sexta-feira, 13 de março de 2015

O FIM DO MUNDO

 O FIM DO MUNDO

 1. O QUE É A VERDADE?

A bíblia nos apresenta algumas verdades, você conhece estas verdades? E mais você prática estas verdades? A escritura nos diz: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8:32). A pergunta que deve ser feita neste momento é libertar de que? Porventura estou eu preso? E se conhecer a verdade realmente será liberto? Um dia eu estava em minha casa, quando um carro de som passou anunciando um culto, curas, libertações, milagres e muitos prodígios estavam sendo propagado, já estou acostumado a ouvir esse tipo de propaganda religiosa. Mas um fato me chamou a atenção, o locutor estava dizendo que o pregador que iria realizar todos os feitos, tinha o raio X de Deus, pode um ser humano ter o raio X de Deus, me lembrei do terceiro mandamento que diz: “Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão; porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão“ (Êxodo 20:7).

Significa que todos que conhecem a verdade serão libertos, deveria ser assim, mas encontramos uma pessoa que conhecia toda a verdade e não se salvou satanás, ele conhecia Deus, Jesus, Espírito Santo, a palavra do Senhor e seus Estatutos, mesmo assim se transformou no diabo, agora fica uma indagação, se a bíblia diz que conhecendo a verdade eu sou liberto, como isso pode acontecer nos nossos dias. “Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. Mas, porque vos digo a verdade, não me credes” (João 8:43-45)

A resposta é bem simples, precisamos nos firmar na verdade, para ser mais preciso, é necessário praticar a verdade em nossas vidas, no campo das teorias essas informações são bem valiosas, mas na vida religiosa não, pois, tal conhecimento advém responsabilidade que busca em Cristo Jesus ter uma conduta cristã, baseada nos mandamentos de Deus. “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira”. (João 8:44)

Mas Deus não nos deixou só, Cristo foi para o céu e providenciou um substituto na terra para toda a raça humana. “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós”. (João 14:16-18)

Características dos filhos de Deus, todos tem o Espírito Santo, porque se não for dessa maneira não poderia se cumprir aquilo que foi descrito para o povo do Senhor. “Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir”. (João 16:13)

A Bíblia nos mostra que a Igreja do Deus Vivo seria a “coluna” e o “baluarte” (ou suporte) da verdade para o mundo. “Mas, se tardar, para que saibas como convém andar na casa de Deus, que é a igreja do Deus vivo, a coluna e firmeza da verdade“ (1 Timóteo 3:15).

O povo de Deus ainda terá uma missão no final dos tempos, a de restaurar a verdade, como diz o profeta Isaías: “E o SENHOR te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam. E os que de ti procederem edificarão as antigas ruínas; e levantarás os fundamentos de geração em geração; e chamar-te-ão reparador das roturas, e restaurador de veredas para morar. Se desviares o teu pé do sábado, de fazeres a tua vontade no meu santo dia, e chamares ao sábado deleitoso, e o santo dia do SENHOR, digno de honra, e o honrares não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falares as tuas próprias palavras, Então te deleitarás no SENHOR, e te farei cavalgar sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de teu pai Jacó; porque a boca do SENHOR o disse”. (Isaías 58:11-14)

Se descobrirmos o que a Bíblia chama de “verdade”, então saberemos qual seria o tema de pregação dessa Igreja Verdadeira. Sendo a “coluna” da verdade, a Igreja seria a própria representante da verdade de Deus nesta Terra, ou seja, esta Igreja precisa pregar TODA a verdade, sem deixar nenhum ponto, pois, caso contrário, não poderia ser a “coluna” ou o “pilar” da verdade. “Mas, quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir”. (João 16:13)

Vamos agora detalhar na bíblia um pouco sobre o que a verdade e o que é mentira, segunda as escrituras sagradas: “A palavra de DEUS responde esta pergunta e muitas outras. Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade”. (1 TIMÓTEO 2:3-4).


EXISTEM TRÊS CONDIÇÕES PARA CONHECER A VERDADE!

O livro do apocalipse nos apresenta um retrato de acontecimentos do fim dos tempos, revelando informações importantes sobre a forma de adoração correta e mais apresentando Cristo como nosso único salvador. Se você quiser conhecer a verdade, precisa querer de verdade esse conhecimento. “Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.” (Apocalipse 1:3)

1ª Condição LÊ - Ler a Bíblia, mas toda a Bíblia, não se basear apenas pelo velho testamento ou seguir apenas o novo testamento, pois ela é a palavra de DEUS para nós.

        2ª Condição OUVE – Ouvir com o coração aberto para DEUS, ouvir vai além de escutar, representa colocar em prática seus ensinamentos como uma verdade em nossas vidas.

3ª Condição GUARDA – A última parte dessa profecia fala sobre obedecer guardando os mandamentos de DEUS.

Guardar os mandamentos de Deus nos coloca no seu amor, pois o amor representa obediência, compromisso, fidelidade, confiança. Você ama Jesus? “Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou. Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes”. (1 JOÃO 2:4-7)

Se você ama realmente a Deus guardaria sua vontade, que foi expressa nos dez mandamentos “Se me amais, guardai os meus mandamentos”. (JOÃO 14:15). Sabendo disso o que devemos fazer, conhecer a verdade é um bom começo, pois afinal, os dez mandamentos ainda estão valendo, se estão porque as maiorias das igrejas guardam o domingo. A bíblia é bem clara em relação a isto, para dizer que ama Jesus é preciso provar. “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele”. (JOÃO 14:21)

Então porque ninguém escuta, a resposta é preocupante e alarmante. “Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus”. (JOÃO 8:47). Jesus disse também onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome ali ele estaria o problema é que existem orações que não agradam a Deus, não pelo que é dito, mas por quem é dito. E se torna diante do Senhor em algo abominável. “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável”. (Provérbios 28:9)

“Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração”. (Deuteronômio 6:5)


QUAIS SÃO AS VERDADES DA BÍBLIA?

Vamos apresenta agora um conjunto de verdades da bíblia, podemos chama-las de colunas da verdade. São cinco pilares que sustentam a verdade de Deus contida na sua palavra.

Verdade 01 – DEUS “Mas o SENHOR Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno; ao seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” JEREMIAS 10:10.

Verdade 02 – JESUS “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim JOÃO 14:6.

Verdade 03 – ESPÍRITO SANTO “Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue”. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade. Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra: o Espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num. 1 JOÃO 5:6-8.

Verdade 04 – A BÍBLIA “Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade” JOÃO 17:17

Verdade 05 – OS MANDAMENTOS “Tu estás perto, ó SENHOR, e todos os teus mandamentos são a verdade” SALMOS 119:151. “Todas as tuas palavras são verdadeiras; todas as tuas justas leis são eternas” SALMOS 119:160 “105- Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho. “106- Jurei, e o cumprirei, hei de guardar as tuas justas leis”. SALMOS 119:105-106

“Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele”. ECLESIASTES 3:14


TODOS OS CAMINHOS LEVAM A DEUS? SERÁ?

“Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redarguidos pela lei como transgressores. Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu, pois não cometeres adultério, mas matares está feito transgressor da lei”. (TIAGO 2:8-11)

O QUE É PECADO? “Todo aquele que comete pecado, transgride a lei, pois o pecado é a transgressão da lei”. (1ª JOÃO 3:4)

MUDARAM A VERDADE EM MENTIRA? Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé. Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém”. (ROMANOS 1:17-25)


QUEM É JUSTO DIANTE DE DEUS?

“Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados”. (ROMANOS 2:13)

“Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei”. (ROMANOS 3:31)

“E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom”. (ROMANOS 7:12)

“Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê”. (ROMANOS 10:4) A palavra FIM foi traduzida da palavra Téloes, que vem de Telos que é uma palavra de origem grega, que significa "meta, alvo, objetivo" 

“O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor”. (ROMANOS 13:10)

“A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém. Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, Mas que se manifestou agora, e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé; Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém”. (ROMANOS 16:24-27)


Primeira verdade apresentada pela bíblia: DEUS!

O profeta Jeremias apresenta em seu livro no capitulo 10, verso 10, uma afirmação de um Deus da verdade. “Mas o SENHOR Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno; ao seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação. (Jeremias 10:10).

Outros atributos são mostrados na bíblia sobre quem é Deus e do seu amor por nós. “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor”. (1 João 4:8). Esta é uma afirmação preocupante, afinal se eu não amo, não posso ter Deus em minha vida.

A quem devemos adorar, somente a Deus devemos adorar e dar louvou, faz parte do primeiro mandamento “não terás outros deuses diante de mim” (Êxodo 20), encontramos uma advertência em toda a palavra de Deus, no novo testamento Lucas destaca: “E Jesus, respondendo, disse-lhe: Vai-te para trás de mim, Satanás; porque está escrito: Adorarás o SENHOR teu Deus, e só a ele servirás”. (Lucas 4:8)

Existem hoje religiões que perdoam os pecados através de pessoas, nenhum homem pecador, nem anjo, nem santo podem perdoar os nossos pecados, Será que a bíblia fala sobre este assunto. “Por que diz este assim blasfêmia? Quem pode perdoar pecados, senão Deus” (Marcos 2:7)

A primeira grande verdade da bíblia é DEUS, o que vemos é que satanás quer tirar de Deus alguns de seus atributos e passar a receber esse reconhecimento para si. “O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus”. (2 Tessalonicenses 2:4)


A segunda verdade JESUS

Uma igreja que não pregue a respeito de Jesus não pode ser a Igreja Verdadeira. E o que é pregar sobre Jesus?

1. Que Ele é o Criador.
2. Que Ele é o Salvador.
3. Que Ele é o Mantenedor.
4. Que em Jesus habita toda a Plenitude da Divindade (ou seja, Ele é Deus).
5. Que somente através de Jesus nós teremos perdão dos pecados.
6. Que Ele é a encarnação da Divindade (Deus feito homem).
7. Que Ele é a “Cabeça” da Igreja.
8. Que Ele retornará em glória e majestade para buscar Seu povo.

Ele é nosso Mediador “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem”. (1 Timóteo 2:5)

Ele é nosso Advogado “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.
E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo”. (1 João 2:1)

Ele é nosso Salvador “Que nos salvou, e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos; E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida pelo evangelho”. (2 Timóteo 1:9-10)

Como Jesus é Deus, quando a Bíblia menciona que Ele é a verdade, está englobando também as outras Pessoas da Trindade, pois o Pai é a Verdade e o Espírito Santo é a Verdade. Portanto, se uma igreja não ensina que Jesus é a Verdade, conforme revelada nas Escrituras, então certamente aquela igreja não é “verdadeira”.


Terceira verdade o Espírito Santo

Deus no fala que os santos vão vencer o mundo, hoje o pecado destrói a humanidade e nos afasta ainda mais do nosso Deus, a presença do Espírito Santo em nossas vidas é a única maneira de chegarmos ao Pai pelo sacrifício de Cristo na cruz do calvário. “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé. Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus? Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade. Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um”. (1 João 5:4-7)

Vamos abrir aqui um parêntese, muitos nos dias de hoje falam que o Espírito Santo e o próprio Jesus não são Deus, vamos analisar o texto da bíblia que diz: “Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um”. (1 João 5:7). Se os três são um, é lógico que estamos falando de um único Deus em três pessoas, primeiro o Pai se refere a Deus o Espírito Santo o nome já diz, aqui é apresentada a Palavra e entendemos que neste caso a Palavra representa Cristo, será? Vamos buscar a resposta na própria bíblia, “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. (João 1:1), bem aqui a palavra Verbo representa Deus, para ser mais preciso Jesus, como se o texto fala que o Verbo era Deus e a afirmação é que Jesus é o Verbo, para entender este ponto precisamos continuar lendo a bíblia, vamos um pouco adiante ao mesmo capitulo. “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”. (João 1:14).

Foi Cristo que habitou entre nós, carregando a humanidade na própria pele, e mais se fazendo pecado, para termos a oportunidade de buscamos a justificação de nossos pecados diante de Deus. O profeta Isaías anunciou a vinda de Jesus e mesmo assim os que eram para recebê-lo preferiram mata-lo.

Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR? Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca. [...]E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca. Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão. Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniquidades deles levará sobre si. Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos e “Intercedeu pelos transgressores”. (Isaías 53:1-12)

Uma característica do Espírito Santo é a de convence cada um de nós dos nossos pecados, e dessa forma nos arrependermos buscando a Deus, para conseguir o perdão dos pecados. “Todavia digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for o Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, eu vôs enviarei. E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo”. (João 16:7-8)


A quarta verdade a BÍBLIA

“Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade”. (João 17:17)

“Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho”. (Salmos 119:105)

“E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”. (2 Timóteo 3:15-17)

Porque toda a criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças.

“Porque pela palavra de Deus e pela oração é santificada. Propondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Jesus Cristo, criado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido”. (1 Timóteo 4:4-6)


A quinta verdade e a LEI de DEUS

Pergunte para a mesma pessoa a quem foram feitas as outras perguntas: “Esta igreja crê e ensina que a Lei de Deus, com todos os seus mandamentos, ainda está em vigor?” Se a resposta for “NÃO”, então não perca sua salvação com aquela igreja, pois não é a Igreja da Verdade. Porém, se a resposta for “SIM”, então pode ter certeza que aquela Igreja ensina TODA a VERDADE, pois respondeu afirmativamente às três perguntas apresentadas na Bíblia. “Mestre, qual é o grande mandamento na lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. (Mateus 22:36-40).

1. Os judeus aceitam a Bíblia e a Lei, mas rejeitam JESUS.
2. Os evangélicos aceitam a Bíblia e Jesus, mas rejeitam a LEI.
3. Os católicos aceitam Jesus, mas rejeitam a LEI (alterando-a) e a BÍBLIA (trocando-a pela tradição).
4. As Testemunhas de Jeová aceitam a Bíblia, mas rejeitam JESUS (não creem que Ele é Deus) e a Lei.
5. Ou seja, praticamente todos rejeitam pelo menos um ponto da Verdade. Portanto, tais igrejas não podem se considerar VERDADEIRAS.

“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”. (Mateus 7:21-23)

Lúcifer foi um anjo que conheceu a verdade, mas não se firmou concluímos que o inimigo conhece “toda a verdade”. Se ele conhece toda a verdade, por que ele é Diabo? Por que não é convertido? Por que não é batizado e liberto, como disse Jesus? Por que alguém que conheceu toda a verdade, tornou-se o maior e pior inimigo da verdade?

Hoje há muitos que conhecem a verdade, porém jamais se firmaram nela. São instrumentos de Satanás para afastar outros da verdade. “Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras”. (2 Coríntios 11:13-15)


Considerações Importantes

É inevitável e irrefutável a conclusão de que a igreja apostatada foi a responsável pela mudança da observância sabática pela dominical. Essa alteração ocorreu gradualmente através de leis civis e eclesiásticas que surgiram sob a tutela da Igreja Romana e, como o livro de Daniel descreve, essa instituição religiosa cuidou em "mudar os tempos e a lei" (Daniel 7:25). E o fez com maestria, embora em longo prazo. Os catecismos romanos estão repletos de citações que reconhecem a autoridade da Igreja de Roma como responsável pela mudança do dia de repouso. O fato essencial é que tal mudança não tem aprovação das Escrituras Sagradas. Ao contrário, tem fundamento unicamente na tradição enraizada no paganismo. E não constitui regra de fé e prática. Deve, pois, ser rejeitada.


2. O SELO DE DEUS OU MARCA E ATÉ SINAL

“E vi tronos; e assentou-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos” (Apocalipse 20:4)

“E depois destas coisas vi quatro anjos que estavam sobre os quatro cantos da terra, retendo os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem contra árvore alguma. E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dada o poder de danificar a terra e o mar, Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que tenhamos selados nas suas testas os servos do nosso Deus”. (Apocalipse 7:1-3)


QUAIS SÃO AS CARACTERÍSTICAS DE UM SELO?

“Então chamaram os escrivães do rei no primeiro mês, no dia treze do mesmo e, conforme a tudo quanto Hamã mandou, escreveu aos príncipes do rei, e aos governadores que havia sobre cada província, e aos líderes, de cada povo; a cada província segundo a sua escrita, e a cada povo segundo a sua língua; em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou”. (Ester 3:12)

1º O NOME “DEUS” - SENHOR
2º O CARGO “CRIADOR” - FEZ
3º O TERRITÓRIO QUE DOMINA “TERRA, CÉUS, MAR E TUDO QUE NELES HÁ”

“Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou”. (Êxodo 20:11)


ONDE ESTÁ O SELO DE DEUS?

“E muitos entre eles tropeçarão, e cairão, e serão quebrantados, e enlaçados, e presos. Liga o testemunho, sela a lei entre os meus discípulos”. (Isaías 8:15-16)

“E santificai os meus sábados, e servirão de sinal entre mim e vós, para que saiba que eu sou o SENHOR vosso Deus. Mas também os filhos se rebelaram contra mim, e não andaram nos meus estatutos, nem guardaram os meus juízos para fazê-los, os quais, cumprindo-os, o homem viverá por eles; eles profanaram os meus sábados; por isso eu disse que derramaria sobre eles o meu furor, para cumprir contra eles a minha ira no deserto”. (Ezequiel 20:20-21)


QUE LEI?

“Lembra-te do dia do sábado, para santificá-lo. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. 10- Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o SENHOR o dia do sábado, e o santificou”. (Êxodo 20:8-11)

“Guarda o dia de sábado, para santificá-lo, como te ordenou o SENHOR teu Deus. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não farás nenhum trabalho nele, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro de tuas portas; para que o teu servo e a tua serva descansem como tu; Porque te lembrarás de que foste servo na terra do Egito, e que o SENHOR teu Deus te tirou dali com mão forte e braço estendido; por isso o SENHOR teu Deus te ordenou que guardasses o dia de sábado”. (Deuteronômio 5:12-15)

“E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus”. (Êxodo 31:18)

“Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante da minha face, diz o SENHOR, assim também há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que desde uma lua nova até à outra, e desde um sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante mim, diz o SENHOR”. Isaías 66:22-23

“Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele”. (Eclesiastes 3:14)

“Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos”. (Malaquias 3:6)

“E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim; Em vão, porém, me honram, Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas. E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição. Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser ou o pai ou a mãe, certamente morrerá”. (Marcos 7:6-10)

“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar serão chamados grandes no reino dos céus”. (Mateus 5:17-19)

“O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor”. ROMANOS 13:10

“A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém. Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, Mas que se manifestou agora, e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé; Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém”. (ROMANOS 16:24-27)


DEUS FALA SOBRE A TERRA.

[...] SENHOR tem uma contenda com os habitantes da terra; porque na terra não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus. Só permanecem o perjurar, o mentir, o matar, o furtar e o adulterar; fazem violência, um ato sanguinário segue imediatamente a outro. Por isso a terra se lamentará, e qualquer que morar nela desfalecerá, com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar serão tirados. [...] O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não seja sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. (Oséias 4:1-6)


3. A Profecia das Nações - Daniel capítulo dois Leia atentamente:

Antes de começarmos a entender as profecias que retratam o fim dos tempos, é preciso que entendamos o que representa cada símbolo apresentada nas revelações proféticas.


Anunciando a volta de Jesus

A nossa história começa há mais de 2500 anos atrás, em torno de 600 antes de Cristo. Nabucodonosor era o rei da Babilônia, ele havia feito grandes conquistas e almejava estender as fronteiras do seu reino até as extremidades da Terra. No entanto, certa noite teve um sonho notável. Seu espírito ficou muito perturbado e perdeu o sono. Apesar de ter ficado impressionado com o que havia sonhado, ao acordar não pode se lembrar do sonho. Perplexo, ele convocou os sábios, os astrólogos, os adivinhos e os feiticeiros do seu reino para consultá-los.

Nabucodonosor queria que estes dissessem qual foi o seu sonho e a respectiva interpretação. Logicamente que os sábios não puderam desvendar o sonho, então o Rei Nabucodonosor enfurecido expediu um decreto mandando exterminar todos os sábios de seu reino. Esse decreto atingia também o jovem Daniel que era um escravo hebreu que servia na corte, bem como seus três companheiros. Daniel, de forma prudente, solicitou que o rei adiasse a sentença de morte porque ele iria buscar auxílio ao Deus de seus pais.

Então Deus revelou a Daniel, em visão, o sonho de Nabucodonosor e disse que cada parte da grande estátua simbolizaria um grande império que surgiria desde a época do reino da Babilônia até o estabelecimento do Reino de Deus. Dessa forma, Deus salvou a vida de Daniel e seus amigos; e Daniel foi elevado à condição de governador da Babilônia.


A REVELAÇÃO DO FUTURO DA HUMANIDADE

Respondeu Daniel na presença do rei e disse: O mistério que o rei exige, nem encantadores, nem magos nem astrólogos o podem revelar ao rei; mas há um Deus no céu, o qual revela os mistérios, pois fez saber ao rei Nabucodonosor o que há de ser nos últimos dias. O teu sonho e as visões da tua cabeça, quando estavas no teu leito, são estas: Estando tu, ó rei, no teu leito, surgiram-te pensamentos a respeito do que há de ser depois disto. Aquele, pois, que revela mistérios te revelou o que há de ser.

E a mim me foi revelado este mistério, não porque haja em mim mais sabedoria do que em todos os viventes, mas para que a interpretação se fizesse saber ao rei, e para que entendesses as cogitações da tua mente. Tu, ó rei, estavas vendo, e eis aqui uma grande estátua; esta, que era imensa e de extraordinário esplendor, estava em pé diante de ti; e a sua aparência era terrível. A cabeça era de fino ouro, o peito e os braços, de prata, o ventre e os quadris, de bronze; as pernas, de ferro, os pés, em parte, de ferro, em parte, de barro.

Quando estavas olhando, uma pedra foi cortada sem auxílio de mãos, feriu a estátua nos pés de ferro e de barro e os esmiuçou. Então, foi juntamente esmiuçados o ferro, o barro, o bronze, a prata e o ouro, os quais se fizeram como a palha das eiras no estio, e o vento os levaram, e deles não se viram mais vestígios. Mas a pedra que feriu a estátua se tornou em grande montanha, que encheu toda a terra.

Este é o sonho; e também à sua interpretação diremos ao rei. Tu, ó rei, rei de reis, a quem o Deus do céu conferiu o reino, o poder, a força e a glória; a cujas mãos foram entregues os filhos dos homens, onde quer que eles habitem e os animais do campo e as aves do céu, para que dominasses sobre todos eles, tu é a cabeça de ouro. Depois de ti, se levantará outro reino, inferior ao teu; e um terceiro reino, de bronze, o qual terá domínio sobre toda a terra.

O quarto reino será forte como ferro; pois o ferro a tudo quebra e esmiúça; Como o ferro quebra todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará. Quanto ao que viste dos pés e dos artelhos, em parte, de barro de oleiro e, em parte, de ferro, será esse um reino dividido; contudo, haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com barro de lodo. Como os artelhos dos pés eram, em parte, de ferro e, em parte, de barro, assim, por uma parte, o reino será forte e, por outra, será frágil.

Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão mediante casamento, mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. Mas, nos dias destes reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; este reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos estes reinos, mas ele mesmo subsistirá para sempre, como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem auxílio de mãos, e ela esmiuçou o ferro, o bronze, o barro, a prata e o ouro. O Grande Deus fez saber ao rei o que há de ser futuramente. “Certo é o sonho, e fiel, a sua interpretação”. (Daniel 2)



REPRESENTAÇÃO E SIGNIFICADOS DO SONHO E DA VISÃO


Resumo: Ouro: Babilônia 608-538 AC.; Prata: Medo-Pérsia 538-331 AC.; Bronze: Grécia 331-168 AC.; Ferro: Império Romano 168-476 DC. Pés: Por fim, entre 351 e 476 temos a invasão do Império pelos bárbaros e sua consequente divisão em dez Reinos ou a Europa ocidental até hoje.

Daniel 7: 1-8. Quatro monarquias Universais.

No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia, teve Daniel um sonho e visões de sua cabeça quando estava na sua cama; escreveu logo o sonho, e relatou a suma das coisas. Falou Daniel, e disse: Eu estava olhando na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar grande. E quatro animais grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar.

O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas às asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem.

Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne.

Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio.

Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.

Os acontecimentos aqui preditos são paralelos aos que haviam sido mostrados, anos antes o Rei Nabucodonosor, de Babilônia mediante uma estátua simbólica em sonho. na segunda representação desses eventos, através de Leviatãs ou animais simbólicos, foram apresentados mais detalhes relativos a esses reinos e a segunda vinda de Cristo.

O profeta ficou espantado diante do que vira e pedindo explicações, lhe foi dito que os quatro grandes animais simbolizavam quatro Reinos poderosos que se levantariam sucessivamente. (Daniel 7:17).

Na Bíblia, animais simbolizam Reinos. Mar ou águas representam povos (Apocalipse 17:15). Ventos são guerras que provocam mudanças políticas (Jeremias 4:11, 25:32 e Habacuque 1:11). O quadro apresentado a Daniel mostra que os povos seriam agitados pelas guerras e que quatro reinos alcançariam o domínio mundial.

O Primeiro Império

“O primeiro era como leão, e tinha asas de águia; enquanto eu olhava, foram-lhe arrancadas as asas, e foi levantado da terra, e posto em pé como um homem, e foi-lhe dado um coração de homem”. (Daniel 7:4).

O primeiro Reino, Babilônia é simbolizado por um leão com asas. O profeta Jeremias prevendo suas conquistas declarou: “Subiu um leão da sua ramada, um destruidor de nações; ele já partiu, saiu do seu lugar para fazer da tua terra uma desolação, a fim de que as tuas cidades sejam assoladas, e ninguém habite nelas” (Jeremias 4:7). As asas devem designar a rapidez das suas conquistas. Disse o Senhor por meio do Profeta Habacuque (1:6-8):

“Porque eis que suscito os caldeus, nação amarga e impetuosa, que marcha sobre a largura da terra, para apoderar-se de moradas que não são suas. Horrível e terrível é; dela mesma sairá o seu juízo e a sua dignidade. E os seus cavalos são mais ligeiros do que os leopardos, e mais espertos do que os lobos à tarde; os seus cavaleiros espalham-se por toda parte; os seus cavaleiros virão de longe; voarão como águias que se apressam a devorar”. Os Babilônios mantiveram o domínio de todo o mar mediterrâneo desde 608 AC até aproximadamente 538 AC guando foram vencidos pelos Medos-Persas.

O Segundo Império

“Continuei olhando, e eis aqui o segundo animal, semelhante a um urso, o qual se levantou de um lado, tendo na boca três costelas entre os seus dentes; e foi-lhe dito assim: Levanta-te, devora muita carne”. Daniel 7: 5:

O segundo reino, a Média e a Pérsia são representados por um urso. O urso é mais fraco e lento que o Leão, porém mais voraz. Assim, também os exércitos Medo- Persa se bem que mais fracos e lentos nas conquistas que os babilônios, foram mais sanguinários que estes e de fato devoraram muita carne. As três costelas que o Urso tinha entre os dentes se referem as suas presas principais: Babilônia, Lídia e Egito.


O Terceiro Império

“Depois disto, eu continuei olhando, e eis aqui outro, semelhante a um leopardo, e tinha quatro asas de ave nas suas costas; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio”. (Daniel 7: 6).

O terceiro Reino, o Império Grego é simbolizado por um Leopardo com quatro cabeças e quatro asas. Em 331 antes de Cristo, Alexandre Magno, soberano da Grécia arrebatou o domínio dos Medos e Persas. O leopardo já é por si, mais ágil, e as quatro asas lhe dão ainda maior agilidade. Temos, pois aqui um símbolo adequado das espantosas conquistas gregas. Alexandre percorreu com seu exército em menos de oito meses, uns 8.200 km.

Após a morte de Alexandre, o Reino foi dividido entre os quatro de seus principais generais: Cassandro, Seleuco, Lísimaco e Ptolomeu em cumprimento das quatro cabeças simbólicas do animal. Essa sucessão de reinos também foi mostrada a Daniel no capítulo oito de seu livro na qual um carneiro com duas pontas representa a Média e a Pérsia e um Bode representa a Grécia. O Bode vence o pobre Carneiro pisando o com os pés! Veja abaixo a confirmação do anjo Gabriel:

Aquele carneiro que viste com dois chifres são os reis da Média e da Pérsia, Mas o bode peludo é o rei da Grécia; e o grande chifre que tinha entre os olhos é o primeiro rei; Na divisão do Grandioso Reino de Alexandre, Cassandro ficou com a Macedônia, Ptolomeu com o Egito, a Síria e a Palestina, Seleuco com o extremo oriente até a Índia, e Lísimaco obteve a Trácia e a Ásia menor ou a atual Turquia. O Império Grego, enfraquecido por causa da divisão se tornaria presa fácil para o reino que veria o nascimento do messias; O Império Romano.

O Quarto Império

“Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços...”.

Em Daniel capitulo oito de um dos quatro chifres do Bode, o profeta viu sair uma ponta mui pequena, que cresceu para o oriente e para a terra formosa (Israel)... E se engrandeceu até o Príncipe dos príncipes e foi por ele retirado o contínuo sacrifício, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra. Daniel 8:9-11. Fala-se aqui de Roma em todas as suas fases. Ela de fato conquistou a terra formosa e se levantou contra Cristo, o Príncipe dos príncipes no ano 31 DC. O império Romano também destruiu o Templo de Jerusalém, o Santuário Terrestre em 70 DC, acabando com o sacrifício judaico de cordeiros. As profecias se cumpriram com exatidão fantástica!

O quarto Reino é representado por um animal espantoso, uma Besta-Fera que tinha unhas de metal. Daniel 7:20. De fato, o Império Romano foi o mais carniceiro de todos. Além de ter destruído Israel, acabou perseguindo os cristãos por quase três séculos até o Edito de Tolerância em 311 DC. Mas a profecia não acaba por aqui; O profeta vê surgir dez chifres da cabeça do animal e o terrível Chifre Pequeno, o representante de Satanás na Terra! Para salvar o seu povo, O FILHO DO HOMEM APARECE NAS NUVENS DO CÉU COM PODER, GLÓRIA E MAJESTADE.


Os 3 Chifres Caem

1- Germanos = Alemanha;
2- Francos = França;
3- Burgundos = Suíça;
4- Suevos = Portugal;
5- Anglo-saxões = Inglaterra;
6- Lombardos = Itália,
7- Visigodos = Espanha.
8- Os Hérulos;
9- Os Vândalos;
10- Ostrogodos;

Os três últimos reinos acima foram destruídos pelo poder do chifre pequeno e não se tornaram nações europeias. Note que o anjo Gabriel diz claramente no Versículo 24 que os chifres representam dez reinos. Esses mesmos dez reinos reaparecem em apocalipse 17:12 "E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta".

Curiosamente com a destruição do Império Romano em 476 DC surgiu dez nações bárbaras na Europa Ocidental! São elas: os Germanos, os Francos, os Burgundos, os Suevos, os Anglo-Saxões, os visigodos, os Lombardos, os Hérulos, os Vândalos e os Ostrogodos. Esses dez Reinos Bárbaros se tornariam durante a Idade Média as atuais nações da Europa. Por exemplo, a Germânia se tornou a Alemanha, os Francos, a França e por aí vai. Então finalmente descobrimos a identidade dos dez Reis, simboliza a Europa dividida. No entanto a profecia afirma que três desses Reinos não se desenvolvem (Dan 7:24) dando lugar ao Chifre Pequeno. Isso aconteceu? Sim, os Hérulos caíram em 493, os Vândalos em 498 e os Ostrogodos em 538. Ou seja, são tribos que não se tornaram nações Europeias.

Os historiadores concordam em afirmar que por trás da espantosa queda do Império Romano, devido às invasões bárbaras, o Pontífice romano tomou o lugar dos antigos Césares dando origem a um novo Império, o qual chegou a governar completamente a Europa: "... Enquanto a administração do Império Romano se desmoronou por todo o Ocidente. Fato que se iniciou antes das invasões dos bárbaros - o Papado se converteu na instituição mais estável da Itália, e em muitas questões assumiu o papel dos antigos imperadores... O Papado não é mais que o espectro do desaparecido Império Romano e sua coroa se apoiam sobre a tumba daquele império. O Papa herdou da Roma pagã a ostentação dos trajes, cerimônias e instâncias administrativas. Não somente era o líder cristão e o protetor da religião ortodoxa, mas também a semente da civilização romana que se alçava contra a grande massa de invasores bárbaros".

Sob o Império Romano os papas não tinham poderes temporais. Mas quando o Império Romano havia se desintegrado e seu lugar foi tomado por um grande número de reinos rudes, bárbaros, a Igreja Católica Romana não somente chegou a ser independente dos Estados em assuntos religiosos, mas também a ter autoridade em assuntos seculares. Durante três séculos a Igreja romana havia transformado a organização administrativa do Império Romano. Seu palácio romano, em Letram, chegou a ser o novo senado. Os bispos que viviam em Roma, os sacerdotes e os diáconos, ajudavam o Papa a administrar este novo Império. No entanto a rapidez com que se desenrolou sua subida ao poder, se viu rodeada de grandes obstáculos, pois três reinos bárbaros incluindo os hérulos que ainda governavam na cidade de Roma, recusaram tornarem-se católicos, como os demais, e ameaçavam destruir o Império que nascia:

Os ostrogodos se estabeleceram ao norte da Itália e um de seus mais notáveis reis foi Teodorico. Mesmo ariano, foi a princípio, favorável aos católicos. Mas causas políticas e religiosas lhe fizeram mudar de atitude... Como o Papa não pudera pedir consciente tudo o que queria o rei, Teodorico o fez apressar seu regresso e colocá-lo em um calabouço onde morreu. Em nenhuma parte os católicos sofreram tanto como no norte da África. Foi invadido pelos Vândalos por ordem de Gensérico, chefe ariano que odiava os católicos. Os bispos foram desterrados, e alguns deles e muitos fiéis mortos entre tormentos. Mais feroz se mostrou seu filho Homérico que redobrou os horrores da perseguição. Entre outras, estas nações bárbaras que ocupavam diversas partes do Império tinham nome: hérulos, vândalos e ostrogodos. Ante o perigo de contaminação religiosa constituída pela presença destes hereges no seio da cristandade, o papado não podia mais que desejar eliminar tal obstáculo.

Mas, como podia o papado destruir estes três reinos se não dispunha de exército? E mais, como poderia fazê-lo tratando-se de um poder religioso? A resposta de Daniel: "Seu poder se fortalecerá; mas não com força própria". Isto indica que o papado haveria de utilizar a outros para conseguir seu objetivo, fato confirmado pela história:

Os bispos não paravam de chamar ao imperador para ajudá-los... Sobre a instigação de Zenón, imperador do Oriente e amigo do bispo de Roma, uma primeira potência ariana ia ser destruída. Em 493 os hérulos foram expulsos da Itália por Teodorico. Justiniano, imperador de Bizâncio no ano 527, desejava restabelecer a autoridade imperial no Ocidente. Assim, Belisário, o melhor de seus generais, combateu em Cartago, de onde expulsou aos vândalos e recuperou grande parte das antigas possessões romanas do norte da África. Comandou depois uma expedição na Itália e no ano 553 expulsou aos Ostrogodos.

Ainda que a expulsão definitiva do último poder ariano se conseguiu em 553 d.C., foi em 538 que marcou o fim deste, pois nesse ano Justiniano fez desembarcar seus exércitos na Itália, tirou a cidade de Roma de suas mãos e a entregou ao Papa. Com isto, o imperador pôs em vigência o decreto que havia escrito cinco anos antes, o qual reconhecia o Papa como "cabeça de todas as santas igrejas" e "cabeça de todos os santos sacerdotes de Deus". Desta maneira as palavras: "E diante dele foram arrancados três chifres dos primeiros", tiveram pleno cumprimento. ‘’E o dragão irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao remanescente da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo’’. Apocalipse 12:17

Ainda que a profecia mostre que o poder do papado no tempo das invasões bárbaras era "pequeno", anuncia que seu poder e influência aumentariam gradualmente até fazer-se "maior que seus companheiros." As citações históricas seguintes demonstram isto: No ano 1076, Enrique IV rei da Alemanha, destituiu o Papa, acusando-o de criminoso por ter se excedido em seus poderes. O Papa Gregório VII, respondeu excomungando o imperador e liberando a seus súditos da obediência devida a este. Abandonado pelos príncipes germanos, o imperador encontrou-se só e isolado. Cruzou os Alpes no meio do inverno para pedir perdão ao Papa, e se diz que ele permaneceu de pé, no pátio do castelo de Canosa, ao norte da Itália por três dias e três noites em Janeiro de 1077, antes que o Papa lhe absolvesse de excomunhão.

Com a eleição do cardeal Lotário de Segni para o sumo pontificado, quem tomou o nome e Inocêncio III, o papado alcançou o apogeu de seu poder. Como juiz da eleição imperial fez reconhecer a Oton IV como imperador da Alemanha, e quando este violou os juramentos feitos em sua eleição, o depôs e elegeu dentre os príncipes alemães a Frederico II da Sicília. Na França obrigou o rei Felipe Augusto a conservar sua esposa legítima a princesa Isambur. João Sem Terra da Inglaterra, depois de uma larga luta com o Papa, retrata todas as leis perseguidoras que havia ditado contra a Igreja e declara a Inglaterra feudo propriedade da Santa Sede.

O poder secular sobre as nações europeias foi usado para silenciar a todos os que se negavam a aceitar suas doutrinas. Os livros de história estão cheios de horrendas descrições disto: Em Clermont, França, em 1095, celebrou-se um grande concílio ao qual assistiram mais de 200 bispos e numerosos nobres. O Papa Urbano, que era francês, dirigiu aos reunidos um eloquente discurso: Deus tem concedido aos franceses, sobre as demais nações, uma grande eficácia militar. Por ele deveis empreender imediatamente a ação como remissão de nossos pecados. Quando o Papa terminou, todos gritaram: "Deus o quer!". Os cruzados massacraram durante três dias aos habitantes da cidade, e fizeram um imenso saque. Homens, mulheres, crianças e muçulmanos foram assassinados; os judeus queimados na sinagoga e a grande mesquita, roubada.

Em 1012 os judeus foram expulsos de Mainz e em 1096, com a primeira cruzada, comunidades completas foram massacradas. Centenas de milhares de judeus morreram. As cruzadas seguintes (1146 e 1189) intensificaram a onda de massacres e terror. Param em 1391, as matanças dos judeus chegassem à apoteose da crueldade, impulsionadas pela agitação fatalmente antissemita de Ferrant Martínez, arcediano [primeiro diácono] da catedral de Sevilha. Calcula-se que 60 000 judeus foram sacrificados. Durante o mandato do grande inquisidor Torquemada foram processadas, executadas e castigadas 114 401 pessoas, entre judeus, conversos e hereges. Em 1616, sob o imperador Susneyos, a comunidade judia foi acometida de um terrível massacre. Seu “reino foi destruído e dois terços de sua população foi assassinada ou forçada a converter-se ao cristianismo”.

Também os cristãos fiéis que não quiseram se unir com a maioria e persistiram em "defender a fé uma vez dada aos santos", foram terrivelmente perseguidos, maltratados e cruelmente exterminados: Muitos foram os que recusaram as doutrinas falsas da Igreja. Estes foram chamados de "hereges" e foram perseguidos ferozmente pela Igreja Católica Romana. Um dos documentos em que se ordenou tal perseguição foi o desumano Ad Extirpando, que foi editado pelo Papa Inocêncio IV. Este documento declarava que os hereges tinham que ser exatamente como serpentes venenosas. Sacerdotes, reis e membros civis do sistema romano, foram chamados a unir-se a esta cruzada guerreira.

Declarava o documento que qualquer propriedade que confiscassem lhes seria dada como propriedade com título limpo e, além disto, lhes prometiam remissão de todos os seus pecados como prêmio por matar um herege. A princípio, o Papa Inocêncio III tentou converter os albigenses, para isto enviou como missionários os monges cistercienses, animando o espanhol Santo Domingo que realizara em 1205 uma viagem por toda a região. O esforço foi inútil. Este evento fez Inocêncio decidir convocar uma cruzada contra os albigenses, e a pedir a Felipe que confiscasse as possessões do conde herege. A campanha se iniciou com o ataque à cidade de Bíziers e o massacre de seus habitantes. Matando a todos, Deus nos recompensará, era o lema do representante papal, Fernando Amalric.

Em 1232 o papa Gregório IX criou a Inquisição Romana, como uma organização repressiva dotada de tribunais especiais para buscar e julgar aos hereges, apoiando-se principalmente na ordem dos frades dominicanos. Em 1223 encomendou a eles [os frades] o total extermínio dos albigenses, que foram perseguidos e capturados cruelmente, levados a juízo e queimados na fogueira. No fim do século XII já não havia rastro de heresia.

Sabei que o interesse da Santa Sede e os de vossa coroa - escreva o Papa Martinho V os impõe o dever de exterminar aos Husitas. Estes ímpios se atrevem a proclamar princípios de igualdade. Sustentam que todos os cristãos são irmãos. Sustentam que Cristo veio à Terra para abolir a escravidão e chamam o povo a ser livre, Dirigi vossas forças contra Boemia. Matai, fazei desertos em qualquer parte, por que nada poderia ser mais agradável a Deus e mais útil à causa dos reis que o extermínio dos Husitas.

Um indivíduo podia ser penalizado por não assistir à Igreja ou uma mulher açoitada por fazer suas faxinas no domingo. As leis civis apoiavam a autoridade dos tribunais eclesiásticos, e por ele uma pessoa excomungada devia ser proibida, encarcerada ou queimada se era um herege. A restauração do catolicismo por intermédio do cardeal Reginald Pole, 1554 promoveu uma campanha de perseguição sem precedentes na história da Inglaterra. Mais de 300 pessoas foram queimadas por suas crenças, principalmente no sul do país, sendo em sua maioria humildes camponeses.

No dia de São Bartolomeu no ano de 1572, houve um massacre sangrento em Paris onde morreram dez mil protestantes. O rei francês foi à missa dar graças solenes por haver sido assassinado tantos hereges. A corte papal recebeu a notícia com grande alegria e o Papa Gregório XII foi à igreja de São Luís dar graças pela vitória! O Papa ordenou que se criasse uma moeda comemorando o acontecimento.

Todavia, a grande quantidade de referências citadas, fariam faltas centenas de páginas para descrever em detalhe a crueldade e intolerância deste temível império. Muitos milhares de sinceros cristãos foram exterminados quando, igualmente a Caim, o bispo de Roma mandou matar a seus irmãos porque preferiam obedecer a Deus a aos homens.

A inquisição, as cruzadas, as perseguições contra os Valdenses e os Albigenses, o extermínio em Bohemia, a matança em São Bartolomeu, as catacumbas, as máquinas de torturas, as fogueiras, a morte, a desolação e toda a história, nos confirmam o cumprimento das palavras inspirados por Deus vários séculos atrás: Mas, no fim do seu reinado, quando acabarem os prevaricadores, se levantará um rei, feroz de semblante, e será entendido em adivinhações. E se fortalecerá o seu poder, mas não pela sua própria força; e destruirá maravilhosamente, e prosperará, e fará o que lhe aprouver; e destruirá os poderosos e o povo santo (Daniel 8:23, 24).

No lugar desses 3 chifres que caíram, surge o Chifre Pequeno. Note que Chifre significa reino ou país (Daniel 7:24), portanto o Chifre pequeno é uma Nação pequena! Veja que estamos falando da Europa porque o profeta viu os quatro animais surgirem do Mar Grande ou mediterrâneo (Daniel 7:2). Essa nação se opõe a Lei de Deus, aos santos ou verdadeiros cristãos, e de acordo com algumas traduções altera o calendário dos povos (Daniel 7:25 tempos = calendário). O chifre Pequeno é representado em Apocalipse 13 como uma Besta que sobe do mar. Alguma semelhança com Daniel capítulo sete?


Desenvolvimento do quarto Reino:

Nós vimos que os quatro primeiros Reinos que lograriam domínio no Mediterrâneo seriam Babilônia (Leão), Medo-Pérsia (Urso), Império Grego ( Leopardo) e por fim o Império Romano ( Animal terrível com dez Chifres). Agora discorreremos sobre os dez Chifres que saíram do império Romano e o Chifre Pequeno insolente. Veja Abaixo Daniel capítulo sete.

“Depois disto eu continuei olhando” nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres. Estando eu a considerar os chifres, eis que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava grandes coisas. Quanto a mim, Daniel, o meu espírito foi abatido dentro do corpo, e as visões da minha cabeça me perturbaram. Cheguei-me a um dos que estava perto, e pedi-lhe a verdade acerca de tudo isto. E ele me disse, e fez-me saber a interpretação das coisas.

Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra. Mas os santos do Altíssimo receberão o reino, e o possuirão para todo o sempre, e de eternidade em eternidade. Então tive desejo de conhecer a verdade a respeito do quarto animal, que era diferente de todos os outros, muito terrível, cujos dentes eram de ferro e as suas unhas de bronze; que devorava, fazia em pedaços e pisava aos pés o que sobrava; E também a respeito dos dez chifres que tinha na cabeça, e do outro que subiu, e diante do qual caíram três, isto é, daquele que tinha olhos, e uma boca que falava grandes coisas, e cujo parecer era mais robusto do que o dos seus companheiros.

Eu olhava, e eis que este chifre fazia guerra contra os santos, e prevaleceu contra eles. Até que veio o ancião de dias, e fez justiça aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o reino. Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços. E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis.

E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo. Mas o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para destruí-lo e para desfazê-lo até ao fim. E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão. Aqui terminou o assunto. “Quanto a mim, Daniel, os meus pensamentos muito me perturbaram, e mudou-se em mim o meu semblante; mas guardei o assunto no meu coração”.


MUDANÇA DOS TEMPOS

O Calendário gregoriano é o calendário utilizado na maior parte do mundo e em todos os países ocidentais. Foi promulgado pelo Papa Gregório XIII a 24 de Fevereiro de 1582 para substituir o calendário Juliano.

Gregório XIII reuniu um grupo de especialistas para reformar o calendário Juliano e, passados cinco anos de estudos, foi elaborado o calendário Gregoriano, que foi sendo implementado lentamente em várias países.

Oficialmente o primeiro dia deste calendário foi 15 de Outubro de 1582, para o Papa Gregório XIII, a reforma gregoriana tinha por finalidade fazer regressar o equinócio da primavera a 21 de Março e desfazer o erro de dez dias já existente. Para isso, a bula papal mandava que o dia imediato à quinta-feira, quatro de Outubro, fosse designado por sexta-feira, 15 de Outubro.

Como se vê, embora houvesse um salto nos dias, manteve se intacto o ciclo semanal. Para evitar, no futuro, a repetição da diferença foi estabelecida que os anos seculares só fossem bissextos se fossem divisíveis por 400. Suprimir-se-iam assim, três dias em cada 400 anos, razão pela qual o ano 1600 foi bissexto, mas não o foram os anos 1700, 1800 e 1900, que teriam sido segundo a regra Juliana, por serem divisíveis por quatro.

A duração do ano Gregoriano é, em média, de 365 dia 05h 49m 12s, isto é, tem atualmente mais 27s do que o ano trópico. A acumulação desta diferença ao longo do tempo representará um dia em cada 3000 anos. É evidente que não valia a pena, aos astrônomos de Gregório XIII, atender a tão pequena e longínqua diferença, nem na atualidade ela tem ainda qualquer importância. Talvez lá pelo ano 5000 da nossa era, se ainda continuarmos com o mesmo calendário, seja necessário ter isso em consideração. Portugal, Espanha e Itália foram os únicos países que aceitaram de imediato a reforma do calendário.

Na França e nos Estados católicos dos Países Baixos a supressão dos dez dias fez-se ainda em 1582, durante o mês de Dezembro (9 para 20 na França, 14 para 25 nos Países Baixos). Os Estados católicos da Alemanha e da Suíça acolheram a reforma em 1584; a Polônia, após alguma resistência, em 1586 e a Hungria em 1587.

A repugnância foi grande mesmo nos países católicos, pois isso significava sacrificar dez dias e romper aparentemente com a continuidade do tempo. Estas reações mostram que o calendário toca o coração das pessoas e que convém tratar a questão com prudência.

Nos países protestantes a recusa foi mais longa. O erudito francês Joseph Scaliger, pelas suas críticas, contribuiu para organizar a resistência. "Os protestantes, dizia Kepler, preferem antes estar em desacordo com o Sol do que de acordo com o Papa". Os protestantes dos Países Baixos, da Alemanha e da Suíça só por volta de 1700 aceitaram o novo calendário. Mas em algumas aldeias suíças foi preciso recorrer à força para obrigar o povo a fazê-lo.

A Inglaterra e a Suécia só o fizeram em 1752; foi preciso então sacrificar 11 dias, visto que tinham considerado 1700 como bissexto. O problema na Inglaterra agravou-se mais porque também nesse ano fora decidido que o início do ano seria transferido para o dia 1 de Janeiro (até então o ano começava a 25 de Março). Deste modo, na Inglaterra haviam-se suprimido quase três meses no início do ano e em Setembro, com a adoção do calendário Gregoriano, eram suprimidos mais 11 dias. Era demais para um povo fiel às tradições.

Os russos, gregos, turcos e, de uma maneira geral, os povos de religião ortodoxa, conservaram o calendário Juliano até princípio deste século. Como tinham considerado bissextos os anos de 1700, 1800 e 1900, a diferença era já de 13 dias. A URSS adotou o calendário gregoriano em 1918, a Grécia em 1923 e a Turquia em 1926.

Em conclusão, atualmente o calendário gregoriano pode ser considerado de uso universal. Mesmo aqueles povos que, por motivos religiosos, culturais ou outros, continuam agarrados aos seus calendários tradicionais, utilizam o calendário gregoriano nas suas relações internacionais.

A seguir à implantação da reforma gregoriana, os cristãos suprimiram o descanso ao sábado, transferindo-o para o domingo em comemoração perpétua da Ressurreição de Cristo. Assim se quebrou a unidade de descanso no sétimo dia, estabelecido por Moisés há mais de 5700 anos. Seguindo o exemplo dos cristãos, também os muçulmanos renunciaram ao preceito mosaico de descanso ao sábado e transferiram-no para sexta-feira, em cujo dia da semana, dez séculos antes, o Alcorão foi revelado a Maomé e se deu a fuga deste de Meca para Medina (15 de Julho do ano 622 da era cristã).


DEFEITOS DO CALENDÁRIO GREGORIANO

O calendário gregoriano apresenta alguns defeitos, tanto sob o ponto de vista astronômico (estrutura interna), como no seu aspecto prático (estrutura externa). Por isso, vários investigadores pertencentes a várias igrejas ou organismos internacionais e mesmo privados se têm ocupado ativamente da reforma do calendário.

Sob o ponto de vista astronômico, o seu principal defeito é ser ligeiramente mais longo do que o ano trópico, o que se traduz por uma diferença de um dia em cerca de 3000 anos. Porém, esta pequena diferença não tem qualquer inconveniente imediato e uma reforma do calendário destinada, a corrigi-la traria sérios problemas, porque iria criar uma descontinuidade com as consequentes complicações cronológicas. O mesmo não acontece sob o ponto de vista prático, em que, de fato, se justifica uma modificação.

Com efeito, o número de dias de cada mês é muito irregular (28 a 31 dias). O mesmo acontece com a semana, adotada quase universalmente como unidade laboral de tempo, que não se encontra integrada nos meses e muitas vezes repartida por dois meses diferentes. Estas duas anomalias têm sérios inconvenientes numa distribuição racional do trabalho e dos salários, que são maiores do que à primeira vista se pode pensar. Até a própria economia doméstica se recente, visto que um salário mensal fixo tem de ser distribuído por um número diferente de dias.

Mais grave ainda é a mobilidade da data da Páscoa, que oscila entre 22 de Março e 25 de Abril, com as consequentes perturbações da duração dos trimestres escolares e de numerosas outras atividades (judiciais, econômicas, turísticas, etc.) particularmente nos países cristãos em que as festas da Semana Santa têm uma grande importância.

Há ainda outro ponto que é de interesse salientar. Diz respeito ao tratamento desigual que foi dado à Lua e ao Sol. Com efeito, os padres do concílio de Nicéia e o Papa Gregório XIII ligaram o calendário ao Sol verdadeiro, mas tomaram para Lua pascal uma Lua média que, por vezes, se afasta bastante da Lua astronômica. Por esse motivo, podem dar-se desvios de uma semana ou mesmo de um mês na data da Páscoa.

Dada a importância do ciclo semanal no relacionamento entre os diferentes calendários e, inclusive, na resolução de algumas dúvidas, julgamos de interesse dizer mais alguma coisa sobre o assunto. A seguir estão indicados os respectivos nomes em latim e a sua correspondência com as línguas latinas. Só o português é que se afasta um pouco da tradição.

Domingo: dia do Senhor. Dedicado ao Sol. O astro-rei era tudo para o homem primitivo: espantava as trevas, aquecia os corpos, amadurecia as colheitas. Enfim, o Sol era deus; daí a designação de Dia do Senhor entre os latinos.

Segunda-feira: dia da Lua. Depois do Sol e sempre no céu, a Lua era a impressão mais forte recebida pelo homem. Influía nas marés, no plantio, no corte das madeiras, talvez mesmo no nascimento das crianças. Daí a atribuir-lhe um dia da semana.

Terça-feira: dia de Marte. Na escala dos poderes que governavam os céus, as trevas e os seres humanos, Marte pontificava. Era o senhor da guerra e, portanto, dos destinos das nações e dos povos. A sua influência era tão grande que, inclusive, no calendário romano lhe foi destinado um mês (Março).

Quarta-feira: dia de Mercúrio. Era o deus do comércio, dos viajantes e dos ladrões! Mensageiro e arauto de Júpiter, protegia os comerciantes e os seus negócios; dada a importância que estas criaturas tiveram em todos os tempos e em todos os lugares, alcançaram para o seu deus a consagração de um dia da semana.

Quinta-feira: dia de Júpiter. Honraria conferida ao pai dos deuses pagãos, comandante dos ventos e das tempestades. Daí a ideia de lhe atribuir um dia da semana, talvez para aplacar a sua fúria.

Sexta-feira: dia de Vênus. Nascida da espuma do mar para distribuir belezas pelo mundo, Vênus representava para os pagãos os ideais da formosura, da harmonia e do amor. Daí a razão de merecer a homenagem de um dia da semana.

Sábado: dia de Saturno. Saturno, deus especialmente querido dos Romanos, foi despojado, pelo uso e pelo tempo, da homenagem consistente em dar nome a um dia da semana. Em Roma eram celebrados grandes festejos em sua honra, as Saturnais, realizadas em Dezembro e que se prolongavam por vários dias. Mas a homenagem a Saturno, correspondente a um dia da semana, perdeu-se nas línguas latinas, em que se deu preferência ao termo hebraico Shabbath, que significa repouso, indicado na velha lei judaica como sendo o dia dedicado ao descanso e às orações. Mas a língua inglesa permaneceu fiei ao velho Saturno, chamando ainda ao seu sábado Saturday.

Ao longo desta exposição referimos várias vezes à era de Roma e à era cristã. Talvez seja vantajoso dizer mais alguma coisa sobre o assunto. Os romanos datavam os seus anos a partir da fundação de Roma, "ab urbe condita" que, de acordo com a opinião de Varrão, remonta a 753 antes de Cristo. Mas os romanos contavam a sua era a partir de 21 de Abril. Assim, o ano um da era cristã corresponde cerca de 4 meses ao ano 753 de Roma e o resto ao ano 754. Por comodidade, recua-se muitas vezes de alguns meses a era de Roma e faz-se coincidir o ano 1, da nossa era, com o ano 754 de Roma.



Quadro comparativo dos nomes dos dias da semana:

Só alguns séculos após o nascimento de Cristo é que se pôs a questão de ligar este acontecimento a uma origem de contagem do tempo. A proposta foi apresentada pelo monge Dionísio o Exíguo por volta do ano 532 da nossa era. Imediatamente adotada pela Igreja, ela foi-se generalizando a todos os países católicos. Em Portugal utilizou se a era de César ou hispânica até ao ano 1422. Esta era havia sido introduzida na Península Ibérica no século V para recordar a conquista da península por Caio Júlio César Augusto no ano 38 antes de Cristo (ano 716 de Roma). Por determinação de D. João I, foi abolida a era de César e o ano 1460 desta era passou a ser o ano 1422 da era cristã.

Dionísio o Exíguo supunha, de acordo com as suas investigações, que Jesus Cristo tinha vindo ao mundo em 25 de Dezembro (VIII das calendas de Janeiro) do ano 753 de Roma e fixara, nessa data, o início da era cristã. Mas os cronologistas introduziram um atraso de sete dias, de maneira que o início da era cristã foi transferido para o dia primeiro de Janeiro do ano 754 de Roma. Atualmente parece provado que os cálculos não estavam corretos e que Cristo deveria ter nascido cinco a sete anos antes da data em que se celebra o seu nascimento.

Com efeito, essa data é posterior ao édito do recenseamento do mundo romano (ano 747 de Roma ou mais cedo) e anterior à morte de Herodes (ano 750 de Roma). Para alguns cronologistas, é sugerida a data de 747 de Roma, porque nesse ano Júpiter e Saturno estiveram em conjunção na constelação dos Peixes em Setembro e em Novembro e eles veem neste fenômeno a "estrela de Belém". Mas, para não perturbar a cronologia já estabelecida, foi mantida a data inicialmente proposta, embora tivesse deixado de corresponder ao significado inicial.

É importante notar que na era cristã os anos são referidos a uma escala sem zero, isto é, a contagem inicia-se no ano um depois de Cristo, designando-se o ano anterior como ano um antes de Cristo. Por conseguinte, qualquer acontecimento ocorrido durante o primeiro ano da era cristã, embora seja apenas de um dia ou de um mês, conta-se como tendo ocorrido no ano 1 depois de Cristo. Por esta razão, o primeiro século, ou intervalo de 100 anos, da era cristã, terminou no dia 31 de Dezembro do ano 100 depois de Cristo, quando haviam decorrido os primeiros 100 anos após o início da era. O século II começou no dia 1 de Janeiro do ano 101 depois de Cristo e assim sucessivamente.

Consequentemente, o século XXI começou no dia primeiro de Janeiro do ano 2001 e terminará no dia 31 de Dezembro do ano 3000. Esta forma pouco lógica de numerar os anos do calendário é particularmente inconveniente quando se trata de determinar intervalos de tempo que começam antes da origem da era cristã e terminam depois. Assim, por exemplo, o intervalo entre os anos 50 antes de Cristo e 50 depois de Cristo. Não é de 100 anos, mas apenas de 99. Em geral, estes intervalos de tempo obtêm-se diminuindo um ano, o que é necessário ter em conta ao investigar acontecimentos históricos ou fenômenos astronômicos da Antiguidade datados segundo a era cristã.

Este inconveniente é facilmente resolvido com a introdução dos números negativos, como, aliás, o fazem os astrônomos. Assim, o ano um antes de Cristo corresponde ao ano zero, o ano dois antes de Cristo ao ano -1 e assim sucessivamente.

As datas depois de Cristo exprimem-se da mesma maneira. Para evitar estas dificuldades cronológicas do calendário, o erudito francês Joseph Scaliger propôs em 1582, no mesmo ano da reforma gregoriana do calendário, contar ininterruptamente os dias correspondentes a um período que fosse múltiplo dos períodos lunares e solares normalmente utilizados no calendário e suficientemente extenso para abarcar acontecimentos históricos desde a mais remota Antiguidade.

Convém esclarecer que até 1925 o tempo solar médio era contado em astronomia a partir do meio-dia, para que as observações noturnas caíssem sempre dentro do mesmo dia e não a partir da meia noite, como é usual no tempo civil.

O dia solar médio era então chamado dia astronômico. A partir de 1925, por acordo internacional, os dias solares médios passaram a contar-se com início à meia-noite tanto em astronomia como na vida civil e a designação de dia astronômica caiu em desuso. Mas os dias do período Juliano, que começaram a contar-se de meio-dia a meio-dia segundo o uso astronômico da época, continuam a contar-se da mesma maneira, por razões óbvias de continuidade da escala.

Fonte: MUSEU DE TOPOGRAFIA PROF. LAUREANO IBRAHIM CHAFFE DEPARTAMENTO DE GEODÉSIA – UFRGS

Texto original de autoria de: Manuel Nunes Marques, Diretor do Observatório Astronômico de Lisboa. Ampliação e ilustração de autoria de; Iran Carlos Stalliviere Corrêa, Museu de Topografia Prof. Laureano Ibrahim Chaffe.


MUDARIA AS LEIS

“E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo”. (Daniel 7:24-25) Quem mudaria os tempos e a lei? O poder da besta, representada pelo chifre pequeno do animal terrível e espantoso de Daniel sete.

Ano 321 - MUDANÇA DA LEI: do sábado para o domingo (Constantino estabelece a primeira lei dominical, decretando que todas as cortes de justiça, habitantes de cidades e oficinas repousassem no dia do sol - venerabili die solis.).

Ano 336 - O Concílio de Laodicéia oficializa dentro da igreja a transferência do sábado para o domingo.

Ano 416 - O Papa Inocêncio I diz que o domingo deve ser o dia para o jejum, dando assim força para a guarda do domingo.

Ano 538 - “No Concílio de Orleans, foi ordenado que todas as coisas, anteriormente, permitidas no domingo continuassem em vigor; mas que se abstivessem do trabalho com arado ou em vinhas, sega, ceifa, debulha cultivo, a fim de que as pessoas pudessem frequentar a igreja convenientemente.” A Igreja Católica na Profecia, 265.

Ano 590 - “O Papa Gregório em carta dirigida ao povo romano, qualificou como profetas do anticristo os que ensinassem que não devia trabalhar no sétimo dia.”

Ano 1999 - “O papa João Paulo II contraria a ordem bíblica dos Dez Mandamentos e emite uma encíclica de 40 páginas intitulada “Dies Domini”, sobre A IMPORTÂNCIA DE GUARDAR O DOMINGO”. “Reafirma neste documento que o dia estabelecido por Deus é o sábado, mas que a igreja achou conveniente mudar o dia de guarda e todos deve guardar o domingo e não o sábado.” A Igreja Católica na Profecia, 271 e 272.

Ano 2000 - Em setembro de 2000 o papa João Paulo II emite um documento intitulado “Dominiun Jesus”. “Este documento enfatiza que a Igreja Católica é a única igreja verdadeira e o único instrumento de salvação.”


OS CHIFRES REPRESENTAM 10 REINOS

Note que o anjo Gabriel diz claramente no Versículo 24 que os chifres representam dez reinos. Esses mesmos dez reinos reaparecem em apocalipse 17:12 "E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta".

Curiosamente com a destruição do Império Romano em 476 DC surgiu dez nações bárbaras na Europa Ocidental!! São elas: os Germanos, os Francos, os Burgundos, os Suevos, os Anglo-Saxões, os visigodos, os Lombardos, os Hérulos, os Vândalos e os Ostrogodos. Esses 10 Reinos Bárbaros se tornariam durante a Idade Média as atuais nações da Europa.

Por exemplo, a Germânia se tornou a Alemanha, os Francos, a França e por aí vai. Então finalmente descobrimos a identidade dos dez Reis, simboliza a Europa dividida. No entanto a profecia afirma que três desses Reinos não se desenvolvem (Dan 7:24) dando lugar ao Chifre Pequeno. Isso aconteceu? Sim, os Hérulos caíram em 493, os Vândalos em 498 e os Ostrogodos em 538. Ou seja, são tribos que não se tornaram nações Europeias.

No lugar desses três chifres que caíram, surge o Chifre Pequeno. Note que Chifre significa reino ou país (Daniel 7:24), portanto o Chifre pequeno é uma Nação pequena! Veja que estamos falando da Europa porque o profeta viu os quatro animais surgirem do Mar Grande ou mediterrâneo (Daniel 7:2). Essa nação se opõe a Lei de Deus, aos santos ou verdadeiros cristãos, e de acordo com algumas traduções altera o calendário dos povos (Daniel 7:25 tempos = calendário). O chifre Pequeno é representado em Apocalipse 13 como uma Besta que sobe do mar. Alguma semelhança com Daniel capítulo sete?


A BESTA QUE SOBE DO MAR: APOCALIPSE 13

E eu pus-me sobre a areia do mar, e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e sobre os seus chifres dez diademas, e sobre as suas cabeças um nome de blasfêmia. E a besta que vi era semelhante ao leopardo, e os seus pés como os de urso, e a sua boca como a de leão; e o dragão deu-lhe o seu poder, e o seu trono, e grande poderio. E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela? E foi-lhe dada uma boca, para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se lhe poder para agir por quarenta e dois meses. E abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu. E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos, e vencê-los; e deu-se lhe poder sobre toda a tribo, e língua, e nação. E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Se alguém tem ouvidos, ouça. Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar a espada, necessário é que à espada seja morto. Aqui está a paciência e a fé dos santos.

Bem, pelo texto acima se percebe que a Besta ou o Chifre pequeno descendem dos reinos da antiguidade representados pelo Leão, Leopardo e Urso. Ela age por três anos e meio em Daniel 7:25 e 42 meses em Apocalipse 13. Incrivelmente são datas iguais! três anos e seis meses contabilizam 42 meses!


A Contagem de tempo em Profecia

Em profecia um dia equivale a um ano Veja Daniel 11:13; Êxodo 13:10 Levítico 25:8; Ezequiel 4:6-7; Números 14:34; Gênesis 5:5; 6:3; 47:8-9 e I Reis 1:1.

No calendário judaico o ano tinha 360 dias e o mês 30 dias fixos.

Dessa forma: 42 meses = 3 anos e meio = 1260 dias.

Os 1260 dias incrivelmente aparecem em apocalipse 12! Assim 1260 dias proféticos são 1260 anos. Espera um pouco. Isso significa que a nação pequena governaria por 1260 anos? Exato. No ano 533 o Imperador Justiniano lançou um decreto na qual tornava o Bispo de Roma cabeça de todas as igrejas da Cristandade, ganhando poder religioso e temporal. No entanto esse decreto só entrou em vigor no ano de 538. Dessa forma a Igreja passou a governar a Europa ocidental. Os outros países ficaram sob sua influência durante a longa Idade Média exatamente por 1260 anos, depois, em 1798, na época da Revolução Francesa, o General Francês Berthier invadiu Roma, e prendeu o Papa Pio VI, que morreu no ano seguinte em sua prisão, durante 131 anos o mundo ficou oficialmente sem Papa, cumprindo a profecia.

E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta. Se alguém tem ouvidos, ouça: Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto. Apocalipse 13.

Durante 1260 anos os cristãos foram perseguidos através da fogueira, da prisão, do confisco de bens. Era- lhes proibido ter a Bíblia sagrada e se opor a ignorância do clero. A inquisição foi instaurada em 1215 e estima-se que morreram cerca de 50 milhões de pessoas. Os Valdenses, os Albigenses, os cristãos sabatistas da Inglaterra, todos foram exterminados. São notáveis os horrores principalmente na Espanha e na França. A noite de São Bartolomeu no Século XVI foi um verdadeiro massacre de protestantes.

Tudo registrado pela história e que não pode ser escondido. No entanto a profecia indica que era necessário que esse poder perseguidor perdesse o poder temporal o que se deu em 1798 com a invasão francesa e depois em 1870 com as incursões de Garibaldi e a unificação Italiana. Desde então o evangelho passou a ser pregado em sua pureza original sem a intervenção da religião falsa em assuntos de Estado. A Igreja Católica Apostólica Romana alterou os dez mandamentos cumprindo a Profecia (Dn 7:25) e o calendário do mundo através do Papa Gregório. Mas, a profecia indica que seu poder original seria restaurado. Ou Seja, a Igreja novamente se envolveria em política das nações. E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.

A ferida mortal dada ao fim dos 1260 anos seria curada. Isso foi amplamente defendido em dezenas de livros no século 19. A igreja recuperaria o poder temporal. Tal fato se cumpriu com o Tratado de Latrão assinado pelo fascista Mussolini em 1929 que restaurou o Reino, o Chifre pequeno, criando o Pequeno Estado do Vaticano.

538 ------------------------poder temporal------------------------- 1798
1798 --------------------poder quebrado--------------------1929
1929---------------poder temporal restaurado -----------2013 Hoje.

O que falta se cumprir? E vi uma das suas cabeças como ferida de morte, (1798 e 1870) e a sua chaga mortal foi curada (1929); e toda a terra se maravilhou após a besta. Breve é o dia em que a falsa religião será exaltada mais uma vez. Quando a religião novamente regerá assuntos de Estado. Mas quando isso ocorrer: (...) o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para destruí-lo e para desfazê-lo até ao fim. E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão (Cristo), e lhe obedecerão. (Daniel 7).


A Profecia das Nações - Parte Final

Resumo: Vimos anteriormente a identidade dos 4 primeiros impérios que foram revelados ao profeta Daniel

1 Leão= Babilônia
2 Urso= Medo- Pérsia
3 Leopardo= Império Grego
4 Animal Terrível= Império Romano

Divide-se em dez nações Bárbaras da Europa Ocidental. Surge dentre elas uma pequena nação, ou chifre pequeno, símbolo da Igreja Romana que: Altera a Lei de Deus, persegue os santos e muda o calendário Juliano. O tempo que persegue o povo de Deus é de 42 meses, ou três anos e meio, ou 1260 dias ou como um dia em profecia equivale há um ano, 1260 anos. Tal período vai do decreto de Justiniano em 538 até a invasão francesa de 1798.

A Igreja perde o poder temporal entre 1798 e 1929.

Em 1929 seu poder é restaurado com o Tratado de Latrão.

Pois, bem, enquanto a igreja perde seu poder no final do século XVIII, o profeta João em apocalipse 13:11-17 vê surgir uma segunda Besta ou o quinto Império descrito pelas escrituras sagradas:


A BESTA QUE SOBE DA TERRA

E vi subir da terra outra besta, e tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro; e falava como o dragão. E exerce todo o poder da primeira besta na sua presença, e faz que a terra e os que nela habitam adorem a primeira besta, cuja chaga mortal fora curada. E faz grandes sinais, de maneira que até fogo faz descer do céu a terra, à vista dos homens. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse em presença da besta, dizendo aos que habitam na terra que fizessem uma imagem à besta que recebera a ferida da espada e vivia. E foi-lhe concedido que desse espírito à imagem da besta, para que também a imagem da besta falasse, e fizesse que fossem mortos todos os que não adorassem a imagem da besta. E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas, Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.

Note que essa Besta sobe da terra, enquanto os quatro animais anteriores subiam do mar! Daniel capítulo 7 a Apocalipse 13. Isso é muito importante! Lembra que o mar simboliza o mar mediterrâneo? Ou a área geográfica da Europa, Oriente Médio e África do Norte? Então terra simboliza um continente que não seja a Europa, a África e a Ásia. A minha pergunta é a seguinte: que nação, que Império surgiu nos séculos 18 e 19 enquanto a igreja perdia seu poder perseguidor? Para onde fugiram as pessoas em busca da tão sonhada liberdade de religião e de expressão? Foi para aquela terra maravilhosa onde como dizia Martin Luther King você não será julgado pela cor da sua pele, seu sexo ou sua religião! Onde a bandeira da liberdade trêmula no Atlântico bem distante das guerras fratricidas do século 20 que destruíram a Europa.

Essa nação, de acordo com a profecia é semelhante ao cordeiro: veja o que João diz do Cordeiro: Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! João 1:29. Percebe-se assim, que essa nação se parece com Jesus, ela é cristã! Mas alguma coisa acontece e ela passa a falar (O Legislativo- Judiciário- Executivo) como o dragão. Veja o que a Bíblia diz do Dragão: E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele. Apocalipse 12(9).

Essa nação exerce seu poder na presença da primeira Besta, a Igreja ou o poder religioso- político. Ela companha a Igreja a recuperar seu poder. Essa nação é a única que pode fazer descer fogo do céu por causa da tecnologia. Mas algo acontece, a nação poderosa passa a defender a Besta. Ela entra em aliança com a Besta! A falsa religião novamente se mistura com política! Isso significa que a perseguição retorna como na Idade Média. Essa superpotência passará a usar seu poder econômico para que os santos não possam comprar ou vender. Será um Novo e poderoso Império Romano de extensões globais.


A Bíblia Responde

“Aqui o sentido, que tem sabedoria”. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada’’. Apocalipse 17:9

‘’E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora, juntamente com a besta’’. Apocalipse 17:12

‘’E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas’’. Apocalipse 17:15

‘’Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis’’. Apocalipse 13:19

‘’Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus’’. Apocalipse 14:12

Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.

Daniel 7:23 ‘’E, quanto aos dez chifres, daquele mesmo reino se levantarão dez reis; e depois deles se levantará outro, o qual será diferente dos primeiros, e abaterá a três reis. E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo. Mas o juízo será estabelecido, e eles tirarão o seu domínio, para destruí-lo e para desfazê-lo até ao fim. E o reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão. Aqui terminou o assunto. Quanto a mim, Daniel, os meus pensamentos muito me perturbaram, e mudou-se em mim o meu semblante; mas guardei o assunto no meu coração’’. Daniel 7:23-27


Os Dez Mandamentos - Êxodo 20. 1 a 17

Amar a Deus

1 - Então falou Deus todas estas palavras, dizendo: Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão. Não terás outros deuses diante de mim.

2 - Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam. E faço misericórdia a milhares dos que me amam e aos que guardam os meus mandamentos.

3 - Não tomará o nome do Senhor teu Deus em vão; porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.

4 - Lembra-te do dia do sábado, para santificá-lo. Seis dias trabalharás, e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há, e ao sétimo dia descansou; portanto abençoou o Senhor o dia do sábado, e o santificou.

Amar o Próximo

5 - Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.

6 - Não matarás.

7 - Não adulterarás.

8 - Não furtarás.

9 - Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.

10 - Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.


MUDANÇAS EFETUADAS PELA IGREJA CATÓLICA

ANO - MUDANÇA DOUTRINÁRIA
197 - Começa um movimento herético, comandado pelo bispo de Roma, CONTRA A DIVINDADE DE JESUS.
217 - O Bispo Calixto ensina que o PAI E O FILHO SÃO UM ESPÍRITO INDIVISÍVEL.
300 (aproximado) - ORAÇÃO PELOS MORTOS
320 - VELAS – Começa-se a acender velas aos mortos, prática realizada pelos pagãos e trazida para a igreja.
321 - MUDANÇA DA LEI: do sábado para o domingo (Constantino estabelece a primeira lei dominical, decretando que todas as cortes de justiça, habitantes de cidades e oficinas repousassem no dia do sol - venerabili die solis.).
336 - O Concílio de Laodicéia oficializa dentro da igreja a transferência do sábado para o domingo.
375 - VENERAÇÕES DOS ANJOS E SANTOS FALECIDOS E O USO DE IMAGENS – Este foi um dos períodos mais negros da igreja, quando Basílio de Cesaréia e Gregório de Nazianzo introduzem o culto aos santos. Além disso, aparecem o incensário, paramentos e altares, mostrando já a forte influência dos pagãos que adentravam a igreja, sem uma experiência de conversão.
386 - Graciliano e Teodósio decretam que todos os litígios e negócios cessassem no domingo.
394 - A MISSA, como celebração diária.
400 - ORAÇÕES PELOS MORTOS E O SINAL DA CRUZ FEITO NO AR
416 - O Papa Inocêncio I diz que o domingo deve ser o dia para o jejum, dando assim força para a guarda do domingo.
431 - COMEÇO DA EXALTAÇÃO A MARIA (O termo "Mãe de Deus" foi-lhe aplicado pela primeira vez pelo Concílio de Éfeso.)
440 - BISPO LEÃO I , foi o primeiro a sustentar sua autoridade sobre os demais. É considerado pelos historiadores como sendo o primeiro Papa, embora não fosse oficialmente..
500 - OS SACERDOTES COMEÇARAM A SE VESTIR DE MANEIRA DIFERENTE
526 - EXTREMA UNÇÃO – É estabelecida para perdoar os pecados do enfermo antes da morte.
ANO - MUDANÇA DOUTRINÁRIA
538 - “No Concílio de Orleans, foi ordenado que todas as coisas, anteriormente, permitidas no domingo continuassem em vigor; mas que se abstivessem do trabalho com arado ou em vinhas, sega, ceifa, debulha, cultivo a fim de que as pessoas pudessem frequentar a igreja convenientemente.” A Igreja Católica na Profecia, 265.
590 - “O Papa Gregório em carta dirigida ao povo romano, qualificou como profetas do anticristo os que ensinassem que não devia trabalhar no sétimo dia.” A Igreja Católica na Profecia, 265.
593 - A DOUTRINA DO PURGATÓRIO (Estabelecida por Gregório I.)
600 - LATIM usado para orações e cultos (Imposto por Gregório I.)
600 (aproximadamente) - ORAÇÕES FEITAS A MARIA, santos mortos e anjos
607 - TÍTULO DE PAPA, ou bispo universal, dado a Bonifácio III pelo imperador Focas.
709 - BEIJAR OS PÉS DO PAPA (Começou com o papa Constantino.)
750 - PODER TEMPORAL DOS PAPAS, conferido por Pippin, rei dos francos.
758 - CONFISSÃO DE PECADOS AOS PADRES (Tem início a Confissão Auricular.)
786 - ADORAÇÃO DA CRUZ, IMAGENS E RELÍQUIAS (Decidido no Concílio de Nicéia.)
819 - “Pela primeira vez na história, encontra-se o registro da observância à festa da Assunção de Maria, isto é, a crença de que Maria tinha subido ao Céu em forma corpórea, assim como aconteceu com Jesus.” A Igreja Católica na Profecia, 266.
850 - ÁGUA BENTA (Misturada com uma pitada de sal e abençoada pelo sacerdote.)
880 - DECRETA-SE A PRÁTICA DE CANONIZAREM-SE OS SANTOS (Atribuindo-se a si, o Papa, esse direito.)
890 - ADORAÇÕES A SÃO JOSÉ
927 - COLÉGIO DOS CARDEAIS (Estabelecido em 927.)
965 - BATISMO DOS SINOS (Instituído pelo papa João XIII.)
995 - CANONIZAÇÃO DOS SANTOS MORTOS (Primeira vez pelo papa João XV.)
998 - JEJUNS NAS SEXTAS-FEIRAS E DURANTE A QUARESMA – É ESTABELECIDO O DIA DE FINADOS (Os mortos seriam reverenciados neste dia.)
Século XI - A MISSA, gradualmente transformada em sacrifício com frequência obrigatória.
1079 - CELIBATO DOS SACERDOTES (Decretado pelo papa Gregório VII. Os padres casados deveriam divorciar-se de suas esposas compulsoriamente.)
1090 - O ROSÁRIO, oração mecânica por meio de contas (Inventado por Pedro, o Eremita.)
1095 - O Papa estabeleceu as INDULGÊNCIAS PLENÁRIAS, quando o fiel através de pagamento de uma quantia estabelecida pelo Clero, teria o perdão de seus pecados, por um período pré-determinado.
1100 - O PAPA DECRETA QUE AS MISSAS PASSEM A SER PAGAS PELOS FIÉIS PARA QUE SEJAM OFICIADAS. INICIA-SE O CULTO AOS ANJOS.
1115 - CONFISSÃO AURICULAR É TRANSFORMADA EM ARTIGO DE FÉ.
1125 - SURGE A IDÉIA DA IMACULADA CONCEIÇÃO DE MARIA.
1160 - REGRA DE FÉ COM OS SETE SACRAMENTOS É ESTABELECIDA PELO PAPA.
1184 - A INQUISIÇÃO - “Neste ano, foi decretado o estabelecimento do tribunal da Santa Inquisição pelo Concílio de Verona, realizado na Itália. Esta organização se encarregaria de perseguir e torturar com o objetivo de acabar com toda manifestação dissidente, ou seja, que discordava da Igreja.” A Igreja Católica na Profecia, 268.
1190 - VENDA DE INDULGÊNCIAS (Foram definitivamente regulamentadas.)
1200 - Introdução definitiva do USO DO ROSÁRIO (Por São Domingos, chefe supremo da “Santa Inquisição”.)
ANO - MUDANÇA DOUTRINÁRIA
1215 - TRANSUBSTANCIAÇÃO – “O papa Inocente III estabelece o dogma da transubstanciação e já é transformada em artigo de fé. Esta doutrina sustenta que, através da virtude da oração sacerdotal, o pão e o vinho, deixam de ser o que são, alteram sua própria natureza e se transformam no corpo e sangue de Cristo.” A Igreja Católica na Profecia, 268.
1215 - CONFISSÃO AURICULAR de pecados a um sacerdote e não a Deus.
(Instituída pelo Papa Inocente III, no Concílio de Latrão.)
1220 - ADORAÇÃO DA HÓSTIA (Decretada pelo papa Honório III.)
1229 - A BÍBLIA PROIBIDA AOS LEIGOS (A Bíblia é colocada no índex dos livros proibidos.)
1251 - O ESCAPULÁRIO (Inventado por Simão Stock, um monge inglês.)
1264 - Realiza-se pela primeira vez a FESTA DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS.
1303 - A IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA é proclamada como sendo a única verdadeira, e somente nela o homem pode encontrar salvação.
1311 - É ordenada pela primeira vez a realização da PROCISSÃO DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO.
1317 - O Papa João XXII ordena aos fiéis que seja feita a oração a Maria (“Ave Maria”).
1369 - Carlos V reforça a PROIBIÇÃO DA LEITURA DA BÍBLIA PARA AMBOS OS SEXOS.
1414 - O CÁLICE PROIBIDO AO POVO na comunhão, pelo Concílio de Constança.
1439 - PURGATÓRIO como dogma pelo Concílio de Florença.
1439 - OS SETE SACRAMENTOS confirmados como doutrina.
1508 - A AVE MARIA (Parte da metade final foi completada 50 anos mais tarde e aprovada pelo papa Sixto V no final do século 16.)
1515 - VENDA DE INDULGÊNCIAS – “Em 31 de março, o papa Leão X autoriza a venda de indulgência através da qual a pessoa é livre de passar pelo purgatório. Tetzel vende indulgências para pagar pecados passados, presentes e futuros e arrecada uma grande fortuna.” A Igreja Católica na Profecia, 269
1534 - A ORDEM DOS JESUÍTAS (Fundada por Loyola.)
1545 - A TRADIÇÃO DECLARADA DE AUTORIDADE IGUAL A DA BÍBLIA pelo Concílio de Trento.
1546 - LIVROS APÓCRIFOS acrescentados à Bíblia pelo Concílio de Trento.
1547 - OS SETE SACRAMENTOS É TRANSFORMADO EM LEI
1560 - O CREDO DO PAPA PIO IV (Imposto como o credo oficial.)
1562 - A MISSA É CONSIDERADA PROPICIATÓRIA, com poderes para perdoar pecados e confirma-se o CULTO AOS SANTOS.
1634 - CANONIZAÇÃO DE SANTOS (Estabelece-se o modo de proceder a canonização.)
1854 - A IMACULADA CONCEIÇÃO DA VIRGEM MARIA (Proclamada pelo papa Pio IX, na sua bula Ineffabilis Deus, em 8 de dezembro.) “Este dogma sustenta que Maria, igual a Cristo foi concebida sem pecado no seio de sua mãe Joquebede e, por essa razão, Maria esteve livre do pecado original.” A Igreja Católica na Profecia, 270.
1864 - SUMÁRIO DOS ERROS (Proclamado pelo papa Pio IX e ratificado pelo Concílio do Vaticano; condenava a liberdade de religião, de consciência, de expressão, de imprensa e das descobertas científicas, que eram desaprovadas pela Igreja Romana; assegurava ao papa autoridade temporal sobre todos os governadores civis.)
1870 - INFABILIDADE DO PAPA EM QUESTÕES DE FÉ E MORAL (Proclamada pelo Concílio do Vaticano). “O papa nunca erra quando está no exercício de sua função.” A Igreja Católica na Profecia, 270.
1930 - ESCOLAS PÚBLICAS CONDENADAS pelo papa Pio XI.
ANO - MUDANÇA DOUTRINÁRIA
1950 - ASSUNÇÃO DA VIRGEM MARIA – “O dogma da Assunção de Maria é a crença de que ela foi transportada para o Céu sem ver a morte.” (proclamada pelo papa Pio XII) A Igreja Católica na Profecia, 270.
1965 - MARIA, PROCLAMADA MÃE DA IGREJA (pelo papa Pio XII)
1993 - “No dia 5 de outubro de 1993, o papa João Paulo II emite uma encíclica intitulada “Veritatis Splendor”, que é considerada pelos intelectuais católicos como o horror dos teólogos. Nesta encíclica o PAPA AFIRMA QUE NÃO É PERMITIDO TER DIVERGÊNCIA COM O PAPA EM MATÉRIA DE ÉTICA OU MORAL. Sendo assim, os teólogos que divergem do papa não devem ter o direito de ensinar e de publicar livros. E também que escolas e universidades e mesmo hospitais católicos devem perder este título (católico) caso apresentem divergência com a linha do Vaticano.” A Igreja Católica na Profecia, 270 e 271
1995 - “O papa João Paulo II emite outra encíclica intitulada “Ut unum sint” onde reafirma a proposta do Concílio Vaticano II sobre a REUNIFICAÇÃO DAS IGREJAS DISSIDENTES e que todos os esforços devem ser feitos no sentido de que estas igrejas aceitem a autoridade do papa como figura máxima do cristianismo.” A Igreja Católica na Profecia, 271.
1998 - “O papa João Paulo II firmou a bula “Incarnationis Mysterium”. De acordo com este documento, O MEMBRO PODE OBTER A INDULGÊNCIA PLENA (perdão dos pecados) NO PERÍODO DO ANO SANTO, pela qual seus pecados são redimidos, se seguirem algumas exigências. O Ano Santo é comemorado a cada 25 anos. A celebração do Ano Santo foi instituída por Bonifácio VIII, um papa ambicioso que governou a Igreja Católica entre 1294 e 1303.” A Igreja Católica na Profecia, 271.
1999 - “O papa João Paulo II contraria a ordem bíblica exarada nos Dez Mandamentos e emite uma encíclica de 40 páginas intitulada “Dies Domini”, sobre A IMPORTÂNCIA DE GUARDAR O DOMINGO”. “Reafirma neste documento que o dia estabelecido por Deus é o sábado, mas que a igreja achou conveniente mudar o dia de guarda e todos deve guardar o domingo e não o sábado.” A Igreja Católica na Profecia, 271 e 272.
2000 - Em setembro de 2000 o papa João Paulo II emite um documento intitulado “Dominiun Jesus”. “Este documento enfatiza que a Igreja Católica é a única igreja verdadeira e o único instrumento de salvação.”


O Concílio de Laodicéia

O Concílio de Laodicéia ocorrido em 364 d.C., discutira na ocasião sobre o dia de guarda que o cristianismo deveria seguir. Essa assembleia eclesiástica motivada em parte pela vigência do edito de Constantino estabeleceu no cânon 29: "Os cristãos não devem judaizar e descansar no sábado, mas trabalhar neste dia; porém devem honrar especialmente o dia do Senhor, e, como cristãos, devem se possível, não realizar nenhum trabalho neste dia. Se, entretanto, forem encontrados judaizando sejam excomungados por Cristo”. Analisando este cânon verifica-se que:

Em meio a crescente apostasia dentro do cristianismo houve cristãos que não se curvaram as falsas doutrinas e permaneceram leais aos ensinos bíblicos. Eles obedeciam integralmente aos Dez Mandamentos como Cristo lhes ensinara; A obediência desses cristãos ao quarto mandamento, que apresenta o sábado (sétimo dia da semana) como o "dia do Senhor", causou desconforto e promoveu à ira daqueles que decidiram considerar o domingo (primeiro dia da semana) como dia santo;

Esse cânon não objetivava, unicamente, substituir o verdadeiro dia de repouso instituído por Deus, pois determina também perseguição àqueles que seguissem com a observância sabática no sétimo dia.

Líderes religiosos envolvidos por falsas doutrinas apoiaram-se no decreto do imperador Constantino promulgado em 321 d.C. e, em outras leis dominicais estabelecidas em anos subsequentes, para redigir o cânone 29 do Concílio de Laodicéia e assim impor a substituição do dia de descanso semanal instituído por Deus (Êxodo 20:8-11). Adiante alguns comentários sobre estas questões:

"(...) domingo, diem solis, em conformidade com a expressão popular, era necessário para distinguir o dia na abordagem dos pagãos. Durante as eras iniciais da igreja nunca foi intitulado 'o sábado'; esta palavra está restrita ao sétimo dia da semana, o Sábado Judaico, que, como já dissemos, continuou a ser observado por vários séculos pelos convertidos ao cristianismo."

"Embora quase todas as igrejas em todo o mundo celebrem os sagrados mistérios no sábado de cada semana, os cristãos de Alexandria e de Roma, em vista de alguma antiga tradição, cessaram de fazer isso." O povo de Constantinopla e de outras cidades, congregam-se tanto no sábado como no dia imediato; costume esse que nunca é observado em Roma.

“Os celtas tinham seus próprios concílios e decretavam suas próprias leis, independente de Roma”. Os celtas usavam uma Bíblia latina diferente da Vulgata, e guardavam o sábado como dia de repouso, com serviços religiosos especiais no domingo.

"É certo que o próprio Cristo, Seus apóstolos e os cristãos primitivos em um considerável espaço de tempo observaram constantemente o sábado do sétimo dia; os evangelistas e São Lucas em Atos sempre se referem ao dia de sábado, delineando a sua solenidade pelos apóstolos e outros cristãos. (...) O sábado do sétimo dia foi solenizado por Cristo, pelos os apóstolos e pelos cristãos primitivos, até que a assembleia de Laodicéia de certa forma aboliu a sua observância. (...) O Concílio de Laodicéia, 364 d.C., estabeleceu primeiramente a observação do dia do Senhor [domingo], e proibiu a guarda do sábado judaico sob anátema."

"Pouco precisa ser dito sobre a mudança do sétimo para o primeiro dia da semana. Os primeiros discípulos conservavam ambos os dias: o Sábado para o descanso, o Domingo para o trabalho. A Igreja Cristã não realizou de forma oficial, mas gradual e quase inconscientemente, a transferência de um dia pelo o outro."

"A oposição ao judaísmo introduziu o particular festival do domingo muito cedo, na verdade, no lugar do sábado. (...) A festa dominical como todas as outras festividades, sempre foi uma ordenança unicamente humana, e estava longe das cogitações dos apóstolos estabelecerem a este respeito uma ordem divina; longe deles e da primitiva igreja apostólica transferir para o domingo as leis do sábado."

“No intervalo entre os dias dos apóstolos e a conversão de Constantino, a comunidade cristã mudou seu aspecto”. O bispo de Roma, um personagem desconhecido para os autores do Novo Testamento, nesse intervalo de tempo, finalmente conseguiu a primazia de todos os outros clérigos. Ritos e cerimônias, na qual Paulo nem Pedro nunca ouviram, foram usados sorrateiramente e silenciosamente, e, em seguida, firmados como instituições divinas.

"Da época dos apóstolos até o Concílio de Laodicéia, que ocorreu por volta do ano 364, a sagrada observância do sábado dos judeus persistiu, como pode ser comprovada por vários autores; de fato, apesar do decreto desse concílio em oposição à ela.

“Dez Fatores” como: a infiltração de ensinos pagãos no cristianismo; a criação do obscuro "festival da ressurreição"; o ódio de alguns cristãos pelos judeus; a lei civil decretada pelo edito de Constantino; e, a ânsia da Igreja de Roma em substituir o sábado pelo domingo resultou em caos quanto ao dia de descanso que deveria ser seguido no cristianismo. Esse impasse entre a guarda sabática e dominical ocasionou a observância de ambos os dias por muito tempo. É nesse ambiente conturbado que o Concílio de Laodicéia regulamenta o cânon 29.

A guarda do domingo como o "dia do Senhor" não é bíblica, e não era seguida pelos primeiros cristãos da Igreja Primitiva. Se a observância dominical fosse algo definido, fato estabelecido no cristianismo na época de Jesus e de Seus discípulos (como alguns sem base bíblica e histórica alegam) então, por que o Concílio de Laodicéia legislou proibindo o descanso sabático entre os cristãos em suas sessões no século IV? Para que invocar o sábado se ele fora cancelado na cruz e ninguém o observava? É inegável que o conclave traçou diretrizes a respeito do dia de guarda objetivando substituir o sétimo dia (descrito no quarto mandamento) pelo primeiro dia da semana.


Abrangência do Concílio de Laodicéia

Existe no meio protestante, àqueles que se esforçam para minimizar a autoridade do Concílio de Laodicéia argumentando: que ele se realizara no Oriente e não em Roma; que a cidade de Laodicéia era grega e não romana; que a Igreja de Roma não estava presente; que era concílio local, sem amplitude; entre outros pretextos esdrúxulos e inúteis. Na realidade essas pessoas não menosprezam somente os registros e as implicações do Concílio de Laodicéia, mas, qualquer fato histórico que prove a origem pagã da observância dominical.

A ocorrência de um concílio fora de Roma nada significa contra a sua autoridade porque, os primeiros concílios locais e gerais que estabeleceram as doutrinas e diretrizes eclesiásticas da Igreja Romana foram realizados na Turquia (Ásia Menor), tais como os: Concílios de Nicéia; Concílios de Constantinopla; Concílio de Éfeso e o Concílio de Calcedônia. Os demais ocorreram na Europa a partir do Concílio de Latrão (1123 d.C.); e, na cidade de Roma, somente os Concílios de Trento e do Vaticano. O fato da maioria dessas assembleias terem sido realizadas fora de Roma não enfraquece a autoridade de suas decisões para os fins que foram estabelecidos.

A afirmação de que o Concílio de Laodicéia foi local sem amplitude revela ignorância dos fatos, pois, todas as decisões tomadas em seus sessenta cânones, foram totalmente ratificadas e oficializadas pelo cânon 01 do Concílio (Geral) de Calcedônia, demonstrando a autoridade e a universalidade da assembleia Laodicéia: "Os cânones até esta data publicados pelos santos pais em todos os sínodos terão validade”.

“Além de reforçar os cânones” dos concílios anteriores da igreja, bem como as declarações de alguns sínodos locais, o concílio [de Calcedônia] emitiu decretos disciplinares destinados a monges e clérigos e, declarou patriarcados Jerusalém e Constantinopla. O efeito global foi para dar à igreja um caráter institucional mais estável 13 “O concílio [de Laodicéia] foi composto por 32 bispos das províncias da Ásia e os resultados das decisões produziram 60 cânones que foram pronunciados como credos obrigatórios aos cristãos em todo o mundo pelo Concílio de Calcedônia em 451”.

Pode-se destacar ainda que, o Concílio de Laodicéia teve legitimidade em estabelecer quais livros pertenceria a Bíblia, eliminando do seu catálogo os livros apócrifos 15 Na ocasião o livro do Apocalipse não foi aceito, porém, fora incluído posteriormente no Concílio de Cartago (ocorrido na África) em 397 d.C. Essas medidas de aplicação universal também foram confirmadas pelo Concílio Geral de Calcedônia.

Através desses dois concílios locais (Laodicéia e Cartago) realizados fora do território de Roma e com pequena representatividade da Igreja Romana é que, os protestantes (especialmente os que se contorcem para desmerecer as implicações e a universalidade do Concílio de Laodicéia), possuem hoje suas Bíblias em ordem com todos os livros inspirados e, excluídos os deuterocanônicos (apócrifos). Lembrando que, na contra reforma, a Igreja de Roma voltou a utilizar os apócrifos com o intuito de combater o protestantismo.


A Tríplice Mensagem Angélica - Conforme Apocalipse 14:6-12.

Na metade do século XIX, estudiosos das escrituras das mais variadas denominações protestantes, descobriram o resumo de toda a mensagem apocalíptica relativa a volta gloriosa de Jesus nas 3 mensagens angélicas do capítulo 14 do Apocalipse. Essas três mensagens foram consideradas o último e grande alerta que deve ser dado ao mundo relativos a nossa salvação pessoal, antes que termine o tempo da graça, antes que Jesus deixe de ser o nosso advogado onisciente perante o Pai.

As três mensagens também trazem novas e inéditas responsabilidades ao povo de Deus. Agora eles não devem apenas pregar a conversão e a obediência, mas também a volta do Senhor e a diferença entre obedecer à lei Deus e a lei dos homens (estes personificados pela falsa religião e o Estado). As três mensagens são equivalentes à mensagem primitiva do dilúvio. Na antiguidade os que quisessem se salvar, deveriam se abrigar na Arca. No entanto, o mundo escarneceu de Noé e sua família e todos se perderam. As três mensagens falam da preparação que os filhos de Deus devem ter para estarem de pé na volta do Senhor. Não dar atenção a elas equivale a rejeitar os fundamentos do evangelho e acabar se perdendo.


A Mensagem do Primeiro Anjo:

Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que assentam sobre a Terra, e a cada nação e tribo e língua e povo, dizendo em grande voz: “Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo e adorai aquele que fez o céu, a terra e o mar e as fontes das águas”. Apocalipse 14:6 e 7.

O primeiro anjo tem um evangelho eterno para pregar a toda a população da Terra. Que evangelho é esse? E porque ele é eterno? O centro desse evangelho é que Deus amou o mundo de tal maneira que entregou o seu Filho único para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:15).

Certamente esse evangelho é eterno porque existia essa ideia de salvar o homem desde a fundação do mundo, desde tempos imemoriais (Ap 13:8 e Colossenses 1:26 e 2:2). Tanto que desde Adão e Eva sacrificava um cordeiro que simbolizaria a morte do messias.

Dessa forma, o primeiro anjo não prega novidade nenhuma, a não a ser a fé que foi revelada aos santos: que Deus se fez carne e habitou entre nós. Mas ele também simboliza um movimento mundial que busca levar essa mensagem não somente a todas as nações, mas a toda tribo, língua e povo. É a mensagem de que o Juízo investigativo já começou no céu e Jesus está voltando, para buscar seus filhos. O anjo faz uma menção de parte do quarto mandamento da lei de Deus ao dizer que devemos “adorar aquele que fez o céu, a terra, o mar e a fontes das águas”.

Repare: “Porque em seis dias fez o Senhor, o céu, a terra, o mar e ao sétimo dia descansou, por isso Deus abençoou e santificou o dia de sábado”. (Êxodo 20)

E porque ele menciona o quarto mandamento? Porque é o único que identifica o Deus que adoramos, ou seja, aquele que criou tudo o que existe. Por isso ele é digno de adoração. Por isso Deus separou o Sábado para nós o adorarmos. Nosso Deus é Jesus o Senhor do Sábado.


A Mensagem do Segundo Anjo:

Enquanto a primeira mensagem enfoca o evangelho e o Deus verdadeiro a segunda mensagem diz: “Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição”.

De acordo com a Profecia das Nações, cinco nações imperiais perseguiriam o povo de Deus até a volta de Jesus. A Primeira delas (considerando a profecia, porque senão seria a terceira nação perseguidora após o Egito e a Assíria) foi Babilônia em torno de 600 anos antes de Cristo. Babilônia adorava o deus sol no primeiro dia da semana e se deleitava em imagens de escultura. Também misturava o Estado com a Religião e alcançava muitos povos com sua influência. É a herdeira da Torre de Babel, simbolizando confusão de povos pagãos.

Assim, no Apocalipse, Babilônia simboliza uma Religião-Estado que tem práticas semelhantes. Em apocalipse 17 se vê claramente a alusão de uma Igreja controlando a política das nações e ela tem um nome: “Babilônia, mãe das prostitutas e abominações da Terra”. Apocalipse 17:5.

Dessa forma Babilônia tem filhas com práticas semelhantes e simboliza não apenas um Estado-Igreja, mas todos os grupos religiosos que se opõe a verdade do evangelho eterno, ou seja: adoramos o Deus criador e seu Filho que morreu na cruz, o Senhor que é adorado aos Sábados. Apocalipse 18:4 diz: “Retirai-vos dela povo meu para não serem cúmplices em seus pecados e para não receberdes os seus flagelos”. Assim, o resumo dessa mensagem é: abandone os grupos religiosos falsos que não obedecem a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.


A Mensagem do Terceiro Anjo

As duas mensagens anteriores identificavam o evangelho eterno, o Deus criador e enfocava que o povo de Deus deve se separar do mundo e as falsas organizações religiosas. O último anjo diz:

E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.

E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.

Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.

O Terceiro Anjo fala que aquele que receber o sinal da Besta se perderá. Vimos na página A Marca da Besta e o Selo de Deus que o Selo de Deus é o quarto mandamento da lei de Deus. É a assinatura divina que identifica o Deus criador: a santificação sabática. Assim, a marca da Besta será quando a falsa religião e o Estado se unirem para perseguirem os que obedecem aos 10 mandamentos. Isso fica claro no versículo 12: “Aqui está à paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”

Não importa o que aconteça, o povo de Deus lhe obedece aos (10) mandamentos o que inclui o sábado e mantém a fé em Jesus, o autor de nossa esperança. O versículo 12 também identifica a Igreja virgem representada em Apocalipse 12( veja a página no índice):
Apocalipse 12:17: “Irou-se o Dragão (satanás) contra a mulher ( no caso a virgem: a Igreja pura) e foi fazer guerra com os restantes da sua descendência: os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”. Apocalipse 19:10 “O testemunho de Jesus é o espírito (dom) de profecia”.

Quando satanás se irar contra a pequena Igreja verdadeira, e a Religião que também é um Estado for glorificada e amada pelos homens, Jesus voltará para salvar os seus Filhos. De que lado você pretenderá estar?


A Lei de Deus aos Gálatas

Gálatas 2:16 - “Sabendo, contudo, que o homem não é justificado por obras da lei e sim mediante a fé em Jesus Cristo, também temos crido em Jesus Cristo, para que fôssemos justificados pela fé em Cristo, e não por obras da lei, pois, por obras da lei, ninguém será justificado.”

Paulo como que franze o cenho, olhando para Pedro e os demais apóstolos e discípulos, usando de sua fina dialética, mostra-lhes o poder do evangelho.

Circuncisão era uma exigência da Lei Cerimonial, necessária antes de Cristo. Mas após a morte do Senhor, cumprir esse ritual era buscar justificação pelas obras; por isso Paulo rebateu essa posição, pois o necessário agora era demonstrar e exercer fé no sacrifício de Jesus, e nada mais. Querer, portanto, praticar esse ritual depois que foi cancelado, era tentar justificar a si próprio, o que contraditava o Evangelho de Jesus.

Por isso Paulo enfatizava: “Por obras da lei ninguém será justificado.” Corretíssimo. A Lei Cerimonial não se compunha somente do dogma da circuncisão, mas de uma infinidade de cerimônias; porém, o problema na ordem do dia é ela. O foco principal discorrido entre Paulo e os demais, é a circuncisão comentada na epístola.

“Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé em Cristo, e não pelas obras da lei; porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada”. Gálatas 2:16

 “Não anulo a graça de Deus, porque, se a justiça provém da lei, segue-se que Cristo morreu inutilmente.” Gálatas 2:21

Antes do advento do Messias, Deus dera aos judeus, em especial, um ritual maravilhoso. Um conjunto de cerimônias, acompanhado de variadas ordenanças. Sua obrigação era exigível, pois todo o cerimonial apontava para Jesus. Era, portanto necessário até que Ele viesse. Vindo, porém o Filho de Deus, todo aquele cerimonial, embora belo e requerido, tornara-se inútil, pois era sombra de Jesus (Hebreus 10:1). Paulo por sua vez, compreendeu assim, aceitou o fato e colocou-o em prática. Por isso, indignou-se, ao ver, agora, novamente os discípulos voltarem a circuncidar-se.

Mais irritado ficou ao notar os próprios apóstolos presenciarem essa disposição de suas ovelhas e nada fazerem. Permaneciam inertes. Daí causar, em Paulo, repulsa tal que levou a repreender não somente os discípulos, mas também a Pedro. Paulo não concordava de modo algum, com a atitude daqueles homens que tiveram repetidas vezes o esclarecimento do plano de salvação. Um plano tão detalhado, com o seu cumprimento na morte vicária de Jesus, voltar agora aos rituais abolidos. E se essa pratica pudesse justificar o oferente, então Jesus teria morrido em vão, asseverava Paulo.

Ressaltando que a “lei” focada é sem dúvida nenhuma a Lei Cerimonial, pois tudo está exatamente dentro do mesmo fim explicativo de Paulo, da sequência do pensamento discorrido por ele no capítulo 2. Por isso não há por que isolá-lo. Isolando-o, perderá seu sentido real. Destruirá o pensamento proposto e ardorosamente defendido por Paulo.

“Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanece em todas as cousas escritas no livro da lei, para praticá-las.” Gálatas 3:10

Se tivéssemos aberto a Bíblia agora, tomando este versículo separado, lendo-o, e em seguida fechando-a, certamente iríamos interpreta-la de maneira errônea. Mas infelizmente é dessa forma que a mensagem do apóstolo Paulo é estudada por muitos. Servindo-se deste versículo, muitos pregam inverdades e escrevem grosseiras falsidades, enganando muita gente sincera.

1.º - Quem pratica ou permanece em “todas as coisas escritas no livro da lei” está sob maldição. Logicamente não poderá ser a Lei Moral ou os Dez Mandamentos, que a Bíblia nos mostra sem deixar qualquer dúvida. As Escrituras deixam bem claro que os Dez Mandamentos são eternos e não mudam. E estes mesmos Dez Mandamentos entregue a Moisés no monte Sinai foram divididos sabiamente em duas partes pelo Seu Criador.

Os quatro primeiros dizem respeito à nossa obrigação para com Deus, e os seis restantes, para com o nosso próximo. Assim que, amar a Deus de todo coração, de toda a alma e entendimento, é cumprir os primeiros Quatro Mandamentos da primeira tábua de pedra. E amar nossos semelhantes como a nós mesmos é cumprir os Seis Mandamentos restantes na segunda tábua de pedra. Portanto se isso é maldição, pedimos-lhe para afirmar: é irracional, incabível, insuportável e inverossímil.

2.º - Essa lei que Paulo menciona foi escrita em um livro. Portanto, só isso bastaria para os sinceros crentes compreenderem que essa lei focada pelo apóstolo é a Lei Cerimonial, haja vista que os Dez Mandamentos foram escritos pelo próprio Deus e em pedras (Êxodo 31:18). Ora, pedra é granito, livro é pergaminho, pele de animal e casca de madeira. Por isso mesmo é bastante diferente. Ademais, quem escreveu essa lei insistentemente abordada em Gálatas, não foi Deus, e sim Moisés, é o que descobrimos na leitura de Deuteronômio 31:24, que diz: “Tendo Moisés acabado de escrever, integralmente, as palavras desta lei num livro…” E aconteceu que, acabando Moisés de escrever num livro, todas as palavras desta lei, Deu ordem aos levitas, que levavam a arca da aliança do SENHOR, dizendo: Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca da aliança do SENHOR vosso Deus, para que ali esteja por testemunha contra ti. Deuteronômio 31:24-25

Gálatas 4:5 - “Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.”

A Lei Cerimonial apontava para Cristo como afirma Paulo, e Cristo veio exatamente para tomar o lugar da oferta que era morta no ritual da manhã e da tarde, pelo pecado. (Êxodo 29:38 a 41; Isaías 1:13; Malaquias 2:8 e 9). Ele acabou com todos os símbolos que apontavam para Sua obra redentora. Por isso recebemos a “adoção de filhos”. Fomos precipitados pelo pecado, perdemos a condição de filhos; entretanto agora, arrancados das garras de Satanás, fomos “adotados” por Cristo, pelo Seu sangue e sacrifício na cruz do Calvário. Paulo procurava insistentemente mostrar aos gálatas que, com a vinda do Messias Jesus, o homem não podia ser salvo sob o judaísmo, escorado na Lei Cerimonial.

Gálatas 4:9 e 10 - “Mas agora, conhecemos a Deus, ou antes, sendo conhecidos de Deus, como estais voltando outra vez, a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir? Guardais dias, e meses e tempos, e anos.”

Após um longo estudo sobre as diferenças entre a Lei Moral e Cerimonial, temos certeza absoluta onde encaixar e enquadrar “esses rudimentos fracos e pobres.” Entretanto deixaremos bem gravado que a “lei” enfocada novamente por Paulo, é aquela que a Bíblia nos diz ser: Lei Cerimonial, por que:

1.º - Na sequência do pensamento de Paulo está se mostrando a inutilidade daquelas cerimônias introduzidas pelos judaizantes em sua ausência. Diz que é maldito (Gálatas 3:10) todo aquele que praticar aquelas obras, depois que se tornaram obsoletas. Por outro lado, na Lei Moral, não existem cerimônias. Pelo contrário Ela enobrece o homem, moralizando-o, daí não conter maldição.

2.º - Menciona Paulo que a Lei Cerimonial foi escrita em um livro (Gálatas 3:10) “Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las”., ao passo que a Lei Moral foi escrita em blocos de pedra (Êxodo 31:18). Então escreveu nas tábuas, conforme à primeira escritura, os dez mandamentos, que o SENHOR vos falara no dia da assembleia, no monte, do meio do fogo; e o SENHOR mas deu a mim; E virei-me, e desci do monte, e pus as tábuas na arca que fizera; e ali estão, como o SENHOR me ordenou. (Deuteronômio 10:4-5)

3.º - Diz Paulo que a Lei Cerimonial tinha um propósito: mostrar a obra redentora de Cristo. E isso não pode ser requerido da Lei Moral. Nos Dez Mandamentos não há ordem para circuncidar, nem matar animais, ou outro ritual qualquer, os quais simbolizavam e apontavam a obra de expiação de Jesus.
4.º - Ninguém será maldito por guardar a Lei Moral; pelo contrário, ela ajuda o homem a tornar-se elevado, nobre e a ter bons princípios. A Lei do Senhor (Dez Mandamentos) é perfeita (Salmo 19:7).

5.º - A Lei Moral não tem “rudimentos”, e sim “Mandamentos” Em Romanos 7:12: “Por conseguinte, a Lei é santa; e o Mandamento santo, e justo, e bom.” (Salmo 119:34 a 36).

Fica, por conseguinte, claríssimo que a “lei” de “rudimentos fracos e pobres” jamais pode ser a Lei Moral, que é enaltecida por Paulo, e que mesmo a fé não pode anular (Romanos 3:31). “Pelo contrário, a Bíblia diz que os Dez Mandamentos e o testemunho de Jesus são requisitos, características, para distinguir os filhos de Deus, nos momentos finais deste mundo. (Apocalipse 12:17 e Apocalipse 14:12).”

6.º - Portanto a Lei Cerimonial é que se enquadra no texto, pois ela, sim tem “rudimentos”, e estes são comprovadamente, “fracos e pobres”, foram e são impotentes para justificar. Cumpriram sua missão e pronto. Acabou. E note o paradoxo, foram anulados pela fé em Cristo.

7.º - A Lei Moral não exige a guarda de “dias” e sim de “um” dia, ordenado por Deus o Sábado – memorial eterno do Seu poder Criador.

8.º - Na lei Cerimonial havia sim “dias”, “meses” e “anos”. Eram sete festas anuais, consideradas feriados altamente solenes, são elas:

1.ª - Páscoa.
2.ª - Festa dos Pães Asmos.
3.ª - Festa das Primícias (Pentecostes).
4.ª - Memória da Jubilação (Festa das Trombetas).
5.ª - Dia da Expiação.
6.ª - 1.º Dia da Festa dos Tabernáculos.
7.ª - Último Dia da Festa dos Tabernáculos.

Estas festas se davam no decorrer do ano judaico. Eram datas fixas em dias móveis. Por exemplo, data fixa quer dizer: um dia de determinado mês. Dia móvel indica que esse dia podia cair em uma segunda, quarta, quinta, sábado, etc. (Assim como o nosso sete de setembro, que é feriado nacional, não cai continuamente no mesmo dia da semana, porém é uma data fixa – sete de setembro). Eram “dias” guardados com tanta solenidade pelos judeus que se assemelhavam ao sábado do sétimo dia da semana, porque, naqueles “dias” em que caíam tais festas, toda a nação parava.

Os afazeres cotidianos e seculares findavam semelhante ao que faziam durante o Sábado do Senhor. Aliás, esses “dias” eram também chamados de sábados (Isaías 1:13 e 14; Oseías 2:11). A páscoa ocorrida na semana em que Cristo foi crucificado coincidiu cair no dia de Sábado do Sétimo dia da semana; por isso foi “grande aquele Sábado” (João 19:31). Era o sábado cerimonial, dentro do Sábado Moral dos Dez Mandamentos.

Assim que, os gálatas guardavam “dias” (eram esses feriados), “meses” (porque eram meses fixos), e “anos” (durante todos os anos, até a morte de Jesus. Hebreus 10:1). Exatamente como enfatizou Paulo aos gálatas, que retornavam ao judaísmo, empurrados pelos professores judaizantes.

Portanto nada mais claro e lógico que a “lei” insistentemente abordada por Paulo aos gálatas não é outra senão a Lei Cerimonial. É o que diz a Bíblia. Resta de sua parte a decisão para aceitar.

Gálatas 5:1 a 4 - “Estais, pois firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a meter-vos debaixo do julgo da servidão. Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. E de novo protesto a todo homem que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei. Separados estais de Cristo, vós, os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído”.

Efésios 2:15-16 - “Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades”.

Observe que Paulo novamente enfatiza o tema central especulativo da epístola: a circuncisão. Os gálatas buscavam com “ousadia e muita severidade” a justificação pelas suas próprias obras, e o apóstolo sabia que nada disso tinha valor; mesmo que eles observassem todos os ritos mosaicos com a maior sinceridade, de nada adiantaria. O homem só será justificado e salvo pela fé em Cristo, nada mais.

Paulo então determina, como que cansado de falar, arguir e repreender: “Se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará”. E isso é fácil de compreender agora, pelo estudo que fazemos de toda a epístola de Gálatas.

Cristo Jesus morreu. Sua morte cancelou a Lei Cerimonial. Agora era necessário apenas exercer fé no ressurreto Filho de Deus, para que o homem fosse justificado. Isso é graça. Se os gálatas continuassem a buscar a justificação pelo cumprimento e prática das obras da Lei Cerimonial, a graça não teria nenhum valor para eles. Por certo, “da graça cairiam”.

Gálatas 5:6 - “Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem virtude alguma; mas a fé que opera pelo amor”.

Que clareza meridiana! Que declaração límpida! Perceptível! Só uma mente cauterizada, indecisa, deixará de alcançar o que Paulo passou toda a epístola combatendo, lutando para colocar na mente dos gálatas que o ritual da circuncisão, sendo parte integrante e saliente dos dogmas cerimoniais, perdera o seu valor e significado com o advento do Messias. Aliás, para eles isso não era uma doutrina nova, fora o evangelho que Paulo lhes pregou anteriormente. Eles haviam aceitado desta forma e até posto em prática, pois o que se depreende do versículo seguinte é isso, note bem o versículo de Gálatas 5:7.

Gálatas 5:7 - “Vós corríeis bem; quem vos impediu de continuardes a obedecer à verdade?”

“Quem vos impediu…?“

Observe a enfática indagação de Paulo.

Quem?… Os professores judaizantes. Eles adoçaram sua mensagem de tal maneira, que não demorou muito e os gálatas estavam todos elevados e apegados à circuncisão. Os tais professores, naturalmente, devem ter-se servido de argumentos contundentes, porque, deixar os ensinamentos de Paulo anteriormente recebidos, para aceitar aquelas ordenanças agora obsoletas, apagadas, sem vida, é demais.

Gálatas 5:10 e 12 – “Confio de vós, no Senhor, que não alimentareis nenhum outro sentimento; mas aquele que vos perturba, seja ele quem for, sofrerá a condenação. Tomara até se mutilassem os que vos incitam à rebeldia.”

Paulo pregava o evangelho da liberdade. Cristo concedera a liberdade pelo Evangelho. Fé, somente fé em Seu sacrifício. Fé e testemunho em favor de Cristo, eis tudo que era necessário. Entretanto, queria novamente os gálatas meter-se debaixo da servidão do ritual mosaico; reviver os momentos solenes do sistema sacrifical e da infinidade de cerimônias, agora inúteis e sem nenhuma expressão, pois Jesus Cristo, o justo, tornara-Se a oferta viva pelo pecado, o Cordeiro Pascal, e, assim, abolira a Lei Cerimonial, conforme a mesma segura e abalizada palavra do apóstolo Paulo em Colossenses 2:14: “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, cravando-a na cruz.”

João 1:29 – “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”.

Foi realmente o que aconteceu. Quando exausto o Salvador expirava na cruz, lá no Templo de Jerusalém o sacerdote se preparava para oficiar o ritual da tarde, alheio ao magistral acontecimento daquele fatídico dia.

O cordeirinho estava amarrado sobre o altar, semelhante ao que era feito por milênios. Naquela tarde, como de costume, o animalzinho seria sacrificado. Ao bradar Jesus: “está consumado”. Toda a natureza se mostrou repulsa pelo triste quadro, retirando sua luz natural, e os elementos, entrando em comoção, suspiravam pela vida de Seu Criador, enquanto que miraculosamente, o cordeiro se desprende do altar e foge, deixando apavorado o sacerdote ministrante, e, para seu completo desentendimento daquela situação, nota que o véu do templo, que separava o lugar santo do santíssimo, rasga-se de alto abaixo por mãos potentes e invisíveis (Mateus 27:51).

Era o cumprimento enloco de todas as profecias messiânicas do Antigo Testamento. Em especial a de Daniel 9:27, que agora cumpre-se fidedignamente:

Daniel 9:27 - “Ele fará firme Aliança com muitos, por uma semana; na metade fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares…”

Terminara, portanto o ritual que por milênios impressionara os judeus. Pendia altaneiro do Gólgota o Messias Jesus, e agora, a cruz tornara-se o emblema de fé, símbolo de salvação. Findara a era da justificação pelas obras da Lei Cerimonial, e raiava a era da justificação pela fé em Cristo. E isso os gálatas rejeitavam, absorvidos pelo vento de doutrinas dos “professores judaizantes”.

Gálatas 6:13 - “Porque nem ainda esses mesmos que se circuncidam guardam a lei, mas querem que vos circuncideis para se gloriarem na vossa carne.”

Neste versículo Paulo deixa claro que todo o tema e preocupação da epístola de Gálatas, são motivados pela circuncisão. Isso aceitará os sinceros de coração que são os “cidadãos do Céu”; porque afirma o apóstolo, aqueles heréticos insinuadores “professores judaizantes” que despertaram novamente a circuncisão na igreja dos gálatas, eles mesmos não guardavam a Lei Cerimonial, por que esta não se compunha apenas do rito da circuncisão, mas de uma infinidade de ritos cerimoniais.

Viaje em pensamento até a Igreja de Corinto, sente-se no primeiro banco, poste-se diante do Rei do Céu, pois convidamos o campeão da cruz, para pregar um grandioso sermão para você. Ei-lo:

I Coríntios 7:19 - “A circuncisão, em si, não é nada; a incircuncisão também nada é, mas o que vale é a observância dos mandamentos de Deus.”

Aqui Paulo define claramente as duas leis do conflito dos gálatas. Nega com veemência a lei da circuncisão (Cerimonial) e realça os mandamentos de Deus (Lei Moral). Assim com a descoberta da lei que Paulo menciona insistente e exaustivamente, na Epístola aos Gálatas, cuja preocupação geral foi à circuncisão, leva-nos sem dúvida até a Lei Cerimonial.

A Lei de Deus revela a condição do homem, é como um espelho que nos mostra como estamos, cabe a essa Lei mostrar o nosso pecado, e a Cristo, quando assim permitimos através da verdadeira fé e obediência, remove-los, nos ajudando assim a alcançar a graça de Sua salvação.

Esta gloriosa “lei” que revela a condição do homem, que lhe mostra o pecado, que é, sobretudo, o fundamento do Seu governo, de Seu caráter, será norma de justiça no grande julgamento do Senhor, o DIA DO JUÍZO. (Eclesiastes 12:13 e 14; II Coríntios 5:10)

A decisão deve ser feita. Lembre-se: você será um vencedor, se for humilde, em aceitar o que diz a Bíblia.


Os Dois Concertos

• O Velho Concerto foi com sangue de animais (Hebreus 9:19 e 20). O Novo Concerto foi com o sangue de Jesus.

• A base fundamental destes dois Concertos foi uma só: Os Dez Mandamentos, chamados de Lei Moral. A função da Lei é revelar o pecado (Romanos 7:7). O objetivo da Lei é levar o homem a Cristo. (Romanos 2:13).

Jesus no Templo

II Coríntios 3:3 - “Porque já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós e escrita não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração.”

Tábuas de “pedra e de carne”: Isto é uma metáfora, para comparar os dois Concertos. Leia o que diz o profeta, nas palavras seguintes:

Jeremias 31:31 a 33 - “Eis que vem dias, diz o Senhor, em que fareis um Concerto Novo com a casa de Israel e com a casa de Judá. Não conforme o Concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para tirar da terra do Egito; porquanto eles invalidaram o Meu Concerto, apesar de Eu os haver desposado, diz o Senhor. Mas este é o Concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor: “Porei a Minha Lei no seu interior, e a escreverei no seu coração: e Eu serei o seu Deus e eles serão Meu povo”.

Deus está falando de um Novo Concerto e Se refere à mesma Lei que escreveu com o Seu dedo no Sinai. Portanto, nada há de indicativo do cancelamento da Lei Moral. Observe:

Ezequiel 11:19 e 20 - “E lhes darei um mesmo coração e um espírito novo porei dentro deles; e tirarei de sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne. Para que andem nos Meus estatutos, e guardem os Meus juízos (leis), e os executem; e eles serão o Meu povo, e Eu serei o seu Deus.”

Hebreus 8:10 - “Porque este é o concerto que depois daqueles dias farei com a casa de Israel, diz o Senhor; porei as Minhas Leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei; e Eu serei por Deus, e eles Me serão por povo.”

No Novo Concerto, a Lei de Deus seria impressa não em pedra, mas em carne (no coração). Isso prova que jamais seria abolida. Sem sombra de dúvida, sob o evangelho, só pode participar do Novo Concerto que tenha conhecimento da Lei de Deus, pois ela será colocada no coração do crente.


O que é concerto?

Diz o dicionário ser: Combinação, acordo. Concerto não é uma Lei, mas um pacto normativo entre duas pessoas. Neste caso, com o povo de Deus, os cristãos. E a norma ou base é a Lei Moral.

Se Deus acabar com o objeto (norma/base) do Seu acordo, como saberá se a outra parte (nós) está cumprindo o acordo?

Qual legislador executará a sentença se não possuir uma lei reguladora?

Quando Deus julgar o mundo (João 12:47, Atos 17:31), o fará através desta Lei (Tiago 2:12). Como faria, estando cancelada?

Por conseguinte, o problema de II Coríntios 3 não é o cancelamento da Lei de Deus, porque o próprio Paulo diz que a fé não anula a Lei (Romanos 3:31). Em nenhuma hipótese ou circunstância a Lei Moral pode ser abolida, porque ela é base, o fundamento do governo de Deus no presente e o será no futuro, para todos os Seus súditos fiéis e leais.


“Ministério da Morte” - (II Coríntios 3:7)
“Ministério da Condenação” - (II Coríntios 3:9)

“Sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados” (Hebreus 9:22). Se alguém transgredisse a Lei Moral deveria morrer. Todavia, o pecador poderia conseguir um substituto para assumir o seu lugar.

O Velho Concerto foi estabelecido nesta base: “A alma que pecar, esta morrerá” (Ezequiel 18:20). A Lei realiza sua função (ministério da condenação). Ao revelar o pecado, exige a morte do pecador (ministério da morte).

Quando pecava (transgredindo a Lei de Deus), o que, então, fazia o pecador? Adquiria um cordeiro sem defeitos físicos e o levava ao sacerdote para ser morto pelo seu pecado. Hoje a base (Lei Moral – único instrumento que revela o pecado) continua a mesma, apenas, o sacrifício é melhor. O Cordeiro é Jesus, o “Cordeiro que tira o pecado do mundo” (João 1:29).


“Letra que Mata” – (II Coríntios 3:6)

A função (ministério) da Lei era definida. Sua “letra que mata”, resultava evidentemente em morte para os transgressores. Hoje, porém, a função (ministério) da Lei continua, mas “baseada na justiça de Cristo através da ação do Espírito Santo no coração do pecador, resulta em vida.”

Assim, “o primeiro ministério foi letra mortal, por descumprimento por parte do povo. O último, ‘Espírito que vivifica’, por ser Cristo que habilita o homem a obedecer.” Em ambos os Concertos, nada sugere a abolição da Lei de Deus.


“Foi Abolido” – (II Coríntios 3:14)

Quanto ao que foi “abolido”, é claro, foi o Velho Concerto e não a Lei de Deus. O Novo Concerto permanece, e a Lei Moral como sua eterna base, continua em vigor. Enquanto houver o pecado, a Lei terá que existir. Ela é o mais perfeito instrumento que Deus possui para revelar o pecado. Mas, indagará alguém: Estaria Deus circunscrito a uma Lei para definir o pecado?


O que é pecado?

Você pode dizer: beber, fumar, falar palavrão é pecado. Sim! Mas Deus em Sua suprema sabedoria colocou todo o pecado, sob qualquer espécie, nome ou títulos, em Dez Mandamentos. Por isso a melhor definição para o pecado é bíblica:

“Pecado é transgressão da Lei de Deus.” (I João 3:4). Por isso, a Lei só perderá seu valor quando o pecado acabar.


”Em Glória” – (II Coríntios 3:10)

O Sinai foi envolvido em glória quando Deus proclamou a Lei. Porém, maior glória viu a Terra quando Cristo desceu do Céu para “salvar o povo dos seus pecados” (Mateus 1:21). A glória de Jesus no Sinai produziu reflexos no rosto de Moisés, que precisou cobri-lo com um véu. Mas, a glória de Jesus em pessoa na Terra, visível e palpável entre os homens, empalideceu a glória do Sinai.

Cristo exaltou a Sua Lei (Isaías 42:21), libertando-a da grande quantidade de tradições (39 classes de regulamentos impostas pelos rabis), que levavam as pessoas a considerá-la fardo pesado. Ele esclareceu-a, explicou-a, honrou-a e obedeceu-a. Jesus tornou-a muito mais gloriosa. E quando pediu que orássemos para não transgredir o Sábado (Mateus 24:20), Jesus demonstrou, de fato, ser uma Lei por demais gloriosa.

O texto de II Coríntios 3, menciona duas palavras que muitos cristãos sinceros aplicam à Lei de Deus, equivocadamente. Ei-las:

Abolido - Está claro que é o Velho Concerto.
Transitório - Esta palavra não pode referir-se à Lei Moral. Por que:

1. Paulo em nenhum lugar da Bíblia falou contra ela.

2. Paulo, dezenas de vezes realça a santidade, legitimidade, utilidade e necessidade dela.

3. O Senhor Jesus mencionou cinco dos Dez Mandamentos dessa Lei, para o jovem rico, dizendo-lhe da necessidade de observá-la, para entrar na vida eterna. (Mateus 19:16 a 19).

4. Na Nova Terra (Isaías 66:22 e 23), o Sábado será eternamente o Dia do Senhor.

5. Deus não se contradiz.

6. A grande maioria dos cristãos não admite o cancelamento de Nove Mandamentos desta Lei, mas apenas um (4.º Mandamento).

7. Deus não daria uma lei nas circunstâncias que fez, para depois dizer que foi cancelada ou que só valeria para um povo, uma época ou ocasião.

8. Na Lei, especificamente no quarto mandamento, está o selo de Deus, isto é: Seu nome: “Senhor teu Deus”. Seu cargo ou posição: “Fez os Céus e a Terra”. Território sobre que domina: “Os Céus e a Terra”. Abolindo a Lei de Deus, a idolatria se generalizaria na proliferação de deuses.

O texto de II Coríntios 3, apresenta apenas a função da Lei. Paulo jamais poderia concluir pela ab-rogação dela neste texto isolado, senão contraditaria dezenas de outros textos seus, que exaltam a Lei de Deus. Portanto, transitório e fadado a extinção foi o Velho Concerto que abrigava o Sistema Sacrifical.


Perceba este detalhe:

II Coríntios 3:13 – “E não somos como Moisés, que punha um véu sobre a face, para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.”

Por que o véu era posto sobre o rosto de Moisés e não sobre as tábuas de pedra? Êxodo 34:33 “Assim que Moisés acabou de falar com eles, pôs um véu sobre o seu rosto”.

A Lei de Deus é fato consumado em toda a Bíblia, e confirmado por todos os escritores bíblicos, inclusive o próprio Paulo. Portanto, isto não é forte argumento para se concluir que o que era transitório foi o reflexo de glória que ficou na face de Moisés?

II Coríntios 3:14 e 15 - “… Porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do Velho Concerto (nunca Velho Testamento), o qual por Cristo abolido; e até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.”

“Deles” quem? – Paulo esta se referindo aos “judaizantes”.

Paulo escreveu esta epístola em 52-54 d.C., nesta ocasião os judeus teimavam em praticar o ritual (lei Cerimonial) que por Jesus foi abolido ao morrer no Calvário. Somente no ano 70 com a destruição do Templo pelos romanos é que cessou “definitivamente” o que fora transitório. Este texto de II Coríntios 3, jamais financia a abolição de 39 livros da Bíblia, como afirma em seu livro, o pastor pentecostal Antenor Santos de Oliveira. Nele Paulo realmente se refere à Lei Moral escrita em tábuas de pedra, porque ela era, e é o único instrumento que Deus tem para revelar o pecado. Paulo diz claramente que o que foi abolido é o Velho Concerto e não o Velho Testamento.

                                           
Semelhanças entre os dois concertos:

• Ambos são chamados concertos.
• Ambos foram ratificados com sangue.
• Ambos foram feitos com base na Lei de Deus.
• Ambos foram feitos com o povo de Deus.
• Ambos foram estabelecidos sobre promessas.

“… Moisés mesmo estava inconsciente da brilhante glória que irradiava da face, e não sabia porque era que os filhos de Israel fugiam dele quando se lhes aproximava. Chamou-os para junto de si, mas não ousavam olhar para aquela face glorificada. Quando Moisés percebeu que o povo não lhes podia mirar o rosto, por causa de sua glória, cobriu-o com o véu.

A glória do rosto de Moisés era muitíssimo penosa para os filhos de Israel, por motivo de sua transgressão da santa Lei de Deus. Isto é uma ilustração dos sentimentos dos que violam a lei divina. Desejam remover dela sua luz penetrante, que é um terror para o que a transgride, ao passo que para os leais ela se afigura santa, justa e boa. “Apenas os que têm justa consideração para com a Lei de Deus podem estimar devidamente a expiação de Cristo, tornada necessária pela violação da Lei do Pai.” - Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, vol. 1, pág 232.

Os Verdadeiros Obedientes Não Cairão

“Mas quando o mundo anular a Lei de Deus, qual será o efeito sobre os que são verdadeiramente obedientes e justos”? Serão levados pela forte corrente do mal? Porque tantos se enfileiram sob a bandeira do príncipe das trevas, hão de os que guardam os Mandamentos de Deus apartar-se de sua fidelidade? Nunca!

Nem um dos que permanecem em Cristo falhará ou cairá. Seus seguidores curvar-se-ão em obediência a uma autoridade superior à de qualquer potentado terrestre. Ao passo que o desprezo lançado sobre os Mandamentos de Deus leva muitos a suprimir a verdade e mostrar por ela menos reverência, os fiéis hão de com maior zelo manter erguidas suas verdades distintivas. Não somos deixados a nossa própria direção.
           

Jesus fala sobre a lei.

Mateus 5:17-19 – “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim mudar, mas cumprir.  Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus”.


ALIANÇA DE DEUS

 Nem olho, ouvido e nem a mente imaginou o que Deus tem para os Salvos. (1Coríntios 2:9) “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviram, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam”.

Deus faz uma aliança com NOÉ. (Gêneses 9:9) Eu pergunto Deus mudou a sua aliança? "E eu, eis que estabeleço a minha aliança convosco e com a vossa descendência depois de vós."

Uma aliança com Deus é eterna, e nos abençoa até mil gerações. (Deuteronômio 7:9) "Saberás, pois, que o SENHOR teu Deus, ele é Deus, o Deus fiel, que guarda a aliança e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos."

A Aliança de Deus com Abraão (GÊNESIS 17:9). "Disse mais Deus a Abraão: Tu, porém, guardarás a minha aliança, tu, e a tua descendência depois de ti, nas suas gerações."

O povo promete não quebrar a aliança com Deus. (Êxodo 24:7) "E tomou o livro da aliança e o leu aos ouvidos do povo e eles disse: Tudo o que o SENHOR tem falado faremos, e obedeceremos."

Deus estabelece um castigo para os desobedientes da aliança. (Levíticos 26:14-16) “Mas, se não me ouvirdes, e não cumprirdes todos estes mandamentos,  E se rejeitardes os meus estatutos, e a vossa alma se enfadar dos meus juízos, não cumprindo todos os meus mandamentos, para invalidar a minha aliança, Então eu também vos farei isto: porei sobre vós terror, a tísica e a febre ardente, que consumam os olhos e atormentem a alma; e semeareis em vão a vossa semente, pois os vossos inimigos a comerão.”

A aliança de Deus está relacionada com os 10 MANDAMENTOS. (Deuteronômio 4:13) "Então vos anunciou ele a sua aliança que vos ordenou cumprir, os dez mandamentos, e os escreveu em duas tábuas de pedra."

A Arca da Aliança. (Josué 3:6) "E falou Josué aos sacerdotes, dizendo: Levantai a arca da aliança, e passai adiante deste povo. Levantaram, pois, a arca da aliança, e foram andando adiante do povo."

O que tinha dentro da Arca da Aliança? (Deuteronômio 10:4-5) “Então escreveu nas tábuas, conforme a primeira escritura, os dez mandamentos, que o SENHOR vos falara no dia da assembleia, no monte, do meio do fogo; e o SENHOR, mas deu a mim; E virei-me, e desci do monte, e pus as tábuas na arca que fizera; e ali estão como o SENHOR me ordenou.”

O povo de Israel se desvia da Aliança de Deus. (Salmos 78:10) (Oséias 6:7) "Não guardaram a aliança de Deus, e recusaram andar na sua lei;"  “Mas eles transgrediram a aliança, como Adão; eles se portaram aleivosamente contra mim."

Os falsos Pastores quebram a Aliança de Deus. (Malaquias 2:8) "Mas vós vos desviastes do caminho; a muitos fizestes tropeçar na lei; corrompestes a aliança de Levi, diz o SENHOR dos Exércitos."

Uma Aliança feita com o povo remanescente de Deus. (Jeremias 31:33) "Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo."

Deus reforça essa nova Aliança no novo testamento. (Hebreus 8:10) “Porque esta é a aliança que depois daqueles dias Farei com a casa de Israel, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento, E em seu coração as escreverei; E eu lhes serei por Deus, E eles me serão por povo;”

Deus reforça essa nova Aliança no novo testamento. (Hebreus 10:16) "Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta:"

Deus não quebra a sua Aliança. (Salmos 89:34) "Não quebrarei a minha aliança, não alterarei o que saiu dos meus lábios."

Vamos ver algo bem curioso, o Selo de Deus e a Aliança tem algo em comum. (Apocalipse 7:2-3) “E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dada o poder de danificar a terra e o mar, Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos selados nas suas testas os servos do nosso Deus.”

Onde está a Arca da Aliança de Deus hoje? (Apocalipse 11:19) "E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca da sua aliança foi vista no seu templo; e houve relâmpagos, e vozes, e trovões, e terremotos e grande saraiva."

Nem olho, ouvido e nem a mente imaginou o que Deus tem para os Salvos. (1Coríntios 2:9) “Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviram, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam.”

Quem ama a Jesus? (João 14:15 e 21) “Se me amais, guardai os meus mandamentos”
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele.”

Quem ama a Jesus? (1ªJoão 2:3-5) “E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está à verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele.”


Os 10 Mandamentos no Novo Testamento

Amar a Deus 1º - Então lhe disse Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Mateus 4:10
2º - Filhinhos guardem-vos dos ídolos. Amém. 1ª João 5:21 e
Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens. Atos 17:29
3º - Todos os servos que estão debaixo do jugo estimem os seus senhores por dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados. 1ª Timóteo 6:1
4º - E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado. Mateus 24:20
E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor. Marcos 2:27-28
Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia. Hebreus 4:4
Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas. Hebreus 4:9-10
Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. Colossenses 1:16

Amar ao Próximo 5º - Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Mateus 19:19
6º - Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Romanos 13:9
7º - Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho. Mateus 19:18
8º - Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Romanos 13:9
9º - Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe. Marcos 10:19
10º - Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. Romanos 7:7.


OS FALSOS PROFETAS E A LEI

Nos dias de hoje encontramos tantas igrejas, que fica difícil saber qual está dizendo a verdade, ou se todas falam a verdade, com alguma diferença em suas doutrinas. Certo mesmo que desde o início da nossa história, sempre existiram dois caminhos, um que leva o homem a DEUS e outro que nos afasta de DEUS, exemplos:

Caim e Abel, os dois levantaram um altar para DEUS, os dois oraram a DEUS, os dois fizeram sacrifício a DEUS. Qual foi a diferença? Abel obedeceu e fez exatamente o que DEUS havia lhe pedido, sacrificando um cordeiro, pois somente o sangue poderia remir os pecados. Caim por sua vez colocou as suas “obras” como oferta a DEUS. Hoje não acontece a mesma coisa, DEUS pede que guardemos as suas LEIS, mas o homem deu uma nova interpretação e substituiu um ou mais mandamentos, passando assim a oferecer suas próprias ofertas, como Caim o fez. (Gênesis 4:1-16)

Depois da morte de Salomão (Rei de Israel), o seu reino acabou sendo dividido em dois, ficando duas das 12 tribos de Israel com o filho de Salomão o jovem Roboão e as outras 10 tribos seguiram Jeroboão. Não demorou e o povo de Israel começou a ter práticas diferentes, em relação a adoração a DEUS, veja agora que as práticas eram quase iguais em quase tudo. O povo de Judá e os Levitas adoravam a DEUS no templo, no altar sacrificavam animais limpos, como demonstração do arrependimento de seus pecados. Depois Israel (as outras 10 tribos) começou a adorar a DEUS, nos dois altares construídos pelo rei Jeroboão, que introduziu a idolatria no meio dessa adoração. Os dois grupos de pessoas, levantaram um altar, os dois sacrificavam animais, os dois oravam e cantavam para DEUS, mas DEUS rejeitou o sacrifício das 10 tribos, mandando um profeta alertar do erro e pedindo que voltassem para a verdadeira adoração. (1ª Reis 12:1-33 e 13:1-34).

Em toda a história, sempre nós tivemos o direito de escolher, podemos adorar a DEUS ou rejeitar esse privilégio e para piorar ainda, somos bombardeados todos os dias com novas igrejas, mensagens que apresentam uma libertação, benção que podem ser compradas com uma oferta especial, campanhas das mais diversas, apresentando um JESUS salvador, que não exige nada das pessoas, vocês só precisam ter fé, em relação ao arrependimento, mudança de comportamento, entrega da vida a JESUS, ficaria para outro momento, pois agora o que importa é dizer eu amo a JESUS.

A bíblia nos apresenta, que no dia da volta de JESUS, muitas pessoas vão se aproximar de JESUS, para questionar a razão por eles não terem sido salvos. “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade”. (Mateus 7:21-23)

Para que fique claro esse pensamento apresentado na palavra de DEUS, encontramos outra passagem que pode nos dar uma noção da importância de obedecer ao verdadeiro DEUS. “E por que me chamais, SENHOR, Senhor, e não fazeis o que eu digo? Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante: É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre a rocha. Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa”. (Lucas 6:46-49)


QUEM SÃO OS FALSOS PROFETAS?

Aparentemente essa pergunta parece não ser tão simples de responder, vamos estudar a luz da Palavra de DEUS e espero que você que está lendo possa encontrar as respostas que representam somente a verdade. “Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo. Porque, se alguém for pregar-vos outro Jesus que nós não temos pregado, ou se recebeis outro espírito que não recebestes, ou outro evangelho que não abraçastes, com razão o sofrereis”. (2º Coríntios 11:2-4).

Devemos ter cuidado com os falsos profetas, pois vão se disfarçar “Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz”. (2º Coríntios 11:13-14).

Apesar de falarem de JESUS e orarem a DEUS, tudo o que fazem eleva apenas um ser, o inimigo de DEUS, satanás é adorado por essas pessoas, mesmo que elas ainda não tenham percebido isso, pois ao desobedecer a vontade de DEUS, as pessoas que se apresentam como mensageiros do SENHOR, servem apenas para propagar a mentira que é obra de demônios. “Antes digo que as coisas que eles sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios”. (1º Coríntios 10:20-21)

Não se engane, pois o diabo se desfaça de várias maneiras para enganar, mentir, fazer com que as pessoas venham a adora-lo, e depois dá o bote para destruir a sua vida, cuidado com o que o seu coração deseja, ou aquilo que contempla os seus olhos, e principalmente onde está o seu pensamento, pois destas coisas vem à destruição e o domínio de satanás. “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar; Ao qual resisti firmes na fé, sabendo que as mesmas aflições se cumprem entre os vossos irmãos no mundo”. (1ª Pedro 5:8-9).

Hoje dentro de nossas igrejas, tem pessoas que se disfarçam de adventista só para enganar, apresentam uma nova luz, colocam o regime alimentar como tábua de salvação e se esquecem do sacrifício de CRISTO na cruz do calvário, sem falar que logo nega a CRISTO como DEUS, o ESPÍRITO SANTO deixa de ser uma divindade para se tornar uma energia. São lobos devoradores, guiados unicamente com o propósito de levar você ao erro, servos do demônio, missionários de satanás, o que devemos fazer nesses casos, leia a bíblia e veja. “Porque já muitos enganadores entraram no mundo, os quais não confessam que Jesus Cristo veio em carne. Este tal é o enganador e o anticristo. Olhai por vós mesmos, para que não percamos o que temos ganho, antes recebamos o inteiro galardão. Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras”. (2º João 7 até 11).

Sei que neste momento as perguntas quem são e como identificar os falsos profetas ainda não foi respondido, vamos então nos aprofundar no assunto, para encontrar algumas características que nos permita vislumbrar tais obreiros e suas obras, para que não venhamos a ser enganados por suas falácias. “Os seus profetas são levianos, homens aleivosos (pérfidos); os seus sacerdotes profanam o santuário, e violam a lei”. (Sofonias 3:4)

Você pode se perguntar, esta passagem está no Velho Testamento, como se a bíblia hoje fosse divida em duas partes, uma que não vale mais e outra que continuaria tendo valor, cuidado com tal afirmação, pois se o Velho Testamento não deve mais ser seguido, porque as igrejas cobram o dizimo, afinal ele é bem explicado e aparece no Velho Testamento. O que está em jogo hoje é obedecemos ou não obedecemos a DEUS. “Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros”. (Efésios 5:6-7).


Quem são os filhos de Deus e os filhos do diabo?

Nós servimos a quem obedecemos, e tornamos servos por causa da obediência. O pecado hoje nos afasta de DEUS, por que DEUS ama o pecador mais abomina o pecado, não pode haver uma pessoa que deliberadamente desobedece a DEUS, e essa mesma pessoa seja um instrumento do SENHOR, ela é sim um instrumento usado de forma sorrateira pelo diabo. “Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus”. (1º João 3:8-9).

É bom lembrar que todos nós somos pecadores, então todos nós somos do diabo? Claro que não, mas como, se os versos acima são claros em relação ao pecado, quando entregamos a nossa vida a JESUS, aceitamos o seu sacrifício na cruz e por este sacrifício somos perdoados. A prática deliberada do pecado, sem o verdadeiro arrependimento é que transforma uma pessoa em filho de DEUS ou do diabo, pois JESUS veio destruir as obras do diabo, que são os pecados cometidos pela humanidade. Tudo bem, mas como vou saber se estou pecando? Afinal o que é pecado? “Todo aquele que prática o pecado também transgride a LEI, porque o pecado é a transgressão da LEI”. (1º João 3:4).


Os verdadeiros profetas amam a Deus. E você ama a Jesus?

Um jovem começa a namorar, os dois estão apaixonados, o amor transpira pelos poros, a cada encontro este sentimento aumenta mais e mais, é lógico esperar que os dois busquem agradar um ao outro, e procurar fazer aquilo que o outro gosta. A pergunta é bem simples: Você ama a JESUS? Será que ama mesmo? Então vejamos se verdadeiramente você ama a JESUS.

Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis. Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele” (João 14:15 e 21).

Todos nós que lemos a bíblia, queremos permanecer no amor de JESUS, está conectado com CRISTO é na realidade a vontade de muitas pessoas sinceras, que sentam que algo a incomoda, mas ainda não percebeu o que realmente é esse incomodar do ESPÍRITO SANTO. “Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim serão meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor”. (João 15:8-10).

Sabemos que o pai da mentira é satanás, podemos então dizer que todo o mentiroso é filho de satanás. Os falsos profetas são filhos de satanás, porque eles pregam uma verdade misturada com a mentira, e você está de que lado nesta história, neste grande conflito entre o bem e o mal em que lugar você está neste momento.

“E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele”. (1º João 2:3-5)


Que mandamentos nós devemos guardar?

Nos dias de hoje, várias igrejas de todo o mundo afirmam que guardam os mandamentos de DEUS, e afirmam categoricamente que o sábado foi abolido por JESUS na cruz, e apresentam o domingo como o novo dia do SENHOR. Afinal quais são as LEIS que representam o verdadeiro mandamento de DEUS. “Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. (Mateus 22:36-40).

Para que não fique nenhuma duvida sobre qual mandamento JESUS está falando, vamos ler o que o próprio CRISTO disse ao jovem rico. “E eis que, aproximando-se dele um jovem, disse-lhe: Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna? E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: (6ºmandamento) Não matarás, (7ºmandamento) não cometerás adultério, (8ºmandamento) não furtarás, (9ºmandamento) não dirás falso testemunho; (5ºmandamento) Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Disse-lhe o jovem: Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade; que me falta ainda? Disse-lhe Jesus: Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me. E o jovem, ouvindo esta palavra, retirou-se triste, porque possuía muitas propriedades” (Mateus 19:16-22)

Fica claro que JESUS estava falando dos Dez Mandamentos do livro de Êxodo no capitulo 20, que foi escrito pelo dedo do próprio DEUS. “E deu a Moisés (quando acabou de falar com ele no monte Sinai) as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas pelo dedo de Deus”. (Êxodo 31:18). Cristo nos pede para amar o próximo da mesma forma que amamos a DEUS, a guarda dos mandamentos deve ser com amor.

“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei. Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor”. (Romanos 13:8-10). Observe que aqui não está falando da abolição da LEI e sim do cumprimento com amor.

Muitos afirmam que JESUS escreveu um novo mandamento, quando falou do amor a DEUS e ao próximo, mas se dermos uma olhada no livro de Levíticos vamos ler que a LEI sempre ou pelo menos deveria ter sido observada, obedecida, fundamentada no princípio eterno do amor ao próximo. “Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o SENHOR.”. (Levíticos 19:18).

Ainda no Velho Testamento encontramos no livro de Deuteronômio, uma afirmação do amor a DEUS, como primícias da obediência aos mandamentos. “Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças”. (Deuteronômio 6:5).

Diante deste paradigma, DEUS estabelece suas normas e seus estatutos, e para que não fique nenhuma duvida da importância da LEI de DEUS, se estabelece uma benção ou maldição, depende da escolha de cada um. “Eis que hoje eu ponho diante de vós a bênção e a maldição; A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, que hoje vos mando; Porém a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do SENHOR vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes. (Deuteronômio 11:26-28)


A lei foi abolida?

Paulo em Romanos declara que existe uma LEI da Fé, e que nenhuma pessoa pense que pode fazer alguma coisa para alcançar a salvação, está ação para Paulo seria as obras da LEI, ele não está afirmando aqui que a LEI foi abolida, ou algo parecido, simplesmente Paulo está dizendo que a Fé em JESUS é a única forma de alcançarmos a salvação.

“Onde está logo a jactância (Comportamento de quem age com arrogância)? É excluída. Por qual lei? Das obras? Não; mas pela Lei da fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei”. (Romanos 3:27-28).

Algumas pessoas atribuem a estes versos razão para abolir a LEI pela Fé, mas notamos claramente que Paulo estava falando de pessoas orgulhosas, que achavam que já estavam salvas, e por essa razão eram melhores que as demais, pelo simples fato que guardarem as LEIS de DEUS. Neste mesmo capitulo Paulo derruba a afirmação da abolição da LEI, com este verso.  “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei”. (Romanos 3:31). Não existe duvida nos versos acima, a Fé não anula a LEI, mas confirma, pois só podemos guardar a LEI pela Fé, e não para ser salvo por ela, pois pela Fé acreditamos que JESUS nos salvou dessa forma a obediência da LEI é o resultado natural da nossa Fé.

Pelo fato de ter sido salvo por JESUS, agora estou debaixo da graça de nosso SENHOR, e não posso sofrer os danos da LEI. “Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça”. (Romanos 6:14). Este é outro verso usado por muitos para tentar provar que a LEI deixou de existir, más vejamos uma coisa qual é a função da LEI.

Imagine que a LEI seja um espelho, o espelho seve para mostrar alguma imperfeição ou sujeira que porventura esteja em nosso rosto, apesar de mostrar a nossa sujeira, o espelho não serve para limpar a sujeira, aqui entra a graça de JESUS, a água da vida. Os dez mandamentos são exatamente como o espelho, mostram nossa condição pecadora, e assim podemos recorrer a CRISTO, para receber o perdão. Se a LEI fosse abolida nós seriamos perdoados de que?

Satanás sabe que o salário do pecado é a morte, Deus disse a Eva não coma do fruto porque no dia que dele comer certamente morrerá, satanás disse a mulher coma, DEUS está com medo que você se torne como Ele, conhecedora do bem e do mal. Nós sabemos o que aconteceu e quem estava mentindo? Agora DEUS nos avisa outra vez. Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor”. (Romanos 6:23).

A LEI tem sua função bem definida, mostrar os nossos pecados, a LEI não é o próprio pecado, como afirma alguns para justificar a desobediência aos mandamentos. “Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, operou em mim toda a concupiscência; porquanto sem a lei estava morto o pecado. E eu, nalgum tempo, vivia sem lei, mas, vindo o mandamento, reviveu o pecado, e eu morri. E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte. Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou, e por ele me matou. E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom”. (Romanos 7:7-12).

Depois de lermos estes versos perguntamos o que Paulo queria nos dizer? A salvação é unicamente pela graça, ou seja, de graça, nós não fizemos e nem vamos fazer nada que nos faça merecedores da salvação, o mérito é todo de CRISTO. Acompanhe este raciocínio:

1.                Somos salvos pela Graça

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. (Efésios 2:8). Até a nossa Fé vem de DEUS.

2.                Nós somos justificados pela Fé. A justiça não é fruto da obediência.

Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei. (Romanos 3:28). Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé. (Tiago 2:24). Tem-se uma falsa impressão de que Paulo e Tiago estivessem se contrapondo. A verdade é que os dois estão falando da mesma situação, pois é somente através da Fé que podemos guardar a LEI.

As obras apresentadas por Tiago é o fruto do ESPÍRITO SANTO, produzindo em nossas vidas. Podemos ler em João a seguinte afirmação de JESUS “Eu sou a videira, vós os ramos” quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. (João 15:5);

A justificação significa torna-se justo diante de DEUS, ou seja, receber o perdão dos nossos pecados e assim ficamos limpos na presença do Senhor. A justiça é o resultado da Graça, a função da LEI é exatamente levar cada pessoa a JESUS. (João 1:29. Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do homem). “Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê”. (Romanos 10:4), a palavra FIM, não representa que acabou e sim o caminho, a finalidade, a palavra do original Grego é Telos que foi traduzida aqui como fim, mas ela representa objetivo, meta, finalidade. Podemos entender lendo “Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei, porque pela lei vem o conhecimento do pecado”. (Romanos 3:20).

A obediência a LEI é o resultado da FÉ, por amor a DEUS nós obedecemos guardando os seus mandamentos. “Pelo qual recebemos a graça e o apostolado, para a obediência da fé entre todas as gentes pelo seu nome, Entre as quais sois também vós chamados para serdes de Jesus Cristo” (Romanos 1:5). A palavra chave aqui é a obediência, devemos obedecer a DEUS, pela Fé, e guardar firmemente seus mandamentos. “Mas que se manifestou agora, e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé”. (Romanos 16:26)

3.                Seremos julgados pelas OBRAS.

“E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras”. (Apocalipse 20:12). Como podemos ser julgados pelas obras, se a salvação é pela Graça, ou seja, de graça. Depois de colocarmos as nossas vidas nas mãos de JESUS, haverá uma transformação completa em nosso ser, que não será realizada por nós, mas CRISTO produzirá frutos em nossas vidas. “Estai em mim, e eu em vós; como a vara de si mesma não pode dar fruto, se não estiver na videira, assim também vós, se não estiverdes em mim. Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não estiver em mim, será lançado fora, como a vara, e secará; e os colhem e lançam no fogo, e ardem. Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto; e assim sereis meus discípulos. Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai, e permaneço no seu amor. Tenho-vos dito isto, para que o meu gozo permaneça em vós, e o vosso gozo seja completo”. (João 15:4-11)


Aliança de DEUS com seu povo.

DEUS sempre teve um povo na terra, DEUS fez uma aliança com seu povo, o profeta Jeremias nos apresenta assim: “Mas esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR: Porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo”. (Jeremias 31:33)
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No Novo Testamento encontramos a aliança de DEUS sendo novamente ratificada, como base está novamente sua santa LEI, que será colocada em nosso entendimento e no coração. “Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta: E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades”. (Hebreus 10:16-17).

Quando nós lemos que algo será colocado na nossa fronte (testa), lembremo-nos do livro do Apocalipse, que apresenta uma marca, ou selo sendo de DEUS ou do demônio (besta), afinal qual é o selo que estamos usando o de DEUS ou o da besta. “E vi outro anjo subir do lado do sol nascente, e que tinha o selo do Deus vivo; e clamou com grande voz aos quatro anjos, a quem fora dado o poder de danificar a terra e o mar, Dizendo: Não danifiqueis a terra, nem o mar, nem as árvores, até que hajamos assinalado nas suas testas os servos do nosso Deus”. (Apocalipse 7:2-3)

“Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”. (Apocalipse 14:12) O povo de DEUS