor a ignorância do clero. A inquisição foi instaurada em 1215 e
estima-se que morreram cerca de 50 milhões de pessoas. Os Valdenses, os
Albigenses, os cristãos sabatistas da Inglaterra, todos foram exterminados. São
notáveis os horrores principalmente na Espanha e na França. A noite de São
Bartolomeu no Século XVI foi um verdadeiro massacre de protestantes.
Tudo registrado pela história e que
não pode ser escondido. No entanto a profecia indica que era necessário que
esse poder perseguidor perdesse o poder temporal o que se deu em 1798 com a
invasão francesa e depois em 1870 com as incursões de Garibaldi e a unificação
Italiana. Desde então o evangelho passou a ser pregado em sua pureza original
sem a intervenção da religião falsa em assuntos de Estado.
A Igreja Católica Apostólica Romana
alterou os dez mandamentos cumprindo a Profecia (Dn 7:25) e o calendário do
mundo através do Papa Gregório. Mas, a profecia indica que seu poder original
seria restaurado. Ou Seja, a Igreja novamente se envolveria em política das
nações. E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal
foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.
A ferida mortal dada ao fim dos
1260 anos seria curada. Isso foi amplamente defendido em dezenas de livros no
século 19. A igreja recuperaria o poder temporal. Tal fato se cumpriu com o
Tratado de Latrão assinado pelo fascista Mussolini em 1929 que restaurou o
Reino, o Chifre pequeno, criando o Pequeno Estado do Vaticano.
538 ------------------------poder
temporal------------------------- 1798
1798 --------------------poder
quebrado--------------------1929
1929------------------poder temporal restaurado --------------2016 Hoje.
O que falta se cumprir? E vi uma
das suas cabeças como ferida de morte, (1798 e 1870) e a sua chaga mortal foi
curada (1929); e toda a terra se maravilhou após a besta. Breve é o dia em que
a falsa religião será exaltada mais uma vez. Quando a religião novamente regerá
assuntos de Estado. Mas quando isso ocorrer: (...) o juízo será estabelecido, e
eles tirarão o seu domínio, para destruí-lo e para desfazê-lo até ao fim. E o
reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados
ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os
domínios o servirão (Cristo), e lhe obedecerão. (Daniel 7).
A Profecia das Nações - Parte Final
Resumo: Vimos anteriormente a
identidade dos 4 primeiros impérios que foram revelados ao profeta Daniel
1
Leão= Babilônia
2
Urso= Medo- Pérsia
3
Leopardo= Império Grego
4
Animal Terrível= Império Romano
Divide-se em dez nações Bárbaras da
Europa Ocidental. Surge dentre elas uma pequena nação, ou chifre pequeno,
símbolo da Igreja Romana que: Altera a Lei de Deus, persegue os santos e muda o
calendário Juliano.
O tempo que persegue o povo de Deus
é de 42 meses, ou três anos e meio, ou 1260 dias ou como um dia em profecia
equivale há um ano, 1260 anos. Tal período vai do decreto de Justiniano em 538
até a invasão francesa de 1798.
A Igreja perde o poder temporal
entre 1798 e 1929.
Em 1929 seu poder é restaurado com
o Tratado de Latrão.
Pois, bem, enquanto a igreja perde
seu poder no final do século XVIII, o profeta João em apocalipse 13:11-17 vê
surgir uma segunda Besta ou o quinto Império descrito pelas escrituras sagradas:
A BESTA QUE SOBE DA TERRA
E vi subir da terra outra besta, e
tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. E
exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os
que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. E faz
grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu a terra, à vista dos
homens. E enganar os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que
fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma
imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. E foi-lhe concedido que
desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e
fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E faz
que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres livres e servos, lhes seja
posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas. Para que ninguém possa
comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o
número do seu nome.
Note que essa Besta subia da terra,
enquanto os quatro animais anteriores subiam do mar! Daniel capítulo 7 a
Apocalipse 13. Isso é muito importante! Lembra que o mar simboliza o mar
mediterrâneo? Ou a área geográfica da Europa, Oriente Médio e África do Norte?
Então terra simboliza um continente que não seja a Europa, a África e a Ásia. A
minha pergunta é a seguinte: que nação, que Império surgiu nos séculos 18 e 19
enquanto a igreja perdia seu poder perseguidor? Para onde fugiram as pessoas em
busca da tão sonhada liberdade de religião e de expressão? Foi para aquela
terra maravilhosa onde como dizia Martin Luther King você não será julgado pela
cor da sua pele, seu sexo ou sua religião! Onde a bandeira da liberdade trêmula
no Atlântico bem distante das guerras fratricidas do século 20 que destruíram a
Europa.
Essa nação, de acordo com a
profecia é semelhante ao cordeiro: veja o que João diz do Cordeiro: Eis o
cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! João 1:29. Percebe-se assim, que
essa nação se parece com Jesus, ela é cristã! Mas alguma coisa acontece e ela
passa a falar (O Legislativo- Judiciário- Executivo) como o dragão. Veja o que
a Bíblia diz do Dragão: E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente,
chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na
terra, e os seus anjos foram lançados com ele. Apocalipse 12(9).
Essa nação exerce seu poder na
presença da primeira Besta, a Igreja ou o poder religioso- político. Ela
companha a Igreja a recuperar seu poder. Essa nação é a única que pode fazer descer
fogo do céu por causa da tecnologia. Mas algo acontece, a nação poderosa passa
a defender a Besta. Ela entra em aliança com a Besta! A falsa religião
novamente se mistura com política! Isso significa que a perseguição retorna
como na Idade Média. Essa superpotência passará a usar seu poder econômico para
que os santos não possam comprar ou vender. Será um Novo e poderoso Império
Romano de extensões globais.
A Bíblia Responde
“Aqui o sentido, que tem
sabedoria”. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está
assentada’’. Apocalipse 17:9
‘’E os dez chifres que viste são
dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por
uma hora, juntamente com a besta’’. Apocalipse 17:12
“E disse-me: As águas que viste,
onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas’’.
Apocalipse 17:15
“Aqui há sabedoria. Aquele que tem
entendimento calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu
número é seiscentos e sessenta e seis’’. Apocalipse 13:19
“Aqui está a paciência dos santos;
aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus’’. Apocalipse
14:12
Disse assim: O quarto animal será o
quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará
toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. Daniel 7:23 ‘’E, quanto
aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se
levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. E
proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e
cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um
tempo, e tempos, e a metade de um tempo. Mas o juízo será estabelecido, e eles
tirarão o seu domínio, para destruí-lo e para desfazê-lo até ao fim. E o reino,
e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo
dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios
o servirão, e lhe obedecerão. Aqui terminou o assunto. Quanto a mim, Daniel, os
meus pensamentos muito me perturbaram, e mudou-se em mim o meu semblante; mas
guardei o assunto no meu coração’’. Daniel 7:23-27
Os Dez Mandamentos - Êxodo 20. 1 a 17
Amar a Deus
1
- Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que
te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante
de mim.
2
- Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em
cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te
encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus
zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta
geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam
e aos que guardam os meus mandamentos.
3
- Não tomará o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por
inocente o que tomar o seu nome em vão.
4
- Lembra-te do dia do sábado, para santificá-lo. Seis dias trabalharás, e farás
toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás
nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua
serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas
portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que
neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do
sábado, e o santificou.
Amar o Próximo
5 - Honra a teu pai e a tua mãe, para que se
prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.
6 - Não matarás.
7 - Não adulterarás.
8 - Não furtarás.
9 - Não dirás falso testemunho
contra o teu próximo.
10 - Não cobiçarás a casa do teu
próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua
serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.
MUDANÇAS EFETUADAS PELA IGREJA
CATÓLICA
ANO - MUDANÇA DOUTRINÁRIA
321 - MUDANÇA DA LEI: do sábado
para o domingo (Constantino estabelece a primeira lei dominical, decretando que
todas as cortes de justiça, habitantes de cidades e oficinas repousassem no dia
do sol - venerabili die solis.).
336 - O Concílio de Laodicéia oficializa
dentro da igreja a transferência do sábado para o domingo.
375 - Venerações dos anjos e santos
falecidos e o uso de imagens – Este foi um dos períodos mais negros da igreja,
quando Basílio de Cesaréia e Gregório de Nazianzo introduzem o culto aos
santos. Além disso, aparecem o incensário, paramentos e altares, mostrando já a
forte influência dos pagãos que adentravam a igreja, sem uma experiência de
conversão.
386 - Graciliano E Teodósio
decretam que todos os litígios e negócios cessassem no domingo.
400 - Orações pelos mortos e o
sinal da cruz feito no ar
416 - O Papa Inocêncio I diz que o
domingo deve ser o dia para o jejum, dando assim força para a guarda do
domingo.
431 - Começo da exaltação a Maria (O
termo "Mãe de Deus" foi-lhe aplicado pela primeira vez pelo Concílio
de Éfeso.)
440 - Bispo Leão I, foi o primeiro
a sustentar sua autoridade sobre os demais. É considerado pelos historiadores
como sendo o primeiro Papa, embora não fosse oficialmente.
526 - Extrema Unção – É
estabelecida para perdoar os pecados do enfermo antes da morte.
538 - “No Concílio de Orleans, foi
ordenado que todas as coisas, anteriormente, permitidas no domingo continuassem
em vigor; mas que se abstivessem do trabalho com arado ou em vinhas, sega,
ceifa, debulha, cultivo a fim de que as pessoas pudessem frequentar a igreja convenientemente.
” A Igreja Católica na Profecia, 265.
590 - “O Papa Gregório em carta
dirigida ao povo romano, qualificou como profetas do anticristo os que
ensinassem que não devia trabalhar no sétimo dia.” A Igreja Católica na
Profecia, 265.
593 - A doutrina do purgatório (Papa
Gregório I.)
600 - LATIM usado para orações e
cultos (Papa Gregório I.)
607 - Título de Papa, ou bispo
universal, dado a Bonifácio III pelo imperador Focas.
758 - Confissão de pecados aos
padres (confissão auricular.)
786 - Adoração da cruz, imagens e
relíquias (concílio de Nicéia.)
850 - Água benta (misturada com uma
pitada de sal e abençoada pelo sacerdote.)
880 - Decreta-se a prática de
canonizarem-se os santos (atribuindo-se a si, o papa, esse direito.)
890 - Adorações a São José
995 - Canonização dos santos mortos
(primeira vez pelo Papa João XV.)
998 - Jejuns nas sextas-feiras e
durante a quaresma – é estabelecido o dia de finados (os mortos seriam
reverenciados neste dia.)
1079 - Celibato dos Sacerdotes
(decretado pelo Papa Gregório VII. Os padres casados deveriam divorciar-se de
suas esposas.)
1125 - Surge a Ideia da imaculada
conceição de maria.
1184 - A inquisição - “neste ano,
foi decretado o estabelecimento do tribunal da santa inquisição pelo concílio
de Verona, realizado na Itália.
1215 - Transubstanciação – “o Papa Inocente
III estabelece o dogma da transubstanciação e já é transformada em artigo de
fé. Esta doutrina sustenta que, através da virtude da oração sacerdotal, o pão
e o vinho, deixam de ser o que são, alteram sua própria natureza e se
transformam no corpo e sangue de cristo.
1229 - A Bíblia proibida aos leigos
(a Bíblia é colocada no índex dos livros proibidos.)
1303 - A Igreja Católica Apostólica
Romana é proclamada como sendo a única verdadeira, e somente nela o homem pode
encontrar salvação.
1439 - Purgatório como dogma pelo
concílio de Florença.
1545 - A tradição declarada de
autoridade igual à da Bíblia pelo concílio de Trento.
1546 - Livros apócrifos
acrescentados à Bíblia pelo concílio de Trento.
1854 - A Imaculada Conceição da
virgem Maria (proclamada pelo Papa Pio IX, na sua bula Ineffabilis deus, em 8
de dezembro.) Este dogma sustenta que Maria, igual a Cristo foi concebida sem
pecado no seio de sua mãe Joquebede e, por essa razão, maria esteve livre do
pecado original. ”
1870 - Infabilidade do Papa em
questões de fé e moral (proclamada pelo concílio do Vaticano). “O Papa nunca
erra quando está no exercício de sua função. ” A igreja católica na profecia,
270.
1950 - Assunção da virgem Maria –
“o dogma da assunção de maria é a crença de que ela foi transportada para o céu
sem ver a morte. ” (Proclamada pelo Papa Pio XII)
1965 - Maria, proclamada mãe da
igreja (pelo Papa Pio XII)
1999 - “O Papa João Paulo II
contraria a ordem Bíblica exarada nos Dez Mandamentos e emite uma encíclica de
40 páginas intitulada “Dies Domini”, sobre a importância de guardar o domingo”.
“Reafirma neste documento que o dia estabelecido por Deus é o Sábado, mas que a
igreja achou conveniente mudar o dia de guarda e todos deve guardar o Domingo e
não o Sábado. ”
O Concílio de Laodicéia
O Concílio de Laodicéia ocorrido em
364 d.C., discutira na ocasião sobre o dia de guarda que o cristianismo deveria
seguir. Essa assembleia eclesiástica motivada em parte pela vigência do edito
de Constantino estabeleceu no cânon 29: "Os cristãos não devem judaizar e
descansar no sábado, mas trabalhar neste dia; porém devem honrar especialmente
o dia do Senhor, e, como cristãos, devem se possível, não realizar nenhum
trabalho neste dia. Se, entretanto, forem encontrados judaizando sejam
excomungados por Cristo”. Analisando este cânon verifica-se que:
Em meio a crescente apostasia
dentro do cristianismo houve cristãos que não se curvaram as falsas doutrinas e
permaneceram leais aos ensinos bíblicos. Eles obedeciam integralmente aos Dez
Mandamentos como Cristo lhes ensinara; A obediência desses cristãos ao quarto
mandamento, que apresenta o sábado (sétimo dia da semana) como o "dia do
Senhor", causou desconforto e promoveu à ira daqueles que decidiram
considerar o domingo (primeiro dia da semana) como dia santo;Esse cânon não objetivava,
unicamente, substituir o verdadeiro dia de repouso instituído por Deus, pois
determina também perseguição àqueles que seguissem com a observância sabática
no sétimo dia.
Líderes religiosos envolvidos por
falsas doutrinas apoiaram-se no decreto do imperador Constantino promulgado em
321 d.C. e, em outras leis dominicais estabelecidas em anos subsequentes, para
redigir o cânone 29 do Concílio de Laodicéia e assim impor a substituição do
dia de descanso semanal instituído por Deus (Êxodo 20:8-11). Adiante alguns
comentários sobre estas questões:
"(...) domingo, diem solis, em
conformidade com a expressão popular, era necessário para distinguir o dia na
abordagem dos pagãos. Durante as eras iniciais da igreja nunca foi intitulado
'o sábado'; esta palavra está restrita ao sétimo dia da semana, o Sábado
Judaico, que, como já dissemos, continuou a ser observado por vários séculos
pelos convertidos ao cristianismo."
"Embora quase todas as igrejas
em todo o mundo celebrem os sagrados mistérios no sábado de cada semana, os
cristãos de Alexandria e de Roma, em vista de alguma antiga tradição, cessaram
de fazer isso." O povo de Constantinopla e de outras cidades, congregam-se
tanto no sábado como no dia imediato; costume esse que nunca é observado em
Roma. “Os celtas tinham seus próprios concílios e decretavam suas próprias
leis, independente de Roma”. Os celtas usavam uma Bíblia latina diferente da
Vulgata, e guardavam o sábado como dia de repouso, com serviços religiosos
especiais no domingo.
"É certo que o próprio Cristo,
Seus apóstolos e os cristãos primitivos em um considerável espaço de tempo
observaram constantemente o sábado do sétimo dia; os evangelistas e São Lucas
em Atos sempre se referem ao dia de sábado, delineando a sua solenidade pelos
apóstolos e outros cristãos. (...) O sábado do sétimo dia foi solenizado por
Cristo, pelos os apóstolos e pelos cristãos primitivos, até que a assembleia de
Laodicéia de certa forma aboliu a sua observância. (...) O Concílio de
Laodicéia, 364 d.C., estabeleceu primeiramente a observação do dia do Senhor
[domingo], e proibiu a guarda do sábado judaico sob anátema."
"Pouco precisa ser dito sobre
a mudança do sétimo para o primeiro dia da semana. Os primeiros discípulos
conservavam ambos os dias: o Sábado para o descanso, o Domingo para o trabalho.
A Igreja Cristã não realizou de forma oficial, mas gradual e quase
inconscientemente, a transferência de um dia pelo o outro."
"A oposição ao judaísmo
introduziu o particular festival do domingo muito cedo, na verdade, no lugar do
sábado. (...) A festa dominical como todas as outras festividades, sempre foi
uma ordenança unicamente humana, e estava longe de as cogitações dos apóstolos
estabelecerem a este respeito uma ordem divina; longe deles e da primitiva
igreja apostólica transferir para o domingo as leis do sábado."
“No intervalo entre os dias dos
apóstolos e a conversão de Constantino, a comunidade cristã mudou seu aspecto”.
O bispo de Roma, um personagem desconhecido para os autores do Novo Testamento,
nesse intervalo de tempo, finalmente conseguiu a primazia de todos os outros
clérigos. Ritos e cerimônias, na qual Paulo nem Pedro nunca ouviram, foram
usados sorrateiramente e silenciosamente, e, em seguida, firmados como
instituições divinas.
"Da época dos apóstolos até o
Concílio de Laodicéia, que ocorreu por volta do ano 364, a sagrada observância
do sábado dos judeus persistiu, como pode ser comprovada por vários autores; de
fato, apesar do decreto desse concílio em oposição a ela.
“Dez Fatores” como: a infiltração
de ensinos pagãos no cristianismo; a criação do obscuro "festival da
ressurreição"; o ódio de alguns cristãos pelos judeus; a lei civil
decretada pelo edito de Constantino; e, a ânsia da Igreja de Roma em substituir
o sábado pelo domingo resultou em caos quanto ao dia de descanso que deveria
ser seguido no cristianismo.
Esse impasse entre a guarda
sabática e dominical ocasionou a observância de ambos os dias por muito tempo.
É nesse ambiente conturbado que o Concílio de Laodicéia regulamenta o cânon 29. A guarda do domingo como o
"dia do Senhor" não é bíblica, e não era seguida pelos primeiros
cristãos da Igreja Primitiva. Se a observância dominical fosse algo definido,
fato estabelecido no cristianismo na época de Jesus e de Seus discípulos (como
alguns sem base bíblica e histórica alegam) então, por que o Concílio de
Laodicéia legislou proibindo o descanso sabático entre os cristãos em suas
sessões no século IV? Para que invocar o sábado se ele fora cancelado na cruz e
ninguém o observava? É inegável que o conclave traçou diretrizes a respeito do
dia de guarda objetivando substituir o sétimo dia (descrito no quarto
mandamento) pelo primeiro dia da semana.
Abrangência do Concílio de Laodicéia
Existe no meio protestante, àqueles
que se esforçam para minimizar a autoridade do Concílio de Laodicéia
argumentando: que ele se realizara no Oriente e não em Roma; que a cidade de
Laodicéia era grega e não romana; que a Igreja de Roma não estava presente; que
era concílio local, sem amplitude; entre outros pretextos esdrúxulos e inúteis.
Na realidade essas pessoas não menosprezam somente os registros e as
implicações do Concílio de Laodicéia, mas, qualquer fato histórico que prove a
origem pagã da observância dominical.
A ocorrência de um concílio fora de
Roma nada significa contra a sua autoridade porque, os primeiros concílios
locais e gerais que estabeleceram as doutrinas e diretrizes eclesiásticas da
Igreja Romana foram realizados na Turquia (Ásia Menor), tais como os: Concílios
de Nicéia; Concílios de Constantinopla; Concílio de Éfeso e o Concílio de
Calcedônia. Os demais ocorreram na Europa a partir do Concílio de Latrão (1123
d.C.); e, na cidade de Roma, somente os Concílios de Trento e do Vaticano. O
fato da maioria dessas assembleias terem sido realizadas fora de Roma não
enfraquece a autoridade de suas decisões para os fins que foram estabelecidos.
A afirmação de que o Concílio de
Laodicéia foi local sem amplitude revela ignorância dos fatos, pois, todas as
decisões tomadas em seus sessenta cânones, foram totalmente ratificadas e
oficializadas pelo cânon 01 do Concílio (Geral) de Calcedônia, demonstrando a
autoridade e a universalidade da assembleia Laodicéia: "Os cânones até
esta data publicados pelos santos Pais em todos os sínodos terão validade”.
“Além de reforçar os cânones” dos
concílios anteriores da igreja, bem como as declarações de alguns sínodos
locais, o concílio [de Calcedônia] emitiu decretos disciplinares destinados a
monges e clérigos e, declarou patriarcados Jerusalém e Constantinopla. O efeito
global foi para dar à igreja um caráter institucional mais estável 13 “O
concílio [de Laodicéia] foi composto por 32 bispos das províncias da Ásia e os
resultados das decisões produziram 60 cânones que foram pronunciados como
credos obrigatórios aos cristãos em todo o mundo pelo Concílio de Calcedônia em
451”.
Pode-se destacar ainda que, o
Concílio de Laodicéia teve legitimidade em estabelecer quais livros pertenceria
a Bíblia, eliminando do seu catálogo os livros apócrifos 15 Na ocasião o livro
do Apocalipse não foi aceito, porém, fora incluído posteriormente no Concílio
de Cartago (ocorrido na África) em 397 d.C. Essas medidas de aplicação
universal também foram confirmadas pelo Concílio Geral de Calcedônia.
Através desses dois concílios locais
(Laodicéia e Cartago) realizados fora do território de Roma e com pequena
representatividade da Igreja Romana é que, os protestantes (especialmente os
que se contorcem para desmerecer as implicações e a universalidade do Concílio
de Laodicéia), possuem hoje suas Bíblias em ordem com todos os livros
inspirados e, excluídos os deuterocanônicos (apócrifos). Lembrando que, na contrarreforma,
a Igreja de Roma voltou a utilizar os apócrifos com o intuito de combater o
protestantismo.
A Tríplice Mensagem Angélica
Conforme Apocalipse 14:6-12.
Na metade do século XIX, estudiosos
das escrituras das mais variadas denominações protestantes, descobriram o
resumo de toda a mensagem apocalíptica relativa a volta gloriosa de Jesus nas 3
mensagens angélicas do capítulo 14 do Apocalipse. Essas três mensagens foram
consideradas o último e grande alerta que deve ser dado ao mundo relativos à
nossa salvação pessoal, antes que termine o tempo da graça, antes que Jesus
deixe de ser o nosso advogado onisciente perante o Pai.
As três mensagens também trazem
novas e inéditas responsabilidades ao povo de Deus. Agora eles não devem apenas
pregar a conversão e a obediência, mas também a volta do Senhor e a diferença
entre obedecer à lei Deus e a lei dos homens (estes personificados pela falsa
religião e o Estado).
As três mensagens são equivalentes à
mensagem primitiva do dilúvio. Na antiguidade os que quisessem se salvar,
deveriam se abrigar na Arca. No entanto, o mundo escarneceu de Noé e sua
família e todos se perderam. As três mensagens falam da preparação que os
filhos de Deus devem ter para estarem de pé na volta do Senhor. Não dar atenção
a elas equivale a rejeitar os fundamentos do evangelho e acabar se perdendo.
A Mensagem do Primeiro Anjo:
Vi outro anjo voando pelo meio do
céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que assentam sobre a Terra, e a
cada nação e tribo e língua e povo, dizendo em grande voz: “Temei a Deus e
dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo e adorai aquele que fez o
céu, a terra e o mar e as fontes das águas”. Apocalipse 14:6 e 7.
O primeiro anjo tem um evangelho
eterno para pregar a toda a população da Terra. Que evangelho é esse? E porque
ele é eterno? O centro desse evangelho é que Deus amou o mundo de tal maneira
que entregou o seu Filho único para que, todo aquele que nele crê, não pereça,
mas tenha a vida eterna. (João 3:15).
Certamente esse evangelho é eterno
porque existia essa ideia de salvar o homem desde a fundação do mundo, desde
tempos imemoriais (Ap 13:8 e Colossenses 1:26 e 2:2). Tanto que desde Adão e
Eva sacrificava um cordeiro que simbolizaria a morte do Messias.
Dessa forma, o primeiro anjo não
prega novidade nenhuma, a não a ser a fé que foi revelada aos santos: que Deus
se fez carne e habitou entre nós. Mas ele também simboliza um movimento mundial
que busca levar essa mensagem não somente a todas as nações, mas a toda tribo,
língua e povo.
Esta é a mensagem de que o Juízo
investigativo já começou no céu e Jesus está voltando, para buscar seus filhos.
O anjo faz uma menção de parte do quarto mandamento da lei de Deus ao dizer que
devemos “adorar aquele que fez o céu, a terra, o mar e a fontes das águas”.
Repare: “Porque em seis dias fez o
Senhor, o céu, a terra, o mar e ao sétimo dia descansou, por isso Deus abençoou
e santificou o dia de sábado”. (Êxodo 20)
E porque ele menciona o quarto
mandamento? Porque é o único que identifica o Deus que adoramos, ou seja,
aquele que criou tudo o que existe. Por isso ele é digno de adoração. Por isso
Deus separou o Sábado para nós o adorarmos. Nosso Deus é Jesus o Senhor do
Sábado.
A Mensagem do Segundo Anjo:
Enquanto a primeira mensagem enfoca
o evangelho e o Deus verdadeiro a segunda mensagem diz: “Seguiu-se outro anjo,
o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas
as nações do vinho da fúria da sua prostituição”.
De acordo com a Profecia das
Nações, cinco nações imperiais perseguiriam o povo de Deus até a volta de
Jesus. A Primeira delas (considerando a profecia, porque senão seria a terceira
nação perseguidora após o Egito e a Assíria) foi Babilônia em torno de 600 anos
antes de Cristo. Babilônia adorava o deus sol no primeiro dia da semana e se
deleitava em imagens de escultura. Também misturava o Estado com a Religião e
alcançava muitos povos com sua influência. É a herdeira da Torre de Babel,
simbolizando confusão de povos pagãos.
Assim, no Apocalipse, Babilônia
simboliza uma Religião-Estado que tem práticas semelhantes. Em apocalipse 17 se
vê claramente a alusão de uma Igreja controlando a política das nações e ela
tem um nome: “Babilônia, mãe das prostitutas e abominações da Terra”.
Apocalipse 17:5.
Dessa forma Babilônia tem filhas
com práticas semelhantes e simboliza não apenas um Estado-Igreja, mas todos os
grupos religiosos que se opõe a verdade do evangelho eterno, ou seja: adoramos
o Deus criador e seu Filho que morreu na cruz, o Senhor que é adorado aos
Sábados. Apocalipse 18:4 diz: “Retirai-vos dela povo meu para não serem
cúmplices em seus pecados e para não receberdes os seus flagelos”. Assim, o
resumo dessa mensagem é: abandone os grupos religiosos falsos que não obedecem
a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.
A Mensagem do Terceiro Anjo
As duas mensagens anteriores
identificavam o evangelho eterno, o Deus criador e enfocava que o povo de Deus
deve se separar do mundo e as falsas organizações religiosas. O último anjo diz:
E seguiu-os o terceiro anjo,
dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o
sinal na sua testa, ou na sua mão, Também este beberá do vinho da ira de Deus,
que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo
e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.
E a fumaça do seu tormento sobe
para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a
besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.
Aqui está a paciência dos santos;
aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.
O Terceiro Anjo fala que aquele que
receber o sinal da Besta se perderá. Vimos na página A Marca da Besta e o Selo
de Deus que o Selo de Deus é o quarto mandamento da lei de Deus. É a assinatura
divina que identifica o Deus criador: a santificação sabática. Assim, a marca
da Besta será quando a falsa religião e o Estado se unirem para perseguirem os
que obedecem aos 10 mandamentos. Isso fica claro no versículo 12: “Aqui está à
paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé
em Jesus”
Não importa o que aconteça, o povo
de Deus lhe obedece aos (10) mandamentos o que inclui o sábado e mantém a fé em
Jesus, o autor de nossa esperança. O versículo 12 também identifica a Igreja virgem
representada em Apocalipse 12:17: “Irou-se o Dragão (satanás) contra a mulher (no
caso a virgem: a Igreja pura) e foi fazer guerra com os restantes da sua
descendência: os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de
Jesus”. Apocalipse 19:10 “O testemunho de Jesus é o espírito (dom) de
profecia”.
Quando satanás se irar contra a
pequena Igreja verdadeira, e a Religião que também é um Estado for glorificada
e amada pelos homens, Jesus voltará para salvar os seus Filhos. De que lado
você pretenderá estar?
OS FALSOS PROFETAS E A LEI
Nos dias de hoje
encontramos tantas igrejas, que fica difícil saber qual está dizendo a verdade,
ou se todas falam a verdade, com alguma diferença em suas doutrinas. Certo
mesmo que desde o início da nossa história, sempre existiram dois caminhos, um
que leva o homem a DEUS e outro que nos afasta de DEUS, exemplos:
Caim e Abel, os dois
levantaram um altar para DEUS, os dois oraram a DEUS, os dois fizeram
sacrifício a DEUS. Qual foi a diferença? Abel obedeceu e fez exatamente o que
DEUS havia lhe pedido, sacrificando um cordeiro, pois somente o sangue poderia
remir os pecados. Caim por sua vez colocou as suas “obras” como oferta a DEUS.
Hoje não acontece a mesma coisa, DEUS pede que guardemos as suas LEIS, mas o
homem deu uma nova interpretação e substituiu um ou mais mandamentos, passando
assim a oferecer suas próprias ofertas, como Caim o fez. (Gênesis 4:1-16)
Depois da morte de
Salomão (Rei de Israel), o seu reino acabou sendo dividido em dois, ficando
duas das 12 tribos de Israel com o filho de Salomão o jovem Roboão e as outras
10 tribos seguiram Jeroboão. Não demorou e o povo de Israel começou a ter
práticas diferentes, em relação a adoração a DEUS, veja agora que as práticas
eram quase iguais em quase tudo. O povo de Judá e os Levitas adoravam a DEUS no
templo, no altar sacrificavam animais limpos, como demonstração do
arrependimento de seus pecados. Depois Israel (as outras 10 tribos) começou a
adorar a DEUS, nos dois altares construídos pelo rei Jeroboão, que introduziu a
idolatria no meio dessa adoração. Os dois grupos de pessoas, levantaram um
altar, os dois sacrificavam animais, os dois oravam e cantavam para DEUS, mas
DEUS rejeitou o sacrifício das 10 tribos, mandando um profeta alertar do erro e
pedindo que voltassem para a verdadeira adoração. (1ª Reis 12:1-33 e 13:1-34).
Em toda a história,
sempre nós tivemos o direito de escolher, podemos adorar a DEUS ou rejeitar
esse privilégio e para piorar ainda, somos bombardeados todos os dias com novas
igrejas, mensagens que apresentam uma libertação, benção que podem ser
compradas com uma oferta especial, campanhas das mais diversas, apresentando um
JESUS salvador, que não exige nada das pessoas, vocês só precisam ter fé, em
relação ao arrependimento, mudança de comportamento, entrega da vida a JESUS, ficaria
para outro momento, pois agora o que importa é dizer eu amo a JESUS.
A bíblia nos apresenta,
que no dia da volta de JESUS, muitas pessoas vão se aproximar de JESUS, para
questionar a razão por eles não terem sido salvos. “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no reino dos céus, mas
aquele que faz a vontade de meu Pai,
que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não
profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu
nome não fizemos muitas maravilhas? E
então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que
praticais a iniquidade”. (Mateus 7:21-23)
Para que fique claro esse
pensamento apresentado na palavra de DEUS, encontramos outra passagem que pode
nos dar uma noção da importância de obedecer ao verdadeiro DEUS. “E por que me chamais, SENHOR, Senhor, e não
fazeis o que eu digo? Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as
observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante: É semelhante ao homem que
edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a
rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a
pôde abalar, porque estava fundada sobre a rocha. Mas o que ouve e não pratica
é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual
bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa”.
(Lucas 6:46-49)
QUEM
SÃO OS FALSOS PROFETAS?
Aparentemente essa
pergunta parece não ser tão simples de responder, vamos estudar a luz da
Palavra de DEUS e espero que você que está lendo possa encontrar as respostas
que representam somente a verdade. “Porque
estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos
apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. Mas temo que,
assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de
alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que
há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos
pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho
que não abraçastes, com razão o sofrereis”. (2º Coríntios 11:2-4).
Devemos ter cuidado com
os falsos profetas, pois vão se disfarçar
“Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em
apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma
em anjo de luz”. (2º Coríntios 11:13-14).
Apesar de falarem de
JESUS e orarem a DEUS, tudo o que fazem eleva apenas um ser, o inimigo de DEUS,
satanás é adorado por essas pessoas, mesmo que elas ainda não tenham percebido
isso, pois ao desobedecer a vontade de DEUS, as pessoas que se apresentam como mensageiros
do SENHOR, servem apenas para propagar a mentira que é obra de demônios. “Antes digo que as coisas que eles
sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais
participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice
dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos
demônios”. (1º Coríntios 10:20-21)
Não se engane, pois, o
diabo se desfaça de várias maneiras para enganar, mentir, fazer com que as
pessoas venham a adora-lo, e depois dá o bote para destruir a sua vida, cuidado
com o que o seu coração deseja, ou aquilo que contempla os seus olhos, e
principalmente onde está o seu pensamento, pois destas coisas vem à destruição
e o domínio de satanás. “Sede sóbrios;
vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão,
buscando a quem possa tragar; ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as
mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo”. (1ª Pedro 5:8-9).
Hoje dentro de nossas
igrejas, tem pessoas que se disfarçam de adventista só para enganar, apresentam
uma nova luz, colocam o regime alimentar como tábua de salvação e se esquecem
do sacrifício de CRISTO na cruz do calvário, sem falar que logo nega a CRISTO
como DEUS, o ESPÍRITO SANTO deixa de ser uma divindade para se tornar uma
energia. São lobos devoradores, guiados unicamente com o propósito de levar
você ao erro, servos do demônio, missionários de satanás, o que devemos fazer
nesses casos, leia a bíblia e veja. “Porque
já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus
Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo. Olhai por vós
mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro
galardão. Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não
tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao
Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em
casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras”.
(2º João 7 até 11).
Sei que neste momento as
perguntas quem são e como identificar os falsos profetas ainda não foi
respondido, vamos então nos aprofundar no assunto, para encontrar algumas
características que nos permita vislumbrar tais obreiros e suas obras, para que
não venhamos a ser enganados por suas falácias. “Os seus profetas são levianos, homens aleivosos (pérfidos); os seus sacerdotes
profanam o santuário, e violam a lei”.
(Sofonias 3:4)
Você pode se perguntar,
esta passagem está no Velho Testamento, como se a bíblia hoje fosse dívida em
duas partes, uma que não vale mais e outra que continuaria tendo valor, cuidado
com tal afirmação, pois se o Velho Testamento não deve mais ser seguido, porque
as igrejas cobram o dizimo, afinal ele é bem explicado e aparece no Velho
Testamento. O que está em jogo hoje é obedecemos ou não obedecemos a DEUS. “Ninguém vos engane com palavras vãs; porque
por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros”. (Efésios
5:6-7).
Quem
são os filhos de Deus e os filhos do diabo?
Nós servimos a quem
obedecemos, e tornamos servos por causa da obediência. O pecado hoje nos afasta
de DEUS, por que DEUS ama o pecador mais abomina o pecado, não pode haver uma
pessoa que deliberadamente desobedece a DEUS, e essa mesma pessoa seja um instrumento
do SENHOR, ela é sim um instrumento usado de forma sorrateira pelo diabo. “Quem comete o pecado é do diabo; porque o
diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer
que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e
não pode pecar, porque é nascido de Deus”. (1º João 3:8-9).
É bom lembrar que todos
nós somos pecadores, então todos nós somos do diabo? Claro que não, mas como,
se os versos acima são claros em relação ao pecado, quando entregamos a nossa
vida a JESUS, aceitamos o seu sacrifício na cruz e por este sacrifício somos
perdoados. A prática deliberada do pecado, sem o verdadeiro arrependimento é
que transforma uma pessoa em filho de DEUS ou do diabo, pois JESUS veio
destruir as obras do diabo, que são os pecados cometidos pela humanidade. Tudo
bem, mas como vou saber se estou pecando? Afinal o que é pecado? “Todo aquele que prática o pecado também
transgride a LEI, porque o pecado é a transgressão da LEI”. (1º João 3:4).
Os
verdadeiros profetas amam a Deus.
E
você ama a Jesus?
Um jovem começa a
namorar, os dois estão apaixonados, o amor transpira pelos poros, a cada
encontro este sentimento aumenta mais e mais, é lógico esperar que os dois
busquem agradar um ao outro, e procurar fazer aquilo que o outro gosta. A
pergunta é bem simples: Você ama a JESUS? Será que ama mesmo? Então vejamos se
verdadeiramente você ama a JESUS.
“Se me amais, guardai os meus mandamentos.
E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco
para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o
vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós.
Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. Ainda um pouco, e o mundo não me
verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis. Naquele dia
conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós. Aquele que tem os meus mandamentos e os
guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu
o amarei, e me manifestarei a ele” (João 14:15 e 21).
Todos nós que lemos a
bíblia, queremos permanecer no amor de JESUS, está conectado com CRISTO é na
realidade a vontade de muitas pessoas sinceras, que sentam que algo a incomoda,
mas ainda não percebeu o que realmente é esse incomodar do ESPÍRITO SANTO. “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito
fruto; e assim serão meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei a
vós; permanecei no meu amor. Se
guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo
que eu tenho guardado os mandamentos
de meu Pai, e permaneço no seu amor”. (João 15:8-10).
Sabemos que o pai da
mentira é satanás, podemos então dizer que todo o mentiroso é filho de satanás.
Os falsos profetas são filhos de satanás, porque eles pregam uma verdade
misturada com a mentira, e você está de que lado nesta história, neste grande
conflito entre o bem e o mal em que lugar você está neste momento. “E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos.
Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade.
Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente
aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele”. (1º João 2:3-5)
Que
mandamentos nós devemos guardar?
Nos dias de hoje, várias
igrejas de todo o mundo afirmam que guardam os mandamentos de DEUS, e afirmam
categoricamente que o sábado foi abolido por JESUS na cruz, e apresentam o
domingo como o novo dia do SENHOR. Afinal quais são as LEIS que representam o
verdadeiro mandamento de DEUS. “Mestre,
qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus
de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é
o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu
próximo como a ti mesmo. Destes dois
mandamentos dependem toda a lei e os profetas. (Mateus 22:36-40).
Para que não fique
nenhuma dúvida sobre qual mandamento JESUS está falando, vamos ler o que o
próprio CRISTO disse ao jovem rico. “E
eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem-farei
para conseguir a vida eterna? E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há
bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os
mandamentos. Disse-lhe ele: Quais? E
Jesus disse: (6ºmandamento) Não matarás, (7ºmandamento) não cometerás adultério, (8ºmandamento) não furtarás, (9ºmandamento) não
dirás falso testemunho; (5ºmandamento) Honra teu pai e tua mãe, e amarás
o teu próximo como a ti mesmo. Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado
desde a minha mocidade; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser
perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no
céu; e vem, e segue-me. E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste,
porque possuía muitas propriedades” (Mateus 19:16-22)
Fica claro que JESUS
estava falando dos Dez Mandamentos do livro de Êxodo no capitulo 20, que foi
escrito pelo dedo do próprio DEUS. “E deu
a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas do
testemunho, tábuas de pedra, escritas
pelo dedo de Deus”. (Êxodo 31:18). Cristo nos pede para amar o próximo
da mesma forma que amamos a DEUS, a guarda dos mandamentos deve ser com amor.
“A
ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros;
porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Com efeito: Não adulterarás, não
matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum
outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti
mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De
sorte que o cumprimento da lei é o amor”. (Romanos 13:8-10). Observe
que aqui não está falando da abolição da LEI e sim do cumprimento com amor.
Muitos afirmam que JESUS
escreveu um novo mandamento, quando falou do amor a DEUS e ao próximo, mas se
dermos uma olhada no livro de Levíticos vamos ler que a LEI sempre ou pelo
menos deveria ter sido observada, obedecida, fundamentada no princípio eterno
do amor ao próximo. “Não te vingarás nem
guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti
mesmo. Eu sou o SENHOR. ”. (Levíticos 19:18).
Ainda no Velho Testamento
encontramos no livro de Deuteronômio, uma afirmação do amor a DEUS, como
primícias da obediência aos mandamentos. “Amarás,
pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas
as tuas forças”. (Deuteronômio 6:5).
Diante deste paradigma,
DEUS estabelece suas normas e seus estatutos, e para que não fique nenhuma dúvida
da importância da LEI de DEUS, se estabelece uma benção ou maldição, depende da
escolha de cada um.
“Eis
que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição; A bênção, quando
cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que hoje vos mando; Porém a
maldição, se não cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, e vos
desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não
conhecestes. (Deuteronômio 11:26-28)
A
Lei foi abolida?
Paulo em Romanos declara
que existe uma LEI da Fé, e que nenhuma pessoa pense que pode fazer alguma
coisa para alcançar a salvação, está ação para Paulo seria as obras da LEI, ele
não está afirmando aqui que a LEI foi abolida, ou algo parecido, simplesmente
Paulo está dizendo que a Fé em JESUS é a única forma de alcançarmos a salvação.
“Onde
está logo a jactância (Comportamento
de quem age com arrogância)? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela
Lei da fé. Concluímos, pois, que o
homem é justificado pela fé sem as obras da lei”. (Romanos 3:27-28).
Algumas pessoas atribuem
a estes versos razão para abolir a LEI pela Fé, mas notamos claramente que
Paulo estava falando de pessoas orgulhosas, que achavam que já estavam salvas,
e por essa razão eram melhores que as demais, pelo simples fato que guardarem
as LEIS de DEUS. Neste mesmo capitulo Paulo derruba a afirmação da abolição da
LEI, com este verso. “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira
nenhuma, antes estabelecemos a lei”. (Romanos 3:31). Não existe dúvida nos
versos acima, a Fé não anula a LEI, mas confirma, pois só podemos guardar a LEI
pela Fé, e não para ser salvo por ela, pois pela Fé acreditamos que JESUS nos
salvou dessa forma a obediência da LEI é o resultado natural da nossa Fé.
Pelo fato de ter sido
salvo por JESUS, agora estou debaixo da graça de nosso SENHOR, e não posso
sofrer os danos da LEI. “Porque o pecado
não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da
graça”. (Romanos 6:14). Este é outro verso usado por muitos para tentar provar
que a LEI deixou de existir, más vejamos uma coisa qual é a função da LEI.
Imagine que a LEI seja um
espelho, o espelho seve para mostrar alguma imperfeição ou sujeira que
porventura esteja em nosso rosto, apesar de mostrar a nossa sujeira, o espelho
não serve para limpar a sujeira, aqui entra a graça de JESUS, a água da vida.
Os dez mandamentos são exatamente como o espelho, mostram nossa condição
pecadora, e assim podemos recorrer a CRISTO, para receber o perdão. Se a LEI
fosse abolida nós seriamos perdoados de que?
Satanás sabe que o salário do pecado é a
morte, Deus disse a Eva não coma do fruto porque no dia que dele comer
certamente morrerá, satanás disse a mulher coma, DEUS está com medo que você se
torne como Ele, conhecedora do bem e do mal. Nós sabemos o que aconteceu e quem
estava mentindo? Agora DEUS nos avisa outra vez. “Porque o salário do
pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus
nosso Senhor”. (Romanos 6:23).
A LEI tem sua função bem
definida, mostrar os nossos pecados, a LEI não é o próprio pecado, como afirma
alguns para justificar a desobediência aos mandamentos.
“Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o
pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não
dissesse: Não cobiçarás. Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou
em mim toda a concupiscência; porquanto
sem a lei estava morto o pecado. E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas,
vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que era para
vida, achei eu que me era para morte. Porque o pecado, tomando ocasião pelo
mandamento, me enganou, e por ele me matou. E assim a lei é santa, e o
mandamento santo, justo e bom”. (Romanos 7:7-12).
Depois de lermos estes versos perguntamos o que Paulo queria nos dizer? A salvação é unicamente pela graça, ou seja, de graça, nós não fizemos e nem vamos fazer nada que nos faça merecedores da salvação, o mérito é todo de CRISTO. Acompanhe este raciocínio:
1.
Somos salvos pela Graça
Porque
pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.
(Efésios 2:8). Até a nossa Fé vem de DEUS.
2.
Nós somos justificados pela Fé. A
justiça não é fruto da obediência.
Concluímos,
pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. (Romanos 3:28).
Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.
(Tiago 2:24). Tem-se uma falsa impressão de que Paulo e
Tiago estivessem se contrapondo. A verdade é que os dois estão falando da mesma
situação, pois é somente através da Fé que podemos guardar a LEI.
As obras
apresentadas por Tiago é o fruto do ESPÍRITO SANTO, produzindo em nossas vidas.
Podemos ler em João a seguinte afirmação de JESUS “Eu sou a videira, vós os ramos” quem está em mim, e eu nele, esse dá
muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. (João 15:5);
A justificação significa torna-se
justo diante de DEUS, ou seja, receber o perdão dos nossos pecados e assim
ficamos limpos na presença do Senhor. A justiça é o resultado da Graça, a
função da LEI é exatamente levar cada pessoa a JESUS.
(João
1:29. Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do homem). “Porque o fim da lei
é Cristo para justiça de todo aquele que crê”. (Romanos 10:4),
a palavra FIM, não representa que acabou e sim o caminho, a finalidade, a
palavra do original Grego é Telos que foi traduzida aqui como fim, mas ela
representa objetivo, meta, finalidade. Podemos entender lendo “Por isso nenhuma carne será justificada
diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado”.
(Romanos 3:20).
A obediência a LEI
é o resultado da FÉ, por amor a DEUS nós obedecemos guardando os seus
mandamentos. “Pelo qual recebemos a graça
e o apostolado, para a obediência da fé
entre todas as gentes pelo seu nome, Entre as quais sois também vós chamados
para serdes de Jesus Cristo” (Romanos 1:5). A palavra chave aqui é a
obediência, devemos obedecer a DEUS, pela Fé, e guardar firmemente seus
mandamentos. “Mas que se manifestou agora,
e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé”. (Romanos 16:26)
3.
Seremos julgados pelas OBRAS.
“E
vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os
livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam
escritas nos livros, segundo as suas
obras”. (Apocalipse 20:12). Como podemos ser julgados
pelas obras, se a salvação é pela Graça, ou seja, de graça. Depois de
colocarmos as nossas vidas nas mãos de JESUS, haverá uma transformação completa
em nosso ser, que não será realizada por nós, mas CRISTO produzirá frutos em
nossas vidas. “Eu sou a videira, vós as varas;
quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis
fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará;
e os colhem e lançam no fogo, e ardem. Se vós estiverdes em mim, e as minhas
palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito.
Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus
discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu
amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo
modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor.
Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja
completo”. (João 15:5-11)
Os
10 Mandamentos no Novo Testamento
Amar a Deus
1º - Então lhe disse Jesus: Vai-te,
Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.
Mateus 4:10
2º - Filhinhos
guardem-vos dos ídolos. Amém. 1ª João 5:21 e
Sendo nós, pois, geração
de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à
prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens. Atos 17:29
3º - Todos os servos que
estão debaixo do jugo estimem os seus senhores por dignos de toda a honra, para
que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados. 1ª Timóteo 6:1
4º - E orai para que a
vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado. Mateus 24:20
E disse-lhes: O sábado
foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Assim o Filho
do homem até do sábado é Senhor. Marcos 2:27-28
Porque em certo lugar
disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo
dia. Hebreus 4:4
Portanto, resta ainda um
repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no seu repouso, ele
próprio repousou de suas obras, como Deus das suas. Hebreus 4:9-10
Porque nele foram criadas
todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam
tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado
por ele e para ele. Colossenses 1:16
Amar
ao Próximo
5º - Honra teu pai e tua mãe, e amarás o
teu próximo como a ti mesmo. Mateus 19:19
6º - Com efeito: Não
adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não
cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás
ao teu próximo como a ti mesmo. Romanos 13:9
7º - Disse-lhe ele:
Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não
dirás falso testemunho. Mateus 19:18
8º - Com efeito: Não
adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não
cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás
ao teu próximo como a ti mesmo. Romanos 13:9
9º - Tu sabes os
mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho;
não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe. Marcos 10:19
10º - Que diremos, pois? É a lei
pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu
não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. Romanos
7:7.
FIM