domingo, 11 de outubro de 2020

AS VERDADES DA BÍBLIA

 OS 10 MANDAMENTOS NO NOVO TESTAMENTO

1º - Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Mateus 4:10

 

2º - Filhinhos, guardai-vos dos ídolos. Amém. 1 João 5:21 e Sendo nós, pois, geração de Deus, não havemos de cuidar que a divindade seja semelhante ao ouro, ou à prata, ou à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens. Atos 17:29

 

3º - Todos os servos que estão debaixo do jugo estimem a seus senhores por dignos de toda a honra, para que o nome de Deus e a doutrina não sejam blasfemados. 1 Timóteo 6:1

 

4º - E orai para que a vossa fuga não aconteça no inverno nem no sábado. Mateus 24:20

E disse-lhes: O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado. Assim o Filho do homem até do sábado é Senhor. Marcos 2:27-28

 

Porque em certo lugar disse assim do dia sétimo: E repousou Deus de todas as suas obras no sétimo dia. Hebreus 4:4

 

Portanto, resta ainda um repouso para o povo de Deus. Porque aquele que entrou no seu repouso, ele próprio repousou de suas obras, como Deus das suas. Hebreus 4:9-10

 

Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. Colossenses 1:16

 

5º - Honra teu pai e tua mãe, e amarás o teu próximo como a ti mesmo. Mateus 19:19

 

6º - Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Romanos 13:9

 

7º - Disse-lhe ele: Quais? E Jesus disse: Não matarás, não cometerás adultério, não furtarás, não dirás falso testemunho. Mateus 19:18

 

8º - Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Romanos 13:9

 

9º - Tu sabes os mandamentos: Não adulterarás; não matarás; não furtarás; não dirás falso testemunho; não defraudarás alguém; honra a teu pai e a tua mãe. Marcos 10:19

 

10º - Que diremos pois? É a lei pecado? De modo nenhum. Mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás. Romanos 7:7

 

 

O BATISMO

1ª- Quem pode ser batizado?

Ø  E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. (Marcos 16:15,16)

Ø  Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. (Atos 2:38)

Obs: Remorso ou Arrependimento?

Ø  Por esse tempo, dirigiu-se Jesus da Galileia para o Jordão, a fim de que João o batizasse. (Mateus 3:13)

Ø  Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas. E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. (Atos 2:41,42)

 

2º Como deve ser o batismo?

Ø  Ora, João estava também batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas, e para lá concorria o povo e era batizado. (João 3:23)

Ø  Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo, tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. (Colossenses 2:11,12)

O batismo é como um sepultamento? Pouca terra ou muita terra, o corpo é totalmente coberto ou só a testa? ....

Ø  Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado. (Romanos 6:3-7)

Ø  Então, mandou parar o carro, ambos desceram à água, e Filipe batizou o eunuco. Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, não o vendo mais o eunuco; e este foi seguindo o seu caminho, cheio de júbilo. (Atos 8:38,39)

 

3º O que acontece com quem batiza?

Ø  Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito. (1 Coríntios 12:13)

Ø  Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. (João 3:5)

Ø  Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. (Marcos 16:16)

 

4º Existe Rebatismo na bíblia?

Ø  Então, Paulo perguntou: Em que, pois, fostes batizados? Responderam: No batismo de João. Disse-lhes Paulo: João realizou batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que vinha depois dele, a saber, em Jesus. Eles, tendo ouvido isto, foram batizados em o nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam. Eram, ao todo, uns doze homens. (Atos 19:3-7)

Ø  Há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos. E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo. (Efésios 4:4-7)

 

5º O que deve fazer o verdadeiro discípulo de Jesus?

Ø  Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. (Mateus 28:19,20)

O QUE É A VERDADE?

* JOÃO 8:32  “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”

E mais * JOÃO 16:13  “Quando vier o Espírito da verdade ele vos guiará a toda verdade”

“Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador, quer que todos os homens se SALVEM, e venham ao CONHECIMENTO DA VERDADE”. 1 TIMÓTEO 2:3-4

EXISTEM TRÊS CONDIÇÕES PARA CONHECER A VERDADE!

* APOCALIPSE 1:3 “Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.”

1ª Condição LÊ - Ler a Bíblia, mas toda a Bíblia, pois ela é a palavra de DEUS para nós.

2ª Condição OUVE – Ouvir com o coração aberto para DEUS.

3ª Condição GUARDA – A última parte dessa profecia fala sobre obedecer guardando os mandamentos de DEUS.

O QUE É A VERDADE?

* Verdade 01 – DEUS Mas o SENHOR Deus é a verdade; ele mesmo é o Deus vivo e o Rei eterno; ao seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação” JEREMIAS 10:10.

* Verdade 02 – JESUS “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim JOÃO 14:6.

* Verdade 03 – ESPÍRITO SANTO 6- Este é aquele que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue”. E o Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a verdade. 7- Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. 8- E três são os que testificam na terra: o Espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num. 1 JOÃO 5:6-8. 

* Verdade 04 – A BÍBLIA Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade 
JOÃO 17:17

* Verdade 05 – OS MANDAMENTOS Tu estás perto, ó SENHOR, e todos os teus mandamentos são a verdade SALMOS 119:151.

“Todas as tuas palavras são verdadeiras; todas as tuas justas leis são eternas”  SALMOS 119:160

“105- Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho. 106- Jurei, e o cumprirei, hei de guardar as tuas justas leis”. SALMOS 119:105-106

“Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele”. ECLESIASTES 3:14

6- Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. Malaquias 3:6

O QUE É A VERDADE?

No dia 7 de março de 321, o imperador Constantino promulgou uma lei que assim reza:

"Que todos os juízes, e todos os habitantes da cidade, e todos os mercadores e artífices descansem no venerável dia do Sol. Não obstante, atentam os lavradores com plena liberdade ao cultivo dos campos; visto acontecer a miúdo que nenhum outro dia é tão adequado à semeadura do grão ou ao plantio da vinha; daí o não se dever deixar passar o tempo favorável concedido pelo Céu." - Codex Justinianus, lib. 13 it. 12, par. 2.

Este acontecimento influiu decisivamente para transformar o "festival da ressurreição" num autêntico "dia de guarda" no império romano.

TODOS OS CAMINHOS LEVAM A DEUS? SERÁ?

8- Todavia, se cumprirdes, conforme a Escritura, a lei real: Amarás a teu próximo como a ti mesmo, bem fazeis. 9- Mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, e sois redarguidos pela lei como transgressores. 10- Porque qualquer que guardar toda a lei, e tropeçar em um só ponto, tornou-se culpado de todos. 11- Porque aquele que disse: Não cometerás adultério, também disse: Não matarás. Se tu pois não cometeres adultério, mas matares, estás feito transgressor da lei. TIAGO 2:8-11

O QUE É PECADO?

“4- Todo aquele que comete pecado, transgride a lei, pois o pecado é a transgressão da lei”. 1ª JOÃO 3:4

“Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás”. ROMANOS 7:7

MUDARAM A VERDADE EM MENTIRA?

“18- Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça. 19- Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. 20- Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se veem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis; 21- Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. 22- Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. 23- E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. 24- Por isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si; 25- Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito eternamente. Amém”. ROMANOS 1:18-25

QUEM É JUSTO DIANTE DE DEUS?

“13- Porque os que ouvem a lei não são justos diante de Deus, mas os que praticam a lei hão de ser justificados”.  ROMANOS 2:13

“31- Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei”. ROMANOS 3:31

“12- E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom”. ROMANOS 7:12

“4- Porque o fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê”. ROMANOS 10:4

Téloes é uma palavra de origem grega, que significa "meta, alvo, objetivo"

“10- O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor”. ROMANOS 13:10

24- A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém. 25- Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério que desde tempos eternos esteve oculto, 26- Mas que se manifestou agora, e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé; 27- Ao único Deus, sábio, seja dada glória por Jesus Cristo para todo o sempre. Amém”. ROMANOS 16:24-27

25- Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.  TIAGO 1:25

 

JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ?

“11- E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé. 12- Ora, a lei não é da fé; mas o homem, que fizer estas coisas, por elas viverá. 13- Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. GÁLATAS 3:11-13

21- Logo, a lei é contra as promessas de Deus? De nenhuma sorte; porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar a justiça, na verdade, teria sido pela lei. 22- Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos crentes. 23- Mas, antes que a fé viesse, estávamos guardados debaixo da lei, e encerrados para aquela fé que se havia de manifestar. 24- De maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados”.  GÁLATAS 3:21-24

JESUS MUDOU LEI?

 17- Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir. 18- Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido. 19- Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar serão chamados grandes no reino dos céus”. MATEUS 5:17-19

7- Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: 8- Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. 9- Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens”. MATEUS 15:7-9

EU AMO A JESUS?

4- Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está à verdade. 5- Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele. 6- Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou. 7- Irmãos, não vos escrevo mandamento novo, mas o mandamento antigo, que desde o princípio tivestes. Este mandamento antigo é a palavra que desde o princípio ouvistes”. 1 JOÃO 2:4-7

15- Se me amais, guardai os meus mandamentos”. JOÃO 14:15

21- Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele”. JOÃO 14:21

47- Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus”. JOÃO 8:47

9- O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável”. Provérbios 28:9

11- E se engrandeceu até contra o príncipe do exército; e por ele foi tirado o sacrifício contínuo, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra. 12- E um exército foi dado contra o sacrifício contínuo, por causa da transgressão; e lançou a verdade por terra, e o fez, e prosperou. DANIEL 8:11-12

1- Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; 1 TIMÓTEO 4:1

1- E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmo repentina perdição. 2- E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho da verdade.  2 PEDRO 2:1-2

12- Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte  Provérbios 14:12

 

OS SALVOS EM CRISTO JESUS.

14- Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”. APOCALIPSE 14:12

9- Todo aquele que vai além da doutrina de Cristo, e não permanece nela, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho. 10- Se alguém vem ter convosco, e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. 11- Porque quem o saúda tem parte nas suas más obras”. 2 JOÃO 1:9-11

4- E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas”. APOCALIPSE 18:4

47- Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus”. JOÃO 8:47

 

A TRINDADE

PAI – FILHO – ESPÍRITO SANTO

 

A nossa igreja está sendo atacada por pessoas que são instrumentos de demônio, se dizendo descobridora de uma nova luz, vêm como lobo devoradores, prontos para abater se possível os próprios eleitos de Deus. Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa devorar” (1 Pedro 5:8). Diante dessa afirmativa, o que podemos pensar: Onde está a verdade dos fatos? Como não ser enganado pelo inimigo? Porque tantas igrejas diferentes? Se existe um só DEUS.

 

Satanás deseja retirar de nós a fé, e mais do que isto ele está fazendo tudo que pode para introduzir pensamentos doutrinários que possam levar ao erro fatal, a rejeição do Espírito Santo é mais grave do que pensamos, pois o selo de Deus é a atuação do Espírito Santo na vida das pessoas que o aceitam, sem o Espírito Santo perdemos o perdão dos nossos pecados e rejeitamos mesmo que sem saber o selo de Deus, consequentemente perdemos a salvação: “Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha. Por isso, vos declaro: todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á isso perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir. Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom ou a árvore má e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore”. Mateus 12:30-33

 

Que fruto é este que Mateus está falando, ele está justificando a salvação pelas obras? Lógico que não, pois o fruto é produzido na vida de uma pessoa transformada pelo evangelho, mas não é dele, e sim uma obra de Deus: Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei. E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito”. Gálatas 5:22-25

 

Quem é Deus? Porque Deus criou Lúcifer sabendo que ele iria se rebelar?  Porque não destruiu Lúcifer depois da rebelião no céu? Existem tantas outras perguntas que não temos respostas. A bíblia nos responde todas as perguntas que merecem respostas, o próprio Espírito Santo, nos revela que no fim dos tempos passaríamos por esta situação: “Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios” (1 Timóteo 4:1).

 

Nem as coisas são reveladas aos homens, existem alguns mistérios que talvez só vamos conhecer na eternidade, o nosso Deus fala sobre estas coisas na sua palavra: As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei”. (Deuteronômio 29:29)

 

Deus nos deu um alerta sobre a falsa forma de adoração, lembre-se de Abel e Caim, os dois levantaram um altar a Deus, os dois trouxeram ofertas a Deus, os dois oraram a Deus. Então porque Deus só aceitou a oferta de Abel? A resposta é simples “obediência” Abel fez exatamente como Deus orientou, oferecendo das primícias de suas rendas ao Senhor, enquanto Caim resolveu criar do seu jeito uma maneira de ofertar, estabelecendo assim a salvação pelas obras...

 

Hoje vivemos neste mesmo dilema, com dois ou mais tipos de adoração. Uma obedece a DEUS numa demonstração de amor verdadeiro ao Senhor. Se me amais, guardai os meus mandamentos”. (João 14:15). A outra estabelecendo uma adoração de acordo com a minha vontade. “Antes digo que as coisas que eles sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios.

Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Coríntios 10:20,21). Uma forma de sabermos se prestamos culto aos demônios está na bíblia: “Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens”. (Atos 5:29).

 

Pode porventura uma pessoa pregar a palavra de Deus, andar com a bíblia debaixo do braço, ter uma vida de oração, devolver os dízimos e as ofertas, ser caridoso, cuidar das pessoas que necessitam e assim mesmo não estar andando com Deus? Sim! Mas como isto é possível? A questão básica continua sendo a OBEDIÊNCIA se diz que conhece a Jesus e afirma ser seguidor de sua palavra, deve provar tal afirmação: “E nisto sabemos que o conhecemos: se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu conheço-o, e não guarda os seus mandamentos, é mentiroso, e nele não está a verdade. Mas qualquer que guarda a sua palavra, o amor de Deus está nele verdadeiramente aperfeiçoado; nisto conhecemos que estamos nele” (1 João 2:3-5).

 

A questão aqui é de escolha, temos duas opções: 1ª escolher ser filhos de Deus, e a 2ª escolher ser filho do demônio. Sei que é forte esta afirmação, mas é exatamente isto que Satanás está fazendo hoje. “Qual a razão por que não compreendeis a minha linguagem? É porque sois incapazes de ouvir a minha palavra. Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. Mas, porque eu digo a verdade, não me credes. Quem dentre vós me convence de pecado? Se vos digo a verdade, por que razão não me credes? Quem é de Deus ouve as palavras de Deus; por isso, não me dais ouvidos, porque não sois de Deus. (João 8:43-47)

 

Quando Adão e Eva obedeceram a serpente (Satanás) no jardim do Édem passaram a ser servos do demônio, e entregaram o mundo nas mãos de Satanás, exemplo disto está em Jó capítulos 1 e 2, e foi necessário Jesus morrer na cruz para resgatar a humanidade: “Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?” Romanos 6:16

Quando Jesus voltar para julgar o mundo, existiram dois tipos de pessoas diante de Cristo: Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade” (Mateus 7:21-23) e (Lucas 6:46-49).

 

Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo, são três pessoas coeternas que formam uma única divindade. Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um” (1 João 5:7). O Pai representa Deus estabelecido nessa ordem, a Palavra (ou verbo) nos aponta para Jesus e o Espírito Santo não precisa ser explicado neste texto. Mas a Palavra não ficou claro ser Jesus e a bíblia precisa nos provar esta afirmação: “No princípio era a Palavra, e o Palavra estava com Deus, e o Palavra era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (João 1:1-3) continuemos a leitura: “Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (João 1:10,11). Se ainda não ficou claro que Jesus é a Palavra (ou verbo) vejamos este verso da bíblia: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade” (João 1:14).

 

No livro de Judas nós encontramos uma exortação a Deus Pai, Jesus o filho e o Espírito Santo, com fé e oração: “Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna” (Judas 1:20,21).

 

Se o Espírito Santo fosse uma energia de Deus, ele não falaria, nem fiava triste e nem poderia interceder por nós: “Portanto, como diz o Espírito Santo: Se ouvirdes hoje a sua voz” (Hebreus 3:7). E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual estais selados para o dia da redenção” (Efésios 4:30). “E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis” (Romanos 8:26). O Espírito Santo nos trás amor, esperança e nunca confusão: “E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado” (Romanos 5:5).

 

“E eu já não estou mais no mundo, mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós (João 17:11). “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. Amém” (2 Coríntios 13:13).

 

Se me amais, guardai os meus mandamentos. E Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; O Espírito de verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece; mas vós o conheceis, porque habita convosco, e estará em vós. Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós. Ainda um pouco, e o mundo não me verá mais, mas vós me vereis; porque eu vivo, e vós vivereis. Naquele dia conhecereis que estou em meu Pai, e vós em mim, e eu em vós. Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e Eu o amarei, e me manifestarei a ele” (João 14:15-21).

 

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto. Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, o que nos basta. Disse-lhe Jesus: Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai; e como dizes tu: Mostra-nos o Pai? ” (João 14:6-9).

 

“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém” (Mateus 28:18-20).

 

“Esta é a aliança que farei com eles Depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei as minhas leis em seus corações, E as escreverei em seus entendimentos; acrescenta: E jamais me lembrarei de seus pecados e de suas iniquidades” (Hebreus 10:16,17).

 

“Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam” (Hebreus 11:6).

 

“Mas que se manifestou agora, e se notificou pelas Escrituras dos profetas, segundo o mandamento do Deus eterno, a todas as nações para obediência da fé” (Romanos 16:26).

 

“Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus (Apocalipse 14:12).

 

“Não cuideis que vim abolir a lei ou os profetas: não vim abolir, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til jamais passará da lei, sem que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus” (Mateus 5:17-19)

 

Verso da Bíblia que podem ajudar a entender sobre a TRINDADE:

 


1º João 5:7 – Os três são um....

Judas 20 e 21 – Oração citando os três...

2º Coríntios 13:13 – Os três aparecem outra vez...

Mateus 28:18-20 – Ide batizando em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo...

João 17:11 – Devemos ser um com Jesus e Deus Pai...

João 14:15-17 - Um semelhante a Mim, igual a Jesus...

João 14:20-21 – Jesus unido ao Pai...

Hebreus 3:7 – O Espírito Santo fala...

Efésios 4:30 - O Espírito Santo fica triste...

Romanos 5:5 – O amor derramado em nossos corações pelo Espírito Santo...

João 14:26 - O Espírito Santo ensina...

1º Coríntios 2:13 - O Espírito Santo ensina...

Atos 8:29 - O Espírito Santo fala...

Atos 13:2 - O Espírito Santo fala...

Atos 15:28 - O Espírito Santo toma decisões...

Hebreus 10:29 - O Espírito Santo pode ser ultrajado...

Atos 5:3-4 – Mentir para o Espírito Santo...

Atos 16:6 - O Espírito Santo muda os planos....

Romanos 8:26-27 - O Espírito Santo intercede por nós...

1º Coríntios 12:11 - O Espírito Santo distribui os dons...

1º Coríntios 2:10-11 – Coisas de Deus....

João 16:14 - O Espírito Santo glorifica a Cristo...

João 14: 6-11 – Jesus e Deus são um...


 

 

A VOLTA DE CRISTO

 

1º Qual foi a mentira que Satanás para a humanidade?

“Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Então, a serpente disse à mulher: É certo que não morrereis. Gênesis 3:1-4

 

2º Como Deus fez o homem e a mulher?

“Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente. Gênesis 2:7

“Pois assim está escrito: O primeiro homem, Adão, foi feito alma vivente. O último Adão, porém, é espírito vivificante”. 1 Coríntios 15:45

 

3º O que acontece quando uma pessoa morre?

“Sai-lhes o espírito, e eles tornam ao pó; nesse mesmo dia, perecem todos os seus desígnios”. Salmos 146:4

 

4º Quanto sabem os mortos?

“Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol. Vai, pois, come com alegria o teu pão e bebe gostosamente o teu vinho, pois Deus já de antemão se agrada das tuas obras. Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e jamais falte o óleo sobre a tua cabeça. Goza a vida com a mulher que amas, todos os dias de tua vida fugaz, os quais Deus te deu debaixo do sol; porque esta é a tua porção nesta vida pelo trabalho com que te afadigaste debaixo do sol. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma”. Eclesiastes 9:5-10

 

5º A alma pode morre?

“Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá. Ezequiel 18:4

A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai, a iniquidade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a perversidade do perverso cairá sobre este. Mas, se o perverso se converter de todos os pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e fizer o que é reto e justo, certamente, viverá; não será morto”. Ezequiel 18:20,21

6º O que disse Jesus sobre a morte?

“Isto dizia e depois lhes acrescentou: Nosso amigo Lázaro adormeceu, mas vou para despertá-lo. Disseram-lhe, pois, os discípulos: Senhor, se dorme, estará salvo. Jesus, porém, falara com respeito à morte de Lázaro; mas eles supunham que tivesse falado do repouso do sono. Então, Jesus lhes disse claramente: Lázaro morreu”; João 11:11-14

 

7º A morte será como um sono?

“Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque é necessário que este corpo corruptível se revista da incorruptibilidade, e que o corpo mortal se revista da imortalidade. E, quando este corpo corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal se revestir de imortalidade, então, se cumprirá a palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” 1 Coríntios 15:51-55

 

8º A volta de Cristo e a 1ª ressurreição:

“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor”. 1 Tessalonicenses 4:16-17

 

“Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão”. 1 Tessalonicenses 5:1-3

 

9º Mil anos o milênio:

“Então, vi descer do céu um anjo; tinha na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele segurou o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás, e o prendeu por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs selo sobre ele, para que não mais enganasse as nações até se completarem os mil anos. Depois disto, é necessário que ele seja solto pouco tempo. Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos. Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição. Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre esses a segunda morte não tem autoridade; pelo contrário, serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele os mil anos”. Apocalipse 20:1-6

 

10º O que acontece com os vivos ímpios no tempo da volta de Jesus?

“Chegará o estrondo até à extremidade da terra, porque o Senhor tem contenda com as nações, entrará em juízo contra toda carne; os perversos entregará à espada, diz o Senhor. Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que o mal passa de nação para nação, e grande tormenta se levanta dos confins da terra. Os que o Senhor entregar à morte naquele dia se estenderão de uma a outra extremidade da terra; não serão pranteados, nem recolhidos, nem sepultados; serão como esterco sobre a face da terra. Jeremias 25:31-33

 

“Chegai-vos, nações, para ouvir, e vós, povos, escutai; ouça a terra e a sua plenitude, o mundo e tudo quanto produz. Porque a indignação do Senhor está contra todas as nações, e o seu furor, contra todo o exército delas; ele as destinou para a destruição e as entregou à matança. Os seus mortos serão lançados fora, dos seus cadáveres subirá o mau cheiro, e do sangue deles os montes se inundarão. Todo o exército dos céus se dissolverá, e os céus se enrolarão como um pergaminho; todo o seu exército cairá, como cai a folha da vide e a folha da figueira”. Isaías 34:1-4

 

11º Ressurreição dos ímpios e julgamento final:

Os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos. Esta é a primeira ressurreição”. Apocalipse 20:5

“Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo”. Apocalipse 20:12-15

 

12º Jesus na Cruz disse que estaria na sexta à noite com Dimas?

Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso. Lucas 23:39-43

 

“Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, lhe disse, em hebraico: Raboni (que quer dizer Mestre)! Recomendou-lhe Jesus: Não me detenhas; porque ainda não subi para meu Pai, mas vai ter com os meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, para meu Deus e vosso Deus. Então, saiu Maria Madalena anunciando aos discípulos: Vi o Senhor! E contava que ele lhe dissera estas coisas”. João 20:16-18

 

 

AS LEIS DA BÍBLIA

 

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Pense por um momento:

ü  Como seria o trânsito se não houvesse as leis de trânsito? Imagine todos os carros passando no semáforo vermelho, não respeitando as placas de advertências...

ü  Como seria a nossa Justiça se não houvesse o código penal? Imagine o Juiz ao julgar um criminoso, sem parâmetros para mensurar o crime cometido

ü  Como seria se você tivesse filhos adolescentes e não tivesse regras em casa e eles pudessem chegar e sair a qualquer hora sem dar satisfações?

 

Sem dúvida seria um absurdo considerarmos as hipóteses acima. Isso nos leva a crer que nós seres humanos necessitamos de regras para que a sociedade conviva em harmonia, de princípios para nortear nossas decisões e comportamentos. Agora imagine Deus. O Criador dos céus e da Terra. Será que Deus faz as coisas sem planejar? Sem ordem? Sem regras? Certamente não. Como sabemos nosso Deus é um Deus de ordem, decência e devemos adorá-lo com santo temor (1º Coríntios 14:33,40, Hebreus 12:28). Para que as águas dos rios fluam…para que os animais se reproduzam...para a terra girar em torno do sol..enfim, para tudo, Deus estabeleceu leis. Desde o minúsculo átomo até o maior dos planetas, tudo está dentro das leis de Deus. As próprias leis da física são subordinadas a lei de Deus.  No campo espiritual não é diferente. Deus estabeleceu suas leis

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Leis de caráter cerimonial x Lei de caráter moral 

O povo de Deus havia passado mais de 400 anos escravos no Egito (País idólatra e distante do verdadeiro Deus). Com o passar do tempo, o povo de Deus absorveu muito da cultura egípcia bem como da religião. Sendo assim, ao libertar o povo, Deus precisava novamente orientá-los, para poder fazer deles uma grande Nação e nenhuma nação pode existir se não houver leis e regras. Nesse contexto, Deus institui diversas leis para seu povo. Leis de saúde, leis civis, leis cerimoniais e leis de caráter moral, etc. As vezes a palavra lei refere-se aos 10 mandamentos, outras vezes referem-se a torah como um todo (os primeiros cinco livros da bíblia, escritos por Moisés). Mas quais delas estão em uso nos dias de hoje e quais delas eram exclusivamente para o povo de Israel? Veremos nesse estudo.  Muitos poderiam argumentar que a bíblia não faz distinção dessas leis, e de um certo ponto de vista estão corretos pois tudo é lei de Deus. Mas a palavra de Deus é clara em mostrar pelo menos aspectos diferenciados entre as leis. veja: 

 

 Leis de caráter cerimonial e demais leis: “Tendo Moisés acabado de escrever integralmente as palavras desta lei num livro, deu ordem aos levitas que levavam a arca, dizendo: Tomai este livro da lei e ponde ao lado da arca da aliança do Senhor, vosso Deus para que ali esteja por testemunha contra ti” Deuteronômio.31:24-26

 

 Lei de caráter moral: “Então escreveu o Senhor nas tábuas, segundo a primeira escritura, os dez mandamentos que ele vos falará no dia da congregação, no monte no meio do fogo O Senhor deu a mim, Virei-me desci do monte e pus as tabuas na arca que eu fizera; e ali estão como o Senhor me ordenou”  Deuteronômio:10:4-5

 

 É muito clara a diferença, note: Lei Moral

 

ü  Foi escrita por Deus

ü  Foi escrita em tábuas de Pedra

ü  Foi posta dentro da arca

 

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Leis cerimoniais e demais leis

ü  Foi escrita por Moisés

ü  Foi escrita em um livro.

ü  Foi posta ao lado da arca

 

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            Apesar dessa "divisão" sabemos que as leis são, dadas por Deus ao homem. Mas, de um certo ponto de vista, podemos dizer que há aspectos diferenciados da Lei. Note que os 10 mandamentos (que possui um aspecto moral-ético), escrita pelo próprio Deus, ficou separada das demais leis. Ou seja, é uma lei diferenciada das demais.  Já no que diz respeito às outras leis escritas por Moisés, havia inúmeros aspectos:  havia leis de cunho cerimonial, leis de higiene, leis civis, entre outras. Algumas dessas leis são aplicadas a certos grupos de pessoas, (por exemplo, leis aplicadas apenas aos sacerdotes, outras somente as viúvas, assim por diante), já outras leis eram aplicadas a todo o povo e ainda havia leis que eram regidas por temporalidades. Há de se observar que no meio cristão, muitos entendem que com a cruz de Cristo, não mais é necessário ao cristão cumprir a lei. Será? Analisemos:

 

Sombra e realidade

Quando se fala em Lei, logo vem em nossa mente sempre algo punitivo, coercitivo, severo, etc...enfim, muitas vezes as leis são associadas a algo negativo...mas em se tratando de leis de Deus, devemos crer que elas são importantes para nós pois Deus não faz nada sem propósito. Devemos reconhecer no entanto, que a palavra LEI é aplicada em diversas situações ao decorrer da bíblia. As vezes refere-se aos 10 mandamentos, mas as vezes refere-se a Torah (conjunto de instruções e leis escritos por Moises. Vai de Gêneses a Deuteronômio). O povo judeu seguia mais de 600 leis! mas certamente a maior parte dessas leis não são mais necessárias hoje em dia. Analisaremos dois textos bíblicos para começarmos a respondermos essas questões sobre a lei:

ü  ."Não penseis que vim revogar (ou abolir) a lei e os profetas, não vim para revogar, vim para cumprir" Mateus 5:17

ü  .“Aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças"  Efésios 2:15

Parece um tanto confuso. No evangelho de Mateus, Jesus disse que não aboliu a lei e na carta aos Efésios, diz que Ele aboliu a lei! Como entender essa situação? Será que a bíblia está em contradição? Claro que não! Vamos entender:

Vamos iniciar nossa análise pelo livro de efésios: “Aboliu na sua carne a lei dos mandamentos na forma de ordenanças" .

 

 Primeiramente devemos entender o significado de ordenanças.  Usaremos aqui a bíblia versão Ferreira de Almeida revista e atualizada por ser muito utilizada e confiável.

  1. Ao ler êxodo.12:43 vemos: “Disse mais o Senhor a Moises e a Arão. Esta é a ordenança da Páscoa: nenhum estrangeiro comerá dela” Note que ordenanças nesse caso está associada a uma solenidade Judaica, a páscoa.

 2. No capitulo 13:10 de êxodo também lemos,: “Portanto guardarás essa ordenança no determinado tempo, de ano em ano”  Notamos ali que o contexto esta tratando  a respeito da solenidade de consagração dos primogênitos. A versão King James também usa o termo ordenança

 3. Lendo também  Hebreus.9:10 observamos: “..os quais não passam de ordenanças da carne, baseados somente em comida e bebida e diversos abluções, impostas até o tempo oportuno de reforma”  Nesse caso também trata-se de solenidades e rituais judaicos, ao ler todo o contexto do capítulo 9 a partir do verso 1, observamos isso.  Nas versões King James e Nova versão internacional também é usada a palavra ordenança

 4. Em Hebreus 7:18 também nos diz: “Portanto se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade..” O contexto trata do sacerdócio levítico, falando que os rituais e solenidades judaicos tiveram fim com a vinda de Cristo ( verso 11 ao 19)

 

Note que as ordenanças (nesses casos) estão ligadas a solenidades e rituais judaicos e não aos 10 mandamentos.  Por mais que a palavra ordenança em outros textos não se refiram as solenidades e rituais judaicos, fica claro que os 10 mandamentos não foram anulados, pois tratam de principios morais universais (não mentir, não furtar, adorar somente a Deus, etc...) mas as práticas das leis cerimoniais que ficaram ao lado da arca, escritas por Moisés é que foram abolidas..

 

Lendo o contexto todo (desde o verso 11 de Efésios 2), observamos que o ponto central do texto é a separação que havia entre gentios e judeus. Naquele tempo havia varias leis cerimoniais que foram dados ao povo de Israel como mostramos anteriormente. Com o sacrifício de Cristo essas ordenanças cerimoniais que apontavam para ele (como o sacrifício de cordeiros simbolizando Ele, bem como toda a doutrina sacerdotal representada no santuário hebreu), não tinham mais necessidade para nós Cristãos. Então, essas leis tiveram suas práticas anuladas. Por isso o texto de Efésios diz que Cristo derrubou o muro de separação entre os judeus e gentios.  Outro texto que reforça esse ponto de vista é Colossenses 2:14, veja:

 

"E cancelou a escrita de dívida, que consistia em ordenanças e que nos era contrária. Ele a removeu, pregando-a na cruz" 

 

Devido ao pecado, a humanidade tinha sobre suas cabeças uma condenação a morte eterna (Romanos 6:23), com a cruz, Cristo removeu essa dívida que demanda da lei de Deus. Note que o texto diz que foi removido a "dívida" mas não menciona que foi removida a lei em si,  o que mudou foi o sacerdócio e não a lei propriamente dita. Podemos dizer que a forma de gestão da lei mudou. Antes era necessário efetuar diversos rituais cerimoniais, com sacrifício de animais mediados pelo sacerdote do santuário hebreu representado o futuro sacrifício de Cristo.  Mas quando Cristo veio, todas essas ordenanças previstas nas leis cerimoniais caducaram e não mais são necessárias. Essas leis não deixaram de existir, elas apenas foram transferidas para Cristo. Passaram a se cumprir Nele!

 

O que Vale ainda hoje?

Mas podem surgir dúvidas. O povo judeu obedecia mais de 600 preceitos em suas leis. Se as práticas cerimoniais previstas nas leis é que foram anuladas, quer dizer que as outras centenas de regras judaicas são validas? Na realidade a maioria não é válida. Devemos lembrar que o povo hebreu vivia em uma teocracia e muitas daquelas leis era exclusivamente para aquele povo. Mas, alguns princípios daquelas leis, além dos 10 mandamentos, são válidos ainda hoje. Por exemplo, havia uma lei que dizia que o rico quando colhesse suas espigas, deveria deixar cair algumas pelo caminho para que os pobres pudessem pegar (leia em Levítico 23:22).

 

Esse princípio é válido, ou seja, o de ajudar aos pobres! Outro exemplo, refere-se as leis alimentares de Levítico 11. Elas são válidas pois devemos cuidar de nossa saúde e de nosso corpo que é templo do Espirito Santo (1º Coríntios 10:31 e 6:19). Muitas pessoas mesmo não sendo Cristãs reconhecem que os alimentos que a bíblia orienta a serem consumidos, são os mais saudáveis. Analisemos, Deus nos criou e sabe o que é melhor para fazer funcionar essa nossa "máquina" que é nosso corpo. Da mesma maneira que os eletrodomésticos vêm com os manuais de instrução de como usá-los da melhor maneira, Deus nos deixou a bíblia como nosso manual e bússola para vivermos melhor

 

Por que então guardar os 10 mandamentos se somos salvos pela graça?

A bíblia nos ensina que somos salvos unicamente pela GRAÇA de Cristo mediante a fé. (Efésios.2:8, atos 16:31). A lei de Deus, não é obedecida para buscar salvação (isso é legalismo), mas é obedecida como prova que você já está salvo em Cristo, ou seja, obedecemos por amor (João 14:15 e 1º João 5:2).  Ao aceitamos a Cristo como Salvador, Ele passa a habitar em nós. Ao estarmos debaixo da Sua graça, nós Cristãos somos direcionados pelo Espírito Santo para uma vida de obediência (Atos 5:32) ou seja, guardando os mandamentos de Deus: não adulterando, não cobiçando, não mentindo, não furtando, seguindo o padrão ético-moral da lei. A base de todas as leis dadas ao povo está nos 10 mandamentos, por isso foi escrita pelo próprio Deus e guardada separada de todas as outras e a base dos 10 mandamentos é o amor (os 4 primeiros tratam do seu amor para com Deus e os outros 6 tratam do seu amor para com o próximo).

 

Os 10 mandamentos são tão importantes que Deus os escreveu duas vezes! Após a primeira escritura, quando Moisés trouxe as primeiras tábuas para o povo, viu que estavam adorando um bezerro de ouro. Moisés, decepcionado com o povo, quebrou as tábuas, por isso Deus escreveu novamente. Deus dá uma grande importância aos 10 mandamentos pois se trata da transcrição de Seu caráter, é um padrão ético-moral dado para o homem. É coerente entender que uma vez aceitando esse sacrifício de Cristo por nós, automaticamente somos direcionados para uma vida de obediência a Deus, e nesse ponto entra a lei de Deus. Por mais que não sejamos perfeitos e ainda estarmos sujeitos ao pecado, os 10 mandamentos continuam sendo o padrão moral do Cristão. É interessante notar que, se a lei de Deus pudesse ser mudada, Cristo não precisaria ter morrido na cruz! a maior prova que a lei de Deus é imutável, é o fato de Cristo ter morrido na cruz

 

A Lei de Deus serve como uma norma de vida do cristão, você guarda a lei como prova de um coração transformado pela graça, e não para buscar salvação, sem falar que ela (a lei), também age como espelho que nos mostrar a mancha do pecado (romanos 3:20 e 7:7), e assim, ao ver a manca do  pecado nesse "espelho" você sente a necessidade de um salvador, então você se lava no sangue de Cristo.  Perceba que a lei, simbolizado pelo espelho, não term o poder de limpar (salvar), mas tão somente de mostrar o erro e apontar para Cristo.....Pense que você precisa pegar a estrada e viajar de São Paulo até a Bahia...é um longo caminho. Mas para auxiliá-lo, o governo criou placas de orientação para você não se perder no trajeto....Agora, Imagine a graça de Cristo como sendo um caminho que te leva para a vida eterna.  Mas para seguir o caminho correto e não pegar outros caminhos e se perder, Deus coloca os 10 mandamentos como placas de orientação para você não se desviar do caminho certo. 

O exemplo da Galácia

Ao lermos a carta de Paulo aos Gálatas observamos claramente que Paulo tenta mostrar ao povo da Galácia a importância da cruz de Cristo. O povo ainda estava executando as ordenanças da lei que tinham sido abolidas (efésios 2:15) Por isso Paulo enfatizava: "Por obras da lei ninguém será justificado." Corretíssimo. A Lei Cerimonial não se compunha somente do dogma da circuncisão, mas de uma infinidade de cerimônias; porém, o problema na ordem do dia é ela. O foco principal discorrido entre Paulo e os demais, é a circuncisão comentada na epístola. (Gálatas 5:6 e 6:15). Podemos resumir que a carta aos Gálatas trata da justificação pela Fé e não pela lei. Mas não quer dizer que os 10 mandamentos escritos pelo dedo de Deus (êxodo.31:18) tenham sido anulados.


ANOMIAM = desrespeito a lei

Podemos encerrar essa controvérsia em relação a Lei, através do texto de Mateus 7:21-23. É um texto conhecido, leia em sua bíblia. Ali Jesus mostra que muitos que efetuavam milagres, expulsavam demônios em nome de Jesus, são rejeitados pelo próprio Jesus! Por que será? Analisemos um trecho do texto:

"....Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim vós que praticais a INIQUIDADE" (verso 23)

 

Um detalhe interessante: a palavra INIQUIDADE vem do grego ANOMIAN que significa desrespeito à lei ou quebra da lei 

 Jesus, portanto, está dizendo:

"...Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim vós que DESRESPEITAM A LEI" 

 

Jesus está rejeitando claramente aqueles que mesmo invocando o nome de Jesus e fazendo milagres em Seu nome, pois desrespeitam a Lei! Porque são aqueles que praticam iniquidade (ANOMIAN), pois a bíblia é clara em dizer que pecado é a transgressão da lei (1º João 3:4) Sem dúvida o texto de Mateus 7:21-23 é o mais claro que prova que a Lei de Deus é eterna!

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Algumas dúvidas a respeito da Lei

 

1. Em Romanos 10:4 está confirmando que Cristo aboliu a lei?  “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo àquele que crê”.

 

Devido a falta de estudo profundo da Bíblia, muitos acham que este verso refere-se a abolição da Lei. Devemos lembrar que a bíblia não foi escrita originalmente em português.  A palavra “fim” neste texto vem do grego “TELOS” e significa alvo, objetivo ou finalidade. Esta é a mesma que aparece em I Pedro 1:9: “Obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma”. Será que a Bíblia está dizendo aqui que a fé teve um fim? Ou que não precisamos mais ter fé para sermos salvos? Claro que não! Seria absurdo supormos isso! De acordo com o original grego, a tradução correta deste texto é: “Obtendo o objetivo (ou finalidade) da vossa fé: a salvação da vossa alma”.      

 

 Portanto, a tradução correta de Romanos 10:4 é: .“Porque a finalidade (Telos) da lei é Cristo, para justiça de todo àquele que crê”. (Romanos 10:4).

 

O objetivo da Lei não é nos salvar, mas nos aproximar de Cristo, através da obediência por amor (João 14:15). Como comentamos anteriormente a lei é um espelho, um guia que nos leva até Cristo e Ele é quem nos salva.

 

Lembremos que, as ordenanças cerimonias prescritas na lei é que foram abolidas...e não a lei propriamente dita! ela continuam a existir!

 

2. Em Gálatas 3:13 lemos: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo Ele maldição em nosso lugar". A bíblia está dizendo que a lei é uma maldição?

 

.Se a lei fosse maldita, isso colocaria a bíblia em contradição pois Paulo diz em romanos 7:12 "Porquanto a lei é santa e o mandamento santo justo e bom". Como entender então? Já que Paulo diz aos romanos que a lei é santa e aos gálatas que é uma maldição? A explicação é simples: O que é pecado? é a  transgressão da lei (I João 3:4) e qual é o salário do pecado? A morte (Romanos 6:23). Ou seja, o pecador mereceria morrer. As consequências da quebra da lei é a morte. Em outras palavras a condenação da lei é a morte.  Essa é a maldição da lei, a morte. Mas somos pecadores e estamos vivos ainda...por que? Porque Cristo nos resgatou da condenação da lei, fazendo-se ele próprio condenado em nosso lugar. Ele morreu em nosso lugar, Ele aboliu por sua misericórdia as consequências (ou maldição) da transgressão da lei que é a morte do transgressor

 

3. Ao ler: Mateus 5:17 e 18  “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” fica claro que Jesus já cumpriu a lei e por ter cumprido já não precisamos cumprir?

 

A palavra cumprir desse texto vem do grego "PLEROO" que significa plenitude ou plenificar. Ou seja, Jesus trouxe plenitude a antiga aliança, trouxe o seu significado. Como vimos anteriormente os sacrifícios de cordeiros entre outros animais eram apenas uma sombra, simbolo ou imagem do sacrifício de Cristo. Mas quando veio Cristo, essas ordenanças deixaram de existir. O próprio Cristo fala nos versos seguintes a perenidade de sua lei (leia o verso 18) "Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, sem que tudo se cumpra".  Aqui Cristo nos diz que a sua Lei não seria destruída, pelo contrário iria prevalecer eternamente. No verso seguinte (verso 19) Ele continua: "Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus". Na continuação do texto Cristo nos alerta que aqueles que violam sua lei e ainda ensinam os outros a violarem serão considerados mínimos por aqueles que estão nos céus...todavia para os que guardarem e ensinarem serão muito bem visto pelos que estiverem nos céus. Ou seja, a obediência é um pré requisito para sermos cidadãos celestiais.

 

 Lembremos mais uma vez que  10 mandamentos contém princípios morais eternos e universais como não mentir, não matar, adorar somente a Deus, respeitar as coisas alheias...enfim, princípios que nunca serão abolidos, pelo contrário quem ama a Deus e ama ao próximo terá prazer em obedecer os 10 mandamentos. Jesus mesmo disse: "Se me amais, guardareis os meus mandamentos" (Jo.14:15) O apóstolo joão complementa: "Aquele que diz: eu O conheço e não guarda seus mandamentos é mentiroso e nele não está a verdade" (1º Jo.2:4)

 

Para finalizar nossa analise, leiamos Mateus 3:13-16

 

 “Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por enquanto, porque, assim, nos convém cumprir toda a justiça...” (Verso 15-Grifo nosso).

 

Analisemos: O texto diz que Jesus cumpriu o Batismo e a justiça. Será que pelo fato de Cristo ter cumprido o Batismo, ninguém, mais precisa se batizar para se salvar? Nenhum evangélico concordaria com isso. E a justiça? Não precisaria mais cumprir os justos reclamos de Deus por que Jesus os cumpriu? De maneira nenhuma, pois temos de obedecer a Deus e sermos justos por toda a vida! Ficou claro? Acho que sim.

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4. Estamos debaixo da graça, dessa forma não precisamos da lei?  "Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei e sim da graça" Romanos 6:14 

 

Gostaria de iniciar nossa análise com algumas ilustrações, pois creio ficar mais fácil de entender:

 

Exemplo 1: Imagine que uma pessoa perde o emprego e fica revoltada com o chefe, vai em casa pega a arma e mata o chefe. Ele é preso e vai até o juiz. O juiz lê o código penal e verifica que pelo crime que cometeu pega uma pena de 12 anos de reclusão e vai direto para a cadeia. Qual a conclusão? O réu por transgredir a lei, está debaixo da lei

 

Exemplo 2: Imagine agora que você está atrasado para a festa de aniversário de seu amigo de infância. O limite de velocidade na pista que você está e de 60 km, mas na euforia, você estava a 120 km!!! um agente de trânsito para seu carro e você leva uma multa, pois infringiu a lei de trânsito. Qual a conclusão? você está de baixo da lei por ter corrido demais!

 

O que tem de comum nas duas ilustrações? Resposta: quem está debaixo da lei é quem transgride a lei!

 

O que Paulo quer dizer no verso 14 é que o Cristão por estar debaixo da graça, está em conformidade com a lei, não transgride a lei, pois a lei de Deus te dá liberdade, você está livre (Tiago 1:25)

 

A maior prova que confirma isso que eu estou mostrando está no verso seguinte, no verso 15 veja: "E dai, havemos de pecar por não estamos debaixo da lei e sim  da graça? de modo nenhum" (Romanos 6:15)

Ai está a resposta de Paulo. A biblia ainda complementa dizendo que pecado é a transgressão da lei (1º João 3:4), logo podemos concluir que Paulo está dizendo: havemos de transgredir a lei por estarmos debaixo da graça? de modo nenhum... Paulo ainda confirma em outro verso bíblico: "Anulamos a lei pela fé? de maneira nenhuma, antes confirmamos a lei" (Romanos 3:31)

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5. O povo do antigo testamento era justificado pela lei? Como mostra Gálatas 3:24-25:"De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de sermos justificados. Mas vindo a fé, já não permanecemos subordinados ao aio"

 

Deus não possui 2 métodos de salvação. A salvação é pela graça de Cristo, através de sua cruz. Tanto nos tempos do antigo testamento quanto nos tempos de Cristo. Isso quer dizer que no antigo testamento a salvação era  pela graça e não pela lei? Certamente! Como entender textos que  mostram o povo do antigo testamento debaixo da lei? Essa argumentação de que o povo antigo era justificado pela lei é errado. A justificação é pela graça mediante a fé (Romanos 3:24). O texto de Gálatas é muito claro e não há margem para dúvidas. Paulo está mostrando que no antigo testamento, em sua infinidade de ordenanças, havia aquelas que o pecador deveria sacrificar um animal para ser perdoado do pecado. O cordeiro morto não tinha poder de perdoar o pecado (Hebreus 9:11-12), mas por que que era feito assim? Por que Deus assim definiu ao intituir as leis cerimoniais. Ao imolar o inocente animal e ao derramar seu sangue o pecador tinha a noção de que aquilo era símbolo ou sombra do cordeiro de Deus que viria (João 1:36). Portanto o povo hebreu estava subordinado a lei no sentido de que a purificação de seus pecados vinha por meio das ordenanças da lei ao sacrificarem os animais como bodes e cordeiros, mas vindo Cristo, todas essas cerimonias que eram apenas sombra de Cristo, foram abolidas. É isso que Paulo discorre no texto de Gálatas

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 6. Por que O texto de 2º Coríntios 3:6 nos diz que a letra da lei mata? "...O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica" Fonte: “namiradaverdade”

 

No contexto da carta aos Coríntios “O propósito do apóstolo era refutar aos seus adversários judaizantes de Corinto [... 2 Coríntios 11:22] cujo ministério era da “letra” e não do “espírito”.” (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 6, p. 847). Os judaizantes que questionavam o ministério de Paulo haviam pervertido a compreensão correta da Lei e, por isso, a forma como eles ministravam os ensinamentos de Deus se tornou um fardo.

 

Também é importante lembrarmos que Paulo destaca nesse verso uma das funções da Lei: mostrar que somos pecadores (ler Romanos 3:20). Ela é chamada de “ministério da morte” por que mostra a nossa condição pecaminosa e, ao mesmo tempo, nos condena à morte eterna como punição (Romanos 6:23; ler 2 Coríntios 3:9). Por causa dos Dez Mandamentos sentimos a necessidade de um Salvador e consequentemente vamos a Ele para sermos salvos (por Ele).

 

Portanto, Paulo está argumentando o seguinte em 2 Coríntios 3:7: “A Lei não é o meio de salvação, assim como pensam os judaizantes. Ela mostra nossa condição miserável para recorrermos a Jesus. Ela não tem função salvífica. Precisa ser obedecida com a ajuda do Espírito Santo (verso 6) por que é Ele quem a escreve no coração do ser humano (Hebreus 8:10)”. Longe de ser o caminho da salvação (Efésios 2:8, 9) a Lei é o resultado de um coração transformado pela graça de Jesus (Efésios 2:10; Tito 3:7-8). Paulo não está abolindo a Lei (mesmo porque Jesus não deu autoridade para ser humano algum fazer isso – ver Mateus 5:17-19), mas, colocando-a no seu devido lugar. Se não fosse esse propósito do apóstolo, 1 Timóteo 1:8 perderia o sentido:


“Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo” 1 Timóteo 1:8.

 

7. Como entender Lucas 16:16, "A lei e os profetas duraram até João"?

 

Fonte: gilbertotheiss.blogspot.com.br/

Lucas 16:16 assim descreve que “A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele”. É necessário entender 3 questões importantes a este respeito, sendo:

 

1º A lei que durou até João não são os dez mandamentos, mas as leis cerimoniais do santuário que envolvia festas solenes, luas novas e sábados festivos que aconteciam anualmente, mensalmente e semanalmente, que apontavam para a vinda do Messias (Ef 2:15; Cl 2:14-16 – Lc 23). Todas estas leis eram mensagens em forma de simbolismos que representavam e anunciavam a vinda do verdadeiro cordeiro que tiraria o pecado do mundo (Jo 1:29). Além do mais, Jesus está fazendo uma referência a toda a escritura do Antigo Testamento que apresentava a verdade messiânica através de ritos, símbolos e mensagens proferidas pelos profetas (Jo 1:45).

 

2º Os profetas, juntamente com estas leis, também duraram até João - Bom, assim como as leis, Jesus está descrevendo as mensagens proferidas por estes profetas que prediziam a vinda do Messias. Todos os profetas que profetizaram a respeito da vinda do Messias seriam até João Batista que foi o último profeta que pré-anunciou e preparou o caminho de Jesus.

 

3º A palavra "duraram" não condiz com a realidade textual do verso. Tanto é verdade que o verso seguinte (17) afirma de forma incisiva que "é mais fácil passar o céu e a terra, que cair um til sequer da lei". Não há contradição, pois o verso 16 apenas descreve que, o que durou ou vigorou até João Batista foram as predições a respeito do Messias que estavam inseridos nas leis ritualísticas e nas mensagens dos profetas. Depois de João Batista nenhum profeta mais anunciaria a primeira vinda de Cristo porque o Cristo predito já estava entre os homens conforme a lei e os profetas predisseram.

 

Parece que o problema não está com a lei, mas com as pessoas que interpretam equivocadamente o papel da lei. O que é importante não é a letra da lei em si, mas os princípios que estão por detrás dela. Por este motivo é que também é chamado de lei do amor (Rm 13:10; Jo 14:15), ou lei espiritual (Rm 7:14).

 

O tal resumo da lei que alguns evangélicos sugerem tem haver com Mateus 22:34-40. No entanto, distorcem afirmando que não há mais leis e que todas as leis agora são apenas duas, amar o próximo e a Deus. Na verdade, Jesus, nestes versos, não efetuou um novo resumo da lei, mas, citando um resumo que Moisés já havia feito no Antigo Testamento. Observe Deuteronômio 6:5 “Amar a Deus acima de todas as coisas”, e Levítico 19:18 “amar ao próximo como a ti mesmo”. Como visto, este resumo já era bem antigo e Jesus apenas fez referência a uma citação já existente desde os tempos antigos. O fato revelado aqui é que toda a lei, ou todos os mandamentos, devem ter como base a essência do amor (Rm 13:10), por se tratar de relacionamento e obediência a Deus e relacionamento com o próximo.

 

8. Quando Cristo disse: "novo mandamento vos dou", significa que ele aboliu os mandamentos antigos?

 

É comum pessoas terem a convicção de que os mandamentos "amar a Deus e amar ao próximo", citados por Cristo no Novo Testamento, passaram a substituir todas as leis do antigo testamento. Porém não é verdade...Esses princípios já existiam no antigo testamento, veja:

 

ü  "Amarás, pois, o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. (Deuteronômio" 6:5)

ü  "Não procurem vingança nem guar­dem rancor contra alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Eu sou o Senhor". (Levítico 19:18)

 

Ao dizer: "Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como Eu vos amei [...]" (João 13:34 RA). Jesus não afirmou que este preceito era "novo" no sentido de "inédito" ou "recém estabelecido", mas, que era novo para aqueles que o ouviram na ocasião, pois eles desconheciam o mandamento anunciado. No idioma grego, a palavra "novo", pode ser escrita de duas formas: "NEOS"(quando algo é novo no sentido de: tempo recente; jovem; recém originado; que surgiu a pouco tempo), e "KAINOS"(quando algo é novo no sentido de: antes desconhecido; incomum; anteriormente ignorado; recém revelado, mas que já existia). E João 13:34 utiliza a palavra "kainos", identificando que o mandamento já existia, porém, era desconhecido para os ouvintes de Jesus. Outros exemplos que utilizam o adjetivo "kainos": "Todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si: 'Que vem a ser isto? Uma nova [kainos] doutrina!' [...]" (Marcos 1:27 RA); "Estes sinais hão de acompanhar aqueles que crêem: em Meu nome, expelirão demônios; falarão novas [kainos] línguas." (Marcos 16:17 RA).

 

Podemos resumir dizendo que Cristo ao falar "novo" mandamento, queria dizer "renovado", ou seja, elevou sua lei que já existia, a uma esfera superior...espiritual e não mais carnal. (fonte: iasdonline.com), com alterações

 

Conclusão

Os 10 mandamentos são leis de aspectos morais que nos mostram princípios e valores que devem nortear o caráter do Cristão. Observamos nesse estudo que as leis de Deus em nenhum momento possuem a finalidade salvífica (isso é papel da graça mediante a fé) mas tão somente de mostrar o pecado e nos apontar para Cristo, sendo também um reflexo do caráter do Cristão. Aquele que foi salvo pela graça deve viver uma vida de obediência a Deus, com isso o Cristão guarda sua lei no coração como prova de um coração transformado pela graça.  Abaixo seguem os 10 mandamentos na íntegra e os princípios ensinados:

 

 

 

Para refletir:

 

Biblicamente, pecado é a quebra da lei de Deus (1º João 3:4)

ü  A graça é um presente dado aos pecadores (Rom.3:23, Efésios.2:8-9)

ü  Se não há lei, então não há pecado (Romanos.5:13)

ü  Se não há pecado, então não há pecadores (Romanos.5:13)

ü  Se não há pecadores, por que Cristo morreu na cruz? (João.3:16)

ü  Se a lei de Deus pudesse ser abolida ou mudada, Cristo não precisaria ter morrido na cruz. A bíblia atesta que Deus não muda Malaquias 3:6 diz: "Por que Eu o Senhor não mudo". Note que se a lei de Deus for tirada do contexto, o evangelho fica quebrado, incompleto. A lei e a graça tem de andar juntas assim como a fé e as obras:

ü  A graça é o que salva você (Efésios 2:8-9)

ü  A lei, você guarda no coração como prova que você está salvo pela graça (Hebreus 10:16 e joão.14:15)

ü  Uma vez salvo pela graça, você certamente praticará boas obras (Tiago.2:17)

 

"Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados" (1º João 5:3). Que a graça de nosso Senhor esteja com todos!

 

O PORCO FOI PURIFICADO NA CRUZ?

É Para Comer de Tudo do Açougue?

Por que Paulo escreveu aos coríntios: Comei de tudo quanto se vende no açougue, sem perguntar nada, por causa da consciência”? (I Coríntios 10:25).

“O VERSICULO 28 “Mas, se alguém lhes disser: Esta carne foi oferecida a um ídolo, não a comam por respeito à consciência da pessoa que os avisou”. 1 Coríntios 10:28, e bem assim todo o contexto, desde o verso 14 e também todo o capítulo 8, esclarecem que o assunto trata exclusivamente de CARNES OFERECIDAS AOS ÍDOLOS. Não se fala aqui das espécies de carnes, mas sim das que haviam sido oferecidas aos ídolos antes de irem para o açougue. Todavia, nem sempre a carne era previamente sacrificada. Isso, o presente texto nos dá a entender com bastante clareza, pois diz Paulo: ‘Sem nada perguntardes por escrúpulos de consciência’

Se toda carne fosse sempre oferecida aos deuses antes de ir para o mercado, ninguém precisava ter dúvidas; mas como o não era, e mesmo porque não havia importância em saber, o crente não tinha necessidade de perguntar coisa alguma. Paulo não diz aqui que não deviam perguntas para saber de que espécie era a carne, se deste ou daquele animal, porque isto, naturalmente, não estava em questão. Eles não tinham razão para perguntar, a não ser que fossem advertidos por alguém.

Quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, disse Paulo: “No tocante à comida sacrificada a ídolos, sabemos que o ídolo, de si mesmo, nada é no mundo e que não há senão um só Deus”. (I Coríntios 8:4).

Ninguém precisava preocupar-se com isto porque os ídolos, nada sendo senão matéria inanimada, também não podiam influir na carne. E além disto, antes de comê-la, se pedia sobre ela a bênção de Deus. “Se eu participo com ações de graças, por que hei de ser vituperado por causa daquilo por que dou graças? Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus”. (1 Coríntios 10:30-31) “Pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ações de graças, nada é recusável, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificado. (1 Timóteo 4:4-5)

Mas, se alguém tinha dúvidas, a advertência era: ‘Aquele que tem dúvidas, se come está condenado’ “É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar [ou se ofender ou se enfraquecer]. A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus. Bem-aventurado é aquele que não se condena naquilo que aprova. Mas aquele que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não provém de fé; e tudo o que não provém de fé é pecado”. (Romanos 14:21-23).

Também, se alguém advertia ao crente, dizendo-lhe que aquela carne havia sido sacrificada aos ídolos, então ele, por amor à consciência daquele que o advertia, não devia comer. Compreende-se claramente que Paulo, em todos esses versículos, põe em relevo o mal de comer para escândalo dos fracos. E sobre isto, diz: “Pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo... Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” (I Cor. 8:12; 10:31).

Não que houvesse mal em usar das carnes sacrificadas aos ídolos, quer adquirindo-as nos açougues, quer comendo-as na casa de algum gentio, porque os ídolos nada são; o que se condenava era o errôneo procedimento de alguns crentes, que ainda costumavam ir aos templos pagãos e ali banquetear-se, em suas mesas, com os sacrifícios feitos em honra aos deuses.

“Ao contrário, devemos escrever a eles dizendo-lhes que se abstenham de alimentos oferecidos a ídolos, da imoralidade sexual, da carne de animais estrangulados e do sangue”. Atos 15:20

“Quanto aos convertidos gentios, devem fazer aquilo que pedimos por carta: abster-se de comer alimentos oferecidos a ídolos, de consumir o sangue ou a carne de animais estrangulados e de praticar a imoralidade sexual”. Atos 21:25 “Portanto, meus amados, fujam do culto aos ídolos. 1 Coríntios 10:14 e “Filhinhos, afastem-se dos ídolos”. 1 João 5:21

Paulo não estaria ordenando os cristãos a comerem de tudo?

(I Timóteo 4:1-5)

O texto de I Timóteo 4:1-5 fala da apostasia dos “últimos tempos”, quando falsos mestres propagariam “ensinos de demônios”, proibindo “o casamento” e exigindo a “abstinência de alimentos, que Deus criou para serem recebidos, com ações de graça, pelos fiéis e por quantos conhecem plenamente a verdade”. A isso é acrescentado: “pois tudo que Deus criou é bom, e, recebido com ação de graças, nada é recusável, porque, pela Palavra de Deus e pela oração, é santificado”.

Algumas pessoas têm sugerido, que nesse texto Paulo esteja eliminando todas as distinções entre alimentos “limpos” e “imundos” do Antigo Testamento (Levíticos 11), e que os cristãos do Novo Testamento têm hoje plena liberdade de comer, sem quaisquer restrições, de “tudo que Deus criou”. Ora, se esse fosse o caso, então estaríamos justificados em comer até mesmo a carne de outros seres humanos, também criados por Deus (Gênesis 1:26 e 27), o que é completamente inaceitável.

Abalizados comentaristas bíblicos têm reconhecido que a discussão de Paulo em I Timóteo 4:1-5 diz respeito a certas proibições alimentares antibíblicas, propagadas pelos gnósticos do 1.º século d.C. Os adeptos do gnosticismo criam que a matéria fora criada não por Deus, mas por uma divindade inferior (Demiurgo), sendo má em sua essência. Abstendo-se de relações sexuais e de certos alimentos “materiais” (especialmente de toda espécie de carne), criam que estavam dando provas de uma mais profunda espiritualidade, que levaria a alma a libertar-se futuramente de tudo o que é material.

Paulo contesta essa dicotomia gnóstica, ao afirmar que os verdadeiros “alimentos” foram criados pelo próprio Deus (e não por uma divindade inferior), sendo consequentemente bons e apropriados para o consumo. Portanto, o texto sob discussão não está dizendo que podemos comer de tudo o que Deus criou (alimentos e não alimentos),

Mas apenas de tudo aquilo que Ele criou com o propósito específico de servir como alimento.

“Tais ensinamentos vêm de homens hipócritas e mentirosos (Gnósticos), que têm a consciência cauterizada e proíbem o casamento e o consumo de alimentos que Deus criou para serem recebidos com ação de graças pelos que creem e conhecem a verdade. Pois tudo o que Deus criou é bom, e nada deve ser rejeitado, se for recebido com ação de graças, pois é santificado pela palavra de Deus e pela oração”. 1 Timóteo 4:2-5

Epifânio de Salamis, relata alguns detalhes da vida de Nicolau, o diácono, e o descreve gradualmente afundando na mais grotesca impureza. Tornando-se originador dos Nicolaítas e outras seitas gnósticas.

O que é gnóstico: Gnóstico é um termo que deriva do grego "gnostikós" cujo significado remete para algo ou alguém que é capaz de conhecer. O gnosticismo designa um conjunto de crenças de natureza filosófica e religiosa cujo princípio básico assenta na ideia de que há em cada homem uma essência imortal que transcende o próprio homem. Os gnósticos consideram a existência humana neste mundo como não natural, por estar submetida a diversos sofrimentos.

De acordo com o gnosticismo, o caminho para a libertação desses sofrimentos é através do conhecimento. Não um conhecimento adquirido de forma racional e com base científica, mas um conhecimento intuitivo e transcendental que dá sentido à própria vida humana. O gnosticismo tem origem em várias seitas religiosas anteriores ao cristianismo, mas nos primeiros séculos da era cristã chega a misturar-se com o próprio cristianismo. Posteriormente veio a ser declarado como pensamento herético. Há quem defenda a existência de um gnosticismo pagão e um gnosticismo cristão.

1. O ensino gnóstico.

O gnosticismo ensinava que havia um ser supremo e que decidiu criar um mundo espiritual. Para a criação deste mundo, criou um ser espiritual inferior a ele, e esse por sua vez criou um ser espiritual inferior a ele, e este por sua vez criou outro ser espiritual inferior, e assim foi prosseguindo. Essas criações são chamadas de emanações. Ao todo foram 365 emanações. A última delas, ao fazer sua criação errou e seu erro foi esse mundo material na qual vivemos.

Para o Gnóstico, tudo o que é material é mau e tudo o que é espiritual é bom. Por ser criado por um ser espiritual, há neste mundo porções espirituais, só que estas estão aprisionadas dentro de alguns seres humanos. A salvação para os gnósticos é se libertar desse corpo material e voltar para o mundo espiritual. Só que essa libertação só acontece com um “conhecimento especial”. No Gnosticismo, Jesus é o mensageiro de Deus que trouxe esse conhecimento.

Os gnósticos não priorizavam apenas o “conhecimento”, mas a mortificação da carne, o que os dificultava a crer que Deus veio em carne por Jesus Cristo (1JO 4.1-3; 2JO 7). O gnosticismo reivindica um conhecimento maior e especial da verdade, uma tendência a considerar o conhecimento como algo superior à fé e uma visão de uma nova luz que o cristianismo comum não possui.

A carne é essencialmente pecaminosa e a fonte de todo mal. Os mesmos acreditam que o homem não tem o livre arbítrio. Negam a verdadeira natureza humana de Cristo e, sobretudo, seus próprios sofrimentos na cruz como sendo algo irreal.

Afirmam que a comunhão com Deus é alcançada mediante o ascetismo ou negação dos prazeres e bem-estar da vida. Com base em 1 Coríntios, o gnosticismo prega a abstinência ao casamento (1Co 7) e prioriza os tribunais em detrimento das resoluções comunitárias (1Co 6.1-11).

Os textos do AT eram o produto do criador inferior do mundo, que era o deus dos judeus, mas não o verdadeiro e supremo Deus.

2. As divergências Doutrinárias.

O gnosticismo nega doutrinas elementares do Cristianismo como:

A Criação do Mundo, conforme narrada em Gênesis. A criação do mundo não foi um erro, e sim a execução da vontade de Deus, e tudo o que Ele fez “era bom” (Gênesis 1.31). A doutrina da expiação é negada, pois a obra principal de Cristo para o gnóstico foi seu ensino e não sua obra salvífica na cruz.

A doutrina da ressurreição, já que esta, diz respeito também ao corpo e para o gnóstico o corpo não presta, portanto não há lugar para a doutrina da ressurreição na concepção gnóstica.

A doutrina do pecado, o gnosticismo vê o pecado como um mal físico que contamina o espírito humano. Por isso, esse mal deve ser vencido por meios físicos. O ensino insinua que o pecado é eterno e independente do Deus eterno, sugere que Deus é limitado por um poder co-eterno , que Ele não pode controlar. Ou seja, o mal possui o seu próprio poder, assim como Deus possui o seu. A Bíblia refuta terminantemente essa teoria, pois o pecado não é eterno; e, quando o homem pecou, fez isso por escolha intencional e voluntária.

3. O gnosticismo na pós-modernidade.

O gnosticismo em nosso presente século tem causado tantos danos como nos séculos passados, o mesmo não tem se apresentado com a mesma roupagem, entretanto suas vertentes em várias ramificações evidentes entre diversos credos e seitas se tornaram uma instrumentalidade para a dissolução da sã doutrina.

Segundo Paulo Romeiro “Na virada do século, as seitas gnósticas têm se tornado uma parte da história religiosa no nosso próprio país. O mormonismo, tornando homens em deuses, e a Ciência Cristã, com seus métodos de unidade com a Mente Divina, foram ambos estabelecidos no século passado. A mitologia do mormonismo e as "leis" da Ciência Cristã são reflexos diretos do pensamento gnóstico. (Por Jefferson Tavares)

Texto de autoria do Dr. Alberto Timm, publicado na Revista Sinais dos Tempos,

 

Como Podemos Entender Mateus 15:10-20?

“Não é o que Entra Pela Boca o que Contamina o Homem”

Não é necessário ser um perito em exegese (comentário ou dissertação que tem por objetivo esclarecer ou interpretar minuciosamente um texto ou uma palavra) bíblica para perceber que Cristo está se referindo aqui não à contaminação física e sim à contaminação espiritual do homem. Se realmente pudéssemos ingerir qualquer coisa, sem que isso prejudicasse o nosso organismo, então não haveria mais necessidade de conhecermos os princípios básicos de nutrição e higiene, de procurarmos consumir apenas os alimentos da melhor qualidade, a China é um exemplo que serviria apropriadamente para este verso, pois eles comem praticamente todo tipo de animais e insetos. A pergunta é nós podemos comer de tudo mesmo?

Para compreendermos a declaração de Mateus 15:11, precisamos levar em consideração o fato de que ela foi proferida por Cristo em resposta à acusação dos “fariseus e escribas”, de que os discípulos transgrediam “a tradição dos anciãos, ao comerem sem antes lavar as mãos: Então, vieram de Jerusalém a Jesus alguns fariseus e escribas e perguntaram: Por que transgridem os teus discípulos a tradição dos anciãos? Pois não lavam as mãos, quando comem”. Mateus 15:1-2. Esse ato de lavar ritualmente as mãos não era motivado por razões de higiene, mas para evitar a contaminação religiosa. Mesmo destituído de qualquer fundamentação bíblica, o rito era considerado pelos fariseus tão normativo como a própria lei mosaica, eles tinham que lavar as mãos sete vezes, até a água escorrer no cotovelo, só assim estariam purificados.

Tentando romper com essa tradição infundada, Cristo declarou que a contaminação religiosa do ser humano não reside na prática de ritos exteriores, mas na degradação interior do coração que se manifesta exteriormente. Ele esclarece: “Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não o contamina” (Mateus 15:19 e 20; ver também Mateus 23:1-39). Em outras palavras, Cristo deixou claro que o mal que sai da boca é muito maior do que qualquer mal que possa entrar nela quando se come alimento “ritualmente impuro”.

O mesmo incidente de Mateus 15:1-20 é também registrado em Marcos 7:1-23, com o acréscimo das palavras: “E, assim, considerou ele puros todos os alimentos (Marcos 7:19). É importante notarmos que, mesmo nesta afirmação, Cristo não está dizendo que todas as coisas, quer animais ou vegetais, são puras e apropriadas para a alimentação. O que o texto está enfatizando é simplesmente o fato de que todas as coisas divinamente criadas com o propósito de servirem como alimento aos seres humanos são apropriadas, independente da falsa contaminação a elas atribuídas pelas tradições farisaicas sobre o lavar ritual das mãos antes das refeições.

“Mas o que sai da boca vem do coração, e é isso que contamina o homem. Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias. São estas as coisas que contaminam o homem; mas o comer sem lavar as mãos não o contamina”. (Mateus 15:18-20). Fonte: Sinais dos Tempos, maio de 1998, p. 29

Pedro e a visão do lençol:

No Templo de Jerusalém havia um limite para os gentios. Uma placa indicativa dizia: “Nenhum estrangeiro pode passar além da balaustrada e da parede que cercam o lugar santo. Quem quer que seja apanhado violando este regulamento será responsável pela sua morte, que se seguirá”.

A visão de Pedro do lençol repleto de animais, puros e imundos, relatada em Atos 10, tem sido utilizada para provar a liberação divina para se comer as carnes que foram proibidas ao homem, deixando os que assim creem de consciência tranquila. Será, entretanto, que essa tranquilidade continuará, ao descobrirmos agora exatamente o contrário?

A expressão divina:  “Levanta-te, Pedro, mata e come” (Atos 10:13)

Isolada de seu contexto, tornou-se a mola mestra da engrenagem dos que se conformam com a superfície do versículo, mas a você, apelo outra vez: nunca se satisfaça com um texto isolado. Não é bom nem correto. É preciso estudá-lo junto ao contexto, e, necessariamente, comparando com outras escrituras.

Descubramos, portanto, como deveria ser estudado este capítulo de Atos 10:

Verso 1:“E havia em Cesaréia um varão por nome Cornélio, centurião da corte chamada italiana.” (Atos 10:1). Cesaréia era um “porto marítimo de Saron, construído por Herodes, o grande, em 13 a.C. Residência dos procuradores romanos”. Por conseguinte, trata-se, possivelmente de um homem romano o bom Cornélio, pois além de um cargo militar altamente importante, servia em uma base radicalmente romana. Em última análise, uma coisa é líquida e certa, não esqueça, ele não era judeu, era um gentio. Você por acaso sabe o que um judeu pensava a respeito de um gentio por essa ocasião?

Verso 2: “Piedoso e temente a Deus, com toda a sua casa, o qual fazia muitas esmolas ao povo, e de contínuo orava a Deus.” (Atos 10:2)

Que quadro lindo! Solenemente espetacular! Um proscrito para os judeus amava e servia ao Deus dos judeus, e este amor era à prova de crítica. Vestido com roupa de trabalho, pois diz a Bíblia que ele auxiliava, socorria com seus bens os menos favorecidos, e dentre os tais, quem sabe, muitos judeus. Era desprendida sua devoção, sincera, partia de um coração anelante por conhecer mais o Deus de Israel. E o mais maravilhoso é que Deus “atentou” para aquele que aos olhos dos judeus não merecia sequer conhecê-Lo.

Da leitura dos versos 3 a 8, concluímos que o amor de Deus envolveu Cornélio e o prestigiou com a comissão de um anjo que trazia do Céu, a aprovação para seu gesto caridoso e amante, orientando-o a ir em busca do apóstolo Pedro, dando-lhe para tanto as indicações, como: cidade, rua, casa e número da casa, etc.

Versos 9 e 10 “E no dia seguinte, indo eles em seu caminho, e estando já perto da cidade, subiu Pedro ao terraço para orar, quase à hora sexta (1/2 dia). E tendo fome, quis comer; e enquanto lhe preparavam, sobreveio-lhe um arrebatamento de sentido”. (Atos 10:9-10)

O Senhor preparava Pedro para a grande mensagem. Assim, conforme dizem os versos 11 e 12, Deus mostrou-lhe em visão, o famoso lençol zoológico, e declarou: Verso 13 “… levanta-te Pedro, mata e come”. (Atos 10:13). Tal ordem suscitou imediatamente do obediente apóstolo a dramática, sincera e inolvidável declaração:

Verso 14 “…De modo nenhum, Senhor. Porque nunca comi…coisa imunda”. (Atos 10:14)

Observe o irmão, a magnitude do acontecimento, que se repetiu por três vezes, voltando a se recolher ao Céu, conforme os versos 15 e 16.

Os versos 17 e 18 relatam que Pedro estava desconcertado com aquela visão, e, tentando chegar a uma conclusão razoável, pôr em ordem os seus desencontrados pensamentos, quando – pasme – batem à porta. Eram os homens que o bom Cornélio enviara, conforme instrução de Deus. Atenção agora para o verso seguinte:

Verso 19:   “…Eis que três varões te buscam. ” (Atos 10:19) Em meio ao aturdimento de Pedro, Deus avisa-o que “três varões” o procuravam e que ele, sem demora, deveria descer e se apresentar aos estrangeiros, pois fora Deus quem os enviara. Observe o prezado irmão as nuanças da visão, os detalhes divinos.

A visão apareceu a Pedro três vezes.

Também três varões apareceram-lhe, enviados por Cornélio, com a indicação do anjo do Senhor.

• Deus lhe deu a visão exatamente na hora em que Pedro estava com fome, para melhor aguçar a lição que desejava ensinar ao apóstolo. O apetite é um grande teste. No verso 22, os varões falaram a Pedro a respeito de Cornélio, da aprovação de Deus para com ele e do anjo que os enviou à sua procura.

Pedro então, imediatamente recebeu-os em casa, e no dia seguinte, tomando alguns irmãos de Jope, rumou para Cesaréia, a fim de realizar um grandioso trabalho missionário, conforme a leitura do verso 23. Um dia depois, chegam ao seu destino, e maravilhados contemplam um grupo de gentios, sedentos do evangelho, almejando a salvação bem como trilhar os caminhos de Deus, segundo se depreende da leitura dos

Versos 24-27. Diante deste quadro, Pedro reprime as lágrimas, cumprimenta os gentios afetuosamente, e se prepara para lhes anunciar as boas novas da salvação. Sinceridade, submissão e humildade são características daqueles que de fato almejam fazer a vontade de Deus e preparam-se para o Céu; sob essa bandeira que deve ser a minha e a sua atitude para com a Bíblia, ouçamos o apóstolo Pedro:

Verso 28 “E disse-lhes: vós bem sabeis que não é lícito a um varão judeu ajuntar-se ou achegar-se a estrangeiros (Gentios): mas Deus mostrou-me que A NENHUM HOMEM CHAME COMUM OU IMUNDO. (Atos 10:28)

Os judeus achavam-se os únicos dignos da graça de Deus, e por isso consideravam todos os demais como imundos, na pura acepção da palavra. Entretanto o evangelho não é exclusivo de grupos privilegiados ou nação isolada (embora Israel já tenha tido este privilégio até a morte de Estêvão)Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos” (Daniel 9:24); e, como a mensagem do Evangelho Eterno deveria alcançar todas as pessoas, aprouve a Deus forjar um encontro entre o judeu e o gentio, isso por meio do apóstolo Pedro, que entre todos, parecia ser o mais apegado às tradições e ao exclusivismo nacional e espiritual.

Do verso 29 a 33, Cornélio, o gentio a quem Deus amava e queria que ouvisse do evangelho que vem dos judeus, relata a visão que tivera e como tomara a decisão de mandar buscar a Pedro, declarando:

Verso 33 “…Agora, pois, estamos todos diante de Deus para ouvir tudo quanto por Deus te é mandado”. (Atos 10:33) Diante de fatos tão sublimes, vendo a operação maravilhosa do Espírito Santo naqueles corações, observando como o Senhor estava demonstrando Seu amor por pessoas de outra raça, Pedro deixa cair por terra sua tradição e preconceito de que os gentios não eram dignos da salvação nem do favor de Deus, e, exclamando com toda veemência, quedado diante da Onipotência divina, diz:

Versos 34 e 35  “…Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; mas que Lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, O teme e obra o que é justo.” (Atos 10:34-35). Como é clara a verdade divina ensinada ao apóstolo Pedro! Deus ama a todos os homens, quer salvar a todos indistintamente. Morreu por todos: judeus e gentios. A cruz atrai todas as raças e une todos os povos.

Dos versos 36 a 48, é relatada a convicção de Pedro de que aqueles gentios foram aceitos por Deus, e assim não hesitou em pregar-lhes com poder as boas novas da salvação. E nesta oportunidade, para sedimentar Sua aprovação por aquele sincero grupo de crentes gentios, revelando publicamente Seu agrado, Deus enviou-lhes o Espírito Santo, causando espanto geral. Era a aprovação total. O amor de Deus alcança a todos, judeus e gentios, em todos os lugares, graças a Deus!

O episódio não termina aqui. Quando a igreja em Jerusalém soube do ocorrido, levantou-se contra Pedro, com a prerrogativa de haver-se misturado com gente tão repelente e imunda, os gentios. Intima-o a retratar-se. O apóstolo então, cheio do Espírito Santo, apresenta-se diante da Igreja-Mãe em Jerusalém, e relata como Deus lhe mostrara, através de uma visão de animais em um lençol, que todas as pessoas, de toda tribo, raça e língua, desde que O tema e guarde Seus mandamentos, são dignas do amor, da Graça e da salvação pelo sacrifício eterno de Jesus.

E muito mais! Deus não somente revelou Seu amor pelos gentios como os agraciou com o derramamento do Espírito Santo (Leia Atos 11:1-17). Contra este argumento não houve reação, e, portanto, a posição da Igreja-Mãe não poderia ser diferente. Leiamos: “E ouvindo estas coisas, apaziguaram-se, e glorificaram a Deus, dizendo: Na verdade até aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida”. (Atos 11:18)

Como vê, é simples, puro e cristalino. Não há aqui interpretação humana. Não há necessidade de torcer nada e muito menos adaptar-se a qualquer tipo de conveniência. É uma verdade clara que brota como luz da aurora no coração sincero. A Igreja de Jerusalém não mudou a Bíblia, mudou sim, sua posição em relação aos gentios pelo testemunho de Pedro, que por sua vez mudou sua opinião através do ensino de Deus por meio de um lençol de animais. Hoje, lamentavelmente ocorre o contrário. Muitos preferem mudar a Bíblia, ou quando nada, tentam adaptá-la à sua opinião. Que não seja esta sua atitude, meu querido irmão(ã).

Pois bem, fica determinado pela Bíblia, sem nenhuma dúvida, que Deus utilizou um lençol de animais puros e imundos para ensinar a Pedro, quando este estava com fome, que “nenhum homem é comum ou imundo” e “que Deus não faz acepção de pessoas”, pois todos de igual modo merecem a oportunidade de conhecer e viver o evangelho que restaura e salva.

A Igreja de Jerusalém foi humilde e sincera. Você também decidirá pela Verdade! Decisão envolve coragem! Você é forte, pois Cristo lhe dá poder. Deus estava levando você a sentir “FOME” pela salvação de todas as pessoas, de todas as raças, em todos os lugares do Planeta Terra! Essa visão tanto serviu para repreender a Pedro como para instruí-lo. Revelou-lhe o propósito divino – de que pela morte de Cristo os gentios deviam tornar-se coerdeiros dos judeus nas bênçãos da salvação. Até então nenhum dos discípulos pregara o evangelho aos gentios.

PENSE NISSO! CURIOSIDADE:

Em Atos – Disse Pedro: “…e também estes SEIS irmãos foram comigo, e entramos em casa daquele varão Cornélio”. (Atos 11: 12)

Ø  Na lei egípcia que os judeus conheciam bem, eram preciso SETE testemunhas para provar completamente um caso judicial ou qualquer outro.

Ø  Na lei romana também, e eram necessários SETE selos para autenticar um documento que fosse realmente importante como um testemunho.

Ø  Portanto, havia SETE testemunhas deste fato. Pedro + 6 = 7.

A questão dos alimentos limpos e imundos

Gênesis 9:1-3: “Abençoou Deus a Noé e a seus filhos, e disse-lhes: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a Terra. Terão medo e pavor de vós todo animal da Terra, toda ave do céu, tudo o que se move sobre a terra e todos os peixes do mar; nas vossas mãos são entregues. Tudo quanto se move e vive vos servirá de mantimento, bem como a erva verde; tudo vos tenho dado”.

A dificuldade que nos foi apresentada nas palavras divinas da passagem acima é facilmente superada quando se toma a Bíblia globalmente. O grande problema de algumas interpretações é sempre a segmentação indevida da Palavra de Deus, tomando-se versos, cláusulas ou até palavras isoladas para ajustarem-se a pressupostos e preconceitos, torcendo-se o sentido integral o pensamento do autor sagrado.

Por exemplo, o texto diz que todo animal da Terra teria “MEDO E PAVOR” do homem. Contudo, será que isso deve ser entendido em termos absolutos? O que dizer de ursos, onças, leões, hipopótamos, crocodilos, tubarões, dos quais os homens é que fogem, e com bons motivos? Certamente é um risco de vida enfrentar tais animais em seu estado natural.

Noé e sua família receberam uma bênção semelhante à pronunciada sobre Adão e Eva após sua criação (Gênesis 1:28). Assim como Adão havia sido o progenitor de todos os membros da raça humana, Noé chegava a ser o progenitor de todos os seres humanos depois do dilúvio. Em ambos os casos a bênção consistiu numa ordem divina de frutificar e encher a Terra.

No entanto, faltava uma parte da bênção prévia, a saber, a ordem de subjugar a Terra. Sem dúvida, esta omissão reflete o fato de que o domínio do mundo atribuído ao homem durante a criação se tinha perdido pelo pecado. O pecado tinha alterado a relação que originalmente existiu entre o homem e os animais, e estes, pelo menos até certo limite, ficavam fora do controle do homem. Já que o pecado, com suas consequências, tinha debilitado o vínculo de sujeição de parte dos animais à vontade do homem, de ali em adiante tão só pela força ele poderia reger sobre eles, mediante esse “medo” que Deus agora inculcou na criação animal. A natureza tinha ficado separada do homem.

Este pronunciamento divino. Ser-vos-á para manutenção. Não significava que o homem pela primeira vez tivesse começado a comer carne de animais, mas tão somente que Deus pela primeira vez o autorizava, ou melhor lhe permitia fazer o que o dilúvio tinha convertido numa necessidade. Os ímpios antediluvianos poderiam ser carnívoros, mas não foi a vontade original do Criador que suas criaturas se comessem entre si. Deus tinha dado ao homem plantas para comer: “E disse Deus ainda: Eis que vos tenho dado todas as ervas que dão semente e se acham na superfície de toda a terra e todas as árvores em que há fruto que dê semente; isso vos será para mantimento. (Gênesis 1: 29). Com a destruição de toda vida vegetal durante o dilúvio e com o esgotamento das reservas de alimentos que foram levados à arca, surgiu uma emergência a que Deus fez frente dando permissão para comer a carne de animais.

Esta permissão não implicava um consumo sem restrições e sem limites de toda classe de animais. A frase “tudo o que se move sobre a terra” exclui claramente o comer cadáveres de animais que tinham morrido ou tinham sido mortos por outras feras, o que mais tarde proibiu especificamente a lei mosaica (Êxodo. 22: 31; Levíticos. 22: 8). Ainda que aqui não se apresente a distinção entre animais limpos e imundos com respeito aos alimentos, isso não significa que a regra era desconhecida por Noé. Que Noé conhecia essa distinção resulta claro pela ordem prévia de levar mais animais limpos que imundos na arca (Gênesis. 7: 2), e porque Noé ofereceu tão-só animais limpos como holocausto? (Gênesis 8: 20).

A distinção deve ter sido tão perfeitamente conhecida pelos primeiros homens que foi desnecessário que Deus chamasse especialmente a atenção de Noé a ela. Tão-só quando esta distinção se tinha perdido através dos séculos de afastamento do homem de Deus, promulgaram-se novas instruções escritas acerca de animais limpos e imundos (Levíticos: 11; Deuteronômio 14). A imutabilidade do caráter de Deus (Tiago 1: 17) exclui a possibilidade de se interpretar esta passagem como uma permissão para sacrificar e comer qualquer animal. Os que eram imundos para um propósito não podiam ser limpos em outro.

Ervas. Isto envolve a novidade da permissão de comer carne, além de verduras e frutas que originalmente tinham sido destinadas como alimento para o homem. Não só foi pela ausência temporal de vida vegetal, como resultado do dilúvio, Deus permitindo que o homem complementasse seu regime vegetariano com carne, senão também possivelmente porque o dilúvio tinha mudado tão completamente a forma externa da Terra e tinha diminuído sua fertilidade ao ponto de que em algumas regiões, tais como as do extremo norte, não produziriam suficiente alimento vegetal para sustentar a raça humana.

Carne com sua vida. A proibição se aplica a comer carne com sangue, já fora de animais vivos como tinha sido o bárbaro costume de algumas tribos pagãs do passado, ou de animais sacrificados que não tivessem sido bem sangrados. Entre outras coisas, esta proibição era uma salvaguarda contra a crueldade e um recordativo do sacrifício de animais, nos quais o sangue, como portador da vida, era considerado sagrado.

Deus previu que o homem, ao cair como fácil vítima das crenças supersticiosas, pensaria que participando do líquido vital, sua própria vitalidade seria revigorada ou prolongada. Por estas razões, e provavelmente por outras que agora não parecem claras [como o fato de o sangue venoso ser carregado de toxinas maléficas], foi irrevogavelmente proibido comer carne com sangue. Os apóstolos consideraram que esta proibição ainda estava em vigência na era cristã. Chamaram a atenção disto especialmente aos crentes cristãos de origem gentílica, porque esses novos crentes, antes de sua conversão, tinham estado acostumados a comer carne com sangue (Atos 15: 20, 29).

Espero que esteja resolvida esta “dificuldade”, reflita sobre estas 10 questões abaixo?

1 – Por que Deus separou os animais em limpos e imundos já no episódio do dilúvio (Gênesis 7:2)? Teria Ele simplesmente “cismado” com certa classe de animais e instituído tais regras sem qualquer razão lógica e prática?

2 – Se a divisão referida visava só a sacrifícios, por que Deus mandou para a arca 3,5 vezes mais animais limpos do que imundos, quando nada indica que o número de sacrifícios fosse assim tão grande e frequente?

4 – Por que Deus só aceitava animais limpos para sacrifícios? (Coríntios 9:13).

5 – Sendo um princípio divino de que devemos glorificar a Deus com o que comemos e bebemos (1 Coríntios 10:31), como carnes imundas que seriam excluídas dos sacrifícios (já que certamente não serviriam a tal propósito) desde então poderiam servir para a glorificação de Deus?

6 – Por que também a restrição quanto ao consumo de sangue foi instituída quando Deus autorizou o consumo de carnes (Gênesis 9:4, 5)? Não devia prevalecer plena liberdade para o homem comer o que quisesse?

7 – Como prova que a ordem para Noé comer “tudo quanto se move” incluía os animais imundos, sendo que Noé já havia sido notificado da divisão entre animais limpos e imundos (Gênesis 7:2, 3), e até o modo como o verso está redigido deixa a clara impressão que tal divisão já era do seu conhecimento, não uma “novidade”?

8 – Como prova que a ordem para Noé comer “tudo quanto se move” incluía os animais imundos, sendo que mais tarde o mesmo autor do Gênesis, Moisés, explica em (Êxodo 22:31) o sentido de tal ordem como não se devendo comer “carne que por feras tenha sido despedaçada no campo”, ou seja, deviam comer só animais vivos, não os encontrados mortos?

9 – Qual era a vantagem para a humanidade em Deus deixar os homens se alimentarem livremente de toda espécie de animal, como ratos, urubus, macacos, cobras e lagartos, sendo que hoje se sabe que o consumo de alguns deles, acarreta doenças terríveis, febre ebola, e a praga bubônica que levou à morte milhões de pessoas na Europa durante a Idade Média, procedeu de ratos. Veja a China com a gripe suína e o COVID-19, e etc.

10 – Embora a ordem divina para Noé alimentar-se de animais se contraste com a ordem anterior para o homem se alimentar de ervas, onde é dito que ao Deus falar em “toda erva” sendo permitida para consumo do homem (Gênesis 9:3) ficam excluídas as que são venenosas para o ser humano?

Autor: Prof. Azenilto G. Brito, Ministério Sola Scriptura Bessemer, Ala., EUA

As leis alimentícias foram abolidas no Novo Testamento?

 

Segundo alguns teólogos, com a crucificação de Cristo foram anuladas as leis que Deus havia promulgado a respeito das carnes limpas e imundas. Para eles, sob a Nova Aliança os cristãos já não têm que guardar estas leis. Porém, o que é que a Bíblia diz realmente?

 

A mudança administrativa do ‘sacerdócio levítico’ ao ‘ministério de Jesus Cristo’ não invalidou as condições necessárias de que o Seu povo, obedeça às leis que Deus promulgou referentes às carnes limpas e imundas (tal como não invalidou qualquer outra lei) como parte da santificação e separação deles como povo de Deus (Levíticos 11:44-47; 19:2; 20:7, 22-26; 21:8). Os apóstolos Pedro e Paulo, continuaram insistindo na necessidade de que o povo de Deus fosse santo (Efésios 1:4; 1ª Pedro 1:14-16).

 

Alguns eruditos bíblicos reconhecem o fato de que os membros da igreja apostólica continuaram guardando a ordenança que proíbe o consumo de carnes imundas. Muitos creem, porém, que na Nova Aliança foi abolida grande parte da lei de Deus, e que as leis referentes às carnes limpas e imundas foram simplesmente costumes da cultura judaica que se mantiveram até que a igreja se compôs por uma maioria de gentios. Naturalmente, estas ideias preconcebidas têm influenciado a interpretação de muitas passagens bíblicas. Este processo é reconhecido em círculos teológicos como isagese (do grego eisegesis), o ato de inserir as nossas ideias próprias na Escritura.

 

Estudemos então as passagens do Novo Testamento que se referem aos alimentos. Conforme o faremos, não vamos praticar a isagese mas aliás vamos pôr em prática a exegese—o processo de extrair o significado das Escrituras—analisando objetivamente o contexto de cada uma poderemos esclarecer qual é sua aplicação para nós.

 

Uma controvérsia na igreja a respeito da alimentação

 

Ao ler o Novo Testamento nos apercebemos de que existiu uma controvérsia a respeito da alimentação. Se examinarmos cuidadosamente as Escrituras, podemos entender qual era na realidade o motivo do debate. Em 1 Coríntios 8 o apóstolo Paulo dá uma explicação “quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos” (versículo 4). Por que se discutia isto?

 

“Na época de Paulo, frequentemente a carne era sacrificada e oferecida nos altares pagãos como oferenda aos deuses. Mais tarde, essa mesma carne era vendida nos açougues públicos. Alguns cristãos se perguntavam se para eles era correto comer esta carne que havia sido previamente oferecida aos deuses pagãos” (Nelson’s New Illustrated Bible Dictionary [“Novo dicionário bíblico ilustrado de Nelson”], 1995, na secção “Meat”).

 

É interessante notar (ainda que não seja uma prova conclusiva) que em Atos 14:13, a única passagem em que se mencionam os animais que se sacrificavam aos ídolos, o animal sacrificado era um touro, um animal limpo.

Porém, o que se debatia não era o tipo de carne que se podia comer. Para os judeus crentes que seguiam as instruções de Deus nem sequer lhes passaria pela cabeça considerar como alimento a carne dos animais imundos. A controvérsia tinha a ver mais com a consciência de cada crente.

 

Ao dizer que era permitido consumir a carne de animais que tinham sido oferecidos aos ídolos, Paulo explicou “que o ídolo, de si mesmo, nada é no mundo” (1 Corinthians 8:4). O fato de que o animal tivesse sido oferecido a um deus pagão não afetava a carne em nada.

 

Paulo continuou dizendo: “Entretanto, não há esse conhecimento em todos; porque alguns, por efeito da familiaridade até agora com o ídolo, ainda comem dessas coisas como a ele sacrificadas; e a consciência destes, por ser fraca, vem a contaminar-se. Não é a comida que nos recomendará a Deus, pois nada perderemos, se não comermos, e nada ganharemos, se comermos(1 Corinthians 8:7-8).

 

Segundo Paulo, se um crente comprava a carne num açougue, ou se numa visita lhe fosse oferecida a carne, não era necessário averiguar se esta tinha sido oferecida aos ídolos (1 Corinthians 10:25-27). O que mais lhe preocupava era que se considerasse e respeitasse a quem tivesse uma crença diferente. Segundo suas instruções, nestes casos era preferível não comer carne para não servir de tropeço ao irmão (1 Corinthians 8:13; 10:28-29).

 

A controvérsia a respeito da carne sacrificada aos ídolos foi grande na época do Novo Testamento. Este é o núcleo de muitas das coisas que Paulo escreveu acerca da liberdade cristã. As Escrituras hebraicas não contêm referências sobre a carne oferecida a ídolos, mas têm instruções muito claras a respeito de quais carnes se podem comer e quais não. No Novo Testamento, no entanto, o assunto das carnes oferecidas aos ídolos era muito importante para alguns cristãos, segundo sua consciência e entendimento.

 

A cronologia das cartas de Paulo é importante

 

Um dado muito significativo que frequentemente passa despercebido é a relação cronológica que existe entre as cartas que Paulo escreveu aos Coríntios e aos Romanos. Alguns estão convencidos de que Romanos 14 apoia a ideia de que os cristãos já não estão obrigados a seguir as instruções bíblicas que proíbem o consumo de carnes imundas. A chave, segundo eles, é o versículo 14, onde o apóstolo diz: “Eu sei e estou persuadido, no Senhor Jesus, de que nenhuma coisa é de si mesma impura, salvo para aquele que assim a considera; para esse é impura” Romanos 14:14.

 

Entretanto, esta afirmação ignora por completo a perspectiva do autor e o contexto da epístola dirigida à congregação em Roma. Muitos eruditos da Bíblia concordam em situar a Primeira Epístola aos Coríntios ao redor do ano 55, e a Epístola aos Romanos, que foi escrita provavelmente desde Corinto, ao redor de 56 ou 57. Como o demonstramos anteriormente, a controvérsia em Corinto acerca da comida tinha a ver com a carne sacrificada aos ídolos. Seguramente, quando Paulo escreveu aos romanos desde Corinto tinha muito presente este tema, e isto é o que devemos ter em conta para analisar o capítulo 14 de Romanos.

 

Entendamos o propósito de Paulo

 

Aqueles que afirmam que o capítulo 14 de Romanos invalida a lei de Deus acerca das carnes limpas e imundas têm que tergiversar as Escrituras para poder justificar sua posição. O ensinamento que Paulo dá, como o capítulo mesmo o comprova, tem origem na carne sacrificada aos ídolos.

 

O versículo 2 estabelece o contraste entre o que “come legumes” e o que “crê que de tudo se pode comer” (isto é, carne e legumes). No versículo 6 se menciona o comer e o não comer, e há várias interpretações a respeito: a que se refere ao jejum (não comer nem beber em certos dias), a que se refere ao vegetarianismo (comer só legumes, verduras e frutas), ou a que se refere a comer ou não comer da carne sacrificada aos ídolos.

 

O versículo 21 nos comprova que o tema fundamental deste capítulo é a carne oferecida aos ídolos: “É bom não comer carne, nem beber vinho, nem fazer qualquer outra coisa com que teu irmão venha a tropeçar”. No mundo romano era muito comum oferecer aos ídolos tanto carne como vinho. Destas oferendas, mais tarde se vendiam porções nos mercados.

 

Acerca do versículo 2, uma glosa na Life Application Bible (Bíblia de Aplicação na Vida) anota: O sistema antigo de sacrifício era o centro da vida religiosa, social e nacional do mundo romano. Depois que se apresentava o sacrifício a um deus num templo pagão, só se queimava uma parte dele. O que restava, frequentemente era enviado ao mercado para a venda. Assim facilmente, ainda sem disso se aperceber, um cristão podia comprar a dita carne no mercado ou comê-la na casa de um amigo.

 

O cristão deveria perguntar sobre a origem desta carne? Alguns pensaram que não havia nada mal em comer carne oferecida aos ídolos, já que estes eram deuses inúteis e falsos. Outros, para evitar uma consciência de culpa, com cuidado averiguavam a origem da carne ou simplesmente não a consumiam. O problema era particularmente sério para os cristãos que alguma vez tivessem adorado a ídolos. Para eles, tal lembrança nítida de seus dias pagãos podia debilitar sua nova fé. Paulo também tratou deste tema em 1 Coríntios 8.

 

Qual é o ensinamento fundamental que Paulo transmite em Romanos 14? Dependendo nas suas consciências, os crentes primitivos tinham várias opções quanto ao assunto, nas suas viagens, ou quando estivessem nas suas casas. Se não quisessem comer carne sacrificada a ídolos, podiam jejuar ou seguir um regime vegetariano, para terem a certeza que não comeriam alguma carne de origem suspeita que pudesse ofender a sua consciência. Se não tinham nenhum problema de consciência em comer carne oferecida a ídolos, eles poderiam escolher qualquer das opções. É dentro deste contexto que Paulo diz: “Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente” (Versículo 5, versão Revista e Atualizada de Almeida, SBB 1997), “e tudo o que não é de fé é pecado”. (Versículo 23).

 

De certa forma, Romanos 14 é o capítulo da liberdade cristã, porque acerca de carne sacrificada aos ídolos a pessoa atua dentro do marco da lei de Deus, mas é guiada por sua própria consciência. Se olharmos dentro deste contexto, o capítulo 14 de Romanos nem sequer insinua que se pode comer porco nem nenhuma outra carne imunda. Quando entendemos que no Novo Testamento a controvérsia sobre a comida girava em torno da carne sacrificada aos ídolos, e que não tinha absolutamente nada a ver com as leis bíblicas sobre as carnes limpas e as imundas, então outras passagens também ficam claras.

 

Debate sobre as lavagens rituais

 

Outra escritura que é frequentemente mal-entendida é a da discussão com os fariseus registrada em Marcos 7:1-23. Muitos consideram que Jesus anulou os estatutos dados em Levítico 11 e Deuteronômio 14 com respeito aos animais cuja carne é própria para o consumo humano. De fato, na maioria das traduções do Novo Testamento o versículo 19 conclui com esta frase: “E, assim considerou ele puros todos os alimentos” (versão Revista e Atualizada de Almeida, SBB 1997). Porém, está esta frase de acordo com o significado e propósito de toda a passagem? O que foi que Jesus disse, ou não disse, realmente?

 

Como já mencionámos, um dos princípios básicos para entender uma passagem bíblica é analisar o contexto em que se encontra. Entendamos, pois, de que se fala aqui.

 

Primeiro devemos ter em conta que o vocábulo grego “broma”, usado no versículo 19, significa simplesmente “comida”. Quando no Novo Testamento se fala especificamente da carne dos animais, o vocábulo que se emprega é kreas (Romanos 14:21; 1 Corinthians 8:13). Portanto, a passagem está relacionada de alguma forma com a comida em geral, não só com as carnes. Entretanto, se analisamos um pouco mais perceberemos que a verdadeira controvérsia nada tinha a ver com alimentos que se deviam ou não comer.

 

Os dois primeiros versículos nos ajudam a entender o contexto: “E reuniram-se em volta dele os fariseus e alguns dos escribas que tinham vindo de Jerusalém. E, vendo que alguns dos seus discípulos comiam pão com as mãos impuras, isto é, por lavar, os repreendiam” (Marcos 7:1-2). Então lhe perguntaram: “Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem com as mãos por lavar?” (Versículo 5). Agora o assunto está um pouco mais claro. Refere-se ao comer “com mãos impuras”. Porque preocupava isso aos escribas e fariseus?

 

A Aliança que Deus fez com Israel no monte Sinai estava baseada em muitas leis e outros estatutos que tinham a ver com a pureza ritual. Porém, a prática judaica muitas vezes se apartava disto por seguir a ‘lei oral’ ou ‘tradição dos anciãos’, a qual consistia em muitos requisitos e proibições agregadas às leis de Deus por homens. Nos versículos 3-4 podemos ver uma breve explicação do costume específico a que os fariseus e escribas se estavam referindo: “Porque os fariseus e todos os judeus, conservando a tradição dos antigos, não comem sem lavar as mãos muitas vezes; e, quando voltam do mercado, se não se lavarem, não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como lavar os copos, e os jarros, e os vasos de metal, e as camas” (Marcos 7:3-4).

 

Observemos que aqui não se menciona nenhuma lei alimentícia. O assunto era a pureza ritual baseada nas tradições da lei oral. Os discípulos estavam sendo criticados por não cumprir com a cerimónia de lavagem de mãos ordenada, por essas veneradas tradições religiosas. O Comentário judeu do Novo Testamento (Jewish New Testament Commentary) por David Stern, 1995, p. 92, explica-nos a razão do costume que era praticado nessa era: “Nestes versículos (Marcos 7:3-4) dá uma explicação de um … rito de lavagem de mãos que corresponde aos pormenores dados no tratado Yadayim da Misná [a Misná é uma versão escrita da tradição oral].

 

No mercado a pessoa podia tocar coisas cerimonialmente impuras; a impureza era eliminada se enxaguando até ao pulso. Ainda hoje os judeus ortodoxos praticam [a lavagem ritual de mãos] antes das refeições. A razão disto não tem nada a ver com a higiene, pois está baseada na ideia de que o lar de alguém é seu templo e a mesa é seu altar, a comida é seu sacrifício e a pessoa mesma é o sacerdote. Devido a que o [Antigo Testamento] exige que os [sacerdotes] estejam cerimonialmente puros antes de oferecer sacrifícios no altar, a [lei] oral exige o mesmo antes de comer. Já na época de Jesus, para muitos judeus era muito importante praticar esses ritos tradicionais e, se em algumas ocasiões se descuidavam deles, era como que se violassem os princípios básicos da lei de Deus (Mateus 23:1-4, 23-28).

 

A purificação espiritual

 

Depois de censurar a hipocrisia destas e outras tradições religiosas de sua época, Jesus chegou ao cerne do assunto. O que explicou demonstra que é muito mais importante cuidar do que sai do coração do que o que se põe na boca (Marcos 7:15), e depois agregou: “Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfémia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem” (Marcos 7:21-23).

 

Em Gálatas 5:19-21 são mencionadas várias destas características negativas como “obras da carne” que são todas o contrário do que é “o fruto do Espírito”, que é “amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança” (Gálatas 5:22-23). Este fruto é o produto de um coração espiritualmente puro.

 

Os ritos de lavagem e purificação da Antiga Aliança eram representações físicas da purificação espiritual que se viria a oferecer na Nova Aliança (Hebreus 9:11-14). Por isso o apóstolo Paulo escreveu que Jesus “se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras” (Tito 2:14). Um dos ensinamentos básicos de Jesus Cristo é: “bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus” (Mateus 5:8).

 

As mãos ou o coração?

 

Em Marcos 7 Jesus explicou que a lavagem de mãos não é necessária para a pureza ou saúde espiritual. “E ele disse-lhes: Assim também vós estais sem entendimento? Não compreendeis que tudo o que de fora entra no homem não o pode contaminar, porque não entra no seu coração, mas no ventre e é lançado fora” (Versículos 18-19).

 

Por outras palavras, o que Jesus disse é que qualquer partícula de sujidade que não pudesse ser eliminada por meio da minuciosa lavagem ritual de mãos seria eliminada através dos aparelhos digestivo e excretor, e não teria efeito algum sobre a verdadeira pureza da pessoa (sua mente ou coração). Devido a que a pureza espiritual tem a ver com o coração as lavagens cerimoniais não são necessárias, nem podem evitar a contaminação espiritual.

 

Numa nota sobre o versículo 19, o já citado comentário judeu de David Stern resume bem o significado global desta passagem: Jesus “não ab-rogou, como muitos supõem, as leis de kashrut [kosher, termo que significa “adequado, próprio”], tornando assim limpo o presunto! Desde o princípio do capítulo, o assunto tem sido a pureza ritual … e de modo algum as leis alimentícias! Neste versículo não existe nem a mais remota insinuação de que as comidas aqui mencionadas se refiram a algo diferente do que a Bíblia permite comer… ou seja, comida kosher (adequada) …

 

“Portanto, [Jesus] continua seu discurso acerca da prioridade espiritual (versículos 6-13). Ensina que [a pureza] não é primeiramente ritual ou física, mas espiritual (versículos 14-23). Em tudo isto ele não descarta completamente as ampliações farisaico-rabínicas das leis de pureza, mas as considera de menor importância” (Stern, op. cit., p. 93).

 

Que podemos dizer, então, de Marcos 7:19? Na última parte do versículo lemos o seguinte: “E, assim, considerou ele puros todos os alimentos” (tradução de Almeida Revista e Atualizada [ARA], SBB 1993). Entretanto, na tradução de Almeida Revista e Corrigida [ARC], SBB 1995, e na tradução de Almeida Corrigida e Fiel [ACF], SBTB 1997, a última parte do versículo 19 se traduz desta maneira: “ficando puras todas as comidas”.

 

Este versículo é especialmente interessante, porque há neste caso um erro de tradução na versão Atualizada [ARA], e isto serve para ilustrar o fato de que é muito importante ler o contexto e, ademais, comparar diferentes traduções da Bíblia. Neste caso, o contexto contém a chave para entender o verdadeiro significado da passagem e também para determinar qual é a tradução mais acertada.

 

O significado claro do versículo 19, tal como aparece nas traduções Corrigidas [ARC e ACF], é que mediante os aparelhos digestivo e excretor o corpo assimila os alimentos e elimina as partículas de pó que pode haver neles. Porém, é correta esta tradução?

 

Se levarmos em consideração o meio cultural do povo judeu, no qual só se consumiam as carnes limpas (segundo Levítico 11 e Deuteronômio 14), e se considerarmos que o que se estava discutindo nesta passagem era a necessidade de lavar as mãos de certo modo antes de comer, torna-se óbvio que as traduções Corrigidas [ARC e ACF] são as que se encaixam perfeitamente com o contexto. Convém mencionar também que as palavras “E, assim, considerou ele” na tradução Atualizada [ARA], referindo-se a Jesus, não aparecem nos manuscritos originais gregos, mas que foram agregadas pelos tradutores, talvez numa tentativa para interpretar o pensamento de Marcos.

 

Além de analisar o contexto, outra chave para entender corretamente um versículo da Bíblia é examinar outras passagens relacionadas com o tema que se está estudando. Neste caso temos a vantagem de que em Mateus 15 é mencionado o mesmo incidente e se esclarece ainda mais o assunto. Jesus disse: “Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos e blasfémias. São essas coisas que contaminam o homem; mas comer sem lavar as mãos, isso não contamina o homem” (Mateus 15:19-20).

 

O facto é que em nenhuma passagem do Novo Testamento se encontra o caso de algum cristão ter comido carne considerada imunda; na Bíblia simplesmente não existe nada parecido. Pelo contrário, encontramos passagens nas quais o apóstolo Paulo nos exorta a guardar todas as leis de Deus (Atos 24:14; 25:8; Romanos 3:31; 7:12, 22). Assim também fazem Tiago, meio irmão de Jesus, e João (1 João 3:4). Violar as leis alimentícias de Deus teria sido simplesmente inimaginável para eles.

 

A controvérsia em Colossenses

 

Com base no que Paulo escreveu em Colossenses 2:16: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados (tradução Atualizada, ARA) alguns afirmam que os cristãos de Colosso comiam porco e outros tipos de carne que anteriormente era considerada imunda. Porém, a Bíblia não oferece respaldo para esta conclusão.

 

De fato, esta passagem nada tem a ver com o tema das carnes limpas e imundas; Paulo não se referia a tipos de carnes que os Colossenses estavam consumindo, as palavras gregas traduzidas como “comida” e “bebida” neste versículo significam “comer e beber”. Por conseguinte, o assunto era o fato de comer ou beber, não o tipo de carnes que eram consumidas pelos Colossenses. Aqui também as traduções Corrigidas [ARC e ACF] estão mais corretas.

 

Ainda que muitos suponham que esta advertência de Paulo é uma crítica contra quem ensinava a validez de algumas práticas do Antigo Testamento (tais como cumprir a lei e praticar a circuncisão), não há provas disso. Entretanto, devemos reconhecer que naquela época, tanto no judaísmo como na igreja apostólica, não faltavam as controvérsias dos ensinamentos e práticas bíblicas. “Estes falsos ensinamentos iam muito mais além do judaísmo. Seus mestres acreditavam nos intermediários espirituais, ou seja, anjos que eles adoravam, e insistiam num ascetismo muito rígido” (International Standard Bible Encyclopaedia [Enciclopédia Internacional Geral da Bíblia], edição de 1939, “Epístola aos Colossenses”).

 

O falso ensinamento condenado por Paulo tinha muitos elementos do ascetismo – filosofia segundo a qual era pecaminoso tudo o que produzisse prazer com a intenção de fazer os seus seguidores mais espirituais. Notemos o que foi escrito aos Colossenses: “Se, pois, estais mortos com Cristo quanto aos rudimentos do mundo, por que vos carregam ainda de ordenanças, como se vivêsseis no mundo, tais como: não toques, não proves, não manuseies? As quais coisas todas perecem pelo uso, segundo os preceitos e doutrinas dos homens; as quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum, senão para a satisfação da carne” (Colossenses 2:20-23).

 

Esta passagem mostra vários aspectos ascéticos do erro que Paulo estava atacando. Em sua desencaminhada, para serem mais espirituais, os falsos mestres adoptavam uma “disciplina do corpo” (versículo 23). O apóstolo resumiu as rígidas normas ascéticas com estas frases: “Não toques, não proves, não manuseies” (versículo 21). Estas práticas não podiam conseguir nada verdadeiro porque estavam baseadas em “preceitos e doutrinas dos homens” (versículo 22), não nas instruções de Deus.

 

Paulo admoestou aos cristãos de Colosso para que não dessem ouvidos a estes mestres do ascetismo. Em vez de abolir as normas alimentícias de Deus (que é o que alguns supõem que esta passagem significa), Paulo disse aos Colossenses que não se preocupassem pelo que diziam os mestres do ascetismo que os criticavam pela forma como guardavam os sábados e as demais festas bíblicas. Para os ascetas, as observâncias cristãs cheias de alegria e deleite eram censuráveis, mas aos olhos de Deus não tinham nada de mal.

 

O capítulo 2 de Colossenses foi mais uma exortação à Igreja para que não abandonasse o ensinamento sadio e as práticas corretas. Esta passagem não é nenhum tratado acerca de quais são as carnes que devemos comer e quais são os dias em que devemos adorar a Deus. É muito importante que ao estudar esta e outras passagens, deixemos de lado as ideias preconcebidas.

 

As instruções a Timóteo

 

Outra passagem que com frequência se interpreta erradamente é a de 1 Timóteo 4:3-5, onde o apóstolo Paulo escreveu sobre os ensinamentos de certo tipo de falsos mestres: “proibindo o casamento e ordenando a abstinência dos manjares [alimentos] que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças; porque toda criatura de Deus é boa, e não há nada que rejeitar, sendo recebido com ações de graças, porque, pela palavra de Deus e pela oração, é santificada.”

 

O que pretendiam estes falsos mestres? Por acaso Paulo estava advertindo a Timóteo acerca de mestres “judaizantes” que exigiam a obediência às leis alimentícias de Deus? Ou, se tratava de algo muito diferente?

 

Atentemos para um detalhe muito significativo. Paulo disse a Timóteo que “toda a Escritura [o que agora se conhece como o Antigo Testamento] divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça” (2 Timóteo 3:16). Como se pode afirmar, então, que Paulo estava dizendo a Timóteo, que não se importasse com as instruções que se encontravam nessas mesmas Escrituras?

 

As próprias palavras de Paulo nos esclarecem qual era realmente a situação: havia mestres que estavam exigindo às pessoas coisas que Deus não havia ordenado. Eles proibiam casar-se, algo que na Bíblia não só não aparece, mas se recomenda exatamente o contrário; aos olhos de Deus, o matrimonio é algo muito positivo. Além disso, os falsos mestres mandavam “a abstinência dos alimentos que Deus criou para os fiéis e para os que conhecem a verdade, a fim de usarem deles com ações de graças” (ACF).

 

Na Life Application Bible (Bíblia de Aplicação na Vida) encontramos uma explicação acerca do erro que Paulo estava tratando aqui: O perigo que Timóteo enfrentou em Éfeso parece ter vindo de certas pessoas na igreja que seguiam a alguns filósofos gregos que ensinavam que o corpo é mau e que só o Espírito importava. Os falsos mestres recusavam crer que o Deus da criação era bom, porque seu simples contato com o mundo físico o teria manchado … [Os falsos mestres] estabeleciam normas estritas (como proibir ao povo que se casasse ou que comesse certos alimentos). Isto os fazia parecer muito disciplinados e justos.

 

Em 1 Timóteo 4:1, Paulo esclarece a verdadeira origem destas heresias; em lugar de ter sua origem na Bíblia, provinha de “espíritos enganadores” e eram “doutrinas de demónios”. Podemos ver que o problema tratado nesta passagem tinha a ver com um ascetismo mundano e pervertido (aqueles com uma filosofia de mortificação da ‘carne’, porque o que é físico é maldoso), e não com a obediência às normas alimentícias de Deus.

 

Paulo escreveu isto “para os fiéis e para os que conhecem a verdade” (1 Timóteo 4:3), porque deduzia que esses tinham conhecimento das Escrituras que identificavam quais carnes tinham sido “santificadas [separadas, apartadas]” para nossa alimentação e deleite “pela palavra de Deus e pela oração” (1 Timóteo 4:5). Ele exortou a Timóteo para que em vez de se deixarem levar pelo que ensinavam estes mestres do ascetismo, tivessem as Escrituras como base e ponto de referência em tudo.

 

Assim como Paulo desmascarou o ascetismo em Colosso, também alertou a Timóteo acerca da mesma falsidade. Em nenhuma das duas passagens se tratava das instruções de Deus a respeito dos alimentos.

Vejamos o panorama completo

 

Como temos visto, não há nenhuma prova bíblica para supor que sob a Nova Aliança os cristãos da Igreja apostólica deixaram de obedecer às leis de Deus, com respeito às carnes limpas e imundas. Em contrapartida, o que encontramos são as palavras claras e inequívocas de um dos apóstolos que, duas décadas depois da morte e ressurreição de Jesus Cristo, declarou: “De modo nenhum, Senhor, porque nunca comi coisa alguma comum e imunda” (Atos 10:14).

 

Podemos encontrar na Bíblia alguma referência acerca da vigência e da aplicação destas leis? Deixemos o presente por um momento e desloquemo-nos até o momento em que Cristo regressará à terra para estabelecer o Reino de Deus. Quando entendemos a vontade de Deus para o futuro podemos ter mais certeza sobre o que devemos fazer no presente.

 

O último livro da Bíblia, ao referir-se aos acontecimentos finais que nos conduzirão ao regresso de Cristo, regista esta frase: “esconderijo de toda ave imunda e odiável” (Apocalipse 18:2, ACF). Se os conceitos de limpo e imundo já não têm nenhuma validade, porque foi que Jesus inspirou a João esta expressão? Será porque Ele e Deus não mudam? (Malaquias 3:6; 4:4; Hebreus 13:8; Mateus 5:17-19). Os animais que Deus classificou como imundos há milhares de anos, ainda serão imundos no futuro.

 

Noutra passagem que fala acerca do tempo do regresso de Cristo, encontramos o seguinte: “Porque eis que o Senhor virá em fogo; e os seus carros, como um torvelinho, para tornar a sua ira em furor e a sua repreensão, em chamas de fogo. Porque, com fogo e com a sua espada, entrará o Senhor em juízo com toda a carne; e os mortos do Senhor serão multiplicados. Os que se santificam e se purificam nos jardins uns após outros, os que comem carne de porco, e a abominação, e o rato juntamente serão consumidos, diz o Senhor”. (Isaías 66:15-17). Aqui vemos que no regresso de Cristo será proibido o consumo de coisas imundas, e quem desobedecer receberá castigo.

 

É muito claro o que diz a Bíblia: a diferença entre as carnes limpas e imundas tem existido desde muito antes que foi escrito o Novo Testamento; os apóstolos e os primeiros membros da Igreja de Deus seguiram estas instruções e atualmente também as praticam, pois são “os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo” (Apocalipse 12:17). Como temos visto, estas leis continuarão vigentes até ao regresso de Cristo, e quando ele vier fará com que sejam cumpridas. No primeiro século muitos cristãos tiveram que lutar com a objecção de consciência que sentiam a respeito da carne que havia sido sacrificada aos ídolos, a Bíblia nos mostra que também obedeciam às leis de Deus sobre as carnes limpas e imundas. Não devemos nós obedecê-las também?

 

Deus formulou e revelou suas leis para nosso bem. “O exercício espiritual tem valor para tudo porque o seu resultado é a vida, tanto agora como no futuro” (1 Timóteo 4:8).

 

Versos bíblicos que falam da carne de porco:

O porco também é impuro; embora tenha casco fendido, não rumina. Vocês não poderão comer a carne desses animais nem tocar em seus cadáveres”. Deuteronômio 14:8

 

"Os que se consagram para entrar nos jardins indo atrás do sacerdote que está no meio, comem carne de porco, ratos e outras coisas repugnantes, todos eles perecerão", declara o Senhor. Isaías 66:17

 

“Estendi as minhas mãos o dia todo a um povo rebelde, que anda por caminho, que não é bom, após os seus pensamentos; Povo que de contínuo me irrita diante da minha face, sacrificando em jardins e queimando incenso sobre altares de tijolos; Que habita entre as sepulturas, e passa as noites junto aos lugares secretos; come carne de porco e tem caldo de coisas abomináveis nos seus vasos”. Isaías 65:2-4

 

“E Jesus logo lho permitiu. E, saindo aqueles espíritos imundos, entraram nos porcos; e a manada se precipitou por um despenhadeiro no mar (eram quase dois mil), e afogaram-se no mar”. Marcos 5:13

 

“Também o porco, porque tem unhas fendidas, e a fenda das unhas se divide em duas, mas não rumina; este vos será imundo”. Levítico 11:7

 

“A meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o imundo e o limpo. Ezequiel 44:23

 

“Por causa das águas do dilúvio, entrou Noé na arca, ele com seus filhos, sua mulher e as mulheres de seus filhos. Dos animais limpos, e dos animais imundos, e das aves, e de todo réptil sobre a terra, entraram para Noé, na arca, de dois em dois, macho e fêmea, como Deus lhe ordenara”. Gênesis 7:7-9

 

“O que imola um boi é como o que comete homicídio; o que sacrifica um cordeiro, como o que quebra o pescoço a um cão; o que oferece uma oblação, como o que oferece sangue de porco; o que queima incenso, como o que bendiz a um ídolo. Como estes escolheram os seus próprios caminhos, e a sua alma se deleita nas suas abominações”. Isaías 66:3

 

“Então, disse eu: ah! Senhor Deus! Eis que a minha alma não foi contaminada, pois, desde a minha mocidade até agora, nunca comi animal morto de si mesmo nem dilacerado por feras, nem carne abominável entrou na minha boca”. Ezequiel 4:14

OS FALSOS PROFETAS E A LEI

 

“Levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos”. Mateus 24:11

 

Ø  2º Coríntios 11:2-4 e 13-14 – Cuidado com os falsos profetas...

“Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esse, de boa mente, o tolerais”.  2 Coríntios 11:3-4

 

“Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz”. 2 Coríntios 11:13,14

 

Ø  1º Coríntios 10:20-21 – O que fazem é para agradar o diabo...

“Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios que as sacrificam e não a Deus; e eu não quero que vos torneis associados aos demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios”.

 

Ø  1º Pedro 5:8 – O diabo está como leão...

Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar”.

 

Ø  2º João 9, 10 e 11 – Ultrapassa a doutrina de Cristo...

“Todo aquele que ultrapassa a doutrina de Cristo e nela não permanece não tem Deus; o que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai como o Filho. Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Porquanto aquele que lhe dá boas-vindas faz-se cúmplice das suas obras más”.

 

Ø  Sofonias 3:4 – Homens que violam a Lei...

“Os seus profetas são levianos e falsos. Os seus sacerdotes profanam o santuário e transgredem a lei.

 

Ø  A lei e o testemunho são características do verdadeiro profeta.

À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, nunca verão a alva” (Isaías 8:20).

 

Ø  Efésios 5:6-13 – Ninguém vos engane [...] desobediência...

“Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais participantes com eles”.

 

Ø  A quem devemos obedecer?

“Então, Pedro e os demais apóstolos afirmaram: Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens”. Atos 5:29

 

Ø  “Amados, não deis crédito a qualquer espírito: antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo afora. Nisto reconhecereis o espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus” (1 João 4:1-2).

 

Quem são os filhos de Deus e os filhos do diabo?

 

Ø  1º João 3:8-9 – O pecado é do diabo.

“Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo. Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus e os filhos do diabo: todo aquele que não pratica justiça não procede de Deus, nem aquele que não ama a seu irmão. Porque a mensagem que ouvistes desde o princípio é esta: que nos amemos uns aos outros”. 1 João 3:8-9

 

Ø  1º João 3:4 – O que é pecado?

“Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei”. 1 João 3:4 (Em algumas traduções aparece a palavra grega ANOMIAM.

 

ANOMIAM = desrespeito a lei

Podemos encerrar essa controvérsia em relação a Lei, através do texto de Mateus 7:21-23. É um texto conhecido, leia em sua bíblia. Ali Jesus mostra que muitos que efetuavam milagres, expulsavam demônios em nome de Jesus, são rejeitados pelo próprio Jesus! Por que será? Analisemos um trecho do texto:

"....Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim vós que praticais a INIQUIDADE" (verso 23)

 

Um detalhe interessante: a palavra INIQUIDADE vem do grego ANOMIAN que significa desrespeito à lei ou quebra da lei. Jesus, portanto, está dizendo: "...Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim vós que DESRESPEITAM A LEI" 

 

Jesus está rejeitando claramente aqueles que mesmo invocando o nome de Jesus e fazendo milagres em Seu nome, pois desrespeitam a Lei! Porque são aqueles que praticam iniquidade (ANOMIAN), pois a bíblia é clara em dizer que pecado é a transgressão da lei (1º João 3:4) Sem dúvida o texto de Mateus 7:21-23 é o mais claro que prova que a Lei de Deus é eterna!

 

Ø  Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas. 2 Timóteo 4:3,4

 

Ø  “Pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém! ”. Romanos 1:25

 

Os verdadeiros profetas amam a Deus. E você ama a Jesus?

 

Ø  João 14:15 – Se me amais, guardareis os meus mandamentos;

 

Ø  João 14:21 - Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele.

 

Ø  João 15:10Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço.

 

Ø  1º João 2:3-6 – Ora, sabemos que o temos conhecido por isto: se guardamos os seus mandamentos. Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou.

 

Que mandamentos nós devemos guardar?

 

Ø  Mateus 22:36-40 – Mestre, qual é o grande mandamento na Lei? Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas.

 

Ø  Mateus 19:16-19 – E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom, para alcançar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos. E ele lhe perguntou: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não adulterarás, não furtarás, não dirás falso testemunho; honra a teu pai e a tua mãe e amarás o teu próximo como a ti mesmo.

 

Ø  Romanos 13:8-10 – A ninguém fiqueis devendo coisa alguma, exceto o amor com que vos ameis uns aos outros; pois quem ama o próximo tem cumprido a lei. Pois isto: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não cobiçarás, e, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. O amor não pratica o mal contra o próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor.

 

Ø  Levíticos 19:18 – Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou o Senhor.

 

Ø  Deuteronômio 6:5Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força.

 

Ø  Deuteronômio 11:26-28 – Eis que, hoje, eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: a bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que hoje vos ordeno; a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do Senhor, vosso Deus, mas vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.

 

A lei foi abolida?

 

Ø  Romanos 3:28 – Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei.

 

Ø  Romanos 3:31- Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.

 

Ø  Romanos 6:14 – Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.

 

Ø  Romanos 6:23 – Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.

 

Ø  Romanos 7:4 - Assim, meus irmãos, também vós morrestes relativamente à lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerdes a outro, a saber, aquele que ressuscitou dentre os mortos, a fim de que frutifiquemos para Deus.

 

Ø  Romanos 7:7 – Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado, senão por intermédio da lei; pois não teria eu conhecido a cobiça, se a lei não dissera: Não cobiçarás. Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, despertou em mim toda sorte de concupiscência; porque, sem lei, está morto o pecado.

 

Ø  Romanos 7:12 – Por conseguinte, a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom.

 

Depois de lermos estes versos perguntamos Paulo estava louco?

 

Vamos recordar:

 

1.      Somos salvos pela Graça : Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; (Efésios 2:8)

 

2.      Nós somos justificados pela Fé. A justiça não é fruto da obediência. (Romanos 3:28 e Tiago 2:24). A justificação significa torna-se justo diante de DEUS, ou seja, receber o perdão dos nossos pecados e assim ficamos limpos na presença do Senhor.

 

2.1    A justiça é o resultado da Graça, a função da LEI é exatamente levar cada pessoa a JESUS. (João 1:29. Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do homem)

 

Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê. (Romanos 10:4), a palavra FIM, não representa que acabou e sim o caminho, a finalidade, a palavra do original Grego é Telos que foi traduzida aqui como fim, mas ela representa objetivo, meta, finalidade. Esta é a mesma que aparece em I Pedro 1:9:Obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma”. Será que a Bíblia está dizendo aqui que a fé teve um fim? Ou que não precisamos mais ter fé para sermos salvos? Claro que não! Seria absurdo supormos isso! De acordo com o original grego, a tradução correta deste texto é: “Obtendo o objetivo (ou finalidade) da vossa fé: a salvação da vossa alma”.

 

(Romanos 3:19-20A LEI nos mostra o pecado: Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus, visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado.)

 

2.2    A obediência a LEI é o resultado da FÉ, por amor a DEUS nós obedecemos guardando os seus mandamentos. Por intermédio de quem viemos a receber graça e apostolado por amor do seu nome, para a obediência por fé, entre todos os gentios, (Romanos 1:5) 

 

2.3    Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos, e que, agora, se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações, ao Deus único e sábio seja dada glória, por meio de Jesus Cristo, pelos séculos dos séculos. Amém!  (Romanos 16:26-27)

 

3.      Seremos julgados pelas OBRAS. Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. (Apocalipse 20:12,13)

 

3.1     Como podemos ser julgados pelas obras se a salvação é pela Graça, ou seja, de graça. Depois de colocarmos as nossas vidas nas mãos de JESUS, haverá uma transformação completa em nosso ser, que não será realizada por nó, mas CRISTO produzirá frutos em nossas vidas.  (João 15:4-11)

 

Aliança de DEUS com seu povo.

 

Ø  Jeremias 31:33 – Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração as inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.

 

Ø  Hebreus 10:16-17 – Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei, acrescenta: Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre.

 

Ø  Apocalipse 7:2-3 – Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus.

 

Ø  Apocalipse 14:12 – O povo de DEUS: Aqui está a perseverança dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a em Jesus.

 

Que deus te ilumine nos caminhos da verdade!

 

 

 

 

SAI DELA POVO MEU!

 

Ouvi outra voz do céu, dizendo: Retirai-vos dela, povo meu, para não serdes cúmplices em seus pecados e para não participardes dos seus flagelos; porque os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou dos atos iníquos que ela praticou. (Apocalipse 18:4,5)

 

Saí da Babilônia, fugi de entre os caldeus e anunciai isto com voz de júbilo; proclamai-o e levai-o até ao fim da terra; dizei: O Senhor remiu a seu servo Jacó. (Isaías 48:20)

 

Retirai-vos, retirai-vos, saí de lá, não toqueis coisa imunda; saí do meio dela, purificai-vos, vós que levais os utensílios do Senhor. (Isaías 52:11)

 

Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. (Isaías 55:6)

 

Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniquidades (ANOMIAN – vem do Grego e significa DESRESPEITO AS LEIS) fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça. Porque as vossas mãos estão contaminadas de sangue, e os vossos dedos, de iniquidade; os vossos lábios falam mentiras, e a vossa língua profere maldade. Ninguém há que clame pela justiça, ninguém que compareça em juízo pela verdade; confiam no que é nulo e andam falando mentiras; concebem o mal e dão à luz a iniquidade. (Isaías 59:1-4)

 

Entretanto, o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor. (2 Timóteo 2:19)

 

Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim, assim como o Pai me conhece a mim, e eu conheço o Pai; e dou a minha vida pelas ovelhas. (João 10:14,15)

 

Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória; e todas as nações serão reunidas em sua presença, e ele separará uns dos outros, como o pastor separa os bodes das ovelhas; (Mateus 25:31,32)

 

As minhas ovelhas andam desgarradas por todos os montes e por todo elevado outeiro; as minhas ovelhas andam espalhadas por toda a terra, sem haver quem as procure ou quem as busque. (Ezequiel 34:6). Assim diz o Senhor Deus: Eis que eu estou contra os pastores e deles demandarei as minhas ovelhas; porei termo no seu pastoreio, e não se apascentarão mais a si mesmos; livrarei as minhas ovelhas da sua boca, para que já não lhes sirvam de pasto. (Ezequiel 34:10). Eu mesmo apascentarei as minhas ovelhas e as farei repousar, diz o Senhor Deus. (Ezequiel 34:15).

 

Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis. Habitareis na terra que eu dei a vossos pais; vós sereis o meu povo, e Eu serei o vosso Deus. (Ezequiel 36:26-28)

 

Saí do meio dela, ó povo meu, e salve cada um a sua vida do brasume da ira do Senhor. (Jeremias 51:45)

 

Porque esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. (Jeremias 31:33)

Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor: Porei no seu coração as minhas leis e sobre a sua mente as inscreverei, acrescenta: Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre. (Hebreus 10:16,17)

 

Curvam a língua, como se fosse o seu arco, para a mentira; fortalecem-se na terra, mas não para a verdade, porque avançam de malícia em malícia e não me conhecem, diz o Senhor. (Jeremias 9:3)

 

Vivem no meio da falsidade; pela falsidade recusam conhecer-me, diz o Senhor. (Jeremias 9:6)

 

Respondeu o Senhor: Porque deixaram a minha lei, que pus perante eles, e não deram ouvidos ao que eu disse, nem andaram nela. (Jeremias 9:13)

 

Assim diz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem o forte, na sua força, nem o rico, nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor. (Jeremias 9:23,24)

 

Mas o Senhor é verdadeiramente Deus; ele é o Deus vivo e o Rei eterno; do seu furor treme a terra, e as nações não podem suportar a sua indignação. (Jeremias 10:10)

 

Que harmonia, entre Cristo e o Maligno? Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse:  Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso. (2 Coríntios 6:15-18)

 

Assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que salvarei o meu povo, tirando-o da terra do Oriente e da terra do Ocidente; eu os trarei, e habitarão em Jerusalém; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, em verdade e em justiça. (Zacarias 8:7,8)

 

Vi também a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. (Apocalipse 21:2)

 

Vai a este povo e dize-lhe: De ouvido, ouvireis e não entendereis; vendo, vereis e não percebereis. Porquanto o coração deste povo se tornou endurecido; com os ouvidos ouviram tardiamente e fecharam os olhos, para que jamais vejam com os olhos, nem ouçam com os ouvidos, para que não entendam com o coração, e se convertam, e por mim sejam curados. Tomai, pois, conhecimento de que esta salvação de Deus foi enviada aos gentios. E eles a ouvirão. (Atos 28:26-28)

 

Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma. Vi outro anjo que subia do nascente do sol, tendo o selo do Deus vivo, e clamou em grande voz aos quatro anjos, aqueles aos quais fora dado fazer dano à terra e ao mar, dizendo: Não danifiqueis nem a terra, nem o mar, nem as árvores, até selarmos na fronte os servos do nosso Deus. (Apocalipse 7:1-3)

 

Aqui está a perseverança (paciência) dos santos, os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. (Apocalipse 14:12)

 

 

 

 

O BATISMO

1ª- Quem pode ser batizado?

Ø  E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. (Marcos 16:15,16)

Ø  Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. (Atos 2:38)

Obs: Remorso ou Arrependimento?

Ø  Por esse tempo, dirigiu-se Jesus da Galileia para o Jordão, a fim de que João o batizasse. (Mateus 3:13)

Ø  Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas. E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. (Atos 2:41,42)

 

2º Como deve ser o batismo?

Ø  Ora, João estava também batizando em Enom, perto de Salim, porque havia ali muitas águas, e para lá concorria o povo e era batizado. (João 3:23)

Ø  Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo, tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos. (Colossenses 2:11,12)

O batismo é como um sepultamento? Pouca terra ou muita terra, o corpo é totalmente coberto ou só a testa? ....

Ø  Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está justificado do pecado. (Romanos 6:3-7)

Ø  Então, mandou parar o carro, ambos desceram à água, e Filipe batizou o eunuco. Quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, não o vendo mais o eunuco; e este foi seguindo o seu caminho, cheio de júbilo. (Atos 8:38,39)

 

3º O que acontece com quem batiza?

Ø  Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito. (1 Coríntios 12:13)

Ø  Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus. (João 3:5)

Ø  Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado. (Marcos 16:16)

 

4º Existe Rebatismo na bíblia?

Ø  Então, Paulo perguntou: Em que, pois, fostes batizados? Responderam: No batismo de João. Disse-lhes Paulo: João realizou batismo de arrependimento, dizendo ao povo que cresse naquele que vinha depois dele, a saber, em Jesus. Eles, tendo ouvido isto, foram batizados em o nome do Senhor Jesus. E, impondo-lhes Paulo as mãos, veio sobre eles o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam. Eram, ao todo, uns doze homens. (Atos 19:3-7)

Ø  Há somente um corpo e um Espírito, como também fostes chamados numa só esperança da vossa vocação; há um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos, age por meio de todos e está em todos. E a graça foi concedida a cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo. (Efésios 4:4-7)

 

5º O que deve fazer o verdadeiro discípulo de Jesus?

Ø  Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século. (Mateus 28:19,20)

As Três Mensagens Angélicas: O Último Convite De Salvação

 

A Tríplice Mensagem Angélica - Conforme Apocalipse 14:6-12.

 

Na metade do século XIX, estudiosos das escrituras das mais variadas denominações protestantes, descobriram o resumo de toda a mensagem apocalíptica relativa a volta gloriosa de Jesus nas 3 mensagens angélicas do capítulo 14 do Apocalipse. Essas 3 mensagens foram consideradas o último e grande alerta que deve ser dado ao mundo relativos a nossa salvação pessoal, antes que termine o tempo da graça, antes que Jesus deixe de ser o nosso advogado onisciente perante o Pai.

 

As três mensagens também trazem novas e inéditas responsabilidades ao povo de Deus. Agora eles não devem apenas pregar a conversão e a obediência, mas também a volta do Senhor e a diferença entre obedecer à lei Deus e a lei dos homens (estes personificados pela falsa religião e o Estado).

 

As três mensagens são equivalentes a mensagem primitiva do dilúvio. Na antiguidade os que quisessem se salvar, deveriam se abrigar na Arca. No entanto, o mundo escarneceu de Noé e sua família e todos se perderam. As três mensagens falam da preparação que os filhos de Deus devem ter para estarem de pé na volta do Senhor. Não dar atenção a elas equivale a rejeitar os fundamentos do evangelho e acabar se perdendo.

 

A Mensagem do Primeiro Anjo:

 

Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que assentam sobre a Terra, e a cada nação e tribo e língua e povo, dizendo em grande voz: “Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo e adorai aquele que fez o céu, a terra e o mar e as fontes das águas”. Apocalipse 14:6 e 7.

 

O primeiro anjo tem um evangelho eterno para pregar a toda a população da Terra. Que evangelho é esse? E porque ele é eterno? O centro desse evangelho é que Deus amou o mundo de tal maneira que entregou o seu Filho único para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. (João 3:15). Certamente esse evangelho é eterno porque existia essa idéia de salvar o homem desde a fundação do mundo, desde tempos imemoriais (Ap 13:8 e Colossenses 1:26 e 2:2). Tanto que desde Adão e Eva sacrificava um cordeiro que simbolizaria a morte do messias.

 

Dessa forma, o primeiro anjo não prega novidade nenhuma, a não a ser a fé que foi revelada aos santos: que Deus se fez carne e habitou entre nós. Mas ele também simboliza um movimento mundial que busca levar essa mensagem não somente a todas as nações, mas a toda tribo, língua e povo. É a mensagem de que o Juízo investigativo já começou no céu e Jesus está voltando, para buscar seus filhos. O anjo faz uma menção de parte do quarto mandamento da lei de Deus ao dizer que devemos “adorar aquele que fez o céu, a terra, o mar e a fontes das águas”.

 

Repare: “Porque em seis dias fez o Senhor, o céu, a terra, o mar e ao sétimo dia descansou, por isso Deus abençoou e santificou o dia de sábado”. (Êxodo 20)

 

E porque ele menciona o quarto mandamento? Porque é o único que identifica o Deus que adoramos, ou seja, aquele que criou tudo o que existe. Por isso ele é digno de adoração. Por isso Deus separou o Sábado para nós o adorarmos. Nosso Deus é Jesus o Senhor do Sábado.

 

A Mensagem do Segundo Anjo:

 

Enquanto a primeira mensagem enfoca o evangelho e o Deus verdadeiro a segunda mensagem diz: “Seguiu-se outro anjo, o segundo, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilônia que tem dado a beber a todas as nações do vinho da fúria da sua prostituição”.

 

De acordo com a Profecia das Nações, cinco nações imperiais perseguiriam o povo de Deus até a volta de Jesus. A Primeira delas (considerando a profecia, porque senão seria a terceira nação perseguidora após o Egito e a Assíria) foi Babilônia em torno de 600 A.C. Babilônia adorava o deus sol no primeiro dia da semana e se deleitava em imagens de escultura. Também misturava o Estado com a Religião e alcançava muitos povos com sua influência. É a herdeira da Torre de Babel, simbolizando confusão de povos pagãos.

 

Assim, no Apocalipse Babilônia simboliza uma Religião-Estado que tem práticas semelhantes. Em apocalipse 17 se vê claramente a alusão de uma Igreja controlando a política das nações e ela tem um nome: “Babilônia, mãe das prostitutas e abominações da Terra”. Apocalipse 17:5. Dessa forma Babilônia tem filhas com práticas semelhantes e simboliza não apenas um Estado-Igreja, mas todos os grupos religiosos que se opõe a verdade do evangelho eterno, ou seja: adoramos o Deus criador e seu Filho que morreu na cruz, o Senhor que é adorado aos Sábados.

 

O segundo anjo simbolicamente é retratado com uma bíblia na mão com a seguinte pergunta: quantos grupos religiosos sobrevivem a prova da Palavra de Deus? O fim da mensagem está em Apocalipse 18:4: “Retirai-vos dela povo meu para não serdes cúmplices em seus pecados e para não receberdes os seus flagelos”. Assim, o resumo dessa mensagem é: abandone os grupos religiosos falsos que não obedecem a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada.

 

A Mensagem do Terceiro Anjo

 

As duas mensagens anteriores identificavam o evangelho eterno, o Deus criador e enfocava que o povo de Deus deve se separar do mundo e as falsas organizações religiosas. O último anjo diz:

 

E seguiu-os o terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a besta, e a sua imagem, e receber o sinal na sua testa, ou na sua mão, Também este beberá do vinho da ira de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da sua ira; e será atormentado com fogo e enxofre diante dos santos anjos e diante do Cordeiro.

 

E a fumaça do seu tormento sobe para todo o sempre; e não têm repouso nem de dia nem de noite os que adoram a besta e a sua imagem, e aquele que receber o sinal do seu nome.

 

Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus.

 

O Terceiro Anjo fala que aquele que receber o sinal da Besta se perderá. Vimos na página A Marca da Besta e o Selo de Deus que o Selo de Deus é o quarto mandamento da lei de Deus. É a assinatura divina que identifica o Deus criador: a santificação sabática. Assim, a marca da Besta será quando a falsa religião e o Estado se unirem para perseguirem os que obedecem aos 10 mandamentos. Isso fica claro no versículo 12: “Aqui está à paciência dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”

 

Não importa o que aconteça, o povo de Deus lhe obedece aos (10) mandamentos o que inclui o sábado e mantém a fé em Jesus, o autor de nossa esperança. O versículo 12 também identifica a Igreja virgem representada em Apocalipse 12 (veja a página no índice):

 

Apocalipse 12:17: “Irou-se o Dragão (satanás) contra a mulher (no caso a virgem: a Igreja pura) e foi fazer guerra com os restantes da sua descendência: os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus”. Apocalipse 19:10 “O testemunho de Jesus é o espírito (dom) de profecia”.

 

Quando satanás se irar contra a pequena Igreja verdadeira, e a Religião que também é um Estado for glorificada e amada pelos homens, Jesus voltará para salvar os seus Filhos. De que lado você pretenderá estar?

 

 

O Arrebatamento Secreto não é uma Doutrina Bíblica

 

É grande o número de cristãos sinceros que acreditam que Jesus virá, num primeiro momento, de maneira secreta, para arrebatar os Seus filhos, aqueles que O aceitaram como Salvador e a Ele se mantêm fiéis. Esta primeira vinda é comumente chamada de arrebatamento ou rapto da Igreja. É necessário que todos os que assim creem atentem mais detidamente para os textos bíblicos que deram origem a esta doutrina, para que não haja nenhuma dúvida com respeito à tão importante assunto.

 

Este pensamento é relativamente recente e somente começou a serem ensinados e cridos poucos anos atrás, depois da publicação do livro “A Agonia do Planeta Terra”, baseado em teorias do século XIX, copiadas de um autor jesuíta, que defendia e ensinava o arrebatamento secreto da igreja. Segundo este pensamento, a volta de Jesus se dará em duas etapas: a primeira será secreta e arrebatará a igreja e todos os que se mantiverem fiéis e obedientes ao Evangelho. A segunda vinda será a revelação, quando Jesus virá com todos os salvos, após a festa das bodas do Cordeiro, no Céu.

 

Na realidade, Jesus virá duas vezes a esta Terra, mas nenhuma delas será secreta. A Palavra de Deus em momento algum autoriza este pensamento, que traz em si, um grave erro que pode se revelar fatal para muitos. Por este pensamento admite-se uma segunda oportunidade para os que não tiverem sido arrebatados secretamente, da primeira vez.

 

Portanto, este assunto reveste-se de uma importância tamanha, que somente a eternidade irá revelar. Muitos poderão perder a salvação, embalados pela falsa esperança desta segunda oportunidade. É necessário que se compreenda perfeitamente onde se originou este erro, e qual é o propósito de Deus, ao revelar este acontecimento, através de Seus profetas. De uma coisa não pode haver dúvida: não podem existir na Palavra de Deus duas verdades sobre um mesmo assunto. Qual será, então, a versão correta?

 

Primeiramente é necessário que se esclareça um fato que tem sido um dos fundamentos da doutrina do arrebatamento secreto. Esta doutrina tem como base a afirmação de que Deus divide a raça humana em três grupos de povos: judeus, gentios e igreja.

 

De acordo com este ensinamento, para os judeus Jesus virá como seu Messias, Salvador e Libertador, para introduzi-los no Milênio. Para os gentios, Jesus virá como Juiz, Senhor dos Senhores e Deus Forte; para a Igreja Jesus virá como seu Noivo Celestial, a fim de levá-la para Sua glória.

 

Este pensamento não é verdadeiro, no que diz respeito à divisão da raça humana, por Deus. A Bíblia Sagrada é clara, redundante e não admite contestação ao fato de que Deus não faz acepção de pessoas. Em circunstância alguma o Juiz de Toda a Terra (Gênesis 18:25) poderia cometer algum ato de injustiça ou, mesmo, de preferência por pessoas, grupos ou o que quer que fosse, em detrimento de outros, não importa a sua qualificação.

 

O que a Bíblia diz claramente é que Deus é o Pai e Criador de toda a carne. A positiva afirmação das Escrituras é de que Ele ama a todos, indistintamente, com um amor infinito, incompreensível para mentes humanas. Ele deseja que todos se salvem e que ninguém se perca. Não tem Ele prazer na morte do ímpio, como afirma por Sua Palavra: “Porque não tomo prazer na morte do que morre, diz o Senhor Jeová; convertei-vos, pois, e vivei. Vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que razão morrereis?…” (Ezequiel 18:32 e 33:11).

 

Ele anseia que todos se arrependam e recebam a vida eterna, que oferece de graça. Esta condição foi por Ele conquistada com o sacrifício da cruz. Somente os que não quiserem é que não serão salvos, esgotados todos os meios que o Senhor lhes proveu para a concessão da vida eterna. Estes, então, serão destruídos, a fim de que seja preservada a harmonia do Universo, depois de concluído o plano da redenção, quando não mais existirá o pecado e a sua consequência, a morte.

 

Este ato de destruição do ímpio é chamado pela Bíblia de estranha obra do Deus de misericórdia e amor (Isaías 28:21). Em nenhuma circunstância tem Deus prazer com o sofrimento de qualquer ser humano. Sua Palavra revela: “Pois, ainda que entristeça a alguém, usará de compaixão segundo a grandeza das Suas misericórdias. Porque não aflige de bom grado aos filhos dos homens” (Lamentações 3:32-33).

 

Os judeus rejeitaram o seu Messias e Salvador, há mais de dois mil anos. As consequências dessa rejeição eles a colhem até hoje. Não são mais eles, hoje, um povo especial. Cada judeu poderá, entretanto, como qualquer outro ser humano, de qualquer raça ou povo, receber a salvação, individualmente, pela aceitação do sacrifício de Jesus. Quando Ele vier, não virá para grupos especiais, mas para toda a humanidade, para a raça humana redimida.

 

Os judeus foram um povo escolhido, no passado, para anunciar as verdades do Evangelho Eterno. Este privilégio, que recusaram, foi transferido para o que podemos chamar hoje de Igreja. Esta consiste no ajuntamento de todas as pessoas que receberam as verdades do Evangelho Eterno e que se dispõe a aceitar a comissão que Jesus lhes imputou. Esta comissão é semelhante à que os judeus tinham no passado, de revelar a Deus para o mundo. A igreja, que é o ajuntamento dos discípulos de Jesus, em todas as épocas e todos os lugares, tem como incumbência pregar este Evangelho a toda a criatura, em todo o mundo.

 

A palavra IGREJA não especifica, segundo a Bíblia Sagrada, nenhuma instituição construída ou constituída por homens, com regras divergentes e preceitos ou preconceitos discriminatórios, que se arroguem condições especiais de favorecimento divino. DEUS NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS, MAS LHE É AGRADÁVEL AQUELE QUE, EM QUALQUER NAÇÃO, O TEME E OBRA O QUE É JUSTO (Atos 10:34-35). Nenhuma pessoa é mais favorecida do que outra, diante de Deus, por pertencer à determinada instituição ou deno­minação religiosa.

 

A palavra igreja, repetimos, abrange o ajuntamento de todos aqueles que aceitaram a Jesus Cristo como seu Salvador pessoal e aguardam a salvação pela graça, por ocasião da vinda de Jesus. Estes, unicamente por amor a Deus, são obedientes aos Seus mandamentos. Assim fazendo, estão honrando ao seu Pai celestial.

 

No futuro próximo, antes da vinda de Jesus, haverá apenas dois grupos de pessoas: os que amam a Jesus e guardam os Seus mandamentos (Apocalipse 14:12) e serão assinalados com o Seu sinal, e os que aborrecem ao Senhor e aos Seus filhos, que perseguirão cruelmente. Os seguidores da besta romana receberão a sua marca e sofrerão as últimas pragas, sendo depois destruídos pelo esplendor e o fogo consumidor que é a presença de Jesus, no dia de Sua vinda (Apocalipse 14:9-10).

 

A crença de que a primeira vinda de Jesus será secreta e arrebatará secretamente a igreja, se dá principalmente pela má compreensão de alguns textos bíblicos que são indevidamente interpretados. O pensamento ocasionado por esta má compreensão poderá se revelar fatal para muitos que nele obstinarem. É necessário que se compreenda a perfeita harmonia revelada através da Palavra de Deus, que mostra a sequência exata de todos os acontecimentos que precedem a volta de Jesus e o estabelecimento de Seu reino eterno.

 

Analisaremos cada texto que deu origem à doutrina do arrebatamento secreto. Em seguida, procuraremos detalhar cada etapa revelada pela Bíblia Sagrada na sequência dos acontecimentos futuros.

 

Eis os textos cuja má compreensão deu origem à ideia do arrebatamento secreto: “Porém daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente o Pai” (Mateus 24:36). Na sequência, Jesus relata o caráter de surpresa e não de segredo da destruição do dilúvio e a necessidade de preparo, para não serem as pessoas surpreendidas, como quando da visita de um ladrão. Ou seja, o propósito de Jesus, ao referir-Se ao dia de Sua volta, era anunciar o caráter secreto da ocasião deste evento. Ninguém, a não ser Deus, sabe o dia e a hora do mesmo. A forma de Sua vinda nada tem de secreto, como ensina a Bíblia Sagrada.

 

Em seguida Jesus afirma que pessoas estarão convivendo juntas até ao fim e serão, então, separadas. Uns serão levados e outros serão deixados. Ora, isto está perfeitamente em harmonia com o Seu ensinamento de que o joio e o trigo crescerão juntos até à ceifa, quando então serão separados (Mateus 13:24-30).

 

O contexto da passagem bíblica ensina que pessoas de uma mesma família conviverão juntas até ao fim. Então, serão separadas irremediavelmente, para destinos diferentes. Esposos, pais e filhos, irmãos, amigos, que conviveram a vida toda, serão separadas, uns para a salvação, transformados e arrebatados para o encontro com Jesus. Outros, fulminados e mortos pelo esplendor de Sua presença espantosa.

 

Enfim, estarão separados para sempre. De maneira nenhuma a Palavra de Deus sanciona o pensamento de que uns serão tirados secretamente e outros continuarão a viver, para uma possível segunda oportunidade. Este pensamento pode ser fatal para muitos, que repousam numa falsa esperança.

 

O propósito de Jesus não era de afirmar qualquer natureza secreta relacionada com Sua volta, mas a necessidade de preparo espiritual e vigilância, para aquela ocasião: “Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o Vosso Senhor; mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso, estai apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis” (Mateus 24:42-44).

 

Os que defendem a crença da volta secreta de Jesus e do arrebatamento, mencionam um texto das Escrituras como prova da rapidez e mesmo da instantaneidade deste acontecimento: “Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta: porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados” (1Coríntios 15:51-52).

 

Ora, este texto afirma que a transformação será instantânea, rápida, num abrir e fechar de olhos. Em momento algum ele afirma que esta transformação será secreta. Pelo contrário, o apóstolo menciona o soar da trombeta, que todos ouvirão.

 

E, mais, falando do mesmo assunto e da mesma ocasião, ele completa, ensinando: “Não quero, porém irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os tornará a trazer com Ele (na ressurreição). Dizemos-vos, pois, isto pela Palavra do Senhor: que nós os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (I Tessalonicenses 4:13-17).

 

Ora, os textos que os defensores da doutrina do arrebatamento secreto apresentam para justificar a sua crença são os mesmos que mostram que a vinda do Senhor será visível, extraordinária, maravilhosa, um espetáculo que todo o mundo assistirá e de que todos participarão. Alarido, voz de arcanjo e trombeta de Deus em momento algum sugerem silêncio, segredo ou ocultamento. Pelo contrário, indica grande estrondo, sepulturas se abrindo, extraordinária agitação, comoção mundial.

 

Na sequência, o apóstolo traz à lembrança as mesmas advertências de Jesus, que alguns teimam em utilizar como se as mesmas indicassem o caráter secreto de Sua vinda. Diz o apóstolo: “Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva: porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite, pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos surpreenda como um ladrão; não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos, e sejamos sóbrios” (I Tessalonicenses 5:1-4 e 6).

 

O mesmo conselho e advertência são dados por outro apóstolo, referindo-se ao mesmo extraordinário acontecimento e suas consequências: “Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os ele­mentos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão” (II Pedro 3:10).

 

O dia que virá como o ladrão não representa o caráter secreto, mas o elemento surpresa para os que estiverem despreveni­dos. Ora, pode-se imaginar o terrível espetáculo que será os céus passarem com grande estrondo e a terra e as obras que nela há se queimarem e seus elementos se desfizerem. Eis a repetição dos conselhos e advertências, que são os mesmos de Jesus e de outros apóstolos e profetas: “Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade, aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo se fundirão”? (versos 11 e 12).

 

Podemos, portanto, concluir sem dúvida, que haverá o arrebatamento, mas este será visível e não secreto. Os resgatados de Jesus irão encontrar-se com Ele nas nuvens do céu e este será o espetáculo mais deslumbrante que a humanidade jamais terá presenciado ao longo de toda sua história. Então todos os salvos os mortos ressuscitados e os vivos transformados partirão com Jesus para o Céu, iniciando o período de mil anos, já revestidos da imortalidade.

 

A morte estará, já nesta ocasião, definitivamente vencida e não terá mais poder sobre os filhos de Deus. Ao final desse milênio, quando todos os ímpios ressuscitarem, ela, a morte se manifestará pela última vez. Estes, juntamente com Satanás e todos os seus anjos, serão destruídos no lago de fogo, que é a segunda morte. Desta morte, definitiva e eterna, não haverá mais ressurreição.

 

 

O Arrebatamento Secreto é verdade?

 

Quando Jesus prometeu aos Seus discípulos: “Eu voltarei” (João 14:3), Ele criou uma esperança que têm ardido no coração de quase todos os cristãos por 2.000 anos. E, raras vezes desde o primeiro século depois de Cristo tem esta esperança queimado mais intensamente nos corações dos cristãos do que hoje.

 

Esta esperança é escurecida, no entanto, por uma sombra. Segundo a Bíblia, um momento terrível de angústia, muitas vezes chamado de “tribulação” – terá lugar na Terra pouco antes da segunda vinda de Cristo. Por quase 1.800 anos, os cristãos acreditavam que todo o povo de Deus iria passar por essa tribulação. No entanto, cerca de 200 anos atrás, uma nova teoria foi proposta, que Deus levará os verdadeiros cristãos para fora do mundo e os transportará para o céu antes da Tribulação. Aqueles que ficarem para trás passarão pela Tribulação, durante a qual milhões de judeus serão convertidos ao cristianismo. A segunda vinda de Cristo ocorrerá no final da Tribulação.

 

A deportação dos santos para o céu antes da Tribulação é chamada de “arrebatamento”. Segundo os que defendem essa teoria, o arrebatamento será secreto no sentido de que, num primeiro momento, ninguém vai saber que ele ocorreu. Aqueles que são deixados para trás na terra só irão perceber que isso aconteceu quando eles se tornam conscientes de que muitas pessoas desapareceram de repente, sem qualquer razão. Uma série de filmes religiosos tentou retratar este arrebatamento nos últimos anos. Estes filmes mostram tipicamente pessoas espantadas perguntando o que aconteceu com seus amigos e entes queridos. Outra cena comum é a de carros desgovernados e aviões caindo, porque seus motoristas e pilotos foram “arrebatados”.

 

Em certo sentido, esta visão do fim do mundo poderia ser chamada de uma teoria dupla da segunda vinda, porque divide o retorno de Cristo para o nosso planeta em duas partes, o arrebatamento antes da Tribulação e a Segunda Vinda na sua conclusão. Neste artigo, examinaremos a evidência bíblica sobre o fim do mundo e a segunda vinda de Cristo.

 

Quatro razões para rejeitar a ideia de um arrebatamento secreto. Um estudo cuidadoso da Bíblia sugere pelo menos quatro razões principais para rejeitar o ponto de vista de uma segunda vinda de Cristo em duas fases:

 

1. O vocabulário do Segundo Advento não oferece respaldo para tal ponto de vista.

Nenhuma das três palavras gregas usadas no Novo Testamento para descrever o retorno de Cristo ou seja, parousia-vinda, apokalypsis-revelação, e epiphaneia-aparecimento, sugere um arrebatamento secreto antes da tribulação (muitas vezes chamado de “arrebatamento pré-tribulacionista”) como objeto da esperança cristã no Advento.

 

Os pré-tribulacionistas alegam que em 1ª Tessalonicenses 4:15, Paulo usou a palavra parousia-vinda para descrever o arrebatamento secreto. Mas em 1ª Tessalonicenses 3:13, ele usou a mesma palavra para descrever “a vinda de nosso Senhor Jesus com todos os seus santos” (NVI) – uma descrição, de acordo com os pré-tribulacionistas, da segunda fase da volta de Cristo. Em 2ª Tessalonicenses 2:8, Paulo de novo emprega o termo parousia para se referir à vinda de Cristo que causará a destruição do anticristo – um evento que, de acordo com os pré-tribulacionistas, supostamente ocorrerá na segunda fase da vinda de Cristo (ver também Mateus 24:27, 38, 39). Da mesma forma, as palavras apokalypsis-revelação e epiphaneia-aparecimento, são utilizadas para descrever tanto o que os pré-tribulacionistas chamam de arrebatamento (1 Cor 1:7; 1 Tim 6:14) como o que chamam de Retorno, ou segunda fase da Vinda de Cristo (2 Tess 1:7-8, 2:8). Assim, o vocabulário da Bendita Esperança não propicia base alguma para uma distinção da volta de Cristo em duas fases. Seus termos são utilizados para descreverem um único, indivisível, pós-tribulacional Advento de Cristo que vai trazer salvação aos crentes e retribuição aos descrentes.

 

2. O Novo Testamento não contém traços de um secreto e invisível arrebatamento instantâneo da Igreja.

 

Na verdade, 1ª Tessalonicenses 4:15-17, que dá a descrição mais notória do Segundo Advento, sugere exatamente o oposto. Ela fala que o Senhor desce do céu “dada a Sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus” [...] “os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares”. “(versículos 16, 17).

 

A “palavra de ordem”, “a trombeta”, e o grande ajuntamento dos vivos e santos ressurretos dificilmente sugeriria um evento secreto, invisível e instantâneo. Pelo contrário, como tem sido frequentemente apontado, essa talvez seja a passagem mais barulhenta da Bíblia. As referências a uma trombeta ressoando em paralelo com as passagens de Mateus 24:31 e 1ª  Coríntios 15:52 corroboram a natureza pública do Segundo Advento. Nenhum traço de um arrebatamento secreto pode ser encontrado em qualquer uma destas passagens.

3. As Passagens bíblicas sobre a Tribulação não oferecem suporte para um arrebatamento pré-tribulacional da Igreja.

 

Em seu discurso no Monte das Oliveiras, Jesus falou da grande tribulação que irá preceder imediatamente a Sua vinda, prometendo que “por causa dos escolhidos tais dias serão abreviados” (Mateus 24:22). Argumentar que “os eleitos” são apenas os crentes judeus e não membros da igreja é ignorar o fato de que Cristo estava se dirigindo a Seus apóstolos que representavam não só o Israel nacional, mas também a igreja em geral. Isto é confirmado pelo fato de que tanto Marcos como Lucas, que escreveram seus evangelhos para a Igreja gentílica, relatam o mesmo discurso (Marcos 13:20, Lucas 21).

 

Notável também é a semelhança entre a descrição de Cristo da Sua segunda vinda em Mateus 24:30, 31 e a de Paulo em 1ª Tessalonicenses 4:16, 17. Ambos os textos mencionam a descida do Senhor, a trombeta que soa, os anjos acompanhantes e a reunião do povo de Deus. No entanto, os pré-tribulacionistas dizem que a passagem de 1ª Tessalonicenses descreve o arrebatamento antes da Tribulação, mas a passagem de Mateus descreve a segunda vinda de Cristo após a tribulação. O paralelismo entre as duas passagens indica claramente que o arrebatamento da Igreja não precede, mas, pelo contrário, segue-se à grande tribulação.

 

4. Por fim, Paulo e o livro do Apocalipse negam a noção de um arrebatamento secreto pré-tribulacional.

 

Em 2ª Tessalonicenses 2, Paulo refutou um equívoco que era predominante entre os cristãos de Tessalônica. Aparentemente, eles acreditavam que o dia do Senhor já tinha chegado. Para refutar esse equívoco, Paulo citou dois grandes eventos que devem ocorrer antes da vinda do Senhor, ou seja, a rebelião e o aparecimento do “homem da iniquidade” que perseguirá o povo de Deus (2ª Tessalonicenses 2:3). Se Paulo esperasse que a Igreja fosse arrebatada deste mundo antes da tribulação causada pelo aparecimento do anticristo, ele dificilmente teria ensinado que os crentes veriam tal evento antes da vinda do Senhor.

 

O livro de Apocalipse trata dos eventos associados com a grande tribulação em maior detalhe do que qualquer outro livro do Novo Testamento, eventos tais como o aparecimento de uma besta que persegue os santos de Deus e o derramamento das sete últimas pragas (Apocalipse 8-16).

 

Embora João descreva estes eventos tribulacionais em grande detalhe, ele nunca menciona ou sugere um Advento de Cristo secreto e pré-tribulacional para levar embora a Igreja. Isto é tanto mais surpreendente tendo em conta o expresso propósito de João de instruir as igrejas a respeito dos eventos finais. Na verdade, João explicitamente menciona uma incontável multidão de crentes que passarão pela grande tribulação: “Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram as suas vestes e as branquearam no sangue do Cordeiro” (Apocalipse 7:14).

 

Os pré-tribulacionistas argumentam que esses crentes são todos da raça judaica, supostamente porque, durante os eventos descritos em Apocalipse 4 à19, a igreja não está mais na terra mas no céu. Este raciocínio é desacreditado, em primeiro lugar, pelo fato que em nenhum lugar João faz uma distinção entre os santos judeus e gentios, na Tribulação. Ao contrário, João afirma explicitamente que os crentes vitoriosos da Tribulação vêm “de toda nação, tribo, povo e língua (Apocalipse 7:9). Esta frase ocorre repetidamente no Apocalipse para designar não exclusivamente os judeus, mas inclusivamente muitos membros da família humana, independentemente da sua origem étnica ou nacional (Apocalipse 5:9; 10:11, 13:07, 14:6). Obviamente, Cristo não resgatou somente judeus, mas pessoas de todas as raças.

 

Em Apocalipse 22:16 Jesus reivindica ter enviado o Seu anjo a João “para testificar estas cousas à Igreja”. É difícil ver como as mensagens dadas pelo anjo a João poderiam ser um testemunho para as Igrejas se a Igreja não está diretamente envolvida nos eventos descritos nos capítulos 4 à 19, em outras palavras na maior parte do livro.

 

O fato é que o Apocalipse descreve a Igreja como sofrendo perseguição por poderes satânicos durante a tribulação final, mas não como sofrendo a ira divina. Como os antigos israelitas desfrutaram da proteção de Deus durante as dez pragas (Êxodo 11:7), assim o povo de Deus será protegido quando Sua ira divina cair sobre os ímpios. O Apocalipse representa essa divina proteção através de um anjo que sela os servos de Deus em suas testas (Apocalipse 7:3) para que sejam protegidos quando a ira de Deus sobrevir sobre os impenitentes (Apocalipse 9:4). Por fim, o povo de Deus será resgatado pelo glorioso Retorno de Cristo (Apocalipse 16:15; 19:11-21). O apocalipse então, não retrata um arrebatamento pré-tribulacional da Igreja, mas um Retorno pós-tribulacional de Cristo.

 

Em face das razões aqui discutidas, concluímos que o ensino popular de uma Vinda Secreta de Cristo para arrebatar a Igreja antes da tribulação final é desprovida de qualquer apoio bíblico. Tal crença torna a Deus culpado de dar tratamento preferencial à Igreja removendo-a da terra, deixando os crentes judeus a sofrer a tribulação final. As Escrituras ensinam que a Segunda Vinda de Cristo é um evento único que ocorre após a grande tribulação e será experimentada pelos crentes de todas as eras e de todas as raças. Esta é a Bendita Esperança que une “toda nação, e tribo, e língua e povo” (Apocalipse 14:6).

 

Arrebatamento Atrasado

 

Quanto tempo se espera que levará para o desaparecimento maciço dos verdadeiros cristãos de todas as nações? Muitos acreditam que esse evento está iminente porque sua principal pré-condição, ou seja, o restabelecimento do Estado de Israel e a posse da antiga Jerusalém, já tiveram lugar.

 

De acordo com cálculos iniciais de Hal Lindsey, em seu livro “The Late Great Planet Earth”, esse arrebatamento secreto da Igreja já passou do prazo. Em 1970 ele predisse que “em quarenta anos desde 1948 [ano da formação do Estado de Israel], ou por volta disso, tudo isso poderia ter lugar. Lindsey calcula os “quarenta anos” da duração bíblica de uma geração e alega, com base na parábola da Figueira (Mateus 24:32-33) que a formação do Estado de Israel em 1948 assinala o início da última “geração” (Mateus 24:34) que verá primeiramente o arrebatamento, daí os sete anos de tribulação, e finalmente o Retorno de Cristo em glória. Sendo que o arrebatamento, de acordo com Lindsey e a maioria dos dispensacionalistas, ocorre sete anos (Daniel 9:27) antes do Retorno visível de Cristo em glória, já deveria ter ocorrido em 1981 ou 1982. O que isso significa é que o tempo já se esgotou para essas predições sensacionais, porém sem sentido.

 

O SENHOR te abençoe e te guarde;

O SENHOR faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti;

O SENHOR sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.

(Números 6:24-26)

Acesse: http://apocalipseaverdade.blogspot.com.br

Atenciosamente:

 

 

Márcio Ricardo

Janeiro de 2020 Palmas-TO

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