12º 2 Coríntios
3:7-11.
“E,
se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória,
a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da
glória do seu rosto, ainda que desvanecesse, como não será de maior glória o
ministério do Espírito! Porque, se o
ministério da condenação foi glória, em muito maior proporção será glorioso o
ministério da justiça. Porquanto, na
verdade, o que, outrora, foi glorificado, neste respeito, já não resplandece,
diante da atual sobre-excelente glória. Porque, se o que se desvanecia teve sua
glória, muito mais glória tem o que é permanente”. (2 Coríntios 3:7-11).
“Permita-me
repetir as palavras de Paulo mais uma vez: Lei Santa, Lei justa, Lei boa. É
inegável que Paulo faz alusão a leis diferentes, porque jamais poderia afirmar
que uma lei boa não presta e seja boa ao mesmo tempo. Que foi anulada, e é
santa, justa e boa. Que é maldição e que tenha uma promessa de longa vida ao se
observa-la”. (Romanos 7:12)
Se
a lei é boa, é certo concluirmos que ela contribui para que homem torne-se
espiritual.
Uma
lei Santa e boa não pode ser considerada o “ministério da morte” (2 Co 3:7)
como quer o opositor. Na Bíblia jamais poderia haver tal contradição. Quando
achamos vemos uma ‘contradição’ nas Escrituras o erro está em nós e não no
livro sagrado.
Voltemos
à questão de ser a lei ou não o ‘ministério da morte’ mencionado em 2 Co 3:7. O
oponente afirma que “o ministério da morte era os Dez Mandamentos”. Estudando
porém o contexto do verso e outros textos paralelos do apóstolo Paulo onde lei
é exaltada por ele, vê-se a infelicidade desta declaração. O apóstolo disse que
a lei é “santa, e o mandamento santo, justo e bom” (Rm 7:12) e “o que é bom de
modo nenhum se tornou em morte” (v. 13). Se o mandamento do Senhor “não se
tornou em morte”, chega-se à fatal
conclusão de que o “ministério da morte” não é a lei moral.
Antes
de estudarmos a expressão “ministério da morte”, faremos um breve estudo acerca
do que é o “Novo Concerto”.
Há
uma grande confusão na cristandade acerca do Novo Concerto. Acham que pelo fato
do Velho Concerto ter sido abolido, a lei dos Dez mandamentos também o foi;
sendo assim, se estamos no Novo Concerto, não precisamos mais observar a lei de
Deus. Mas isto está longe de ser verdade, conforme veremos a seguir: em um
estudo feito pelo escritor Arnaldo B. Christianini:
“Afirmamos
que os Dez Mandamentos eram à base do velho concerto, como igualmente o são do
novo”. Os oponentes, tomando o conteúdo pelo continente, concluem que se o
velho concerto caducou, também caducou a lei de Deus. Mas não é assim.
“De
fato, em Deuteronômio 4:13 se afirma que os Dez Mandamentos (dez palavras, no
original) eram o concerto, porém essa maneira de expressar é um modismo
hebraico. Do mesmo modo Moisés dissera aos israelitas: “... eu tomei o vosso
pecado, o bezerro que tínheis feito, e o queimei”. Deut. 9:21. Em linguagem
exata, o pecado era o volver deles para um falso deus – um ato da vontade
rebelde – mas o bezerro era a base daquele pecado, era apenas aquilo em relação
ao qual fora o pecado cometido. Assim também, o concerto fora feito pela
vontade dos israelitas em resposta a Deus (Êxo. 19:5-8); os dez mandamentos
eram a base – o ponto de referência sobre o qual fora o concerto feito. Esta é
a legítima relação do decálogo com o concerto. Nada mais claro.
“Por
aquele concerto, Israel prometera guardar o decálogo. O concerto dependia do
decálogo, mas o decálogo não dependia do concerto. Sem dúvida, o concerto – o
trato que Israel fizera – podia ser quebrado um milhão de vezes, porém isto não
afetaria a lei de Deus...vamos ilustrar esta verdade. Um estrangeiro pode
prometer guardar a lei do nosso país, sob a condição de que seja aceito como um
cidadão brasileiro. Há então como que um concerto, uma promessa formal da parte
dele, e aceita pelas nossas autoridades máximas. A lei do país (Constituição,
códigos etc.,) seria no caso a lei que serviria de base a esse convênio ou
promessa. Pois bem, esse indivíduo poderia quebrar sua promessa, ou violar seu
convênio; isso, porém, não aboliria e de modo algum afetaria a lei do país. Ela
permaneceria em vigor quer ele a observasse ou não. O seu convênio dependia da
lei, mas a lei não dependia do convênio.
“A
promessa do novo concerto não prediz uma época em que a graça suplantaria a lei
de Deus, mas ao contrário, refere-se claramente há um tempo em que a lei de
Deus seria escrita no coração dos homens, e isto, sem dúvida, pela graça de
Deus atuando nos seus corações. Jeremias 31:33; Hebreus 8:10; 10:16. Assim é
evidente que, longe de ser a lei de Deus abolida, ela é guardada no interior
daquele que recebeu um novo coração. Ela é, portanto, reafirmada, e não
ab-rogada.
“É
oportuno lembrar que o insucesso do velho concerto não estava na lei de Deus,
mas no povo. Em Hebreus 8:9 se diz que Deus os repreendeu, porque eram
repreensíveis. A tradução inglesa diz: “Porque sendo eles (o povo) achado em
falta...”.
“O
velho concerto era um pacto de obras, feito sobre promessas humanas, e seu
fracasso demonstrou a falibilidade do homem em pretender, por esforço próprio,
guardar os mandamentos de Deus, ou pôr-se em harmonia com a lei do Céu. Quão
significativas as palavras de Paulo, ao dizer que “a inclinação da carne” – a
mente carnal que caracterizou o Israel rebelde – “não está sujeita à lei de
Deus, nem em verdade o pode ser”. Rom. 8:7. Isto significa que, quando, pelo
evangelho, somos transformados do carnal para o espiritual, então a lei de Deus
pode ser escrita em nossos corações, e o novo concerto – ratificado com o
precioso sangue de Cristo – é efetivado em nossa vida. Quem não tem um novo
coração e não se põe em harmonia com a lei do Céu, nunca nasceu de novo, pois
quem vive transgredindo a lei de Deus continua no pecado, porque “pecado é a
transgressão da lei”, segundo a melhor da tradução de I João 3:4 e o mais
autorizado conceito teológico.
As
leis civis e cerimoniais eram derivação de lei de Deus, para os judeus. Primeiro,
porque eram, na época, depositários dos oráculos divinos, e assim entendemos
que, enquanto não surgisse o Messias – o cordeiro de Deus que Se imolou pelos
pecadores – as leis cerimoniais com suas prefigurações consistentes em
símbolos, holocaustos, ofertas, sacerdócio, ritos e festividades que apontavam
para Ele, tinham que vigorar. Em segundo lugar, porque Israel, como
nacionalidade teocrática, tinha o seu código civil de certo modo relacionado ao
decálogo.
“Se
o velho concerto ligava o Israel literal a Deus, é obvio que, embora a base
daquele concerto fosse o decálogo, logicamente abrangia as leis acessórias”. É
elementar que os estatutos civis e cerimoniais eram, para Israel, acessórios ao
decálogo; eles deviam sua existência e significado ao decálogo, mas este não
era dependente deles.
“Sabido
é que o novo concerto a rigor, remonta à queda do homem – com a promessa de
redenção que seria efetuada pela Semente da mulher; e que o concerto fora
reafirmado a Abraão, Isaque, etc., e teve sua vigência suspensa quando os
israelitas apresentaram o concerto do Sinai, denominado velho concerto. Porém o
novo concerto foi restabelecido depois da falácia do velho, sendo eficazmente
ratificado com o sangue de Cristo, e extensivo aos gentios, aos filhos de Deus,
ao Israel. Gál.3:29. A base desse pacto da graça continua sendo a lei de Deus
escrita nos corações. Como é evidente, permaneceu a base, o decálogo. As leis
acessórias são peremptas (extintas), pois o código civil judaico deixou de
vigorar desde o ano 70 A.D., e o cerimonialismo com suas festividades caducou,
quando o “véu do santuário rasgou-se de alto a baixo”.
“É
fatal à conclusão de que não há o mais leve indício, na doutrina dos concertos,
de que a lei de Deus tenha sido abolida”.
“Que
o novo concerto abrange a todos os homens, e que todos os crentes se unem sob o
mesmo está claramente demonstrado em Efésios 2:11-13. Diz o apóstolo aos
crentes de Éfeso (não eram só judeus) que eles em outros tempos estavam sem
Cristo, “estranhos aos concertos da promessa”, mas “agora em Cristo
Jesus...pelo sangue de Cristo chegastes perto”. É disparatada a conclusão de
que o novo concerto se aplica somente ao Israel literal, principalmente pelo
fato de que este povo, como povo de Deus, fora formalmente rejeitado nos tempos
apostólicos, e jamais tornará a ser povo de Deus.
“Não
se deve passar por alto o fato de o chamado novo concerto ter sido feito antes
do velho. Era, como foi dito, a promessa da graça redentora, que provia o
perdão dos pecados. Fora feito a Adão, renovado a Noé, Abraão e a Israel. Ora,
se era um concerto que, no entender do autor do livro[28] desobriga a guarda da
lei de Deus, então os patriarcas também não precisavam guardar os dez
mandamentos, por aí se vê como é palpável o absurdo da tese antinomista
construída sobre os concertos.
“A
lei ‘dada 430 anos depois’, significa que ela foi dada em forma escrita ou
solenemente promulgada nessa época, como lembrete a um povo que, pelo convívio
com o paganismo, estava perdendo a noção da vontade divina, porém a lei moral
existia desde o princípio. Ela revela o pecado, portanto, desde que existe o
pecado, ela existe também.
“A
lei de Deus consubstancia-se nos dez mandamentos; resume-se no decálogo, e sua
observância subordina-se à aceitação dos homens. Por isso é chamada a “lei de
liberdade” em S. Tia. 2:12. Também Cristo dissera ao mancebo: “se quereres...
guarda dos mandamentos”. Certamente as ordenanças ritualísticas da lei
cerimonial e os preceitos civis não seriam escritos nos corações, porque tais leis
não dependiam do arbítrio dos homens, mas eram-lhes impostas. Não eram de
caráter moral. E note-se que a lei escrita no coração é a mesma lei que
Jeremias conhecia seiscentos anos antes de Cristo. E isto vem em abono da
permanecibilidade da santa lei de Deus. Como admitir-se a sua ob-rogação?
“Note-se
cuidadosamente o que Deus disse através de Jer. 31:33: ‘Porei a Minha lei no
seu interior, e a escreverei no seu coração’. Donde se conclui que o novo
concerto é uma providência para pôr o homem novamente em harmonia com a vontade
divina, ou seja, pô-lo em situação em que possa guardar a lei de Deus. Não há
dúvida que ‘as melhores promessas’ conferem perdão aos pecados, dão graça e
poder para obedecer à lei de Deus, coisas que o velho concerto não tinha.
“Está
é a verdadeira doutrina bíblica dos concertos, na qual a lei de Deus é
exaltada. Porém a tese de que o novo concerto nos desobriga de viver em
harmonia com a vontade divina revelada no decálogo, não passa de mais um
subterfúgio dos inimigos da lei de Deus”.
Entendendo
a expressão ‘ministério da morte’ em 2 Coríntios 3:7.
“E,
se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, se revestiu de glória,
a ponto de os filhos de Israel não poderem fitar a face de Moisés, por causa da
glória do seu rosto, ainda que desvaneceste”. (2 Coríntios 3:7).
Lendo
atentamente todo o capítulo de 2 Coríntios 3, pode-se perceber que Paulo fala
de “ministério” e não de “lei”. O termo ‘lei’ não é empregado, o que será
fundamental para nossa análise do texto, pois se o mesmo não mencionando a lei
de Deus, então não podemos dizer, que a mesma tenha sido abolida.
“O
apóstolo estabelece vários contrastes entre os concertos, que, em resumo, são
os seguintes”:
VELHO
CONCERTO
NOVO
CONCERTO
1.
“ministério da morte”
1.
“ministério do espírito”
2.
“ministério da condenação”
2.
“ministério da justiça”
3.
“letra que mata”
3.
“espírito que vivifica”
4.
“foi abolido”
4.
“permanece”
5.
“em glória”
5.
“em excelente glória”[30]
6.
Está fora do homem (II Coríntios 3:6)
6.
Está dentro do homem. Concerto do espírito (II Co3:6).
“Vamos
analisar estes contrastes, para melhor esclarecimento.
“1
e 2. Que vinha a ser este “ministério da morte” ou “ministério da condenação?”
Certissimamente não significa ‘lei’, porque ministério ou ministração jamais
foi sinônimo de lei. Uma coisa é a ministração de uma lei, outra coisa é a lei
em si mesma. A ministração, ou ministério, nada mais é do que os meios pelos
quais a lei é aplicada, ensinada e vivida e só muita má vontade poderia
confundi-la com a própria lei. Portanto, é fora de dúvida que o “ministério da
morte” ou “ministério da condenação” refere-se inequivocamente ao antigo
ministério ou ministração da lei que fora “gravadas com letras em pedra” – ou
seja o concerto com base no decálogo, concerto este que, pela incapacidade dos
israelitas, precisou ser abolido. Ao novo concerto, em contraste, Paulo chama
de “ministério do espírito” ou “ministério da justiça”. Salta à evidência que,
em linguagem vívida e comparativa, o apóstolo procura demonstrar que Cristo e o
Seu ministério são a glória refulgente, ao lado da qual a glória do ministério
dos tempos anteriores empalidecia e desaparecia. O livro de Hebreus está cheio
desses contrastes, livro que fora escrito para os crentes judeus, os quais até
aceitarem Cristo criam naturalmente que a glória do Sinai – a ministração
(ministério) da lei divina pelos sacerdotes, levitas e governadores – era a
última palavra no plano celestial. No entanto, viam depois que a glória de
Cristo a superava em muito.
“É
evidente também que a metáfora comparativa “tábuas de pedra” e “tábuas de carne
do coração” é indicativo do contraste entre os dois concertos. Compare-se
cuidadosamente com Jeremias. 31: 31-34 e Ezequiel. 11:19 e 20. Mas não se pode
encontrar aí a mais leve alusão à ab-rogação da lei de Deus. Convém lembrar
também que há expressões na Bíblia que devem ser entendidas pelo que de fato
significam e não tanto pela forma das palavras. Por simples figura literária, o
ministério da lei no velho concerto é denominado de “morte” ou “condenação”,
isto porque a transgressão da lei (pecado) tinha o seu salário de morte ou
condenação. Também nos dias de Eliseu, certa vez, os filhos dos profetas
ajuntaram-se em torno da “panela grande” em que se cozeu colocíntida.
Evidentemente eram ervas venenosas porque os que as comiam clamaram: “Homem de
Deus, há morte na panela”. II Reis 4:38-40. Em linguagem exata, queriam dizer
que havia algo no interior da panela que iria causar a morte, mas, trocando a
causa pelo efeito, gritaram, expressando-se daquela forma. Mas fácil é
encontrar-se o sentido. Basta ser sincero, e querer descobri-lo. Assim a
relação de Paulo com as “tábuas de pedra”.
3.
Consideremos a “letra que mata”, em contraste com o “espírito que vivifica”. Um
ministério de lei, baseado em sua letra, resulta somente em morte para os seus
transgressores; mas um ministério de lei, baseado na justiça de Cristo através
da ação do Espírito no coração do pecador, resulta em vida. O primeiro
ministério foi letra morta, por inadimplemento por parte do povo; o último,
espírito que vivifica, por ser Cristo que habilita o homem a obedecer. Sempre
em foco os dois concertos. Nada sugere a abolição do decálogo.
4.
Quanto ao que “foi abolido”, o versículo 14 diz, no original, que foi o velho
concerto (diatheke) e não a lei de Deus. O novo permanece. Se a Bíblia diz que
permanece, é porque permanece mesmo, queiram ou não os inimigos da verdade. Não
se desmente a Palavra de Deus com malabarismos para interpreta-lo. Nada é aqui afirmado
com relação a abolição dos Dez Mandamentos.
5.
Finalmente, com relação à “glória” mencionada por Paulo, diz respeito à glória
proporcional aos dois ministérios. A justiça divina refulgiu de modo terrível
no monte Sinai, quando foi solenemente proclamada a lei. Deus era um fogo
consumidor. Porém, quão incomparavelmente maior, infinitamente maior, a glória
de Deus jorrando sobre a terra seus raios vivificantes, quando Cristo desceu
para “salvar o povo dos seus pecados”. S. Mateus 1:21. A última “glória”
empalideceu a primeira. Aquela primeira – que produziu reflexos no rosto de
Moisés – foi abolida, superada que foi pelo resplendor inigualável da segunda.
Claramente diz a Bíblia que o véu foi posto no rosto de Moisés, e não nas
tábuas da lei. Era a sua face que brilhava, não as tábuas; e foi o brilho do
seu rosto que desapareceu, não o decálogo.
“Comentando
este capítulo, escreveram os eruditos e fundamentalistas Jamieson, Fausset, na
Brown: ‘A lei moral do dez mandamentos, sendo escritas pelo dedo de Deus, é tão
obrigatória agora como sempre o foi; mas ainda sob o evangelho com espírito de
amor, do que sob a letra de uma obediência servil; agora com espiritualidade
muito mais intensa e mais profunda (S. Mateus 5:17-48;Rom. 13:9)’.
“Portanto,
II Coríntios 3 reafirma a vigência da lei!”
Novo
Concerto não abole o decálogo. O fato de estarmos na Nova Aliança não termina
com o mandamento de Deus. Veja:
“Porque
esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o
SENHOR: Na mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração as
inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”. (Jeremias 31:33).
“Porque
esta é a aliança que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o
Senhor: na sua mente imprimirei as minhas leis, também sobre o seu coração as
inscreverei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”. (Hebreus 8:10).
Percebeu?
No Novo Concerto não guardamos a lei “na letra”, mas no espírito, ou seja, de
coração, interiormente. Na Nova Aliança a lei será escrita por Deus em nossa
mente e coração para obedecermos automaticamente, através da comunhão com o
Criador.
Onde
nestes textos vê-se a abolição da lei só porque estamos na Nova Aliança? Ora,
se no Novo Concerto a lei será escrita no ‘coração e na mente’, como pode ser
anulada? O Novo Concerto reafirma a lei de Deus; põe a lei de Deus em uma nova
perspectiva, que não é a de salvar, mas sim direcionar a vida do crente para
que se afaste do pecado e torne para Deus. Na Nova Aliança a lei brota do
coração porque foi o Espírito Santo quem a colocou ali; não é como na Velha
Aliança cuja obediência era pela “letra da lei” (e não interiormente), apenas
exteriormente.
“Um
estudo cuidadoso de ambos os concertos revela que a diferença entre eles não
estava na lei, mas sim em como a humanidade se relacionava com a lei... A lei
foi escrita em tábuas de pedra durante o antigo concerto. Sob os termos do novo
concerto, está escrita no coração. Em Hebreus 8:10, Paulo usa as palavras de
Jeremias para o novo concerto, explicando que agora a lei está escrita, não em
pedras, mas “porei a minha lei no seu interior, e a escreverei no seu coração”.
Ele não aboliu a lei, nem a modificou. Ele a escreveu nas mentes daqueles que O
seguem”.
“Desvenda
os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei”. (Salmos 119:18).
Deus
lhe guarde,
Leandro
Soares de Quadros.
Setor
de Respostas Teológicas.
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