Dez perguntas para resposta ou uma séria reflexão dos que creem na imortalidade da alma.
1º –
Por que Jesus diz a Seus seguidores que iria subir para lhes “preparar
moradas”, mas a ênfase que dá quanto à ocupação das mesmas é o momento
do reencontro com eles quando retornasse para os receber, e não quando
morressem e suas almas fossem para o céu para as irem ocupando (João
14:1-3)
2º – Por que Cristo e
Paulo acentuam que os mortos ressuscitarão ao ouvirem a voz do arcanjo e
a trombeta divina, sendo “despertados” do sono da morte (Mateus 24:30; 1
Tessalonicenses 4:16), quando suas almas supostamente vêm do céu,
inferno, purgatório para reincorporarem, estando já bem despertas?
3º – Por que Jesus,
quando confortava as irmãs do falecido Lázaro, além de empregar a
metáfora do sono-“Nosso amigo Lázaro está dormindo. . .”-não lhes
indicou que o falecido estava na glória celestial, mas referiu-lhes a
esperança da ressurreição (João 11:17-27)?
4º –
Quando Cristo ressuscitou a Lázaro, após estar o seu amigo morto por
quatro dias, tirou-o do céu, do inferno ou do purgatório? Se foi do céu
fez-lhe uma maldade trazendo-o de volta para sofrer nesta Terra. Se foi
do inferno (pouco provável, pois ele era um seguidor do Mestre),
concedeu-lhe uma segunda oportunidade de salvação, o que é antibíblico.
5º – Onde é dito que o
lago de fogo, que acontece sobre a Terra (Apocalipse 20: 9, 14, 15) se
transfere para alguma outra parte do universo e ali continua queimando,
quando o contexto imediato diz que logo em seguida à segunda morte o
profeta viu “novo céu e nova terra . . . e o mar já não existe”
(Apocalipse 21:1)?
6º – Por que Paulo, ao
discutir específica e detalhadamente em 1 Tessalonicenses 4:13-18 e,
especialmente, no capítulo 15 de 1 Coríntios, como será o reencontro
final de todos os salvos com o Salvador em parte alguma fala de almas
vindas do céu, ou seja de onde for, para reincorporarem?
7º – Paulo diz ainda aos Tessalonicenses que não deviam lamentar pelos seus amados falecidos que
“dormiam”, encerrando com a recomendação: “Consolai-vos, pois, uns aos
outros com estas palavras” (vs. 18). Ele não diz que já desfrutavam as
bênçãos celestiais, e sim que estavam “dormindo” e seriam despertados.
Por que a consolação deriva da promessa da ressurreição, e não de que as
almas de seus entes queridos já estivessem no céu?
8º – Paulo diz
claramente que sem a ressurreição dos mortos confirmada e garantida pela
do próprio Cristo-“os que dormiram em Cristo pereceram” (1 Coríntios
15:16 a 18). Por que pereceram, já que deviam estar garantidos com suas
almas no céu?
9º – Mais adiante no
mesmo capítulo Paulo confirma o que disse nos vs. 16 a 18, acentuando
que arriscou morrer lutando com feras, dando a entender que se morresse
estaria também perdido (vs. 32). Ao comentar, “comamos, bebamos que
amanhã morreremos”, não estaria claramente indicando que sem a realidade
da ressurreição, não há esperança alguma de vida eterna?
10º – Por que Jó fala de
sua esperança em ver o seu Redentor “na minha carne”, quando Ele
finalmente “se levantará sobre a Terra”, e não que iria vê-lo quando sua
alma fosse para o céu (Jó 19:25)?
Autor: Prof. Azenilto G. Brito
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